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FUNPAC – FACULDADE DE EDUCAÇÃO REGIONAL SERRANA MODERNA EDUCACIONAL
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA RELAÇÃO ALUNO-PROFESSOR
NERÓPOLIS
2019
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA RELAÇÃO ALUNO-PROFESSOR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a Avaliação Final ao Curso de Pedagogia, pela FUNPAC – Faculdade DE EDUCAÇÃO REGIONAL SERRANA MODERNA EDUCACIONAL, de Anápolis, sob a orientação da Professora Especialista Maria Rosalina R. Peixoto.
NERÓPOLIS
2019
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO
A educação afetiva deveria ser a primeira preocupação dos educadores, porque é um elemento que condiciona o comportamento, o caráter e a atividade cognitiva da criança. E o amor não é  contrário ao conhecimento podendo tornar-se lucidez, necessidade e alegria de aprender. Quando se ama o mundo, esse amor ilumina e ajuda a revelá-lo e a descobri-lo (SNYDERS ,1986).
Entende-se que a escola é a continuação do lar, sendo que esta não pode se limitar a fornecer somente conhecimentos conceituais, mas contribuir para o desenvolvimento da personalidade de seus alunos em sua totalidade. A maior influência no processo escolar é exercida pelo professor que precisa ter o conhecimento de como se dá o desenvolvimento emocional e comportamental da criança em todas as suas manifestações.
Para que haja um desenvolvimento harmonioso é importante satisfazer a necessidade fundamental da criança que é o amor. (...) O professor, na sua responsabilidade e no seu conhecimento da importância de sua atuação; pode produzir modificações no comportamento infantil, transformando as condições negativas através das experiências positivas que pode proporcionar. Estabelecerá, assim, de forma correta, o seu relacionamento com a criança, levando-a a vencer suas dificuldades ( SOUZA, 1970).
As diretrizes concernentes à formação dos professores (Brasil, 1999), assinalam que uma educação de "qualidade" deve desenvolver, nos aprendizes, diferentes capacidades "cognitivas, afetivas, físicas, éticas, estéticas, de inserção social e de relação interpessoal" (p.25). E ainda, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) (Brasil,1997), constituem, também, uma referência ao currículo do ensino fundamental. Esse currículo visa o desenvolvimento de capacidades "de relações  interpessoais, cognitivas, afetivas, éticas, estéticas, ... para que o aluno possa dialogar de  maneira adequada com a comunidade, aprenda a respeitar e a ser respeitado, a escutar e ser escutado, a reivindicar seus direitos  e a cumprir seus deveres" (Brasil, 1997, p.46). Sendo então que a dimensão afetiva deve estar inserida na aprendizagem escolar e nos seus relacionamentos.
Segundo Piaget (1996), nenhum conhecimento, mesmo que puramente através da percepção, não é simples cópia do real ou se encontra totalmente determinado pela mente do indivíduo. É o produto de uma interação entre o sujeito e o objeto, é a interação provocada pelas atitudes espontâneas do organismo e pelos estímulos externos. E esse conhecimento é, portanto, aprendizagem, fruto de uma relação que nunca tem um sentido só, é o resultado dessa interação. E a afetividade é a energia que move as ações humanas, sem ela não há interesse e não há motivação para a aprendizagem.
Já Maldonado (1994), nos ajuda a refletir sobre fatores que dificultam o relacionamento interpessoal, apontando que o afeto pode estar escondido sob camadas de mágoa, medo, desconfiança, tristeza, ressentimento, decepção, vergonha e raiva.  Nos adverte ainda, que as atitudes ríspidas e agressivas, muitas vezes podem expressar a necessidade de proteger-se contra o medo de ser rejeitado, sentimentos de inadequação e também contra a dor do desamor, resultando num bloqueio emocional para todos os seus relacionamentos.
Atitudes ríspidas, grosseiras e agressivas expressam, com frequência, a necessidade de formar uma carapaça protetora contra o medo de ser rejeitado, contra sentimentos de inadequação ("já que sou mesmo incompetente para tantas coisas, por aí eu me destaco") e contra a dor do desamor ("ninguém gosta de mim mesmo, quero mais é explodir o mundo"). MALDONADO, (1994, p.39).
Rodrigues (1976), diz que os motivos para o ser humano aprender qualquer coisa são profundamente interiores. Segundo ele, uma criança aprende melhor e mais depressa quando se sente amada, está segura e é tratada como um ser singular. E os motivos da criança para aprender são os mesmos que ela tem para viver, pois não se dissociam de suas características físicas, motoras, afetivas e psicológicas.
Argumentos esses que justificam o desafio desta pesquisa sobre a importância da afetividade na relação aluno-professor para a construção do ser humano, investigando o afeto e a autoestima  no processo da aprendizagem. 
A afetividade está constantemente presente na vivência da criança, independente de sua origem, gênero ou classe social. Porém, ainda encontramos resistência na valorização da mesma em sala de aula, visto que a escola ainda é fortemente influenciada por métodos que privilegiam o tradicionalismo que, com frequência desvalorizam a importância da vivência na formação do aluno. O aluno é convidado a se manter imóvel numa carteira por horas, tornando-se mero expectador do processo de ensino-aprendizagem, prática adotada anteriormente na tendência tradicional de ensino, onde o discente era visto como um depósito de conhecimentos, e o professor evita se envolver afetivamente com o aluno, pensando erroneamente que o excesso de aproximação com o discente levaria a um “excesso de confiança” e ao fracasso do processo de aprendizagem.
2- PROBLEMA
O presente trabalho propõe a reflexão sobre a importância da afetividade da afetividade para a formação do indivíduo e como ela vem sendo utilizada na prática pedagógica, considerando que a escola deve oferecer uma educação de qualidade para todos dentro de um contexto significativo para o aluno, muito além da valorização restrita dos aspectos cognitivos. Também disserta um pouco sobre a história da afetividade, bem como a relação entre afetividade e aprendizagem e seus resultados na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
Ressalta a relação professor-aluno no processo de ensino aprendizagem, bem como deve ser a participação do educador nas diversas situações vivenciadas no dia-a-dia; mostra como funciona o desenvolvimento do processo cognitivo dentro do processo da afetividade.
A escola está diretamente relacionada dentro desse contexto, pois aprendizagem está intimamente ligada à afetividade, pois, sem afetividade, não há motivação para melhor desempenho do conhecimento.
O relacionamento entre professor e aluno deve ser de amizade, de respeito mútuo, de troca de solidariedade, não aceitando de maneira alguma um ambiente hostil e opressor que semeie o medo e a raiva no contexto de sala de aula. A prática pedagógica deve sempre prezar o bem estar do aluno, assim como do professor, para isso um relacionamento afetivo torna o aprendizado muito mais prazeroso
3- OBJETIVOS
- Geral
- Analisar o vínculo afetivo do educador enquanto facilitador para potencializar as habilidades dos seus alunos e suas contribuições positivas e negativas para o crescimento do indivíduo em sua totalidade.
- Específicos
- Pesquisar os benefícios de uma relação baseada na afetividade, especificamente entre professores e alunos. 
- Analisar e discutir o papel da afetividade no ambiente escolar e na relação entre professor e aluno.
4 - JUSTIFICATIVA
 Na atualidade, ao analisarmos essas relações, percebemos que há um distanciamento da afetividade, uma banalização deste sentimento. A consequência é visível: crianças se tornam verdadeiros “adultos em miniatura”, demonstrando um comportamento precoce, anti-social e muitas vezes agressivo. De forma que torna-se vital, assim, compreender a importância da presença de um ambiente propício ao exercício da afetividade na vida desses alunos.
O presentetrabalho vem mostrar que o tema afetividade incomoda alguns educadores, que tem dificuldades em trabalhar o lado afetivo, ficando fixados apenas ao conteúdo apresentado em sala. É importante ressaltar que o afeto é fundamental para o desenvolvimento humano, e para o enfrentamento dos desafios do ensino moral, crítico e autônomo, pois com ela o aluno se sente mais estimulado e seguro.
5- METODOLOGIA
O referido trabalho se baseará numa pesquisa bibliográfica e em estudo de caso. A pesquisa será de cunho qualitativo e defenderá a dimensão da afetividade no processo ensino-aprendizagem e aponta a ação do professor como fator determinante neste processo.
É perceptível que as demonstrações de afeto durante as práticas de cunho pedagógico influenciam no aspecto emocional da criança, não somente na auto-estima distanciando-se do tradicionalismo das carteiras enfileiradas e da imobilidade do corpo, mas também na relação que o discente mantém com o professor e com o grupo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares/ Secretaria de Educação fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. p. 107-108.
____________. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos temas transversais, ética/Secretaria da Educação fundamental. Brasília:MEC/SEF, 1997. p.25.
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 4ª Ed. São Paulo: Editora Gente, edição revista e atualizada, 2004.
MALDONADO, Maria Tereza. Aprendizagem e afetividade. Revista de Educação AEC< v.23, n.91, P.37-44, 1994. 
NÓVOA, A. (coord.) Os professorese a sua formação. 2ª ed. Lisboa: Dom Quixote, 1995.
PIAGET, Jean. Biologia e conhecimento. 2ª Ed. Vozes: Petrópolis, 1996.
RODRIGUES, Marlene. Psicologia educacional: uma crônica do desenvolvimento humano. São Paulo: Mc Graw-Hill de Brasil, 1976.
SOUZA, Iracy Sá de. Psicologia: a aprendizagem e seus problemas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olimpyo, 1970.
SYNDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1998.

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