Buscar

lc fluxograma hipertensao 2011

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

�Linha de Cuidado - HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) 
Se não houver confirmação do agravo, o processo de elucidação diagnóstica continua, 
porém, fora desta a linha de cuidado. No caso de gestante portadora de hipertensão, a 
paciente é encaminhada para o ambulatório de pré-natal de alto risco, no Ambulatório 
Médico de Especialidades (AME) colocando-se fora desta linha de cuidado. 
A reclassificação de risco deve ser uma constante. Na evidência de acometimento de 
órgãos alvo, o paciente deverá ser encaminhado ao AME para avaliação diagnóstica e 
orientação de conduta.
O AME decidirá se o paciente pode ser reencaminhado para a atenção básica ou para 
o ambulatório de especialidades.
O atendimento ambulatorial de alta complexidade ocorre sempre em paralelo com 
o de média complexidade que é responsável pelo projeto terapêutico individualizado. 
No fluxograma, a inserção do desenho de uma lupa indica o efeito zoom sobre o 
paralelismo entre os acompanhamentos de média e alta complexidade. O zoom tem o 
efeito de aproximar ou afastar um objeto, e utilizou-se esta metáfora para detalhar os 
processos que ocorrem no atendimento de alta complexidade, vistos a partir da atenção 
de média complexidade. 
 Este artifício tem por objetivo colocar em destaque que mesmo na necessidade 
de procedimentos específicos de alta complexidade, a assistência integral ao paciente 
deve ser assegurada pelo Projeto Terapêutico Individualizado, elaborado e monitorado 
pela atenção de média complexidade. 
A internação, caso necessário , pode ocorrer nas unidades representadas pelas 
sexta ou sétima camadas: Atenção Especializada Hospitalar de Média Complexidade 
ou Atenção Especializada Hospitalar de Alta Complexidade. Após a alta hospitalar, o 
paciente retorna para a atenção especializada ambulatorial de média complexidade ou 
para a atenção básica, de acordo com o local onde estava sendo acompanhado antes 
da internação.
O fluxograma é a representação gráfica de um processo de trabalho, onde são 
descritas as ações e atividades inter-relacionadas que compõe esse processo. Um 
fluxograma é uma ferramenta de comunicação útil para identificar os componentes e o 
comportamento de um dado processo. 
Para facilitar a comunicação, o fluxo é apresentado através de símbolos padronizados. 
Estes símbolos são usados numa seqüência lógica construída a partir do próprio 
funcionamento do processo, garantindo assim, sua expressão de forma visual. Existem 
diversos tipos de fluxogramas e uma variedade de símbolos para representá-los. Para este 
trabalho foi escolhido o fluxograma matricial e os símbolos a seguir apresentados:
Fluxograma do Portador de Hipertensão
O fluxograma do portador de Hipertensão é composto de sete camadas. Com exceção 
da primeira, que representa o próprio paciente apresentando os primeiros sinais ou 
sintomas relacionados ao agravo, as demais representam as diferentes unidades de uma 
rede de atenção à saúde, envolvidas nesta linha de cuidado e descrevem as atividades 
que ocorrem em cada uma delas.
 O paciente dá entrada no sistema através de uma Unidade de Atenção Básica 
(2ª camada do fluxograma) ou, eventualmente através de Unidades de Urgência ou 
Emergência (3ª camada). A 4ª camada representa a atenção ambulatorial de média 
complexidade, incluindo o AE - ambulatório de especialidades e o AME – Ambulatório 
Médico de Especialidades. 
Atividade ou ação 
Decisão 
Conexão 
Direção de Fluxo
Fluxograma
At
e n
çã
o
Es
pe
cia
liz
ad
a
Am
bu
lat
or
i a l
de
A l
ta
Co
m
p le
xid
ad
e
At
e n
ç ã
o
E s
pe
ci a
l iz
ad
a
Ho
sp
ita
l a r
de
Al
ta
C o
m
p le
xid
ad
e
At
en
çã
o
Es
pe
ci a
liz
a d
a
Ho
sp
ita
lar
de
M
é d
i a
Co
m
ple
x id
a d
e
At
en
çã
o
Es
pe
cia
liz
a d
a
A m
bu
l at
or
ial
de
m
éd
ia
Co
m
pl e
xi d
ad
e
Início
Paciente apresentando
sintomas de hipertensão
OU B3
Há
intercorrência clínica?
B2
S im
Não
Avaliação Médica e de
Enfermagem/ solicitação
de exames/ 3 medidas
de PA para confirmação
diagnóstica
F im
S im
B3
Início
R eavaliar projeto
terapêutico
P rocurar
atendimento na
Unidade Básica
de S aúde
Encaminhar para
Unidade de Urgência/
Emergência
U1
Não
Encaminhar para
Atenção de Urgência/
Emergência
O Paciente está
controlado?
Não
B1
O
paciente está em
crise hipertensiva?
Não
Busca Ativa pela Unidade
Básica de S aúde
U1
Há
confirmação de
Hipertensão?
Não S im
S im
R ealizar
classificação
de risco
Necessita de
Atenção de Urgência/
Emergência?
E ncaminhar paciente para
investigação clínica se
necessário
S im
Há
necessidade de
procedimentos de alta
complexidade
?
Encaminhar para
serviço de Internação
de alta complexidadeNão
T1
O paciente
necessita de
internação?
M2
Avaliação Médica e
de Enfermagem/
solicitação de
exames
F im
Encaminhar para a
unidade de Internação
de média complexidade
H1
Não
Encaminhar para
acompanhamento paralelo
em ambulatório de alta
complexidade
S im
Não
S im
S im
Não
Encaminhar para
Internação
Instituir tratamento
de urgência/
emergencia
U1
O Paciente já
estava em acompanhamento
de média complexidade no
ambulatório de
especialidades?
O
Paciente está em
condições de alta da
unidade?
O Paciente já
estava em
acompanhamento de alta
complexidade?
S im
Não
S im
Há
confirmação de
hipertensão?
P rocurar atendimento
na Unidade Urgência/
Emergência
F im
Encaminhar para
Investigação C línica na
Unidade Básica de
S aúde
Não
S imOU
A1
S im
Não
Não
R ealizar
avaliação
interdisciplinar
Não
S im
Acompanhar de
acordo com o
protocolo
estabelecido
Encaminhar para o
AME e retornar
NãoM2
E laborar ou rever projeto
terapêutico individualizado
considerando abordagem
interdisciplinar e a contra
referencia dos especialistas
Necessita de
Internação?
R ealizar procedimentos
de diagnóstico/
terapeutico no AME se
necessário
S im
Necessita
de internação em serviço de
Alta Complexidade?
S im
Encaminhar para a
avaliação da
Oftalmologia e
retornar
M3
Necessita de
acompanhamento
paralelo de outras
especialidades médicas
e não médicas?
Acompanhamento
paralelo com outras
especialidades médicas
e não médicas
B2
U1R edefinir novas condutasterapêuticas no AME
Não
Necessita de
acesso rápido para
realizar procedimentos
de diagnóstico ou
terapêuticos?
Há
intercorrência
clínica ?
R eavaliar o projeto
terapêutico
individualizado
S im
Encaminhar para acompanhamento
paralelo em ambulatório de alta
complexidade
O paciente está
controlado ?
Internação em serviço
hospitalar de média
complexidadeR eavaliar projeto
terapêutico
Não
H1
S im
S im
Não
S im
Necessita de
Atenção de Urgência/
Emergência?
E ncaminhar para
Atenção de Urgência/
Emergência
Não
Necessita de
procedimento
ambulatorial de alta
Complexidade?
Avaliação do cadiologista
e da enfermagem no AME
M1
S olicitar exames
laboratoriais/de imagem/
métodos gráficos de
acordo com o caso
T1
Internação em serviço
hospitalar de alta
complexidade
Há
intercorrência
clínica ?
Necessita de
acesso rápido para realizar
procedimentos de diagnóstico
ou terapêuticos?
E ncaminhar para AME
e retornar
S im
Avaliação Médica/de
Enfermagem/ e
solicitação de exames
Necessita
de Atenção de Urgência/
Emergência?
A1
E laborar projeto terapêutico
individualizado considerando
abordagem interdisciplinarS im
Internação em serviço
hospitalar de alta
complexidade
Acompanhar de acordo
com o protocolo
estabelecido
S im
R eavaliar projeto
terapêutico
Não
Não Não
R ealizar avaliação
interdisciplinar se
necessário
U1
S im
M3
Acompanhamento paralelo
com o serviço de atendimento
ambulatorial de média
complexidade
Não
T1
E ncaminhar para
Atenção de Urgência/
Emergência
Necessita de
Internação?
S olicitar exames e
definir conduta
Avaliação nas
especialidades
médicas para as quais
o paciente foi
encaminhado no AME
M5
Emitir contra referência
para a UBS e encaminha
para AE
Acompanhar paciente
em paralelo –
UBS e AE
Não
Emitir contra referência
do Ambulatório de
E specialidades para a
UBS periodicamente
Definir plano
de cuidado
S im
O paciente
necessita de seguimento
com a especialidade?M4
Emite contra referência para a
UBS e encaminha para AE
Emitir contra referência
do AE para a UBS
periodicamente
Não
B3
O paciente
necessita de
seguimento com a
especialidade não
médica?
M5 Definir planode cuidado
Encaminhar paciente
para a UBS com a
contra referência
Acompanhar paciente
em paralelo –
UBS e AE
Avaliação nas
especialidades não
médicas para as quais o
paciente foi encaminhado
no AME
S im
R ealizar
classificação
de risco
Não
S olicitar interconsulta para
avaliação de outros
especialistas
O paciente
está em
acompanhamento no
Ambulatório de Média
Complexidade?
Há
intercorrência
clínica?
B1
T1
Internação em serviço
hospitalar de alta
complexidade
S im
Não
M2
Acompanhamento
interdisciplinar de acordo
com o protocolo
estabelecido
Não
Não
S im
LOA
Necessita
de internação em serviço
hospitalar de Alta
Complexidade?
S imR ealizaravaliação
interdisciplinar
Há Loa ou
suspeita de
LOA?
Ocorreu
Alta Hospitalar?
S upeita
S im
R eavaliar projeto terapêutico
individual
H1
Avaliação Médica /
de Enfermagem/ e
solicitação de
exames
Internar o
paciente
Não
S im
Não
M2
O
paciente está em
acompanhamento no
Ambulatório de Média
Complexidade?
S im
Necessita de
procedimento
ambulatorial de alta
complexidade?
Ocorreu
Alta Hospitalar?
M1
S im M3
R etorno ao serviço
ambulatorial de média
complexidade
Acompanhamento
interdisciplinar de
acordo com o
protocolo estabelecido
Não
Acompanhamento
ambulatório de alta
complexidade paralelo com
ambulatorio de média
complexidade
Avaliação C línica de
Enfermagem/Médica
e solicitação de
exames
Internar o
pacienteT1
S im
O P rojeto
terapêutico prevê
procedimento
cirúrgico?
Não
Internação em serviço
hospitalar de alta
complexidade
S im
T1
Encaminhar para o
serviço de média
complexidade
Legenda:
UBS – Unidade Básica de S aúde
AE - Ambulatório de E specialidades
AME - Ambulatório Médico de E specialidades
LOA - Lesão de Órgãos Alvo
R etorno ao serviço
ambulatorial de média
complexidade
Encaminhar para
UBS
Encaminhar ao serviço
ambulatorial de média
complexidade
Encaminhar para
a UBS
PA ≥ 1 40x90mmHg
PA limítrofe?
(de 1 30 à 1 39mmHg e de
85 à 89 mmHg)
Não
S imOrientar paciente quanto aprocedimentos de prevenção
e retorno semestral
F im
Há LOA?
Encaminhar paciente
para avaliação
diagnóstica e
orientação de
conduta no AME
S im
PA
refratária
ou suspeita de
LOA ?
Encaminhar paciente
para avaliação
diagnóstica e orientação
de conduta no AME
M1
S im
Não
R ealizar avaliação
interdisciplinar
E laborar projeto terapêutico
individualizado considerando
abordagem interdisciplinar
Acompanhar de acordo com
o protocolo estabelecido
Foi
detectada
LOA?
S im Foi detectadarefratária ou suspeita
de LOA
?
Não
Não
S im
E laborar projeto terapêutico
individualizado considerando
abordagem interdisciplinar e a
contra referencia dos
especialistas
B5
Necessita de
avaliação de outra
especialidade?
Não
Acompanhar de
acordo com o
protocolo
estabelecido
B3
S im
Necessita de
avaliação de
especialidade
não médica?
S im
Não
Há complicações
crnicas que exijam
atendimento em AtE spde
MedComplexidade?
E ncaminhar paciente
para o AME -
Cardiologia
M1
Não
S im
B3
Não
Encaminhar para
Obstetrícia de Alto R isco
na At Especializada
Ambulatorial de Média
Complexidade
F im
A paciente é
gestante?
Não
S im
Necessita de
Atenção de Urgência/
Emergência?
S im
Instituir
tratamento
anti-hipertensivo
Não
Foi
diagnosticado
Hipertensão
maligna?
Internação em serviço
hospitalar de alta
complexidade
S im
T1
Necessita de
internação?
Necessita
de internação em
serviço de Alta
Complexidade?
S im
Não
Não
S im
M1
Não
Internação em serviço
hospitalar de média
complexidade
H1
Encaminhar à UBS B2
Há
necessidade de
exames
complementares
para confirmação
de LOA ?
Há
confirmação
de LOA ?
E laborar e implementar
projeto terapeutico
individualizado com
abordagem interdisciplinar
NãoS im
Não
S im
Necessita de
segmento com especialidade
não médica de média
complexidade?
Encaminhar para avaliação
da Oftalmologia e retornar
Não
R ealizar reclassificação
de risco
S im M5
M4
M5
Necessita
encaminhar paciente
para avaliação de outros
especialistas
no AME ?
Não
E mitir contra referência para
a C ardiologia do AME
Avaliação nas especialidades
médicas para as quais o paciente
foi encaminhado no AME
S olicitar exames e
definir conduta
S im
A P A está
controlada e o paciente
pode ser acompanhado
na UBS?
E ncaminhar
para o AE
E ncaminhar
para a UBS
B 5
S im
Não
Necessita
de avaliação das
especialidades não
médicas?
S im
Não
B3
R ealizar
avaliação
interdisciplinar
E laborar e
implementar
projeto terapeutico
individualizado
Fluxograma do Portador de Hipertensão
Un
id
ad
e B
ás
ica
 de
 Sa
úd
e
Un
id
ad
e 
de
 U
rg
ên
cia
 / 
Em
er
gê
nc
ia
Pa
cie
nt
e
Fluxograma do Portador de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo2010

Outros materiais