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AULA PARTE 1 ORGANIZAÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES

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Centro Universitário Maurício de 
Nassau
Disciplina de Neurofisiologia
Curso de Psicologia
Organização e 
funcionamento dos 
neurotransmissores – 
Parte I
Profª Maria da Soledade
Recife - 2018
A sinapse química
Etapas da transmissão 
sináptica
 Conversão do impulso nervoso, de natureza 
elétrica, em uma mensagem química;
 1) Síntese, transporte e armazenamento do 
neurotransmissor;
 2) Deflagração e controle da liberação do 
neurotransmissor na fenda sináptica;
Etapas da transmissão 
sináptica
 3) Difusão e reconhecimento do 
neurotransmissor pelo receptor pós-sináptico;
 4) Deflagração do potencial pós-sináptico;
 5) Desativação do neurotransmissor
Veículos químicos da 
mensagem nervosa
 Integração sináptica: A interação dos 
potenciais produzidos por todas as sinapses 
que ocorreram no neurônio pós-sináptico;
 Lei de Dale (Henry Dale): Cada neurônio 
possui UM e apenas UM neurotransmissor e 
que o efeito que ele é capaz de produzir 
depende da célula pós-sináptica;
Veículos químicos da 
mensagem nervosa
 Lei de Dale está ultrapassada – um mesmo 
neurônio pode alojar diversas substâncias que 
atuam na transmissão sináptica;
 Surge o termo neuromodulador: ele atua nas 
etapas pré-sinápticas!
 Neurotransmissor: substância cuja ação se 
exerce diretamente na membrana pós-
sináptica;
Veículos químicos da 
mensagem nervosa
 Os neurotransmissores são de três tipos 
químicos: aminoácidos, aminas e 
purinas;
 Os neuromodulares são: peptídeos e 
gases;
Neurotransmissores
Aminoácidos Aminas Purinas
Ácido – amino-ϒ
butírico (GABA)
Acetilcolina (Ach) Adenosina
Glutamato (Glu) Adrenalina ou 
Epinefrina
Trifosfato de adenosina
Glicina (Gly) Dopamina (DA)
Aspartato (Asp) Histamina
Noradrenalina ou 
Norepinefrina (NA ou 
NE)
Serotonina (5 – HT)
Neuromoduladores
Gastrinas Óxido nítrico (NO)
Hormônios da neuro-hipófise 
(vasopressina e ocitocina)
Monóxido de carbono (CO)
Insulinas
Opióides
Secretinas
Somatostatinas
Taquicininas
Veículos químicos da 
mensagem nervosa
A produção dos 
neurotransmissores
A produção dos neurotransmissores 
geralmente é feita por sistemas 
enzimáticos existentes no corpo celular 
ou então no próprio terminal sináptico;
A produção dos 
neurotransmissores
 Aminoácidos: normalmente produzidos no 
citoplasma de todas as células, geralmente a 
partir da glicose ou de proteínas decompostas 
em seus elementos constituintes;
 Exemplos: glutamato e glicina.
 Exceção: GABA, é sintetizado especificamente 
pelos terminais dos neurônios que o utilizam 
como neurotransmissor;
A produção dos 
neurotransmissores
 Aminas: Também são sintetizadas no 
citoplasma do terminal sináptico;
 Exemplos: Serotonina (que é uma 
indolamina), sintetizada a partir de um 
aminoácido, o triptofano;
 Dopamina, Adrenalina e Noradrenalina 
(aminas do grupo catecolaminas): são 
sintetizadas a partir do aminoácido tirosina;
A produção dos 
neurotransmissores
 Por que é importante conhecermos as etapas 
da produção dos neurotransmissores??
 “Alguma doenças atingem diretamente a 
síntese dos neurotransmissores. É o caso 
da doença de Parkinson, que produz 
distúrbios motores porque certos 
neurônios dopaminérgicos do sistema 
nervoso perdem a capacidade de produzir 
dopamina (e posteriormente, degeneram e 
morrem). É o caso também de certos tipos 
de depressão, que parecem atingir os 
mecanismos de síntese de serotonina e 
noradrenalina.” (LENT, 2005)
A produção dos 
neurotransmissores
 Pessoas com carências nutricionais 
podem demonstrar problemas com a 
síntese de alguns 
neurotransmissores????
Triptofano (aminoácido essencial, obtido 
pela alimentação)
 Faria sentido 
perguntar a um 
paciente, durante 
a anamnese, 
sobre os 
alimentos que ele 
consome/tem 
acesso?
A produção dos 
neuromoduladores
 Ao contrário dos neurotransmissores, os 
neuromoduladores peptídicos são sintetizados 
no Retículo endoplasmático rugoso do corpo 
celular do neurônio;
 Os neuromoduladores gasosos são 
sintetizados nos terminais sinápticos por 
enzimas especiais. Eles têm a propriedade de 
atravessar livremente as membranas das 
organelas e a membrana neuronal, por isso 
não podem ser armazenados em vesículas;
A liberação dos neurotransmissores na 
fenda sináptica
 Existe uma conversão entre a energia 
bioelétrica (representada pelos potenciais de 
ação) e a energia química, representada pela 
quantidade de neurotransmissor liberada na 
fenda sináptica;
 O aumento da concentração do íon Ca++ atua 
como “libertador” dos neurotransmissores nas 
vesículas sinápticas;
A liberação dos neurotransmissores na 
fenda sináptica
 O aumento da 
concentração do íon 
Cálcio provoca o 
fenômeno de 
exocitose na 
vesícula sináptica e 
a consequente 
liberação do 
neurotransmissor;
A liberação dos neurotransmissores na 
fenda sináptica
 E quando há grande atividade no terminal 
sináptico?
 Ao se esgotarem as vesículas existentes nas 
zonas ativas, o terminal mobiliza aquelas que 
estão em uma espécie de reserva;
 Se a alta atividade prosseguir e se esgotarem 
também as vesículas de reserva, o terminal 
segue até uma fase de fadiga e a transmissão 
diminui ou se interrompe;
Transmissão da mensagem química: 
receptores e potenciais sinápticos
 O resultado final da ação do neurotransmissor 
é o aparecimento de uma alteração no 
potencial da membrana pós-sináptica, 
chamado de potencial pós-sináptico, ou 
simplesmente, potencial sináptico;
 De que modo um neurotransmissor consegue 
provocar um potencial sináptico?
Transmissão da mensagem química: 
receptores e potenciais sinápticos
 O receptor é um complexo molecular 
de natureza protéica, embutido na 
membrana pós-sináptica e capaz de 
estabelecer uma ligação química 
específica com um neurotransmissor 
ou um neuromodulador. A reação 
química entre o neurotransmissor e o 
seu receptor é o que provoca o 
potencial pós-sináptico;
Transmissão da mensagem química: 
receptores e potenciais sinápticos
A ação dos neuromoduladores
 Em alguns casos de transmissão sináptica há 
a atuação de um mensageiro químico 
intermediário (o primeiro é o próprio 
neurotransmissor) que atua mais longamente 
na membrana pós-sináptica. Esse 
intermediário é chamado de segundo 
mensageiro;
A ação dos neuromoduladores
 Os neuromoduladores são as substâncias 
químicas liberadas na fenda sináptica cujas 
ações pós-sinápticas modulam, isto é, 
influenciam a ação mais eficiente dos 
neurotransmissores;
 Lembrando:
 Neuromoduladores – Peptídeos e gases;
O fim da transmissão sináptica
 A transmissão sináptica necessita de um 
mecanismo eficiente para “desligá-la”;
 Se o neurotransmissor permanecesse longo 
tempo na fenda sináptica, haveria a 
dessensibilização dos receptores;
 Dois mecanismos fundamentais para a 
interrupção da transmissão sináptica: 
Recaptação do neurotransmissor e 
Degradação enzimática do 
neurotransmissor;
O fim da transmissão sináptica
 A recaptação é possível porque a membrana 
dos terminais pré-sinápticos frequentemente 
possui proteínas transportadoras específicas 
para os neurotransmissores e 
neuromoduladores que produz;
 A recaptação de neurotransmissores é um 
mecanismo muito influenciado por fármacos e 
drogas. Cocaína bloqueia a recaptação de 
noradrenalina. Medicamentos anti-depressivos 
bloqueiam a recaptação de serotonina;
O fim da transmissão sináptica
 A degradação enzimática é um mecanismo 
utilizado em sinapses colinérgicas e 
peptídérgicas;
 Há a degradação do neurotransmissor ou 
neuromoduladorem duas moléculas 
diferentes. Exemplo: A acetilcolina é 
degradada em colina e acetato;
Exemplos fisiológicos da ação 
dos neurotransmissores
 A dopamina:
 Controla níveis de estimulação e controle 
motor em muitas áreas encefálicas. Quando os 
níveis de dopaminaestão extremamente baixos 
os pacientes são incapazes de se mover 
voluntariamente.
 Doença de Parkinson - acontece devido 
degeneração de neurônios dopaminérgicos 
oriundos da substância negra, que enviam as 
suas projeções para o estriado. A doença de 
Parkinson é tratada com L-DOPA, o precussor 
da dopamina no encéfalo.
 Fonte: Simone Bittencourt - UNIFESP
Exemplos fisiológicos da ação 
dos neurotransmissores
 Dopamina:
 Esquizofrenia - é uma patologia causada pelo 
excesso de dopamina liberada para o terminal pós-
sináptico. Há a hipótese que existe uma excessiva 
estimulação dopaminérgica no lobo frontal (causado 
talvez pela ativação de genes) É tratada por drogas 
que bloqueiam a ligação da dopamina no receptor 
pós-sináptico.
Exemplos fisiológicos da ação 
de neurotransmissores
 Serotonina (5HT):
 Neurotransmissor que possui interferências no humor, 
na ansiedade e na agressão.
 A diminuição da liberação de serotonina no sistema 
nervoso central está associada a desordens de humor 
e depressão. Costuma-se tratar esses pacientes com 
medicamento que bloqueiam a recaptação de 
serotonina para o terminal pré-sináptico (ex. fluoxetina, 
o Prozac).
Exemplos fisiológicos da ação 
de neurotransmissores
 Serotonina
 Comportamento agressivo e suicídio - tem sido 
associado a reduzidos níveis de serotonina no 
encéfalo;
 Latência de sono . a latência de sono (tempo 
que a pessoa levar para dormir) é diminuída 
com triptofano, um aminoácido necessário 
para a síntese de serotonina. Esse dado 
sugere que a serotonina pode ter um papel 
importante na indução do sono.
 Fonte: Simone Bittencourt, UNIFESP
Exemplos fisiológicos da ação 
dos neurotransmissores
 Glutamato
 O glutamato é o principal neurotransmissor do 
encéfalo. A atuação do glutamato é 
fundamental no processo de memória. O 
glutamato também está envolvido no processo 
de suicídio celular, uma vez que o excesso 
deste neurotransmissor é neurotóxico e mata a 
célula por excesso de influxo de Cálcio.
 Doença do Lou Gherig (ALS): doença em que 
o glutamato é produzido em grande quantidade 
e causa morte neuronal da medula espinhal e 
do tronco cerebral.
 Fonte: Simone Bittencourt, UNIFESP
	Slide 1
	A sinapse química
	Etapas da transmissão sináptica
	Etapas da transmissão sináptica
	Veículos químicos da mensagem nervosa
	Veículos químicos da mensagem nervosa
	Veículos químicos da mensagem nervosa
	Slide 8
	Slide 9
	Veículos químicos da mensagem nervosa
	A produção dos neurotransmissores
	A produção dos neurotransmissores
	A produção dos neurotransmissores
	A produção dos neurotransmissores
	A produção dos neurotransmissores
	Triptofano (aminoácido essencial, obtido pela alimentação)
	A produção dos neuromoduladores
	A liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica
	A liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica
	A liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	A ação dos neuromoduladores
	A ação dos neuromoduladores
	O fim da transmissão sináptica
	O fim da transmissão sináptica
	O fim da transmissão sináptica
	Exemplos fisiológicos da ação dos neurotransmissores
	Exemplos fisiológicos da ação dos neurotransmissores
	Exemplos fisiológicos da ação de neurotransmissores
	Exemplos fisiológicos da ação de neurotransmissores
	Exemplos fisiológicos da ação dos neurotransmissores

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