Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS Aula 9 – LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação – Parte 2). Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS Conteúdo Programático desta aula Definições e Conceituações. Etiologia relacionada as lesões traumáticas musculoesqueléticas. Câimbras e Fraturas. Descrever as prioridades e cuidados especiais no Atendimento de emergência das lesões musculoesqueléticas. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS Câimbras ou Cãibras. As Câimbras são contrações musculares (espasmos) involuntárias e dolorosas. De forma aguda, súbita e repentina, podendo ocorrer em uma atividade física extenuante no qual o indivíduo encontra-se destreinado, podendo ser também devido a problemas de micronutrientes na dieta (relacionados ao desequilíbrio do abastecimento de sódio, potássio e magnésio), desidratação, transpiração excessiva (alterando o balanço hidroeletrolítico) ou também ocorrer durante o período noturno (no sono) do indivíduo. Entretanto as causas exatas das câimbras são desconhecidas. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS Câimbras ou Cãibras Atendimento de emergência nas câimbras: O que se faz necessário, no primeiro momento, é pedir para o indivíduo parar de realizar a atividade física e repor micronutrientes (como os sais minerais), através um repositor hidroeletrolítico. A vítima, além de estar desidratada, pode apresentar uma diminuição de sais minerais no organismo. Uma bolsa de gelo colocada no local da lesão sobre a musculatura afetada pode reduzir a dor e as contrações da câimbra, recuperando a integridade anatomofuncional da musculatura. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS Câimbras ou Cãibras Atendimento de emergência nas câimbras: Se por acaso seu aluno/ paciente possui muitas contraturas musculares devido a câimbras, é interessante aconselhá-lo a procurar orientação médica para verificar tal situação recorrente. Caso haja a necessidade de alongar um determinado grupo muscular, faça o alongamento, sem menores esforços. Descanso e repouso neste momento é prioritário. Em caso de câimbras, não devemos realizar massagens, pois massagear o local lesionado causaria ainda mais dor localizada. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS DEFINIÇÃO: A fratura é definida como a perda da continuidade óssea com prejuízo da posição anatômica normal devido a uma separação óssea em dois ou mais fragmentos ósseos. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURA DE PUNHO Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS CLASSIFICAÇÃO: Podemos classificar as fraturas em duas modalidades, a saber: Fraturas fechadas: São fraturas sem exposição óssea, em que não há rompimento (perda da continuidade) da pele, e com isso, o osso não se encontra exposto. Fraturas abertas: Fraturas com exposição óssea, em que há rompimento (perda da continuidade) da pele, e com isso, o osso encontra-se exposto. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS MECANISMO DE LESÃO: Qualquer força externa que ocasiona lesão óssea ou articular também pode desencadear lesões em partes moles e musculoesqueléticas. A cinemática (ou biomecânica) do trauma auxilia o socorrista a ter uma ideia da forma e o modo em que ocorreu o acidente. É a partir desse diagnóstico inicial do trauma que começamos a criar procedimentos de atendimento dentro dos protocolos internacionais de Primeiros Socorros. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS MECANISMO DE LESÃO: É necessário perguntar à vítima o que ocorreu, caso ela se encontre consciente. Em caso negativo, verifique se alguém se encontrava na hora e no local do acidente e se viu algo de diferente. Algumas forças externas podem desencadear o processo de lesão traumática osteomioarticular ou musculoesquelética, a saber: Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS MECANISMO DE LESÃO: Força externa direta: Atua diretamente no local da lesão. Por exemplo: um soco direto no nariz pode ocasionar, com a pressão direta exercida pelo golpe, uma fratura no septo nasal (osso do nariz). Força externa indireta: Atua não exatamente no local, mas ao se dissipar, ocasiona o trauma da mesma forma. Predomina nas pernas e braços. Força externa de torção: Atua rotacionando um membro. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURA DE FÊMUR Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURA DE ANTEBRAÇO Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS SINTOMATOLOGIA: Dentro do quadro sintomatológico que apresenta uma vítima de fratura, com ou sem exposição óssea, podemos destacar: Dor localizada aguda; Deformidade anatômica da região corporal fraturada, possuindo diferença no tamanho, comprimento, forma ou posição anatômica; Hipersensibilidade do local lesionado; Crepitação óssea; Edema localizado; Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS SINTOMATOLOGIA: Hematoma; Equimose; Hemorragia; Lesão com exposição óssea ou não; Perda de função anatômica. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS Atendimento de Emergência nas Fraturas: Nem sempre, em uma fratura, o indivíduo apresenta todo o quadro sintomatológico, dificultando um pouco o diagnóstico. Portanto, caso você esteja na dúvida, atenda o indivíduo como sendo portador de uma lesão traumática com suspeita de fratura. Aborde a vítima e, caso ela esteja consciente, pergunte o que ocorreu. Caso contrário, recorra a alguém que tenha presenciado o acidente, objetivando com isso verificar a cinemática do trauma (biomecânica). Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS Atendimento de Emergência nas Fraturas: Realize a imobilização do local lesionado, evitando com isso o agravamento da lesão. Com a manipulação errada, a fratura fechada pode romper a pele e ocasionar uma fratura aberta. Caso haja hemorragia, realize a hemostasia. Caso seja necessário, remova todo objeto próximo à lesão traumática, além de cortar as vestimentas da vítima, para realizar um exame físico mais detalhado e preciso. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS Atendimento de Emergência nas Fraturas: No caso de fraturas abertas, cubra o ferimento com gaze um pouco umedecida com soro fisiológico, para proteger o local do ferimento e não machucar mais o local. Por fim, feche o ferimento com um curativo compressivo, com gaze e atadura de crepom, verificando também o fluxo sanguíneo do local e sua função neurológica. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS(Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS Atendimento de Emergência nas Fraturas: IMOBILIZAÇÃO. A imobilização de emergência se faz através da utilização de qualquer tipo de implemento (tala imobilizadora), dispositivo ou objeto resistente para auxiliar no atendimento e no tratamento. A tala serve para apoiar o membro lesionado, com o objetivo de evitar a movimentação brusca e a diminuição da dor aguda localizada pela lesão traumática, evitando maiores danos aos tecidos já lesionados. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS Ao atender uma vítima de fratura de membros ou extremidades, você deve ter em mente alguns passos a seguir no atendimento, a saber: Ao imobilizar uma vítima, verifique se esta imobilização provoca mais dor localizada ou não; Caso o local não apresente segurança, utilize uma tala de imobilização e remova a vítima o mais rápido possível do local; Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURAS Ao realizar o curativo compressivo e a imobilização, cheque cuidadosamente: pulsos distais; nível circulatório através do enchimento capilar (apertando a ponta do dedo e soltando, para verificar o tempo de circulação sanguínea no local); e o nível neurológico através da sensibilidade do membro, evitando e prevenindo que a tala ocasione alta pressão e principalmente desconforto para a vítima; Se a vítima estiver relatando dor, em caso de dúvidas, imobilize a lesão e providencie transporte imediato. Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS FRATURA DE TORNOZELO Tema da Apresentação LESÕES TRAUMÁTICAS MUSCULOESQUELÉTICAS (Continuação Parte2). SOCORROS E URGÊNCIAS EM ATIVIDADES FÍSICAS RESUMINDO Nesta aula você aprendeu a: Definir e conceituar sobre as lesões traumáticas musculoesqueléticas. Relacionar os efeitos e causas das câimbras e fraturas. Realizar o atendimento específico de emergência em relação as situações específicas da aula. Tema da Apresentação
Compartilhar