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filosofia do direito

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Ref.: 201610003661
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do filósofo é que ele divaga e se perde em reflexões sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o cotidiano das pessoas. Em relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas consistem:
		
	 
	na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver.
	 
	em teorias que se contradizem ao longo da sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns dos outros, de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida toda afirmação, jamais chegando a conclusões.
	
	em um esforço intelectual, em termos gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, compreender o próprio homem e iluminar o agir que dele se espera.
	
	em um consenso entre os cientistas porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas hipóteses baseando-se na observação empírica e, portanto, a filosofia não contribui para o progresso do conhecimento.
	
	no respeito ao mero pensar ou do saber viver virtuosamente segundo os critérios morais dos grandes líderes da humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia.
	
Explicação:
na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver.
	
	 
	Ref.: 201609764532
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Considerando-se o conhecimento metafísico, no que concerne ao conhecimento humano, é CORRETO afirmar que este:
		
	 
	foge da esfera de atuação da iluminação divina. 
 
	
	não se consubstancia a partir de modelos prototípicos, como pensava Platão.
	
	ocorre, porque a razão humana é capaz de apreender, muito naturalmente, a essência das coisas. 
	
	partindo da abstração, nega as experiências sensíveis. 
	
	não está ligado às noções de verdade e de ação boa. 
	
Explicação:
foge da esfera de atuação da iluminação divina. 
	
	 
	Ref.: 201609769034
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Etimologicamente, a palavra "Filosofia" é definida como "amor a sabedoria"
Historicamente, a sua criação é atribuída a 
		
	
	Anaximandro, séc. VII a.C.
	 
	Pitágoras, séc. VI a.C.
	
	Anaxímenes, séc. VI a.C.
	 
	Tales de Mileto, séc. VII a.C.
	
	Xenófanes de Cólofon, séc. VI a.C.
	
Explicação:
	Pitágoras, séc. VI a.C.
	
	 
	Ref.: 201609764528
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O ensino de Filosofia deve propiciar a possibilidade da reflexão. Sobre o conceito de reflexão, é CORRETO afirmar que se trata da(do): 
		
	 
	ato de influenciar as pessoas por meio da comunicação de massa. 
	
	operação lógica em que, de dados singulares suficientemente enumerados, inferimos uma verdade universal. 
	 
	ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato.
	
	operação discursiva do pensamento que consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma conclusão. 
	
	relação estabelecida entre as pessoas, entre os sujeitos.
	
Explicação:
ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato.
	
	 
	Ref.: 201609764375
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Considere a seguinte afirmativa: "A filosofia utiliza primordialmente a razão". Essa sentença está CORRETA?
		
	
	Depende da situação concreta.
	
	Não, em primeiro lugar está a fé.
	 
	Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações.
	
	Não, em primeiro lugar está a sensação, o dado empírico.
	 
	Sim e não, porque em Filosofia a dúvida está presente e atrapalha tudo.
	
Explicação:
Sim, primordialmente é pela razão que a filosofia ergue suas considerações.
	
	 
	Ref.: 201609764530
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Quando os filósofos se referem à Teoria do Conhecimento, eles estão se remetendo a uma área da Filosofia que tem por meta:
		
	 
	o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento.
	
	ao estudo exclusivo das atitudes subjetivas, negando a importância das atitudes lógico-racionais.
	 
	se opor à chamada Epistemologia. 
	
	a crítica da Gnoseologia, negando sua importância nos estudos sobre o conhecimento humano. 
	
	a reestruturação do conceito de racionalidade, substituindo-o pelo de subjetividade. 
	
Explicação:
o estudo descritivo e crítico dos processos gerais do conhecimento.
	
	 
	Ref.: 201610006772
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu significado. 
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como:
		
	
	(D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
	 
	(E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais.
	
	(A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma. 
	
	(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. 
	 
	(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
	
Explicação:
Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais.
	
	 
	Ref.: 201610003812
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Tales de Mileto é considerado o pai da filosofia ou o iniciador do pensamento filosófico-científico. Ele foi capaz de calcular a altura de uma pirâmide baseando-se na ideia de cálculo e proporcionalidade, ou seja, através do modo de explicação racional. Com efeito, sua importância na filosofia é inestimável, tendo em vista que:
		
	
	Identificou que os fenômenos naturais, tudo aquilo que acontece aos homens, são governados por uma realidade exterior ao mundo humano e natural, uma ordem fundada em verdades superiores e misteriosas.
	
	Comprovou que o mito prestava contribuições ao questionamento, à crítica e à correção, tendo em vista sua forma de explicar a realidade com base no sobrenatural, no mistério e no sagrado.
	
	Representou uma permanência para a época, na medida em que defende que os fenômenos devem ser explicados através da religião.
	 
	Significou um novo começo para a história do pensamento, já que parte da razão e da observação na busca das relações entre os fenômenos e acontecimentos mundanos e naturais ao invés de relacioná-los aos deuses.
	 
	Buscou explicações para a ordem natural fora da "physis", ou seja, distante de causas naturais, vinculadas com a realidade misteriosa e inacessível.
	
Explicação:
Letra E. O surgimento da Filosofia na Grécia Antiga se deve à passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico, a partir do qual se verifica a tentativa dos primeiros filósofos na busca de uma explicação do mundo natural (a physis, daí o nosso termo ¿física¿) baseada essencialmente em causas naturais, explicação de mundo estaria, então, no próprio mundo, e não fora dele (em alguma realidade misteriosa e inacessível, o que se revelou de fundamental importância para a construçãodo pensamento científico do cenário ocidental desde a Antiguidade até os dias de hoje.
	Ref.: 201610003811
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos "das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos". Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.
ARISTOTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristoteles a identifica como:
		
	 
	finalidade das ações e condutas humanas.
	
	expressão do sucesso individual e reconhecimento público.
	
	busca por bens materiais e títulos de nobreza.
	 
	conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.
	
	plenitude espiritual e ascese pessoal.
	
Explicação:
A concepção aristotélica de felicidade estava ligada à ética, ou seja, às boas ações humanas baseadas em regras que nortearão a vida em sociedade. Para Aristóteles, a felicidade não provém de um entretenimento, mas de uma ação, do trabalho e do esforço. A felicidade é assim uma busca e um progresso. Dessa maneira, a felicidade deveria estar ligada à finalidade das ações e condutas humanas.
	
	 
	Ref.: 201610061637
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas discussões se prendem a Cosmologia, sendo a determinação da physis (princípio eterno e imutável que se encontra na origem da natureza e de suas transformações) ponto crucial de toda formulação filosófica. Em tal contexto, Leucipo e Demócrito afirmam ser a realidade percebida pelos sentidos ilusória. Eles defendem que os sentidos apenas capturam uma realidade superficial, mutável e transitória que acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os sentidos apreendam "as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que constituem essa realidade jamais se alteram." Assim, a realidade é uma coisa e o real outra.
 Para Leucipo e Demócrito a physis é composta:
  
		
	
	pela água.
	
	pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o frio.
	 
	pelos átomos.
	
	pelo ilimitado.
	 
	pelo fogo.
	
Explicação:
O pensamento de Demócrito e Leucipo é chamado de atomístico, por considerarem que todas as coisas são constituídas por elementos indivisíveis, que estão em constante movimento e se agrupam de formas diversas, formando os corpos. Esses elementos indivisíveis é que são chamados de átomos.  
  
	
	 
	Ref.: 201610006949
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Em sua famosa obra - Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que a virtude é uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. Portanto com base no texto e no pensamento aristotélico, pode-se dizer que a virtude ética:
		
	
	c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta.
	 
	b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta.
	
	e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais perfeitos.
	 
	a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta.
	
	d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas.
	
Explicação:
Justificativa: De acordo com a interpretação de Aristóteles, a virtude (aretê) é encontrada no meio termo (mesótês) entre ações opostas.
	
	 
	Ref.: 201610003377
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	De onde vem o mundo? De onde vem o universo? Tudo o que existe tem que ter um começo. Portanto, em algum momento, o universo também tinha de ter surgido a partir de uma outra coisa. Mas, se o universo de repente tivesse surgido de alguma outra coisa, então essa outra coisa também devia ter surgido de alguma outra coisa algum dia. Sofia entendeu que só tinha transferido o problema de lugar. Afinal de contas, algum dia, alguma coisa tinha de ter surgido do nada. Existe uma substância básica a partir da qual tudo é feito? A grande questão para os primeiros filósofos não era saber como tudo surgiu do nada. O que os instigava era saber como a água podia se transformar em peixes vivos, ou como a terra sem vida podia se transformar em árvores frondosas ou flores multicoloridas.
Adaptado de: GAARDER, J. O Mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.43-44.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o surgimento da filosofia, assinale a alternativa correta.
		
	
	Os teóricos da natureza que desenvolveram seus sistemas de pensamento por volta do século VI a.C. partiram da ideia unânime de que a água era o princípio original do mundo por sua enorme capacidade de transformação.
	
	Para os pensadores jônicos da natureza, Tales, Anaxímenes e Heráclito, há um princípio originário único denominado o ilimitado, que é a reprodução da aparência sensível que os olhos humanos podem observar no nascimento e na degeneração das coisas.
	
	Os primeiros filósofos da natureza tinham a convicção de que havia alguma substância básica, uma causa oculta, que estava por trás de todas as transformações na natureza e, a partir da observação, buscavam descobrir leis naturais que fossem eternas.
	
	Os pensadores pré-socráticos explicavam os fenômenos e as transformações da natureza e porque a vida é como é, tendo como limitador e princípio de verdade irrefutável as histórias contadas acerca do mundo dos deuses.
	
	A filosofia da natureza nascente adotou a imagem homérica do mundo e reforçou o antropomorfismo do mundo dos deuses em detrimento de uma explicação natural e regular acerca dos primeiros princípios que originam todas as coisas.
	
Explicação:
 
Os filósofos pré-socráticos representam uma mudança no pensamento grego por serem os primeiros a buscarem explicações sobre a origem do universo (cosmos) e da natureza (phisys) por meio do discurso racional (logos), sem apelar para o recurso mítico. Em suas elaborações buscavam determinar um princípio unificador (arché) que pudesse servir de referencial básico para alicerçar suas teorias. Eles desenvolveram suas teorias em diferentes localidades ao longo de toda a Grécia (Samos, Mileto, Efeso), construindo diferentes escolas que defendiam diferentes princípios explicativos. Não havia uma unificação no pensamento.
 
Por exemplo, Tales de Mileto tinha como arché a água, a fim de demonstrar a mutabilidade da realidade. Anaxímenes, mesmo sendo de Mileto, definia como arché o ar. Já Heráclito definia como arché o fogo. O princípio do ilimitado foi criado por Anaximandro e é conhecido como ápeiron, representa aquilo que une as coisas, mas não possui materialidade. Assim para Tales, Anaxímenes e Heráclito, o arché é uma transformação da matéria e o ápeiron é a geração a partir do indefinido. A alternativa [B] é a única que esta de acordo com as características e teorias referentes aos filósofos pré-socráticos.  
 
 
 
	
	 
	Ref.: 201610061633
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Leia a letra da canção a seguir:
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo [¿]
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004.
Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma onda, assim também pensaramos primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que denominavam a realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, na música de Lulu Santos é o(a)
  
		
	
	Estática
	
	Desordem
	
	Multiplicidade
	 
	Fluxo
	
	Infinitude
	
Explicação:
Os filósofos Pré-socráticos eram conhecidos como os pensadores da "physis" (natureza), pois tentavam encontrar na própria realidade o "arché" (princípio) que lhes permitisse formular explicações pela qual pudessem compreender a mutabilidade observada na realidade. Assim para alguns destes pensadores a natureza é um fluxo constante que esta sempre em transformação.
 
 
  
	
	 
	Ref.: 201610006762
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo."
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como:
		
	 
	D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	 
	C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen.
	
	E) Liberdade, na concepção de Kant.
	
	A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão.
	
	B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale.
	
Explicação:
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	 
	Ref.: 201610061635
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros personagens. Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer para definir o que é um sofista.
Sócrates:  Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa exposição ou empregar o método interrogativo?
 Estrangeiro:  Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo.
                                                                                                                                                                                      (Platão.O sofista, 1970. Adaptado.)
É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar:
  
		
	
	o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano.
	
	a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores.
	 
	o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos.
	 
	a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos.
	
	o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus.
	
Explicação:
Platão, influenciado fortemente por Sócrates, apresenta em seus diálogos a metodologia de seu mestre para empreender a busca da verdade. O método socrático constrói-se a partir de perguntas e respostas (dialética) que levam o interlocutor, que não possua conhecimento e coerência sobre o que está falando, a contradizer-se e acabar por revelar sua ignorância. A partir deste momento inicia-se outra construção que conduz o interlocutor a descobrir a verdade de forma gradativa e coerente. Este método que busca a construção da verdade por meio da contraposição de argumentos é conhecido como maiêutica.  
 
 
  
	
	 
	Ref.: 201609764380
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	É a junção do bom caráter com a boa razão, ou seja, raciocínio desiderativo e desejo raciocinativo:
		
	 
	Moral.
	
	Justiça.
	
	Ética.
	
	Imaginação.
	 
	Prudência.
	
Explicação:
Prudência
	ef.: 201609783102
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Tales de Mileto se indaga sobre a totalidade de tudo o que existe, não para se perguntar qual foi a origem mítica do mundo, mas o que na verdade é a natureza.  Está forma afirma que o princípio de todas as coisa é:
		
	 
	a água
	
	a divindade
	
	o ar
	 
	o fogo
	
	a terra
	
Explicação:
a água
	
	 
	Ref.: 201609764382
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Para Aristóteles, as virtudes éticas são hábitos que se apresentam na(o):
		
	
	Risco real de morte.
	
	Libertação de estímulos externos.
	 
	Satisfação total dos apetites.
	 
	Realização do dever moral.
	
	Justa-medida ou meio-termo.
	
Explicação:
Satisfação total dos apetites.
	
	 
	Ref.: 201610006750
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Considere a seguinte afirmação de Aristóteles consagrada na sua obra Ética a Nicômaco: "Temos pois definido o justo e o injusto. Após distingui-los assim um do outro, é evidente que a ação justa é intermediária entre o agir injustamente e o ser vítima da injustiça; pois um deles é ter demais e o outro é ter demasiado pouco."
Isto posto, é correto concluir que para Aristóteles a justiça deve sempre ser entendida como:
		
	 
	B. espécie de meio termo.
	
	E. como algo inalcançável.
	
	A. produto da legalidade, pois o homem probo é o homem justo.
	
	D. ação natural imutável.
	
	C. relação de igualdade aritmética.
	
Explicação:
Para Aristóteles a Justiça deve ser sempre entendida como espécie de meio termo.
	
	 
	Ref.: 201610061633
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Leia a letra da canção a seguir:
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo [¿]
Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda. In: Álbum MTV ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004.
Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma onda, assim também pensaram os primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que denominavam a realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, na música de Lulu Santos é o(a)
  
		
	
	Multiplicidade
	
	Infinitude
	
	Estática
	 
	Fluxo
	 
	Desordem
	
Explicação:
Os filósofos Pré-socráticos eram conhecidos como os pensadores da "physis" (natureza), pois tentavam encontrar na própria realidade o "arché" (princípio) que lhes permitisse formular explicações pela qual pudessem compreender a mutabilidade observada na realidade. Assim para alguns destes pensadores a natureza é um fluxo constante que esta sempre em transformação.
 
 
  
	
	 
	Ref.: 201610006761
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo."
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como:
		
	 
	D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão.
	
	C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen.
	
	E) Liberdade, na concepção de Kant.
	
	B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale.
	
Explicação:
Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	 
	Ref.: 201609764538
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Moral e Ética, muitas vezes,na linguagem cotidiana, são tidas como sinônimos; porém, para a Filosofia, compõem áreas distintas do pensamento filosófico. Partindo desta constatação, estaria CORRETA a afirmação que se completa na alternativa:
		
	
	Os estudos sobre Ética só tomaram fôlego no século XX com a obra de filósofos contemporâneos, como Michel Foucault e Jean Paul Sartre. 
	
	Os filósofos pré-socráticos negaram a importância dos estudos sobre Ética. 
	
	A Ética não chamou a atenção de filósofos gregos como Aristóteles. 
	
	A questão da moral não se enquadra nos estudos sobre Ética. 
	 
	A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más. 
 
	
Explicação:
A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más. 
	
	 
	Ref.: 201609764380
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	É a junção do bom caráter com a boa razão, ou seja, raciocínio desiderativo e desejo raciocinativo:
		
	
	Ética.
	
	Imaginação.
	 
	Prudência.
	 
	Moral.
	
	Justiça.
	
Explicação:
Prudência
	
	 
	Ref.: 201609764378
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Muitos são os autores que discutem e conceituam ética. Uma das possíveis definições é de que ela seria uma parte da filosofia que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. Em outras palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo quanto no âmbito individual. Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por propor uma espécie de ¿estudo¿ sobre o que de fato poderia ser compreendido como valores universais a todos os homens, buscando, dessa forma, ser correto, virtuoso, ético.
( ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir sobre ética, num esforço pelo exercício de um pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e costumes dos seres humanos.
( ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, nossa forma de conduta.
( ) Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta.
A sequência está correta em:
		
	
	F, F, V, F
	 
	V, F, V, V
	
	F, V, F, V
	
	V, V, F, F
	
	V, V, V, V
	
Explicação:
	V, F, V, V
	Ref.: 201610006768
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Sobre a discussão "direito natural x direito positivo", marque a alternativa correta:
		
	 
	A) A distinção entre direito natural e direito positivo é uma questão tipicamente contemporânea, não sendo verificada em outros momentos ao longo da história.
	 
	D) Com a formação e desenvolvimento dos Estados modernos, ocorreu um processo, ainda que complexo e com contradições, de monopolização (ou pretensão de monopolização) da produção jurídica por parte do Estado.
	
	E) Kelsen defende que o "verdadeiro direito universal" seria o direito natural. Kelsen, em realidade, é um jusnaturalista.
	
	C) Na Antiguidade e na Idade Média existiu apenas uma única concepção de direito natural.
	
	B) Um critério de distinção entre o direito natural e o direito positivo é o binômio particularidade x universalidade. O direito positivo tem sempre a pretensão de ser universal; já o direito natural, de ser particular.
	
Explicação:
Com a formação e desenvolvimento dos Estados modernos, ocorreu um processo, ainda que complexo e com contradições, de monopolização (ou pretensão de monopolização) da produção jurídica por parte do Estado.
	
	 
	Ref.: 201610007073
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	 Para que a escola tenha uma filosofia inclusiva, é necessário que: 
		
	 
	Seja revista a gestão escolar e essa revisão implica em substituir os papéis de teor controlador, fiscalizador e burocrático dos gestores por um trabalho de apoio e orientação ao professor e a toda a comunidade escolar. 
	
	Não exista uma rede de apoio criada pela gestão educacional, pois o aluno é um problema apenas do professor de sala e não da escola toda.
	
	A gestão escolar feche os olhos para as mudanças.
	
	A gestão escolar feche os olhos para as mudanças e perpetue a ideia de que a escola é para quem se molda às suas metodologias de ensino. 
	
	A gestão escolar elabore um Projeto Político Pedagógico, baseado nos saberes tradicionais e unilaterais. 
	
Explicação:
A educação de qualidade para todos implica também em mudanças relativas à administração e aos papéis desempenhados pelos membros da organização escolar. Neste sentido é primordial que seja revista a gestão escolar e essa revisão implica: a) que os papéis desempenhados pelos diretores e coordenadores mudem e que o teor controlador, fiscalizador e burocrático dessas funções seja substituído pelo trabalho de apoio e de orientação ao professor e à toda comunidade escolar; b) que a gestão administrativa seja descentralizada, promovendo uma maior autonomia pedagógica, administrativa e financeira dos recursos materiais e humanos das escolas, por meio dos conselhos, colegiados, assembleias de pais e de alunos.
	
	 
	Ref.: 201610003402
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A virtude é uma disposição para agir de uma maneira deliberada, consistindo numa mediania relativa a nós a qual é racionalmente determinada e como a determinaria o homem prudente.  Mas é uma mediana entre doisa vícios, um pelo excesso, outro pela falta.
(Aristóteles. Ética a Nicômaco)
Com base no trecho acima, julgue as seguintes conclusões formuladas.
I  - A virtude é uma mediana.
II - A mediana é um vício entre dois vícios.
III - O homem prudente determina racionalmente a virtude.
IV - Os vícios são excessos ou faltas.
V - O homem prudente não receonhece o vício.
 
Estão certas apenas as conclusões:
		
	 
	I, IV e  V
	
	II, III e V
	
	II, III e IV
	 
	I, III e IV
	
	I, III e V
	
Explicação:
Para Aristóteles a virtude está no meio entre a falta e o excesso. 
	
	 
	Ref.: 201610007442
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade
		
	
	consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão.
	 
	consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
	
	só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado.
	
	consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado
	
	só é possível pela subordinação  do Estado.
	
Explicação:
Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
Se a razão - como diz Hegel - é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva.
	
	 
	Ref.: 201610007090
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A aplicação do conceito de qualidade total exige investimento em  pessoal,  para  implementar  novos  conceitos,  e  tempo,  para  o  treinamento. 
A esse respeito, analise o fragmento a seguir.A  qualidade  total  é  uma  _____  de  gestão  que  pressupõe  o  envolvimento  de  todos  os  _____  de  uma  organização  em  uma  constante busca por _____ e contínuo aperfeiçoamento.¿  
Assinale  a  opção  que  completa  corretamente  as  lacunas  do  fragmento acima. 
		
	 
	 filosofia - participantes - satisfação 
	 
	filosofia - membros - autossuperação 
	
	filosofia - clientes - satisfação
	
	melhoria - participantes - satisfação
	
	melhoria - participantes - aprovação
	
Explicação:
O conceito de qualidade total é amplo e dinâmico. Em princípio quando se fala em qualidade nos negócios de uma organização fala-se em uma filosofia de gestão na qual se busca a excelência nos resultados em todas as áreas de atuação da organização, permitindo a cada funcionário pensar no aprimoramento contínuo da qualidade do negócio como meio possibilitador da adequação dos produtos e serviços às exigências dos clientes .
	
	 
	Ref.: 201610006765
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Em relação às diferenças entre Direito Positivo e Direito Natural, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	 
	 
D) O Direito Positivo estabelece aquilo que é "bom" ou "mau" e não o que é útil, como faz o Direito Natural.
 
	
	E) O Direito natural, imutável e universalmente válido, é o fundamento da autoridade legítima.
	 
	C) O Direito Positivo é posto pelo Estado e não por uma força divina ou consequência lógica do pensamento racional.
	
	A) O Direito Positivo tem eficácia apenas para as comunidades políticas em que é posto e o Direito Natural é universal, tem validade geral.
	
	B) O Direito Positivo, ao contrário do Direito Natural, é mutável.
	
Explicação:
Afirmativa incorreta: O Direito Positivo estabelece aquilo que é "bom" ou "mau" e não o que é útil, como faz o Direito Natural.
	
	 
	Ref.: 201610007088
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Ao longo da história os iniciadores das ciências humanas e sociais não perderam de vista a necessidade do saber. Todavia, apesar da busca por uma unidade, determinada metodologia impunha a fragmentação desse saber, o que de certo modo é o maior obstáculo à interdisciplinaridade. Essa metodologia seria a(o) 
		
	 
	Filosofia. 
	
	Epistemologia. 
	
	Dialética. 
	
	Marxismo. 
	 
	Positivismo.
	
Explicação:
Positivismo.
	
	 
	Ref.: 201610006770
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Em relação ao Direito Natural, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	D) Em Kant, o direito natural é provisório e o direito positivo é peremptório.
	
	E) As concepções de direito natural fazem apelo à ideia de justiça como fundamento de validade do direito.
	 
	A) O direito natural, em certa medida, consiste na tentativa de conferir uma roupagem de moralidade ou um aspecto de justiça às normas de direito positivo.
	
	B) Três vertentes principais procuram explicar os direitos naturais: cosmológica, teológica e filosófica.
	 
	C) Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento racional.
	
Explicação:
Afirmativa incorreta: Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento racional.
	
	 
	Ref.: 201610003404
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Das afirmações abaixo, assinale aquela que NÃO é uma tese do positivismo jurídico:
		
	
	Não há uma conexão necessárias entre o Direito e a Moral.
	 
	A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto expressa pela Lei Natural. 
	
	A teoria do Direito deve possuir a pretensão de ser um saber científico.
	 
	O Direito positivo, enquanto sistema hierárquico das leis, pode ser objeto de uma Ciência do Direito.
	
	O Direito deve ser estudado tal como ele é, não como ele deveria ser. 
	
Explicação:
A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto expressa pela Lei Natural. 
	
	 
	Ref.: 201610006946
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, foi a criação do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, tem-se o auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola foi marcada por uma concepção rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da Exegese nos leva a concluir que:
		
	 
	D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o legislador é soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do direito natural.
	 
	A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve aplicá-la; mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria lei.
	
	B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e esse processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este expressa o verdadeiro espírito do povo.
	
	E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que seguiram os ditames da Escola Exegética que afirmava que todo Direito não está contido apenas na lei e esta, por sua vez, deve ser interpretada também levando-se em conta critérios valorativos.
	
	C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la buscando aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas.
	
Explicação:
Justificativa: Para a Escola da Exegese, o papel do jurista era ater-se com rigor absoluto ao texto da lei e revelar seu sentido. Ressalta-se que o exegetismo não negou o direito natural, pois chegou a admitir que os códigos eram elaborados de modo racional e, portanto, uma expressão humana do direito natural e por isso a ciência do direito deveria ater-se a mera exegese dos códigos. Em suma, a Escola da Exegese possui as seguintes características: possuir uma concepção estritamente estatal do direito, o fato de focar-se exclusivamente na lei e interpretar a lei baseando-se na intenção do legislador, pois somente o Estado pode criar o direito por meio do Poder Legislativo.
	
	 
	Ref.: 201610007407
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Em sua teoria da norma jurídica, Noberto Bobbio distingue as sanções jurídicas das sanções morais e sociais. Segundo esta distinção, a sanção jurídica, diferentemente da sanção moral, é sempre uma resposta de grupo e, diferentemente da sanção social, a sanção jurídica é regulada em geral com as mesmas formas e através das mesmas fontes de produção das regras primárias. Para o autor, tal distinção oferece um critério para distinguir, por sua vez, as normas jurídicas das normas morais e das normas sociais. Considerando-se este critério, pode-se afirmar que são normas jurídicas àquelas cuja execução é garantida por uma sanção:
		
	
	C) externa e não institucionalizada.
	
	A) interna e não institucionalizada.
	 
	E) externa e institucionalizada.
	
	B) interna e institucionalizada.
	
	D) interna e informal.
	
Explicação:
Justificativa: A sanção jurídica resolveria o problema entre autonomia presente na sanção moral (interna ao indivíduo, como culpa ou arrependimento, porém de baixíssima eficácia) e também das injustiças decorrentes da sanção social; mas por ser institucionalizada, podemos defini-la, sanção jurídica, como uma resposta externa e institucionalizada à violação da norma posta pelo Estado.
	
	 
	Ref.: 2016100074614a Questão
	
	
	
	
	O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação: conservadora, otimizadora e prospectiva. A filosofia otimizadora é :
		
	 
	dirigida para sanar deficiências e realizar ajustes de rotas financeiras da organização. 
	
	voltada para a estabilidade e manutenção da organização. 
	
	voltada para demandas ambientais e de recursos humanos visando preparar a organização para lidar com questões socioeducacionais. 
	
	dirigida para sanar deficiências e problemas externos da organização.
	 
	dirigida à adaptabilidade e inovação da organização. 
	
Explicação:
"O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação:
- Filosofia conservadora ou defensiva: voltada para a estabilidade e a manutenção da situação existente.
- Filosofia otimizadora ou analítica: voltada para melhorar as práticas vigentes. As decisões visam à obtenção dos melhores resultados possíveis.
- Filosofia prospectiva ou ofensiva: voltada para as contigências e centrada no futuro da organização. Há uma preocupação em ajustar a empresa às demandas ambientais e preparar-se para o futuro."
 
	
	 
	Ref.: 201610006777
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Portanto, tomando como base o pensamento de Hans Kelsen:
A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é prescritiva;
As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições jurídicas ou estrutura lógica e científica da norma são enunciados descritivos das normas;
O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em Kelsen;
As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas serão sempre válidas ou inválidas
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a alternativa correta:
		
	 
	B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas.
	 
	A) Somente a assertiva I está correta.
	
	D) somente as assertivas I e IV são corretas.
	
	E) As assertivas I, II, III e IV são corretas.
	
	C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas.
	
Explicação:
Justificativa: as normas jurídicas são expressões de uma linguagem prescritiva, enquanto que as proposições normativas são uma metalinguagem; disto resulta que as primeiras não podem qualificar-se de verdadeiras ou de falsas, senão de justas ou de injustas, de eficazes ou de ineficazes, etc., enquanto que as segundas sim, por ser, em última instância, meras descrições.
 
	
	 
	Ref.: 201609764385
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o sentido de um ato por meio do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Neste ponto importa salientar que a norma, como o sentido específico de um ato intencional dirigido à conduta de outrem, é qualquer coisa de diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. Na verdade, a norma é um dever-ser e o ato de vontade de que ela constitui o sentido é um ser." Diante disso e tendo em conta o que você aprendeu sobre o normativismo kelseniano, aponte a opção correta:
		
	 
	Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve a noção de Direito objetivo enquanto coisa devida e a de justiça como Direito Natural.
	 
	Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém.
	
	Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao conhecimento. São apenas comandos do ser.
	
	Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas.
	
	Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou conjunto de normas é a norma fundamental que se confunde com a Constituição, já que ambas são postas e impostas.
	
Explicação:
Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém.
	
	 
	Ref.: 201610006902
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A filosofia da História-o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte-foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre "Lei dos Três Estados" e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a "Lei do Três Estados" formulada por Comte, é correto afirmar que:
		
	
	e) O Positivismo jurídico é a manifestação, no campo do Direito, do Estado Metafísico de Comte.
	 
	c) o estado positivista apresenta-se na "Lei dos Três Estados" como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
	 
	b) na "Lei dos Três Estados" a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
	
	a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.
	
	d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.
	
Explicação:
A afirmação correta é a da letra "c". O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela subordinação da imaginação e da argumentação à observação. Isso quer dizer que o processo de construção do conhecimento humano ocorre a partir da experimentação própria do método científico.
	
	 
	Ref.: 201610006778
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Para Hans Kelsen, em sua obra "Teoria Pura do Direito", é incorreto afirmar que:
		
	
	E. Uma preocupação fundamental de Kelsen é com a estrutura lógica das normas jurídicas e não com o conteúdo propriamente do direito.
	 
	A. Kelsen procura libertar a ciência do direito de todos os elementos que lhe são estranhos, fundamentando uma ciência do direito autônoma.
	 
	C. Kelsen defende e acredita na pureza do próprio direito, ou seja, para ele é possível um direito absolutamente puro.
	
	D. Kelsen acredita na possibilidade de uma pureza metodológica para a ciência jurídica.
	
	B. Segundo Kelsen a "Norma Fundamental" não é uma norma escrita, é uma norma necessariamente pressuposta.
	
Explicação:
Justificativa: A pureza foi o principal fundamento da teoria formulada por Hans Kelsen para explicar o surgimento, a aplicação e a obrigatoriedade das normas jurídicas. Por esse motivo, sua principal obra foi por ele denominada: Teoria Pura do Direito: "Quando a si própria se designa como "pura" teoria do Direito, isto significa que ela se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são estranhos. Esse é o seu princípio metodológico fundamental." Ou seja, Kelsen atribui ao seu objeto de estudo, o Direito, que a pureza diz respeito apenas à Ciência Jurídica e não ao Direito em si.
	 
	Ref.: 201610078089
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	John Locke acreditava queo homem era uma criatura naturalmente "racional e social", com inclinação para o bem e um forte senso de amor ao próximo e empatia pela dor alheia. Nesse sentido, o que motivaria o homem natural de Locke a se sujeitar ao contrato social?
		
	 
	Nenhuma resposta está correta.
	
	O texto engana-se. O homem natural de Locke jamais se sujeitaria ao contrato social, já que as liberdades individuais do homem natural não seriam abandonadas.
	
	A perpetuação da paz natural que o ser humano e suas relações sociais proporcionavam no estado de natureza.
	
	O contrato social implicava o abandono da selvageria e da barbárie em que o homem vivia.
	 
	O homem natural para Locke, apesar de racional, não era invariavelmente "bom". O amor próprio e o egoísmo ainda faziam parte de sua índole. Isso prejudicaria o estabelecimento de uma sociedade harmoniosa sem que houvesse uma entidade de mediação de conflitos.
	
Explicação:
Thomas Hobbes foi um grande defensor dos sistemas monarquistas. Para ele, o Rei era a representação do Estado forte e coeso, capaz de trazer ordem diante da confusão inerente do estado de natureza do homem natural
	
	 
	Ref.: 201609764388
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Assinale a opção correspondente ao imperativo categórico de Kant.
		
	
	Age de tal modo que a tua ação atenda ao princípio da razão e da igualdade entre os homens.
	 
	Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal.
	 
	Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Mohamed.
	
	Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Deus.
	
	Age de tal modo que tua ação respeite as regras estabelecidas pela comunidade em que tu vives.
	
Explicação:
	Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal.
	
	
	 
	Ref.: 201610006816
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Sobre a teoria de Hobbes e Rousseau, considere as afirmativas abaixo:
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista.
II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse estado de natureza seria o medo.
III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
Em vista da análise acima, assinale a opção CORRETA:
		
	 
	A) apenas a afirmativa I.
	
	E) apenas as afirmativas II e III.
	 
	C) apenas a afirmativa III.
	
	B) apenas a afirmativa II.
	
	D) apenas as afirmativas I e II.
	
Explicação:
A opção correta é a letra C: Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
	
	 
	Ref.: 201610003405
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Os contratualismo de Thomas Hobbes (1588-1679)  e de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) são formas distintas de instituir e legitimar  o Estado.  Sendo que para Hobbes o objetivo é garantir a paz e para Rousseau, a essência do homem, a liberdade.  Desta forma é correto afirmar que 
		
	
	Para Hobbes e Rousseau não há direito sem o Estado;
	 
	Para Hobbes a verdadeira liberdade é a "natural", em oposição à "dos súditos" e para Rousseau a verdadeira liberdade é a "natural" em oposição à "convencional".
	
	Para Hobbes e Rousseau a monarquia é a melhor forma de governo;
	
	Para Hobbes e Rousseau o contrato é o meio através do qual se estabelece os direitos e deveres do Soberano e dos súditos. 
	 
	Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo;
	
Explicação:
Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo;
	
	 
	Ref.: 201609764391
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Para Hobbes, o estado de natureza:
		
	 
	é um estado de paz com guerra e paz ao mesmo tempo.
	
	implica a liberdade para cada um fazer o que bem lhe aprouver.
	
	faz homens livres e responsáveis pelas próprias ações.
	
	é um estado de paz, de harmonia e de assistência mútua.
	 
	é idêntico ao estado de guerra. 
	
Explicação:
	é idêntico ao estado de guerra.
	
	 
	Ref.: 201610078087
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Thomas Hobbes acreditava que o ¿homem era o lobo do homem¿. O que Hobbes queria dizer com isso?
		
	 
	Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza.
	
	Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento.
	
	Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem em uma alcateia.
	
	Nenhuma afirmativa está correta.
	 
	Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica.
	
Explicação:
Thomas Hobbes acreditava que o homem era naturalmente "mau", bárbaro e egoísta. Em seu estado de natureza, o ser humano estaria sempre disposto a sacrificar o bem-estar do próximo em nome de suas vontades. Daí surgiria o incentivo para o estabelecimento de um contrato social, em que todos se submeteriam a um Estado maior que garantiria a salvaguarda dos direitos básicos, como a vida.
	
	 
	Ref.: 201609764389
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Segundo o entendimento de Rousseau:
		
	 
	há dois tipos de desigualdade, uma natural ou física, e outra moral ou política.
	 
	as causas da desigualdade humana se originam do estabelecimento da propriedade privada.
	
	a causa da desigualdade humana é puramente natural.
	
	a causa da desigualdade humana é puramente histórica.
	
	Todos os homens nascem e vivem desigualmente.
	
Explicação:
	as causas da desigualdade humana se originam do estabelecimento da propriedade privada.
	
	 
	Ref.: 201610009727
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O Contratualismo é uma corrente filosófica teórica central que abrange várias concepções particulares, com propriedades diversas, todas ligadas pela ideia central de que o Estado é fruto de um contrato (ou pacto) entre os indivíduos de uma comunidade, portanto, "os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante um contrato social para constituir a sociedade civil." Desse feito, são considerados filósofos contratualistas:
		
	 
	B) Hobbes, Locke e Rousseau
	
	D) Savigny, Hebert Hart e Norberto Bobbio
	
	C) Maquiavel, Agostinho e Descartes
	 
	A) Platão, Aristóteles e Thales de Mileto
	
	E) Nietzsche, Horkheimer, Comte.
	
Explicação:
Opção correta letra B.
	
	 
	Ref.: 201610006970
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Imannuel Kant na sua importante obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes formula que: "o imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal." Portanto, segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando:
		
	 
	d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana.
	
	a) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente.
	
	b) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade.c) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto-conservação.
	 
	e) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade.
	
Explicação:
Justificativa: São leis morais universalmente válidas porque decorrem de máximas que se aplicam a todos os seres humanos.
	
	 
	Ref.: 201609764475
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao cumprimento do dever que o torna digno dela. Em sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, ele afirma que a busca por assegurar a própria felicidade seria um dever indireto, por quê:
		
	
	Nenhuma das respostas.
	
	Faria coincidir liberdade e natureza na condição humana.
	
	Atestaria que há uma ordem moral no mundo.
	 
	Consistiria na realização do propósito da natureza para o homem.
	 
	Afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento.
	
	 
	Ref.: 201609764478
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade."
Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que:
		
	
	Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios.
	 
	Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em princípio particular da ação humana.
	
	As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica.
	 
	A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem.
	
	A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são incompatíveis.
	
	 
	Ref.: 201610015472
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si."
Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, considere as seguintes afirmativas:
A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática.
Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal.
Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético
A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo.
Estão corretas apenas as afirmativas:
		
	 
	D) II e III.
	 
	B) II e IV.
	
	C) III e IV.
	
	A) I e II.
	
	E) II, III e IV.
	
Explicação:
Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever.
	
	 
	Ref.: 201610003573
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	" imperativo categórico é portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal". 
(KANT, Immaunuel. Fundamentação da metafísica dos costumes.  Trad. De Paulo Quintela. Lisboa: 70, 1995, p. 59).
 
Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma açao é considerada ética quando:
 
 
		
	
	Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana.
	
	É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de autoconservação.
	 
	A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos sem prejuízo da humanidade.
 
	 
	Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo  dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade.
	
	Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente.
	
Explicação:
Para Kant, é o imperativo categórico que mostra, por exemplo, que o roubo e a mentira são ações ruins. Afinal, mesmo o maior ladrão ou mentiroso não desejaria que suas práticas se tornassem o padrão de conduta de toda a humanidade. Diante do que, evidentemente, é fácil saber que a única resposta possível para a questão é a letra A. Segundo o filósofo alemão, a lei moral é fruto da racionalidade humana e não da natureza ou da vontade de Deus. Ademais, para Kant, a ação correta se funda na universalidade do imperativo categórico e não em interesses ou exigências particulares e egoístas. 
	
	 
	Ref.: 201610007058
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana.
		
	 
	A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro).
	
	C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático.
	 
	B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética.
	
	E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma.
 
	
	D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum.
	
Explicação:
Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, a autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento do dever pelo dever.
	
	 
	Ref.: 201610009738
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das alternativas abaixo explicaria o que é, para Kant, ser livre?
 
		
	 
	B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os seres humanos, implica em uma ética universal.
	
	A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão.
	
	D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada sujeito.
	
	E) Ser livre é libertar-se das influências sociais.
	 
	C) Ser livre é não estar obrigado a nada nem ter limites para agir.
	
Explicação:
Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a que deverá, depois, submeter-se e só assim haverá liberdade.
	
	 
	Ref.: 201610015463
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Sobre a concepção de Justiça em Kant, é correto afirmar:
		
	
	E) Configura-se com base em valores comuns partilhados tradicionalmente em cada ordenamento jurídico-político.
	
	C) Coincide com a vontade do legislador, a partir da qual são definidos os parâmetros racionais de gestão dos Estados.
	 
	D) Ampara-se em parâmetros racionais, a priori, que embasam o direito natural e que devem se converter em leis públicas de coerção.
	
	A) É definida pelo direito positivo e nele encontra sua fonte, prescindindo de qualquer outro parâmetro de legitimidade.
	
	B) Resulta da definição estatutária do direito sob a forma da lei estabelecida nos códigos jurídicos e é confirmada pelas ações dos Estados. 
	
Explicação:
Justificativa: A filosofia de Kant conduzia à formulação de um conceito de justiça absoluta, devendo apena encontrar sua justificação em si mesma, como justa retribuição. Não pode ser considerado o meio para qualquer outro fim, fundando-se num imperativo categórico. O mal da pena deve corresponder ao mal do delito.
	
	Ref.: 201610004056
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na Interpretação de Roberto Gargarella:
 
  
		
	
	Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir ilegalidades patentes. 
	
	 
Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade geral.
 
	 
	 
A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar adequadamente o esforço individual que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por favorecer toda a sociedade.
 
 
  
	
	 
A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os membros da sociedade, em qualquer época.
 
	 
	A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
	
Explicação:
A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
	
	 
	Ref.: 201609764485
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Para John Rawls, dois ¿princípios de justiça¿ emergem na posição original através de um acordo unânime. A partir daí podemos afirmar que:
I - Cada pessoa tem um direito igual a um esquema plenamente adequado de liberdades básicas iguais que seja compatível com um esquema similar de liberdade para todos;
II - As desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições;
III - Primeiro, elas devem estar associadas a cargos e posições abertos a todos em condições de igualdade equitativa de oportunidades;
IV - Segundo, elas devem ser para o maior benefício dos membros menos favorecidos da sociedade.
Das assertivas acima são corretas somente:
		
	 
	I, III e IV
	 
	I, II, III e IV
	
	I e II
	
	I e III
	
	 I, II e III
	Ref.: 201610006970
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Imannuel Kant na sua importante obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes formula que: "o imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal." Portanto, segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando:
		
	 
	d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana.
	
	a) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente.
	
	b) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade.
	
	c) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto-conservação.
	 
	e) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade.
	
Explicação:
Justificativa: São leis morais universalmente válidas porque decorrem de máximas que se aplicam a todos os seres humanos.
	
	 
	Ref.: 201609764475
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao cumprimento do dever que o torna digno dela. Em sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, ele afirma que a busca por assegurar a própria felicidade seria um dever indireto, por quê:
		
	
	Nenhuma das respostas.
	
	Faria coincidir liberdade e natureza na condição humana.
	
	Atestaria que há uma ordem moral no mundo.
	 
	Consistiria na realização do propósito da natureza para o homem.
	 
	Afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento.
	
	 
	Ref.: 201609764478
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade."
Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que:
		
	
	Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios.
	 
	Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em princípio particular da ação humana.
	
	As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica.
	 
	A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem.
	
	A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são incompatíveis.
	
	 
	Ref.: 201610015472
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si."
Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, considere as seguintes afirmativas:
A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática.
Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal.
Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético
A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo.
Estão corretas apenas as afirmativas:
		
	 
	D) II e III.
	 
	B) II e IV.
	
	C) III e IV.
	
	A) I e II.
	
	E) II, III e IV.
	
Explicação:
Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever.
	
	 
	Ref.: 201610003573
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	" imperativo categórico é portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal". 
(KANT, Immaunuel. Fundamentação da metafísica dos costumes.  Trad. De Paulo Quintela. Lisboa: 70, 1995, p. 59).
 
Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma açao é considerada ética quando:
 
 
		
	
	Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana.
	
	É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de autoconservação.
	 
	A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos sem prejuízo da humanidade.
 
	 
	Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo  dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade.
	
	Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente.
	
Explicação:
Para Kant, é o imperativo categórico que mostra, por exemplo, que o roubo e a mentira são ações ruins. Afinal, mesmo o maior ladrão ou mentiroso não desejaria que suas práticas se tornassem o padrão de conduta de toda a humanidade. Diante do que, evidentemente, é fácil saber que a única resposta possível para a questão é a letra A. Segundo o filósofo alemão, a lei moral é fruto da racionalidade humana e não da natureza ou da vontadede Deus. Ademais, para Kant, a ação correta se funda na universalidade do imperativo categórico e não em interesses ou exigências particulares e egoístas. 
	
	 
	Ref.: 201610007058
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana.
		
	 
	A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro).
	
	C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático.
	 
	B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética.
	
	E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma.
 
	
	D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum.
	
Explicação:
Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, a autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento do dever pelo dever.
	
	 
	Ref.: 201610009738
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das alternativas abaixo explicaria o que é, para Kant, ser livre?
 
		
	 
	B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os seres humanos, implica em uma ética universal.
	
	A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão.
	
	D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada sujeito.
	
	E) Ser livre é libertar-se das influências sociais.
	 
	C) Ser livre é não estar obrigado a nada nem ter limites para agir.
	
Explicação:
Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a que deverá, depois, submeter-se e só assim haverá liberdade.
	
	 
	Ref.: 201610015463
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Sobre a concepção de Justiça em Kant, é correto afirmar:
		
	
	E) Configura-se com base em valores comuns partilhados tradicionalmente em cada ordenamento jurídico-político.
	
	C) Coincide com a vontade do legislador, a partir da qual são definidos os parâmetros racionais de gestão dos Estados.
	 
	D) Ampara-se em parâmetros racionais, a priori, que embasam o direito natural e que devem se converter em leis públicas de coerção.
	
	A) É definida pelo direito positivo e nele encontra sua fonte, prescindindo de qualquer outro parâmetro de legitimidade.
	
	B) Resulta da definição estatutária do direito sob a forma da lei estabelecida nos códigos jurídicos e é confirmada pelas ações dos Estados. 
	
Explicação:
Justificativa: A filosofia de Kant conduzia à formulação de um conceito de justiça absoluta, devendo a pena encontrar sua justificação em si mesma, como justa retribuição. Não pode ser considerado o meio para qualquer outro fim, fundando-se num imperativo categórico. O mal da pena deve corresponder ao mal do delito.
	 
	Ref.: 201610004056
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na Interpretação de Roberto Gargarella:
 
  
		
	
	Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir ilegalidades patentes. 
	
	 
Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade geral.
 
	 
	 
A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar adequadamente o esforço individual que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por favorecer toda a sociedade.
 
 
  
	
	 
A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os membros da sociedade, em qualquer época.
 
	 
	A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
	
Explicação:
A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
	
	 
	Ref.: 201609764485
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Para John Rawls, dois ¿princípios de justiça¿ emergem na posição original através de um acordo unânime. A partir daí podemos afirmar que:
I - Cada pessoa tem um direito igual a um esquema plenamente adequado de liberdades básicas iguais que seja compatível com um esquema similar de liberdade para todos;
II - As desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições;
III - Primeiro, elas devem estar associadas a cargos e posições abertos a todos em condições de igualdade equitativa de oportunidades;
IV - Segundo, elas devem ser para o maior benefício dos membros menos favorecidos da sociedade.
Das assertivas acima são corretas somente:
		
	 
	I, III e IV
	 
	I, II, III e IV
	
	I e II
	
	I e III
	
	 I, II e III
	
	 
	Ref.: 201609764497
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Leia o texto a seguir. (UEL 2011):
Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem com o intuito de alcançar o entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira correta de agir (ação moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou até mesmo outras pessoas, como meio para se alcançar um fim (raciocínio meio e fim).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de Habermas, é correto afirmar que:
		
	
	Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão fazer com o dinheiro que ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo de racionalidade instrumental.
	
	Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura é um exemplo de racionalidade instrumental.
	
	Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que não receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo de racionalidade comunicativa.
	 
	Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer uma viagem para os Estados Unidos da América é um exemplo de racionalidade instrumental.
	
	 Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai para uma festa com amigos, é um exemplo de racionalidade comunicativa.
	
	 
	Ref.: 201609764495
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Leia a trecho a seguir:
A Corte Constitucional deve ¿entender a si mesma como protetora de um processo legislativo democrático, isto é, como protetora de um processo de criação democrática do direito, e não como guardiã de uma suposta ordem suprapositiva de valores substanciais. A função da Corte é velar para que se respeitem os procedimentos democráticos para uma formação da opinião e da vontade políticas de tipo inclusivo, ou seja, em que todos possam intervir, sem assumir a mesma o papel de legislador político¿. (Más Allá del Estado Nacional. Madrid: Trotta, 1997, p. 99)
O trecho citado, acerca da postura de um Tribunal Constitucional durante o seu processo de interpretação da Constituição, corresponde à obra e concepção:
		
	 
	Moral contratual de Locke, com base no direito de resistência.
	
	Procedimental de John Rawls do fórum público de princípios.
	
	Contratual com base na democracia indireta não participativa rousseauniana.
	 
	Procedimental

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