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ATIVIDADE DISCURSIVA – ED Politicas Publicas

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ATIVIDADE DISCURSIVA – ED-Politicas Publicas
 
01.Em estudo, analiso que a reforma estabelece mudanças no tempo de contribuição do trabalhador, e com isso, percebo o seguinte, que para as mulheres então teriam que ter 62 anos de idade e, no mínimo, 15 anos de contribuição, e para os homens teriam que ter 65 anos de idade e, no mínimo, 15 anos de contribuição. Além do que, para cidadão que buscam a aposentadoria por tempo de contribuição, será preciso "pagar um pedágio" de 30% sobre o tempo faltante, e, o argumento básico de contra resposta são esses aumentos abusivos no tempo de trabalho e nessa "multa" para aqueles que desejam chegar ao período necessário de aposentadoria. Dessa maneira, essa reforma evidencia uma proteção as camadas financeiramente mais ricas, e, acaba prejudicando o setor financeiramente pobre, visto que devido à falta de qualidade de segurança, saúde, educação, poucos tem a capacidade de possuir um tempo de contribuição alto, dando margem para um aumento no trabalho informal, visto que o desemprego continua em alta no país, assim como, a alegada falta de qualificação profissional.  
02. Entendo que, querem nos passar que a reforma por um lado veio para aumentar a expectativa de vida, exemplo, quem se aposenta aos 65 anos, segundo eles, tem uma perspectiva de vida de mais 18,4 anos, por outro lado, mudanças na demografia, envelhecimento da população e queda na taxa de fecundidade, e também o cidadão que vive na zona rural seria beneficiado, com melhores condições de vida, evitando-se assim, fraudes, e necessidade de equilibrar as contas do INSS, que registrou um rombo de R$ 150 bilhões no ano passado, dos quais R$ 103,4 bilhões se referem aos benefícios rurais. Alegam, também, que a reforma quer mostrar que o Brasil é um dos poucos países do mundo em que o valor da pensão é integral. Não se leva em conta a quantidade de dependentes e, é vinculado ao salário mínimo. A crescente alta na quantidade de beneficiários, que acumulam pensão e aposentadoria (o percentual subiu de 9,9% em 1992 para 32,2% em 2015). O país gasta 3% do PIB com pensões, enquanto deveria gastar 1% porque ainda é um pais relativamente jovem.
Ao mesmo tempo verifica-se que hoje, as mulheres se aposentam cinco anos antes que os homens, mas a proposta do governo estabelece o fim dessa diferença. Idade mínima elevada, equivalente aos mesmos padrões de países com maior população de idosos e com melhores condições de vida, as desigualdades ainda persistem no campo, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Esses trabalhadores, geralmente, começam a trabalhar mais cedo e têm dificuldades de comprovar renda, sobretudo da agricultura familiar.
A reforma deve estabelecer igualdade de regras para todos os trabalhadores. A exclusão de parte deles pode criar categorias diferentes de trabalhadores, como uma espécie de casta, e abre espaço para novos lobbies. Vemos que, na renda na velhice, e deficientes mais pobres, onde a maiores gastos são com saúde, somente prejudica mais o cidadão. Além disso, reduzir o valor do benefício, obriga o trabalhador a ficar mais tempo na ativa. Com idade mínima de 65 anos e tempo mínimo de contribuição (que sobe de 15 anos para 25 anos), um trabalhador que começou a contribuir aos 16 anos de idade terá que ficar na ativa por 49 anos para receber uma aposentadoria integral.
 
Porém infelizmente este governo brinca com a cara dos brasileiros, afinal, ele, mesmo não tendo sido votado, foi eleito pelo povo, haja vista ser ele componente de uma chapa que foi votada e eleita pela maioria do eleitorado brasileiro, diga-se de passagem, por duas vezes seguidas. o Brasil voltou a passar fome, a reforma previdenciária, afinal, ela dificulta o direito de se aposentar, com essa lei, você entra para trabalhar com 16 anos de idade vai trabalhar 49 anos para se aposentar, e cada vez mais é indignante, mas, infelizmente isso tudo só contribui para beneficiar aqueles que não necessitam desse benefício da aposentadoria.
 
03. O seguro-desemprego se destaca dentre as medidas que atuam tendo em vista atenuar a situação, à medida que visa promover assistência financeira temporária àquele que foi demitido sem justa causa, e que tenha recebido consecutivos salários no período de 6 meses que antecederam a data da sua demissão, ou ainda, se tiver sido empregado de pessoa jurídica por pelo menos 6 meses. Às condicionantes anteriores agregam-se outras duas: não possuir renda própria para prover a si e sua família, além de não estar sob outro benefício de prestação continuada junto à Previdência Social, com exceção a pensão por morte ou auxílio-acidente, conforme informa o site da Caixa Econômica Federal. É importante observar tal medida sob o âmbito micro e macroeconômico. No que tange o plano micro, portanto do indivíduo desempregado em questão, trata-se de um efetivo socorro sob a forma de renda direta, é certo que condicionado ao menor valor equivalente a um salário mínimo e atualmente para março de 2009, tendo por teto a quantia de R$ 776,46 que haverá de ser paga em parcelas, cujo número dependerá do tempo de registro, dentro dos respectivos prazos de 6 a 11 meses, para 3 parcelas; de 12 a 23 meses, para 4 parcelas e de 24 a 36 meses, para 5 parcelas, regra estabelecida a partir de 1994. 
Assim então a mudança hoje será por exemplo ao solicitar o benefício pela primeira vez, será necessário ter pelo menos 12 meses de carteira assinada consecutivos antes da demissão, caso seja a segunda vez que você solicita o benefício, serão necessários pelo menos 9 meses consecutivo de carteira assinada no último emprego para a solicitação do seguro desemprego. Caso seja sua terceira solicitação do benefício (ou mais), serão necessários 06 meses de carteira assinada.
Essas mudanças acima foram estabelecidas para evitar a fraude de benefícios, e reduzir o custo com seguridade trabalhista. Entretanto, trabalhadores de empregos sazonais não serão prejudicados, pois após a segunda solicitação do benefício, a regra fica igual a regra anterior.

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