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Natureza da imagem A imagem é produzida pelos raios X passando através de um objeto e interagindo com a emulsão do filme, o que resulta em um escurecimento deste. A extensão do escurecimento depende do número de raios X que atinge o filme, que, entre outros fatores, depende da densidade do objeto. A imagem final pode ser descrita com um imagem bidimensional composta de preto, de branco e de uma variedade de tons de cinza sobrepostos, sendo, algumas vezes, conhecida como gráficos de imagens. Entender a natureza de um gráfico de imagens e interpretar a informação nele contida requer o conhecimento de: Raios X são emissões eletromagnéticas de natureza semelhante à luz visível •Descoberta do Raio X em 1895 por WilhelmConrad Röntgen •Recebeu este nome por ser um tipo de radiação desconhecido na época •A aplicação para a visualização do interior do corpo humano foi reconhecida quase que imediatamente e é, até hoje, um dos meios mais usados para aquisição de imagens médicas Testes foram feitos com a mão da esposa de Röntgen, o que revelou toda sua estrutura óssea interna •Ele percebeu que a exposição causava vermelhidão da pele, ulceras e empolamento •Em casos mais graves lesões cancerígenas, morte das células e leucemia Imagens radiográficas A quantidade do feixe que é barrado(atenuado) por um objeto determina a densidade radiográfica das imagens: As imagens brancas ou radiopacas do filme representam as várias estruturas densas no interior do objeto que barram totalmente o feixe de raios X. As imagens pretas ou radiolúcidas representam áreas onde o feixe de raios X passou através do objeto e não foi totalmente barrado. Os tons de cinza representam áreas onde o feixe de raios X foi atenuado em um grau variado. A densidade radiográfica final de qualquer objeto é consequentemente afetada pelo(a): Tipo específico de material de que o objeto é feito. Espessura ou densidade do material. Forma do objeto. Intensidade do feixe de raios X utilizado. Posição do objeto em relação ao feixe de raios X e filme. Sensibilidade do filme. Densidades Radiográficas Ar: área mais escura da radiografia (ex: pulmão) Gordura: área pouquíssimo mais clara que o ar e facilmente confundida com a densidade água Líquido (água)/Músculo: área mais clara que a densidade gordura (ex: fígado) Osso: é a área esbranquiçada da radiografia (ex: costelas) Metal: é a densidade mais esbranquiçada da radiografia, mais que a densidade osso (ex: corpos estranhos) Alterações Radiográficas do Sistema Ósseo Fratura de ossos longos É definida como solução de continuidade da córtex óssea, resultado de um trauma, ossos debilitados, ou moléstias (neoplasias). A maioria das fraturas são facilmente reconhecidas nas radiografias, e normalmente ocorre a separação dos fragmentos fraturados. A linha de fratura aparece como uma área de radiolucência (densidade ar) entre os fragmentos. Objetivo do Raio-x Determinar o tipo de fratura e dano aos tecidos moles e articulações, demonstrar a posição e a relação entre os fragmentos permitindo optar pelo melhor tratamento, precisão da redução, progresso da consolidação. Tipos de Fraturas Aberta: comunicação entre a fratura e o meio externo Fechada: não há comunicação com o meio externo Incompleta: atinge apenas uma córtex do osso TIPOS DE IMAGENS RADIOTRANSPARENTE: Diz-se material radiotransparente, todos matérias não resistente a passagem dos raios x, não havendo dificuldades para impressionar o filme, o exemplo são os plásticos, madeira de compensados, isopor e etc. RADIOPACOS: São os materiais que oferecem resistência aos raios x, como por exemplo, os metais de maior número atômico (ferro, aço, etc) , e também algumas estruturas como os ossos. IMAGEM BRANCA: hipotransparente ou radiopaca ou hiperdensa IMAGEM PRETA: hipertransparente ou radiotransparente ou hipodensa hipertransparentes hipotransparente EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RADIAÇÕES No início os raios X, por serem invisíveis foram alvo de muitas brincadeiras, 1896 O que era utilizado com poucos cuidados, os filmes eram manuseados sem qualquer cuidado Causava cânceres, leucemia e até a morte Em 1931, estabeleceu-se regras para que se possa trabalhar com exames de raios x Efeitos a curto prazo: observado em horas, dias ou semanas, como diarreia, náuseas, vômito Efeitos a longo prazo: causados por grandes exposições em curto espaço de tempo, pacientes que são muito radiografados, e são divididos em: Efeitos genéticos, quando os aparelhos reprodutores são expostos à radiação Efeitos somáticos: são observados na pessoa irradiada, como cânceres, catarata, leucemia... Meios de proteção Óculos plumbífero Capote plumbífero Luvas plumbíferas Biombo plumbífero Dosímetro (monitores de radiação, para profissionais) Incidências radiológicas AP, PA, PERFIL, OBLÍQUA DIREITA E OBLÍQUA ESQUERDA, AXIAL E TRANSVERSAL Para cada incidência escolhida, seria de acordo com o que se quer visualizar sem, ou com menor interferência de imagem de outros ossos Para radiografia de tórax: Decúbito lateral, descrita por Laurell. Ápico lordótica Obliquas MEIOS DE CONTRASTES Servem para mapearmos a área a ser avaliada Podem ser naturais ou artificiais Naturais: ar, gordura, partes moles e ossos Artificiais: uma série de substâncias introduzidas no organismo para ampliarem as possibilidades de visualização de imagens Ex: positivos: sulfato de bário e sais de iodo (alto peso atômico) Negativos: nitrogênio puro e oxigênio (baixo peso atômico) Meio de contraste na Radiografia Além das densidades radiográficas, uma imagem se define pelo contraste radiológico. Não podemos distinguir uma estrutura de outra se ambas possuirem a mesma densidade radiográfica. É preciso que a estrutura seja delineada por um material de outra densidade contrastante para se tornar nítida. Os meios de contraste artificiais a base de iodo e bário apresentam densidade metálica, por isso são radiopacos e são introduzidos por via oral, retal ou intravenosa SEMIOLOGIA ÓSSEA A semiologia das lesões se resume a três tipos, densidade, estrutura e forma Que podem estar associadas ou isoladas Quanto a densidade, por exemplo a osteoporose
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