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Psicologia no séc. XIX
Estudos focados em medir os processos sensoriais (Weber, Fechner)
Desenvolvimento do método experimental (behaviorismo) e questionamento da consciência como objeto de estudo
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Brentano: Psicologia do ato
Criticou as ideias de Wundt sobre a consciência como um fenômeno fisiológico.
Propôs que todo fenômeno mental é caracterizado por ser direcionado a um objeto.
A intencionalidade é a marca do fenômeno mental.
 
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Fenomenologia: Husserl
Conceitos principais
Consciência e intencionalidade
A intencionalidade é, essencialmente, o ato de atribuir um sentido; é ela que unifica a consciência e o objeto, o sujeito e o mundo. Com a intencionalidade há o reconhecimento de que o mundo não é pura exterioridade e o sujeito não é pura interioridade, mas a saída de si para o mundo que tem uma significação para ele.
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A intencionalidade liga objeto e consciência: um existe em relação ao outro: objeto-para-uma-consciência
A consciência é sempre intencional.
A intencionalidade unifica sujeito e objeto e se reconhece que o mundo não é exterior ao sujeito
Da unidade consciência/objeto obtemos o fenômeno.
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Por exemplo: tive a intenção de avisar a ela que não iria a faculdade amanhã para não prejudicar o meu grupo. Quando existe esse argumento é porque houve consciência e consequentemente um significado para você que não pode ser o mesmo para quem recebe a informação. 
Anteriormente ela era compreendida apenas como direcionamento da vontade, mas agora é compreendida como o valor que a intenção tem para a consciência.
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Fenomenologia: Husserl
Conceitos principais
Retorno às coisas mesmas
a “coisa mesma"é entendida não como realidade existindo em si, mas como fenômeno, e o considera como a única coisa à qual temos acesso imediato.
(Fenômeno: o que obtemos da unidade consciência/objeto ).
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Fenomenologia: Husserl
Conceitos principais
Redução fenomenológica
Ou epoché, são informações recebidas pelos órgãos dos sentidos, mas que são transformadas pela consciência.
Por exemplo: olhar para uma comida e dizer que é ruim, sem nunca ter provado .A aparência da comida foi recebida pelo olhos e pelo olfato, mas o significado que a comida trouxe é formado pela consciência
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Para que haja a redução fenomenológica é preciso excluir todos os julgamentos, as crenças, os estereótipos e as impressões que temos do mundo. Devemos nos concentrar apenas na experiência e levar em consideração a sua pureza.
Retornar a acontecimentos anteriores em termos de consciência pode ajudar a solucionar um problema presente e ajudar a planejar estratégias futuras. Todo o conteúdo armazenado e pela consciência tem seu valor em novas experiências.
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O ato de perceber é conhecido como Noesis. 
Mas aquilo que é percebido ou o objeto da percepção é conhecido como Noema.
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Fenomenologia: Husserl
Conceitos principais
Redução eidética
Análise do noema (o objeto percebido) para encontrar sua essência. 
Redução da ideia: retirar tudo o que é supérfluo,dar-se conta do que é criado pela consciência para poder discriminar essas criações do que seria a essência (eidos)
O que resta na redução fenomenológica é a essência, uma invariável (algo que é permanente)
Em toda experiência de consciência juntamos os dados que nos chegam pelos sentidos com informações que já possuímos. Portanto, dando-se conta dos objetos ideais, uma realidade criada na consciência não é suficiente - ao contrário: os vários atos da consciência precisam ser conhecidos nas suas essências, 
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É colocar entre parênteses o que existe de individual, permanecendo apenas a essência (eidos) A redução eidética consiste em encontrar aquilo que não se pode suprimir sem que se destrua o objeto
A redução eidética é necessária para que a filosofia preencha os requisitos de uma ciência genuinamente rigorosa. Os objetos da ciência rigorosa têm que ser essências atemporais, cuja atemporalidade é garantida por sua idealidade, fora do universo empírico, que se transforma.
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Por exemplo, "um triângulo". 
Posso observar um triângulo maior, outro menor, outro de lados iguais, ou desiguais. Os detalhes, elementos empíricos, devem ser deixados de lado para que se possa alcançar a essência da ideia de triângulo, que é tratar-se de uma figura geométrica formando três lados e três ângulos.
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Exemplo: uma árvore
Uns vão dizer que estão vendo uma árvore, outros vão detalhá-la afirmando tronco, folhas, “verdinha”, e por aí vai. Essas várias informações precisam ser deixadas de lado para que se tenha a redução eidética, é preciso ser objetivo e afirmar que é o desenho que retrata uma árvore.
A redução eidética são as características que estarão presentes em toda ár­vore e que as caracterizarão como tal, independente da cor, do local, do tama­nho e outras informações.
Mas por que a redução eidética é importante para a ciência? Ela ajuda a dar rigor aos objetos da ciência, fazendo com que as pessoas os percebam como atemporais e isto é que garante suas características imutáveis.
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Fenomenologia: Husserl
Conceitos principais
Intuição Invariante
O que é invariável ou as características permanentes do objeto.
Percebemos os objetos no ambiente intencionalmente.
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Ex.: triângulo, o "Invariante" do triângulo é aquilo que estará em todos os triângulos, e não vai variar de um triângulo para outro. 
A figura que tiver unicamente três lados em um mesmo plano, não será outra coisa, será um triângulo. 
O que importa não é a coisa existir ou não ou como ela existe no mundo, mas a maneira pela qual o conhecimento do mundo acontece como intuição, o ato pelo qual a pessoa apreende imediatamente o conhecimento de alguma coisa com que se depara – que também é um ato primordialmente dado sobre o qual todo o resto é para ser fundado. 
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Husserl definiu a Fenomenologia como um retorno à intuição e à percepção da essência. 
A Fenomenologia não restringe seus dados à faixa das experiências sensíveis, pois admite dados não sensíveis (categoriais) como as relações de valor, desde que se apresentem intuitivamente
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Fenomenologia: Husserl
Conceitos principais
Redução transcendental
Aplicação do método fenomenológico ao próprio sujeito, com a intenção de alcançar a consciência pura.
A percepção do processo de redução fenomenológica exercido pelo próprio sujeito.
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Fenomenologia na Clínica: Jaspers
Karl Jaspers (Alemanha ,1883/ 1969) foi pioneiro no trabalho com o método fenomenológico de Husserl na clínica da psiquiatria e da psicopatologia.
Karl Jaspers e a abordagem fenomenológica em psicopatologia
Adriano Carvalho Tupinambá Rodrigues (Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., VIII, 4, 754-768)
“Preocupação em não excluir o psíquico e manter um posicionamento pré-teórico e livre de pressuposições no processo descritivo”.
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“Além de trabalhar apenas com os fenômenos realmente vividos pelos pacientes, propunha que a descrição e delimitação dos mesmos deveria ser realizada por meio de parâmetros exteriormente observáveis – modo de surgir, contexto de aparecimento, conteúdo etc”.
“...visava garantir à psicopatologia a ancoragem empírica em dados passíveis de observação por qualquer um, e não em construções que, embora coerentes, tenham natureza teórica”. 
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Note-se que compreender a fenomenologia jasperiana como mera atividade descritiva e de delimitação das ocorrências psíquicas não reflete todo seu valor. 
De fato, estas primeiras etapas apenas sinalizam, na interface entre as linguagens dos dois indivíduos (observador e paciente), a região para a qual o primeiro estará direcionando sua capacidade empática e a partir da qual elaborará, com linguagem explícita, a “compreensão empática”.

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