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CAPÍTULO 3 - AS CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS E AS TABELAS DE RECURSOS E USOS

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CAPÍTULO 3 - AS CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS E 
AS TABELAS DE RECURSOS E USOS
Professor Rodrigo Nobre Fernandez
Pelotas
2015
Contabilidade Social
Carmen Feijó … [et al.] – 4ª edição
Introdução
• Desde o fim da II Guerra Mundial, há um esforço internacional, coordenado
pelas Nações Unidas, para que as nações produzam informações
sistemáticas e padronizadas sobre o funcionamento das suas economias
• No Brasil essas informações eram produzidas do pós-guerra até 1986 pela
Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro; a partir de 1986 esta atribuição
ficou de responsabilidade do IBGE
• A contabilidade de um país, suas contas nacionais, registram como o produto
é gerado, é usado, consumido e exportado, como é distribuído
funcionalmente, qual a porção destinada para investimento e para aumentar
estoques e como o investimento é financiado
• Em suma, representa uma síntese da realidade econômica de um país em
um determinado momento no tempo
2
Introdução
 Oferecem também as referências básicas de classificação de atividades e
de setores institucionais, definições sobre a fronteira econômica e conceitos
para definir e classificar unidades estatísticas e suas transações
 As Contas Econômicas Integradas (CEI) se constituem no corpo central do
Sistema e são apresentadas por setores institucionais (empresas
financeiras e não financeiras, famílias, administrações pública, instituições
sem fins lucrativos e serviço das famílias)
 O sistema também integra as Tabelas de Recursos e Usos que trazem
informações de produção e de geração da rendas por setores de atividade
produtiva
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
3
As Contas Econômicas Integradas
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 As contas são construídas em torno de uma sequência de contas de fluxo
interrelacionados com as contas de patrimônio
 As contas de fluxos descrevem como ocorrem diferentes tipos de atividades
econômicas num determinado período de tempo
 A ligação entre as diversas contas que compõem o sistema das Contas
Econômicas Integradas é dada pelo saldo de uma conta que é transportado
para a conta seguinte
 As rubricas são descritas no corpo central e os lançamentos feitos a direita
e a esquerda
 Utiliza-se a terminologia usos e recursos, no lugar de débito e crédito,
respectivamente
 Os saldos se constituem em agregados econômicos de interesse, como o
PIB, Renda Nacional, Renda Disponível, Poupança Bruta etc.
4
Contas Correntes: Produção, Distribuição e 
Utilização da Renda
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
Resumo das Contas Correntes
Contas Correntes Saldo da Conta
1.Conta de Produção PIB*
2. Conta de Renda
2.1. Conta de Distribuição Primária da Renda
2.1.1.Conta de Geração da Renda Excedente Operacional Bruto
2.1.2.Conta de Alocação da Renda Renda Nacional
2.2.Conta Distribuição Secundária da Renda Renda Nacional Disponível
2.3.Conta de uso da Renda Poupança
 Essas contas apresentam a atividade de produção de bens e serviços, a
geração de renda na produção e a subsequente distribuição e redistribuição
dos rendimentos pelas unidades institucionais e a alocação final entre
consumo e poupança
5
Contas de Acumulação: Variação de Ativos e 
Passivos e do Patrimônio Líquido
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Esta conta abre com a Poupança e registram os “fluxos de transações” e
“outros fluxos” que representam mudanças nos ativos (lado esquerdo) e
mudanças nas obrigações (lado direito)
Resumo das Contas de Acumulação
3. Conta de Acumulação Saldo da Conta
3.1 Conta de Capital Capacidade ou Necessidade de Financiamento
3.2 Conta Financeira Igual ao da Conta de Capital com sinal trocado
3.3. Conta de Outras Variações no Volume de Ativos e Contas de Reavaliação
3.3.1. Conta de Outras Variações nos
Ativos Financeiros
Mudanças no patrimônio líquido resultantes de outras
variações no volume dos ativos
3.3.2. Conta de Reavaliação Mudanças no patrimônio líquido resultantes de
ganhos/perdas de detenção nominais
6
Contas de Patrimônio: Estoques de Ativos e 
Passivos e Patrimônio Líquido
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Mostra os valores de ativos e passivos dos setores institucionais no início e
no fim de um período contábil
 Engloba: ativos tangíveis (exclui bens duráveis das famílias), intangíveis
(marcas e patentes) e financeiros (moeda, ações) e não inclui os recursos
naturais como patrimônio
Resumo das Contas de Patrimônio
4. Conta de Patrimônio Saldo da Conta
4.1 Conta de Patrimônio Inicial Patrimônio Líquido
4.2. Conta de variação do
Patrimônio
Variação do Patrimônio Líquido total. Registra
saldos das contas de Capital (Variações do
Patrimônio líquido resultante de poupança e
transferência líquida de capital) e Conta de
Outras Variações no Volume dos Ativos e
Conta de Reavaliação (3.31 e 3.3.2).
4.3. Conta de Patrimônio Final Patrimônio Líquido
7
As Tabelas de Recursos e Usos
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 As Tabelas de Recursos e Usos (TRUs) se vinculam as CEIs através dos
resultados de oferta e demanda e renda agregados por setores
institucionais por setores de atividade
 As TRUs são divididas em:
 TRUs que apresenta a oferta total de bens e serviços da economia
(produção e importação)
 TRUs que apresenta o consumo intermediário e a demanda final
(exportação, consumo final, formação bruta de capital fixo) totalizando
a demanda da economia
 Componentes do valor adicionado por setores de atividade
8
Conta de Operações de Bens e Serviços
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Esta conta é apresentada em separado das demais CEIs e é identificada no
Sistema de Contas Nacionais como conta 0
 É considerada a base de todo o sistema, pois retrata a atividade de
produção e o destino da produção pelas categorias de demanda final
 Como o saldo dos recursos e usos se equilibram esta conta deve ser
interpretada como um resumo dos resultados obtidos nas tabelas de
recursos e usos
 O objetivo desta conta é apresentar o total da oferta de bens e serviços
(produção doméstica + importações) no ano, e o destino desta oferta pelas
categorias de demanda: consumo intermediário, consumo final, formação
bruta de capital fixo, variações de estoques e exportações de bens e
serviços
9
Conta de Operações de Bens e Serviços
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
Recursos Operações Usos
3 786 683 Produção
247 362 Importação de bens e serviços 
306 545 Impostos sobre produtos
(-) 1 559 Subsídios aos produtos
Consumo intermediário 1 944 430 
Despesa de consumo final 1 721 783 
Formação bruta de capital fixo 342 237 
Variação de estoque 5 739 
Exportação de bens e serviços 324 842 
4 339 031 Total 4 339 031 
Fonte: IBGE, Sistema de Contas Nacionais Brasil, 2008.
Brasil: economia Nacional – Conta de Bens e Serviços – 2005 – (R$ 1.000.000)
10
Conta de Operações de Bens e Serviços
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Esta conta é gerada a partir da identidade entre o valor do PIB obtido pela 
ótica da produção e do consumo (despesa), logo podemos escrever
 Igualando (1) e (2)
)1(IpCIVPPIB pcpb 
)2(ciffobpcpc MXVEFBCFCPIB 
ciffobpcpcpcpb MXVEFBCFCIpCIVP 
Vpb  valor de produção a preços básicos
Mcif  importação de bens e serviços de não fatores
Ip  impostos sobre produtos líquidos dos subsídios
CIpc  consumo intermediário a preços do consumidor
Cpc  despesa de consumo final a preços do consumidor
FBCFpc  formação bruta de capital fixo a preços do consumidor
VE variação de estoques
Xfob exportação de bens e serviços de não fatores, valoradas a preços FOB
11
Conta de Operações de Bens e Serviços
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Rearranjando chegamos a igualdade entre recursos e usos, ou seja, o
equilíbrio entre oferta e demanda de bens e serviços
fobpcpcpccifpb XVEFBCFCCIIpMVP 
Oferta 
de 
Bens e Serviços
Demanda
de 
Bens e Serviços
12
Conta de Operações de Bens e Serviços
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Como valor de produção (VPpb) considera-se a produção de bens e
serviços. No caso de bens a produção voltada para o mercado, ou seja,
produção mercantil. Já os serviços estão divididos em mercantis (vendidos
no mercado) e não mercantis
 Como consumo intermediário (CIpc) considera-se o consumo de bens e
serviços mercantis utilizados na produção de outros bens e serviços,
mercantis ou não
 Como consumo final (Cpc) consideram os bens e serviços de uso privado
(consumo das famílias) ou coletivo (administrações públicas) destinados a
satisfação das necessidades da população
 A ampliação de capacidade produtiva são representados pela formação
bruta de capital fixo (FBCFpc). O IBGE considera os bens duráveis e os
serviços a eles incorporados adquiridos através de compra, troca, formação
de capital para uso próprio e ajudas recebidas em espécie
13
Conta de Operações de Bens e Serviços
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Exemplos de FBCF:
 edifícios e construções, equipamentos, máquinas e instalações
industriais, veículos, móveis, utensílios, e instalações comerciais,
recursos minerais, florestamento e reflorestamento, direitos
contratuais de exploração de florestas e outras imobilizações
 Despesas com formação profissional feitas pelas firmas (P&D)
apesar de aumetarem a produtividade e a capacidade de produção
são consideradas como consumo intermediário, pois não implicam
aquisição de ativos que possam ser contabilizados nas Contas de
Patrimônio
 A variação de estoque (VE) corresponde à variação líquida nos estoques de
bens acabados ou em elaboração ou de matérias-primas utilizadas no
processo de produção
14
Conta de Operações de Bens e Serviços
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Frete FOB (Free on board): A sigla FOB significa free on board e em
português pode ser traduzida por “Livre a bordo”. Neste tipo de frete, o
comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da
mercadoria, assim que ela é colocada a bordo do navio. Por conta e risco
do fornecedor fica a obrigação de colocar a mercadoria a bordo, no porto de
embarque designado pelo importador.
 Frete CIF (Cost, Insurance and Freight): CIF é a sigla para Cost,
Insurance and Freight, que em português, significa “Custo, Seguros e
Frete”. Neste tipo de frete, o fornecedor é responsável por todos os custos e
riscos com a entrega da mercadoria, incluindo o seguro marítimo e frete.
Esta responsabilidade finda quando a mercadoria chega ao porto de destino
designado pelo comprador.
15
Conta de Operações de Bens e Serviços
 As importações de mercadorias são valoradas a preço CIF (cost, insurance
and freight), significando que inclui além do seu preço de produção no resto
do mundo, os custos de seguros e fretes até o porto nacional,
representando o preço de entrada no país
 A responsabilidade sobre a mercadoria é transferida do vendedor para o
comprador no momento da transposição da amurada do navio no porto de
embarque;
 O vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos e do frete
necessários para levar a mercadoria até o porto de destino indicado; O
comprador deverá receber a mercadoria no porto de destino e daí para a
frente se responsabilizar por todas as despesas;
 Os impostos sobre produtos (Ip) recaem sobre o valor dos bens e serviços
mercantis, sendo compostos por: impostos sobre valor adicionado, impostos
sobre importação e outros impostos sobre produto.
16
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Produção (Conta 1)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 O objetivo da conta de produção é deduzir o valor adicionado bruto (PIB) e 
pode ser descrita como a atividade pela qual um agente econômico 
consome bens e serviços, e na qual toda a renda é gerada
Usos (1 000 000 R$) Operações e saldos Recursos (1 000 000 R$)
2005
Conta 1 - Conta de produção
Produção 3 786 683 
1 944 430 Consumo intermediário
Impostos sobre produtos 306 545 
Subsídios aos produtos (-) 1 559 
2 147 239 Produto Interno Bruto
PIBCIIpVP pcpb  )(
17
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Renda (Conta 2)
2. Conta da Renda
2.1. Conta de Distribuição Primária da Renda
2.1.1. Conta de Geração da Renda - EOB
2.1.2. Conta de Alocação da Renda - RNB
2.2. Conta de Distribuição Secundária da Renda - RND
2.3. Conta de Uso da Renda - SD
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
18
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Geração da Renda (Conta 2.1.1)
 Na conta de geração de renda descrimina-se os componentes do PIB na 
ótica da remuneração dos fatores
Usos (1 000 000 R$) Operações e saldos Recursos (1 000 000 R$)
2005
Conta 2 - Conta da renda
2.1 - Conta de distribuição primária da 
renda
2.1.1 - Conta de geração da renda
Produto interno bruto 2 147 239 
860 886 Remuneração dos empregados
860 624 Residentes
262 Não-residentes
334 521 Impostos sobre a produção e a importação
(-) 4 109 Subsídios à produção 
955 941 
Excedente operacional bruto e rendimento 
misto bruto (EOB)
200 859 Rendimento misto bruto
755 082 Excedente operacional bruto Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
19
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Geração da Renda (Conta 2.1.1)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Na conta de geração de renda discriminam-se os componentes do PIB na
ótica da remuneração dos fatores; é explicitado o uso dos fatores trabalho e
capital na geração do Produto.
 O PIB é lançado como um recurso, cujo uso resulta no pagamento das
remunerações aos residentes e não residentes e dos impostos sobre
produção e importação, líquido de subsídios
 O excedente operacional bruto (EOB) é obtido por diferença
 Podemos escrever a identidade para esta conta como:
EOBWWPIB nr  Im])[(
20
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Geração da Renda (Conta 2.1.1)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Temos que:
 W  remunerações, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais pagos a 
residentes
 Wnr  remunerações, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais, pagos a 
não-residentes. 
 (W + Wnr)  total das remunerações dos empregados, inclusive encargos sociais e 
contribuições parafiscais, pagos no país
 Im  impostos sobre produção e importação, que incluem impostos sobre produtos 
(Ip) e outros impostos ligados à produção (imposto sobre folha de pagamento e 
demais impostos e taxas incidentes sobre atividade produtiva), líquido de subsídios
 EOB  excedente operacional bruto
EOBWWPIB nr  Im])[(
21
Rendimento Misto
Ganhos recebidos pelos proprietários de empresas não constituídas em
sociedade, pertencentes às famílias, sejam eles trabalhadores por conta-
própria (autônomos) ou empregadores informais. É obtido através de
entrevistas à população.
Excedente Operacional Bruto
É uma proxy do lucro bruto da renda gerada pelas empresas. Lucro líquido do
exercício, antes do IR; doações e contribuições; resultadoem participações
societárias; despesas com royalties, distribuições no exercício.
Produção Ilegal
Produção realizada em mútuo acordo entre as partes (drogas, contrabando,
prostituição). Não deve incluir extorsão ou roubo, pois apenas há transferência
de ativos de um agente a outro. É obtida através de entrevista à população.
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Geração da Renda (Conta 2.1.1)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
22
Produção oculta
Refere-se a execução de atividades legais mas que não são declaradas (ou
apenas parcialmente declaradas) às autoridades com o objetivo principal de
sonegar o pagamento de impostos. Pode ser estimada pela oferta e demanda
por bens e serviços.
Produção Informal
Consiste na produção do setor institucional famílias. Baixo nível de organização
produtiva e não possuem uma clara divisão entre trabalho e capital enquanto
fatores de produção. Obtida através de pesquisas domiciliares que captam os
ganhos da produção e pelas características da atividade estima-se o valor da
produção e do consumo dos bens intermediários.
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Geração da Renda (Conta 2.1.1)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
23
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Alocação da Renda (Conta 
2.1.2)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 A conta de alocação da renda apresenta como saldo a Renda Nacional
Bruta que é o conceito de valor adicionado pela ótica da renda
 O SCN distingue dois tipos de transferências no processo de distribuição da
renda: as transferências de capital e as transferências correntes. A conta de
alocação da renda explicita as transferências de capital
 Assim, para chegar a RNB devemos considerar a remuneração dos fatores
de produção e as operações de redistribuição da renda associadas à
remuneração do capital (RLP, que equivale aos rendimentos de
propriedade, juros, dividendos)
 A conta registra as mesmas rubricas da Conta de Geração da Renda,
porém do ponto de vista do recebedor, ou seja, os lançamentos são feitos
do lado dos recursos
24
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Alocação da Renda (Conta 
2.1.2)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
Usos (1 000 000 R$) Operações e saldos Recursos (1 000 000 R$)
2.1.2 - Conta de alocação da renda
Excedente operacional bruto e rendimento 
misto bruto 955 941 
Rendimento misto bruto 200 859 
Excedente operacional bruto 755 082 
Remuneração dos empregados 861 418 
Residentes 860 624 
Não-residentes 794 
Impostos sobre a produção e a importação 334 521 
Subsídios à produção (-) 4 109 
70 435 
Rendas de propriedade enviadas e 
recebidas do resto do mundo
8 317 
2 085 653 Renda nacional bruta
25
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Alocação da Renda (Conta 
2.1.2)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Temos que:
 Wr  remunerações, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais, 
recebidas por residentes, por serviços prestados a não residentes
 (W + Wr)  total das remunerações dos empregados, inclusive encargos 
sociais e contribuições parafiscais, pagos a residentes or serviços prestados 
a residentes e não residentes
 RLP  remuneração líquida (recuros menos usos) dos fatores de produção 
de propriedade, constituída por rendas de capitais – juros, lucros e 
dividendos – e outros serviços de fatores constituído por royalties, patentes 
e direitos autorais
 RNB  renda nacional bruta
RNBRLPWWEOB r  Im)(
26
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Distribuição Secundária da 
Renda (Conta 2.2)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 A conta de distribuição secundária da renda mostra como os rendimentos
primários pagos a residentes podem ser usados para pagamentos de
transferências para unidades não residentes
 O saldo desta conta é a Renda Nacional Disponível (RND), diferencia-se da
RNB por incluir o saldo líquido das transferências correntes recebidas do
exterior
Usos (1 000 000 R$) Operações e saldos Recursos (1 000 000 R$)
2.2 - Conta de distribuição secundária da 
renda
Renda nacional bruta 2 085 653 
1 184 
Outras transferências correntes enviadas e 
recebidas do resto do mundo 
9 819 
2 094 288 Renda Disponível Bruta
27
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Distribuição Secundária da 
Renda (Conta 2.2)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Temos que:
 TUR  transferências líquidas correntes, ou seja, transferências de
recursos sem contrapartida do processo produtivo, como o pagamento e
recebimento de imposto sobre a renda e o patrimônio, de operações de
seguro, de contribuições e benefícios previdenciários e transferências entre
governos e entre residentes
 RDB  renda disponível bruta = RND
RDBTURRNB 
28
As Contas Econômicas Integradas: Contas 
Correntes – Conta de Uso da Renda (Conta 2.3)
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Explicita a RDB como recurso, e como destino o consumo final e a 
poupança bruta
 Cpc  despesa consumo final
 SD  poupança bruta
Usos (1 000 000 R$) Operações e saldos Recursos (1 000 000 R$)
2.3 - Conta de uso da renda
Renda disponível bruta 2 094 288 
1 721 783 Despesa de consumo final
372 505 Poupança bruta
SDCRDB pc 
29
As Contas Econômicas Integradas: Conta de 
Acumulação – Conta de Capital
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Nesta conta a poupança bruta deve financiar a formação bruta de capital 
fixo e a variação de estoque
Usos (1 000 000 R$) Operações e saldos Recursos (1 000 000 R$)
Conta 3 - Conta de 
acumulação
3.1 - Conta de capital
Poupança bruta 372 505 
342 237 Formação bruta de capital fixo
5 739 Variação de estoque
571 
Transferências de capital enviadas e 
recebidas do resto do mundo
2 201 
26 159 
Capacidade ( + ) ou Necessidade ( - ) 
líquida de financiamento
30
As Contas Econômicas Integradas: Conta de 
Acumulação – Conta de Capital
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
 Temos que:
 Trc  transferências líquidas de capital, que corresponde à variação de 
patrimônio líquido resultante de operações financeiras;
 Sext  capacidade ou necessidade de financiamento da economia
extpc STrcVEFBCFSD  )(
31
Conta de Operações Correntes com o Resto 
do Mundo
Prof. Rodrigo Nobre Fernandez
UFPel - DECON – 2015/2
Usos (1 000 000 R$) Operações e saldos Recursos (1 000 000 R$)
2005
Conta 1 - Conta de bens e serviços do resto do mundo com a economia nacional
324 842 Exportação de bens e serviços
287 321 Exportação de bens
37 521 Exportação de serviços
Importação de bens e serviços 247 362 
Importação de bens 189 561 
Importação de serviços 57 801 
(-) 77 480 Saldo externo de bens e serviços
Conta 2 - Conta de distribuição primária da renda e transferências correntes do resto do mundo com a economia nacional
Saldo externo de bens e serviços (-) 77 480 
794 Remuneração dos empregados (Wnr – Wr) 262 
8 317 Rendas de propriedade (RLP) 70 435 
6 732 Juros 38 208 
1 585 Dividendos 32 227 
9819 
Outras transferências correntes enviadas e recebidas do 
resto do mundo (TUR) 1 184 
198 Cooperação internacional 338 
9 621 Transferências correntes diversas 846 
(-) 24 529 Saldo externo corrente
32
Conta 3 - Conta de acumulação do resto do mundo com a economia nacional
3.1 - Conta de capital
Saldo externo corrente (-) 24 529 
2 201 
Transferências de capital enviadas e recebidas do resto do 
mundo (Trc) 571 
Variações do patrimônio líquido resultantes de poupança e 
de transferências 
de capital (-) 26 159 
(-) 26 159 
Capacidade ( + ) ou Necessidade ( - ) líquida de 
financiamento (+-Sext)
Conta de Operações Correntes com o Resto 
do Mundo
 Esta conta traduz em termos de contas nacionais as operações que
compõem as Transações Correntes do Balanço de Pagamentos
 IMPORTANTE: é apresentada sob a ótica do resto do mundo, o que
significa dizer que as importações de bens e serviços de não fatores são
recursos do resto do mundo e as exportações de bens e serviços de não
fatores são usos
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Conta de Operações Correntes com o Resto 
do Mundo
 Temos que:
 (Wnr – Wr)  saldo das remunerações de não residentes e residentes
 (Wnr – Wr) + RLP = RLEE
 SE  poupança externa (exclui as transferências líquidas de capital)
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extrnrfobcif STrcTURRLPWWXM  )()(
SETURRLPWWXM rnrfobcif  )()(
RLEE
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Resumo das Identidades Contábeis das 
Contas Econômicas Integradas
 Conta de bens e serviços
 1. Conta de Produção (PIB pela ótica do produto)
 2.1.1. Conta de Geração da Renda
 2.1.2. Conta de Alocação da Renda
fobpcpcpccifpb XVEFBCFCCIIpMVP 
PIBCIIpVP pcpb  )(
EOBWWPIB nr  Im])[(
RNBRLPWWEOB r  Im)(
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Resumo das Identidades Contábeis das 
Contas Econômicas Integradas
 2.2. Conta de Distribuição Secundária da Renda
 2.3. Conta de Uso da Renda
 3.1 Conta Capital
 Conta de Operações Correntes com o Resto do Mundo
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RDBTURRNB 
SDCRDB pc 
extpc STrcVEFBCFSD  )(
extrnrfobcif STrcTURRLPWWXM  )()(
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