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COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL COMPLEMENTAÇÃO DE NOTA

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COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL
A Constituição houve por bem não estabelecer um subsistema específico para promover a repartição de competências em matéria ambiental. Com efeito, a matéria ambiental seguirá a mesma sorte das demais matérias, o que não é pouco, já que o sistema pátrio é por demais intrincado, considerado “complexo” pela doutrina, talvez, para a hipótese, seja mesmo um eufemismo (FERREIRA apud CANOTILHO, 2006). Lado outro, dada a amplitude desse arrazoado, serão desprezadas as competências genéricas que podem abarcar, também, a matéria ambiental, mas não lhes são diretamente prescritas.Em matéria ambiental estudam-se as competências material administrativa,legislativa e jurisdicional.
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS QUANTO À NATUREZA 
a) Competência material (ou administrativa): é a prática de atos de gestão. 
b) Competência legislativa: faculdade para elaboração de leis sobre determinados assuntos. 
c) Competência executiva: determinam diretrizes,estratégias ou políticas de exercer o poder relacionado ao meio ambiente.
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS QUANTO À EXTENSÃO
 a) Competências exclusivas: competências atribuídas a uma única entidade federativa, sem a possibilidade de delegação (CF, arts. 21 e 30, I). 
b) Competências privativas: competências atribuídas a uma única entidade federativa, mas com a possibilidade de delegação em questões específicas (CF, art. 22 e parágrafo único). 
c) Competências comuns (ou cumulativas, ou paralelas): competências atribuídas a todas as entidades federativas sobre determinadas matérias, estando as entidades no mesmo nível hierárquico (CF, art. 23). 
d) Competências concorrentes: são atribuídas à União para estabelecer normas gerais sobre determinados assuntos (art. 24, parágrafo 1º), podendo os Estados e o Distrito Federal desdobrar esses princípios gerais. 
e) Competências suplementares: competências atribuídas aos Estados para desdobrarem as normas gerais estabelecidas pela União, dentro da competência legislativa concorrente, de acordo com suas peculiaridades (CF, art. 24, parágrafo 2º ). 
Competência Não-Legislativa Exclusiva (art. 21 da CF): esta competência é indelegável e atribui exceções em relação à sua competência material na esfera ambiental,com pontos mais relevantes em : 
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso;(Regulamento).
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006).
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
- COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS COMUNS A TODOS OS ENTES FEDERATIVOS 
O art. 23 arrola as seguintes competências comuns a todos os entes, por coordenação, de natureza administrativa: 
III- proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos. 
IV- impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural.
 VI- proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.
 VII- preservar as florestas, a fauna e a flora. 
XI- registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos e pesquisas e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios.
 Dentro do sistema de competência administrativa comum a todos os entes, por coordenação, foi editada a Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011, dando assim subsistência, ainda que parcial, à idéia de cooperação prevista no parágrafo único do art. 23 da Constituição. O Diploma epigrafado busca coordenar as competências previstas nos incisos III, VI e VII relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas.Há de se consignar, por oportuno, que das competências comuns materiais vertem as ditas competências legislativas impróprias.A Lei 9.605/98,art. 70 § 1° cita quem deve atuar administrativamente: são autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.LC n.140/2011 em seu art.17 e respectivos §§ que todos tem competência para fiscalizar,lavrar auto de infração,instaurar processo administrativo,etc.O art.12 do Decreto 6.514/2008 cita o pagamento de multa por infração ambiental imposta pelos Estados,Municípios,Distrito Federal ou Territórios,quando não houver licença ou autorização.
- COMPETÊNCIAS AMBIENTAIS DA UNIÃO
Como competência legislativa concorrente (edição de regras gerais), o art. 24 fixou: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
VI- floresta, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle de poluição. 
VII- proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico. 
VII- responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
O Município não foi escalado para participar dessa competência, tal como previsto para a competência comum administrativa. Além disso, compilou-se um subsistema em quatro parágrafos para se identificar com mais precisão qual o papel deve ser desenvolvido por cada ente. Ainda que não seja simples a diferenciação, há uma fronteira mais nítida do que um e outro deve cumprir. São eles: 
§1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 
§2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 
§3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
§4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
 Verifica-se no dispositivo que a competência legislativa concorrente está regida segundo a densidade do ato a ser editado. Optou o constituinte por definir que esta modalidade se inicia a rigor com a manifestação do poder central, dado que à União compete compilar as normas gerais. A partir de então poderão os Estados, e o Distrito Federal a par do silêncio do dispositivo, proceder à suplementação para atender a suas peculiaridades. 
- COMPETÊNCIAS AMBIENTAIS DOS MUNICÍPIOS 
Os Municípios têm suas competências exclusivas fixadas em uma norma aberta, bem como em enunciadas, vazadas nos seguintes termos: Art. 30. Compete aos Municípios: 
I - legislar sobre assuntos de interesselocal. 
VIII- promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle de uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; (Exceções relativas aos Municípios).
IX- promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. (Exceções relativas aos Municípios).
Não tem sentido falar-se em competência privativa. Porém participa do sistema de competências legislativas concorrentes, na forma suplementar-complementar apenas, de acordo com o disposto no art. 30, II: Suplementar a legislação federal e estadual, no que couber.
Os arts.7°,8° e 9° da LC 140/2011 descritos abaixo, vão citar as exceções relativas aos Municípios.
Art. 7o  São ações administrativas da União – LC 140/2011
I - formular, executar e fazer cumprir, em âmbito nacional, a Política Nacional do Meio Ambiente; 
II - exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições; 
III - promover ações relacionadas à Política Nacional do Meio Ambiente nos âmbitos nacional e internacional; 
IV - promover a integração de programas e ações de órgãos e entidades da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relacionados à proteção e à gestão ambiental; 
V - articular a cooperação técnica, científica e financeira, em apoio à Política Nacional do Meio Ambiente; 
VI - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados à proteção e à gestão ambiental, divulgando os resultados obtidos; 
VII - promover a articulação da Política Nacional do Meio Ambiente com as de Recursos Hídricos, Desenvolvimento Regional, Ordenamento Territorial e outras; 
VIII - organizar e manter, com a colaboração dos órgãos e entidades da administração pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima); 
IX - elaborar o zoneamento ambiental de âmbito nacional e regional; 
X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos; 
XI - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente; 
XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei; 
XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida à União; 
XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: 
a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; 
b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; 
c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; 
d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; 
f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999; 
g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou 
h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento;(Regulamento) 
XV - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas e formações sucessoras em: 
a) florestas públicas federais, terras devolutas federais ou unidades de conservação instituídas pela União, exceto em APAs; e 
b) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pela União; 
XVI - elaborar a relação de espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção e de espécies sobre-explotadas no território nacional, mediante laudos e estudos técnico-científicos, fomentando as atividades que conservem essas espécies in situ; 
XVII - controlar a introdução no País de espécies exóticas potencialmente invasoras que possam ameaçar os ecossistemas, habitats e espécies nativas; 
XVIII - aprovar a liberação de exemplares de espécie exótica da fauna e da flora em ecossistemas naturais frágeis ou protegidos; 
XIX - controlar a exportação de componentes da biodiversidade brasileira na forma de espécimes silvestres da flora, micro-organismos e da fauna, partes ou produtos deles derivados; 
XX - controlar a apanha de espécimes da fauna silvestre, ovos e larvas; 
XXI - proteger a fauna migratória e as espécies inseridas na relação prevista no inciso XVI; 
XXII - exercer o controle ambiental da pesca em âmbito nacional ou regional; 
XXIII - gerir o patrimônio genético e o acesso ao conhecimento tradicional associado, respeitadas as atribuições setoriais; 
XXIV - exercer o controle ambiental sobre o transporte marítimo de produtos perigosos; e 
XXV - exercer o controle ambiental sobre o transporte interestadual, fluvial ou terrestre, de produtos perigosos. 
Parágrafo único.  O licenciamento dos empreendimentos cuja localização compreenda concomitantemente áreas das faixas terrestre e marítima da zona costeira será de atribuição da União exclusivamente nos casos previstos em tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento. (Regulamento)
Art. 8o  São ações administrativas dos Estados - LC 140/2011 
I - executar e fazer cumprir, em âmbito estadual, a Política Nacional do Meio Ambiente e demais políticas nacionais relacionadas à proteção ambiental; 
II - exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições; 
III - formular, executar e fazer cumprir, em âmbito estadual, a Política Estadual de Meio Ambiente; 
IV - promover, no âmbito estadual, a integração de programas e ações de órgãos e entidades da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relacionados à proteção e à gestão ambiental; 
V - articular a cooperação técnica, científica e financeira, em apoio às Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente; 
VI - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados à proteção e à gestão ambiental, divulgando os resultados obtidos; 
VII - organizar e manter, com a colaboração dos órgãos municipais competentes, o Sistema Estadual de Informações sobre Meio Ambiente; 
VIII - prestar informações à União para a formação e atualização do Sinima; 
IX - elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual, em conformidade com os zoneamentos de âmbito nacional e regional; 
X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos; 
XI - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente; 
XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei; 
XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida aos Estados; 
XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nosarts. 7o e 9o; 
XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
XVI - aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas e formações sucessoras em: 
a) florestas públicas estaduais ou unidades de conservação do Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
b) imóveis rurais, observadas as atribuições previstas no inciso XV do art. 7o; e 
c) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pelo Estado; 
XVII - elaborar a relação de espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção no respectivo território, mediante laudos e estudos técnico-científicos, fomentando as atividades que conservem essas espécies in situ; 
XVIII - controlar a apanha de espécimes da fauna silvestre, ovos e larvas destinadas à implantação de criadouros e à pesquisa científica, ressalvado o disposto no inciso XX do art. 7o; 
XIX - aprovar o funcionamento de criadouros da fauna silvestre; 
XX - exercer o controle ambiental da pesca em âmbito estadual; e 
XXI - exercer o controle ambiental do transporte fluvial e terrestre de produtos perigosos, ressalvado o disposto no inciso XXV do art. 7o. 
Art. 9o  São ações administrativas dos Municípios - LC 140/2011 
I - executar e fazer cumprir, em âmbito municipal, as Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente e demais políticas nacionais e estaduais relacionadas à proteção do meio ambiente; 
II - exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições; 
III - formular, executar e fazer cumprir a Política Municipal de Meio Ambiente; 
IV - promover, no Município, a integração de programas e ações de órgãos e entidades da administração pública federal, estadual e municipal, relacionados à proteção e à gestão ambiental; 
V - articular a cooperação técnica, científica e financeira, em apoio às Políticas Nacional, Estadual e Municipal de Meio Ambiente; 
VI - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados à proteção e à gestão ambiental, divulgando os resultados obtidos; 
VII - organizar e manter o Sistema Municipal de Informações sobre Meio Ambiente; 
VIII - prestar informações aos Estados e à União para a formação e atualização dos Sistemas Estadual e Nacional de Informações sobre Meio Ambiente; 
IX - elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais; 
X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos; 
XI - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente; 
XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei; 
XIII - exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida ao Município; 
XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos: 
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou 
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
XV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, aprovar: 
a) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em florestas públicas municipais e unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); e 
b) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pelo Município. 
- COMPETÊNCIAS JURISDICIONAIS
O art. 109 CF/88 cita que compete aos Juízes Federais processar,julgar:
 I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
A competência jurisdicional se dá por exclusão,competindo à justiça estadual apreciar todas as situações não excepcionadas pelo artigo 109.Suas exceções são descritas da seguinte forma: nas situações que envolvem o interesse da União ou de suas entidades autárquicas,ou empresas públicas com competência da Justiça Federal;descumprimento de normas relativas ao meio ambiente do trabalho com competência da Justiça do Trabalho;contravenções que mesmo envolvendo bens,serviços ou interesses da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas,a competência é da Justiça Estadual.
REFERÊNCIAS 
AZAMBUJA, Darcy. Teoria geral do estado. 38. ed. São Paulo: Globo, 1998. 
BASTOS, Celso Ribeiro (coord.) Por uma nova federação. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 1995. 
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de teoria do estado e ciência política. 5. ed. atual. e ampl. São Paulo: Celso Bastos Editora, 2002. 
BOBBIO, Norberto; MATEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco; trad. VARRIALE, Carmem C. et al. Dicionário de política. 13. ed. Brasília: Universidade de Brasília, 2007. 
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 
BULOS, Uadi Lammêgo. Direito constitucional ao alcance de todos. São Paulo: Saraiva, 2009. 
CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato (Orgs.). Direito constitucional ambiental brasileiro. 2. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2008. 
CERQUEIRA, Marcello. A constituição na história: origem e reforma: da revolução inglesa de 1640 à crise do leste europeu. 2. ed. ver. e ampl. Rio de Janeiro: Revan, 2006.
 CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de direito constitucional. 5. ed. ampl. e atual. Salvador: Juspodivm, 2011.
 DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 19. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 1995. 
FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Curso de direito constitucional. 3. ed. rev., ampl. e atual. Rio de janeiro: Lumen Juris, 2011. 
MIRANDA, Jorge. Teoria geral do estado e da constituição. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2011. 
PADILHA, Rodrigo. Direitos constitucional. 4. Ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Método, 2014. 
RANIERI, Nina Beatriz Stocco. Teoria geral do estado: do estado de direito ao estado democrático de direitos. Barueri: Manole, 2013.
http://professor.pucgoias.edu.br/siteDocente/admin/arquivosUpload/7771/material/Roteiro%202_Compet%C3%AAncias.pdf
http://www.marliambiental.com.br/aluno_aulas.php

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