Aplicação e Composição química do Mel

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Nome: Rabia Daudo
Numero de estudante: 163022021
Aplicação e Composição química do Mel
O mel é definido como uma substância viscosa, aromática e açucarada obtida a partir do néctar de flores e/ou nectórios extraflorais e exsudatos sacarínicos secretados por insectos sugadores de seiva, como os produzidos pelas abelhas melliferas (CAMARGO, 2006). Desde a antiguidade o mel chama a atenção do homem devido a sua característica adoçante, bem como por ser de fácil absorção pelo organismo devido a sua composição química (Tabela 1); basicamente composta por açúcares como frutose e glicose. O mel também é rico em energia (3,04 kcal/g) e possui várias substâncias benéficas ao equilíbrio dos processos biológicos do organismo humano sendo considerado por isso um alimento de alta qualidade (CAMARGO, 2006).
Tabela 1. Composição química do mel
	Componentes 
	Percentagem
	Agua
	17,20
	Frutose
	38,19
	Glicose
	31,28
	Sacarose
	1,31
	Maltose
	7,31
	Açúcares totais
	1,50
	Outros
	3,10
	Cinzas
	0,17
	Nitrogénio
	0,17
Fonte: Adaptado de Pereira et al (2003)
A composição química do mel é extremamente rica, já que se trata de um alimento com uma vasta quantidade de substâncias muito importantes para a saúde do ser humano.
a) Carboidratos
Correspondem, em média, a 74 % de toda a composição química do mel. É por isso que o sabor do mel é tão adocicado. Os principais açúcares do mel são: Glicose, Frutose, Sacarose, Maltose
b) Vitaminas
Várias são as vitaminas presentes no mel, sendo as principais: Vitamina A, Vitamina B1- B6, Vitamina C, Vitamina H, Vitamina PP.
c) Minerais
Entre os vários minerais existentes, fazem parte da composição do mel: Cálcio, Fósforo, Enxofre, Potássio, Cloro, Ferro, Manganês etc.
d) Água
e) Proteínas
As proteínas no mel são formadas basicamente pelos seguintes aminoácidos: Leucina, Isoleucina, Histidina, Metionina, Alanina, Fenilalanina, Glicina.
Aplicação do mel
Na saúde 
O mel, além de funcionar como um substituto do açúcar, é um produto que possui várias actividades terapêuticas, destacando-se suas acções:
Antibacteriana: Impede o crescimento de bactérias;
Antibiótica: Combate infecções bacterianas;
Anti-inflamatório: Impede ou ameniza a inflamação de tecidos;
Antimicrobiana: Mata ou inibe o desenvolvimento de micro-organismos;
Depurativa: Purifica o organismo eliminando substâncias tóxicas e resíduos;
Emoliente: Amacia e deixa a pele mais flexível;
Energética: Fornece energia;
Cicatrizante: Estimula o processo de cicatrização;
Imunoestimulante: Estimula e reforça o sistema imunológico.
Vale destacar que o mel, além de todos esses benefícios, apresenta certo risco toxicológico. O efeito tóxico só surge quando a produção e o processamento são feitos de maneira inadequada ou as plantas visitadas por abelhas possuem substâncias tóxicas.
Polissacarideo Animal
Segundo Viera os polissacarideos são cadeias longas com centenas ou milhares de unidade de monossacarideos.
Estes são usados por muitos organismos como componentes estruturais, como por exemplo nas bactérias, que contem mureinas em sua parede celular como componentes estabilizantes; outro exemplo seria a celulose, componente estrutural das plantas.
De acordo com a função os polissacarideos podem ser:
Polissacarideos de reserva (energético): serve como reserva de carboidrato que liberam monossacarideos, conforme necessário. Devido a sua natureza polimerica são osmoticamente menos activo, e que podem, portanto, podem ser armazenadas em grandes quantidades no interior da célula. Ex: são amido (Plantas) e o glicogénio (animais).
Polissacarideos estruturais: estes participam na formação de estruturas orgânicas dando estabilidade mecânica para as células, orgaos e organismos. Ex: quitina, glicosaminoglicanos.
O polissacarideo animal, que é comummente usado, é o glicogénio que é uma macromolecula que quimicamente é considerada como um polímero formado pela associação de monómeros de glicose, o órgão responsável pelo seu armazenamento concentrado é o fígado e também os músculos esqueléticos. 
Bibliografia
CAMARGO, Ricardo C. R. de; PEREIRA, F. de M.; LOPES, M. T. do R.; WOLFF, L. F. Mel: Características e Propriedades. Documentos, Teresina,2006.
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