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DWORKIN FILOSOFIA

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Ronald Myles Dworkin 
11/12/1931 – 14 /02/2013
Nasceu na cidade de Worcester- Massachussetts. Formou-se primeiro em Filosofia no Harvard College, em 1953, com o grau Bachelor of Arts, também adquirido posteriormente na Oxford University, em 1955, e depois partiu para a graduação em Jurisprudence na própria Universidade de Oxford, em 1955, o que lhe despertou o definitivo interesse pela ciência jurídica e o levou à Escola de Direito de Harvard, onde se formou no ano de 1957.
Considerado um dos maiores filósofos do Direito dos séculos XX e XXI, Dworkin se inscreve, na atualidade, como um dos principais teóricos do Direito representante da filosofia jurídica anglo-saxônica.
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Carreira Jurídica:
Trabalhou como assistente do famoso juiz norte-americano Learned Hand, no Tribunal Federal de Apelações do Segundo Circuito, em Manhatann, Nova York. 
Logo passou a exercer a advocacia, após tornar-se membro da ordem dos advogados de Nova York e associar-se ao escritório Sullivan e Cromwell, onde permaneceu até 1962. 
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Carreira Jurídica:
Em 1962, tornou-se professor de Direito da Universidade de Yale, na qual, em 1968, assumiu a cátedra de Teoria do Direito onde permaneceu até ser nomeado, no ano de 1969 e em substituição a ninguém menos do que Herbert Hart, para a Cátedra de Teoria do Direito em Oxford.
Em 1975, Dworkin também assumiu a titularidade do cargo de professor de Direito da Universidade de Nova York, onde passou a lecionar anualmente durante os períodos de outono. 
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Carreira Jurídica:
 Ocupou diversos cargos acadêmicos nas Universidades de Harvard, Cornell e Princeton. Após sua aposentadoria na Universidade de Oxford, em 1998, tornou-se professor da cadeira Quain de Teoria do Direito na Universidade de Londres e, em sequência, da cadeira Bentham de Teoria do Direito. 
 
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Dworkin ocupava a cadeira de professor emérito de Teoria do Direito da Universidade de Londres e também a cátedra Frank Henry Sommer de Teoria do Direito da Universidade de Nova York. Além disso, era membro da Academia Britânica e da Academia Americana de Artes e Ciências.
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Ideias que o texto de Dworkin nos traz:
 A obra de Dowrkin traz a ideia de que os princípios têm peso de norma vinculante. Assim, o que ele chamava de “casos difíceis”, que não têm resposta explícita na legislação, nem na prática jurídica, podem ser resolvidos por meio de princípios. 
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Ideias que o texto de Dworkin nos traz:
O autor abordava principalmente os princípios relacionados aos direitos fundamentais e individuais a partir de uma dimensão moral e política. 
A igualdade é um dos princípios considerados mais relevantes em sua teoria e que também balizava muitos de seus posicionamentos com relação a questões sociais.
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A importância de Dworking na teoria dos princípios:
 Dworkin emprega o termo princípio de forma genérica, para referir todos os tipos de standards(conjunto de normas) que, conquanto normas, não são regras. Dworkin também estabelece clara distinção entre PRINCÍPIOS E DIRETRIZES. 
 Por diretriz política, o autor se refere àquele tipo de standard que consiste no estabelecimento de um objetivo a ser alcançado, geralmente o desenvolvimento de alguma melhora econômica, política ou social da comunidade, ou, pelo menos, a proteção de alguma marca ou característica atual contra alteração futura (objetivo negativo).
	Por seu turno, Dworkin chama de princípio aquele standard que deve ser observado, não por ter em vista uma finalidade econômica, política, ou social, que se possa considerar favorável, mas porque seja uma exigência de justiça, ou equidade, ou alguma outra dimensão de moralidade
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A importância de Dworking na teoria dos princípios:
 Dizendo de maneira mais simples é o próprio autor quem resume: 
. Princípios são proposições que descrevem direitos; 
. Diretrizes (políticas) são proposições que descrevem objetivos. 
 Segundo Dworkin, em geral, os argumentos de princípios se predispõem à defesa de direitos do indivíduo, enquanto argumentos políticos se propõem à defesa de interesses da coletividade.
	
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Para melhor esclarecer o conteúdo de suas distinções, vejamos os EXEMPLOS do próprio autor: o standard (conjunto de normas) de que os acidentes automobilísticos devem ser reduzidos é uma diretriz (política), e o standard de que não pode lucrar com a própria injustiça (é) um princípio.
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 O próprio autor admite que a sua distinção possa entrar em colapso quando:
 segundo ele próprio, se estabelece um princípio como prescrição de um objetivo social;
 ou prescreve uma diretriz como enunciando um princípio;
 ou quando se adota a tese utilitária segundo a qual os princípios de justiça disfarçam disposição de objetivos.
 Diante disso, o próprio autor admite que, em alguns contextos, a utilidade de sua distinção se perde quando se deixa confundir e entrar em colapso dessa forma
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CONCLUINDO:
Para Dworkin, o DIREITO é um conceito interpretativo. Portanto, apresenta diversas formas de interpretar a norma.
O Autor leva em conta muito mais o aspecto MORAL do que a positividade ou negatividade da norma.
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As regras não podem se sobrepor e funcionam na idéia do TUDO OU NADA.
Os princípios são fatos concretos, quem dependem de um contexto, pois nenhum princípio se sobrepõe a outro.
“O DIREITO não se limita a um emaranhado de regras, é mantido íntegro e coeso por princípios identificados e aplicados pela comunidade jurídica”. Ronald Dworkin
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