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FISIOTERAPIA DESPORTIVA
7ºPERíODO
Prof. M.e: Leonardo Contato Balieiro
LESÕES NO JOELHO 
DO ATLETA
É composto da articulação do fêmur com a tíbia e do fêmur com a patela.
Contém quatro ligamentos caracterizados como cruzado anterior, cruzado
posterior, colateral medial e colateral lateral, dois meniscos: medial e lateral,
cartilagem articular e da membrana sinovial, que produz o líquido para
lubrificar as estruturas do joelho. Este membro pode sofrer lesões de diversas
formas, seja por trauma direto como pancadas ou indireto que é o caso da
entorse. Além disso, o joelho ainda corre o risco de sofrer com o seu uso
inadequado e excesso de carga.
JOELHO
ANATOMIA DO JOELHO
ANATOMIA DO JOELHO
 Menisco em forma de C é o menisco interno, o menisco em forma de O é o 
menisco externo
CItrOEn
A articulação do joelho pode ser descrita como um GÍNGLIMO ou articulação
em DOBRADIÇA (entre o fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a patela).
JOELHO
 Flexão: este movimento é responsável pela
aproximação da face posterior da perna da face
posterior da coxa. A flexão faz com que os meniscos
sejam tracionados para trás. ADM 0º à 135º
 Os músculos que estão relacionados com este
movimento são:
 bíceps femoral,
 semitendinoso,
 semimembranoso,
 sartório
 grácil.
 Gastrocnêmios e poplíteo auxiliam
JOELHO
 Extensão: inversamente à flexão, este movimento afasta
a face posterior da perna da face posterior da coxa e os
meniscos são tracionados para frente. ADM 135º à 0º
 Músculos que estão relacionados com este movimento
corresponde ao quadríceps femoral:
 Reto femoral,
 Vasto lateral,
 Vasto medial,
 Vasto intermédio.
 Tensor da fáscia lata e glúteo máximo auxiliam.
 Rotação interna / externa: a interna acontece quando a ponta do pé é
levada para dentro, o que intervém no movimento de adução do pé. Já a
externa ocorre inversamente, quando a ponta do pé é levada para fora,
intervindo no movimento de abdução do pé.
JOELHO
 Na rotação interna os músculos participantes 
são: 
 Sartório,
 Grácil, 
 Poplíteo, 
 Semitendinoso
 Semimembranoso. 
 Na rotação externa os músculos participantes
são:
 Bíceps femoral com o auxilio do
tensor da fáscia lata e glúteo
máximo.
Principais lesões
Lesão do Ligamento Cruzado Anterior
É o estiramento ou ruptura das fibras do
ligamento cruzado anterior. A lesão pode
acontecer de forma completa (também
conhecida como lesão total e ocorre em
cerca de 95% dos casos), na qual as duas
bandas do LCA são rompidas ou de forma
parcial, na qual uma das bandas é rompida e
a outra continua íntegra.
 Os dois tipos de lesão levam prejuízo ao joelho, mas em uma ruptura parcial,
o ligamento pode ter chances de cicatrizar, porém diante de uma lesão total,
o ligamento não cicatriza e o joelho fica exposto a um alto grau de
instabilidade.
LCA
Causas da lesão
 Caracterizada por rotação excessiva da coxa, enquanto o pé está fixo no
chão. Isso acontece normalmente quando um atleta executa um brusca
mudança de direção ou aterrissa de um salto
LCA
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Lesão Meniscal
 São estruturas semicirculares de fibrocartilagem, que estão localizadas no
centro do joelho e agem como amortecedores de impacto, lubrificantes,
estabilizadores e também como distribuidores das cargas que passam dentro
da articulação.
 Eles melhoram o encaixe entre o fêmur e a tíbia e são essenciais para manter
a biomecânica normal da articulação do joelho.
Lesão Meniscal
Lesão Meniscal
Lesão Meniscal
 São evidentes após a lesão do menisco são a dor no joelho e o derrame
articular (popular “água no joelho”, por excesso de produção do líquido
sinovial).
Sintomas:
 Alguns tipos de lesões podem gerar também limitação de movimento ou
até episódios de travamento da articulação do joelho, que podem
acontecer em algumas horas ou dias após o acometimento da estrutura.
 O travamento é causado pela movimentação do fragmento lesionado do
menisco e pode gerar estalidos e bloqueios do joelho, em algumas
posições.
Tendinite Patelar
 Consiste na inflamação dos tendões abaixo da patela que geralmente são
lesionados devido a uma sobrecarga ocasionada por exercícios ou
degeneração.
 Conhecida como “ Joelho do Saltador “
 Pode ser dividida em três fases:
Tendinite Patelar
PRIMEIRA: Presença de desconforto logo após a realização de alguma
atividade.
 O indivíduo consegue concluir o seu treino e apesar do desconforto,
ainda não existem alterações anatômicas importantes no tendão.
 Essa fase é ignorada porque o paciente acredita que se trata
apenas de uma fadiga, mas esse evento de dor pode se converter
em risco para um próximo.
 Normalmente após o término da atividade a dor desaparece.
 Pode ser dividida em três fases:
Tendinite Patelar
SEGUNDA: Indivíduo já sente a dor, bem localizada em um ponto do joelho
(dependendo de qual tendão foi acometido) no início da atividade e pode ou
não perceber um inchaço no local, ao final do treino.
 Nesse momento a dor não desaparece imediatamente após o término
do exercício, mas ainda não é suficiente para incapacitar a maioria das
pessoas.
 Pode ser dividida em três fases:
Tendinite Patelar
TERCEIRA: trata-se de um quadro mais crônico, uma vez que as fibras do
tendão são alteradas e o processo inflamatório na região não foi resolvido.
 Nesse caso a dor surge até em esforços leves como subir escadas, sair
do carro ou agachar e normalmente o indivíduo passa a não conseguir
mais realizar a prática de atividades esportivas como antes.
 Dependendo do caso, o paciente deverá se poupar da prática esportiva
ou reduzir consideravelmente os níveis de treino para que possa aliviar
a sobrecarga do joelho e tratar a lesão.
 Sinais e sintomas:
Tendinite Patelar
 Dor na região da frente do joelho;
 Dor na região de fora do joelho (face lateral);
 Dor na região de dentro do joelho (face interna).
 Controle motor do tronco como fator de risco para lesões no joelho
FATORES DE RISCO 
FATORES DE RISCO
 INTRÍNSECOS (relacionados a fatores orgânicos)
FATORES DE RISCO 
 As articulações do nosso corpo precisam obter amplitudes suficientes 
para a execução plena dos movimentos.
 Tornozelo: MOBILIDADE; 
 Joelho: ESTABILIDADE; 
 Quadril: MOBILIDADE; 
 Coluna lombar: ESTABILIDADE; 
 Coluna torácica: MOBILIDADE; 
 Escápulo-torácica: ESTABILIDADE; 
 Gleno-umeral (ombro): MOBILIDADE.
(Rubley, 2008)
FATORES DE RISCO
 Extrínsecos (relacionados ao tipo de esporte praticado)
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Diagnóstico médico
Queixa principal:
 Dor
 Fraqueza
 Limitação de ADM
 Limitação funcional
 Outra
EXAMES COMPLEMENTARES
 RX;
 RNM – (Ressonância Nuclear Magnética);
 TC – (Tomografia Computadorizada);
 Ultra-sonografia;
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
• Apresentação
• Inspeção
• Palpação
• Perimetria
• Mobilidade ( Goniometria)
• Função muscular (Força muscular)
• Flexibilidade muscular
EXAME FÍSICO
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
TESTES ESPECIAIS
ANTERIOR: Polegar sobre a linha articular
medial e lateral, puxar a tíbia em sua direção e
se ela deslizar debaixo do fêmur o teste é
positivo.
POSTERIOR: Polegar sobre a linha articular
medial e lateral, deslocar a tíbia
posteriormente, se ela deslizar além do normal,
teste positivo.
GAVETA ANTERIOR E 
POSTERIOR
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
TESTE DE LACHMAN
Paciente em decúbito dorsal e com joelho
entre 20 e 30º de flexão, o terapeuta
estabiliza o fêmur distal com uma mão e
com a outra envolve a tíbia proximal
deslocando-a anteriormente.Dessa maneira o grau de deslocamento é
avaliado e comparado ao do joelho
contralateral, avaliando a integridade do
LCA.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
TESTE DE PIVOT SHIFT
Paciente em decúbito dorsal, com a perna
relaxada e quadril fletido á 30º com uma
discreta rotação interna o fisioterapeuta
deve estabilizar o pé do paciente com uma
mão, enquanto a outra deve permanecer
perto da cabeça da fíbula, deve- se aplicar
uma força em valgo sobre o joelho,
enquanto é mantida uma rotação interna
da tíbia, os achados positivos são os que
em aproximadamente 30º-40º a tíbia
sofrerá uma subluxação seguida de um
som surdo.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
TESTE DE APLEY
Paciente em decúbito ventral, com o
joelho flexionado a 90º. O examinador roda
então a tíbia lateral e medialmente,
combinando este movimento primeiro
com distração e depois com compressão.
Se a rotação acrescida de distracção é mais
dolorosa ou mostra amplitude de rotação
aumentada em relação ao normal para aquele
joelho (testar joelho contralateral), a lesão
é provavelmente ligamentosa.
Se a rotação acrescidade compressão é mais
dolorosa ou mostra rotação diminuída em
relação ao normal, a lesão é provavelmente
no menisco.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Ângulo Quadricipital (Q)
 É o ângulo formado entre as retas:
1) Centro patelar e a tuberosidade
tibial;
2) Centro patelar e a Crista Ilíaca
Superior Anterior (CISA).
 É maior nas mulheres, pois estas apresentam maior distância 
horizontal entre as CISAs.
ÂNGULO QUADRICIPITAL (Q)
Referência para Homens e Mulheres:
 Homens: entre 11 e 17 graus 
 Mulheres: entre 14 e 20 graus 
 Valores fora destes limites são considerados patológicos e sobrecarregam 
todas as estruturas articulares envolvidas (joelho e coxofemoral). 
 Mulheres apresentam 20 vezes mais lesões de LCA do que os homens.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
MARCHA
FISIOTERAPIA
OBJETIVOS
Aliviar dor
Reestabelecer, melhorar ou manter:
• Força
• Resistência à fadiga
• Mobilidade e flexibilidade
• Estabilidade
• Coordenação
• Equilíbrio
RETORNO AO ESPORTE
 O processo de retorno ao esporte após lesão é bem mais
complexo do que apenas restaurar a estrutura e função
(FORSDYKE, D. et al., 2016)
RETORNO AO ESPORTE

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