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Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de administração
nomes
produção textual em grupo
Esperanza Joias
Jataí - GO
2017
Jataí - GO
2017
nomes
Trabalho de Produção Textual Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas do 7º semestre.
produção textual em grupo
Esperanza Joias
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	ESPERANZA JOIAS	6
3	CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
A ideia inicial deste trabalho é identificar as vantagens e ações que facilitam a disseminação da cultura empreendedora e a importância do empreendedor corporativo no novo modelo econômico, era do conhecimento. Este novo cenário exige dos líderes e colaboradores, novas posturas no ambiente empresarial. O diploma e as competências técnicas, exigidas principalmente no auge da era industrial, não são mais suficientes, é preciso que o colaborador tenha atitudes empreendedoras, ou seja, deve ser inovador, criativo, persuasivo e ousado. 
Em contrapartida as empresas também devem fazer sua parte, adotando práticas favoráveis à cultura empreendedora, para proporcionar melhores condições aos empreendedores corporativos e assim reter o capital intelectual. Essas ações possibilitarão maiores índices de produtividade e competitividade num mercado global cada vez mais exigente. 
Tendo em vista o importante papel dos líderes neste contexto e sabendo que a falta de preparo dos líderes muitas vezes é o grande obstáculo para a disseminação da cultura corporativa empreendedora, este trabalho tem como um dos objetivos, identificar posturas que os líderes devem adotar para proporcionar um ambiente favorável ao empreendedorismo corporativo. Tendo sido parte desta pesquisa desenvolvida em uma organização bancária, sabe-se que este segmento passou por grandes transformações nas últimas décadas, em decorrência não só do intenso processo de informatização, mas também, de mudanças estruturais no setor, gerando com isso casos de implicações sociais e reorganização do trabalho. Para acompanhar essas mudanças, as empresas devem adaptar-se o quanto antes e oferecer a seus funcionários meios para que possam colaborar de forma mais eficaz e eficiente.
 O ambiente empreendedor visa incentivar os colaboradores a agirem como tal além é claro, de ser um dos importantes diferenciais dentro da organização, pois proporciona e estimula a participação, a iniciativa e descoberta de novas formas de executar tarefas e elaborar produtos, colaborando para a competitividade da empresa. Diante disso, foi importante verificar na pesquisa, em que nível a liderança estimula o empreendedorismo e se existem incentivos e programas relacionados a essa temática. Sendo os colaboradores motores da empresa, fonte de ideias e agentes de mudanças, a empresa deve atender as necessidades e expectativas dos empregados, pois a falta dessas ações pode ocasionar: inibição dos colaboradores, comodismo, absenteísmo, diminuição do rendimento, elevada rotatividade de mão-de-obra, reclamações e, em decorrência, queda na rentabilidade da empresa.
ESPERANZA JOIAS
O grande diferencial das organizações não são mais os produtos, pois estes já se tornaram commodities. Para poder satisfazer o cliente, ter um diferencial competitivo e vantagem estratégica é necessário adaptar-se a esse novo modelo econômico. Uma das alternativas é o estabelecimento da cultura empreendedora, ou seja, saber gerir pessoas, seu capital intelectual, tratar seus colaboradores como parceiros, incentivar sua participação e utilizar ao máximo seus talentos para obtenção da sinergia necessária para seu desenvolvimento. 
É extremamente importante à reciprocidade entre a empresa e os colaboradores, pois não basta à organização implementar programas que visem à manutenção dessa cultura se os colaboradores não têm perfil ou vontade para se adequar e vice-versa. Portanto, mesmo para aqueles que vão ser empregados, está sendo exigido um alto grau de empreendedorismo. Muito mais que dominar a tecnologia, os colaboradores precisam conhecer o negócio, saber auscultar os clientes, atender às suas necessidades e, principalmente, introduzir inovações. 
Dornelas (2008, p. 52) fala que um erro comum nas organizações é falar e difundir em todas as áreas e níveis hierárquicos que “a partir de agora todo mundo aqui terá de pensar e agir de forma empreendedora, pois estamos em uma época de mudanças. Assim, ou nos adequamos ou estamos fora do jogo”. Esse tipo de postura não vai identificar novos intraempreendedores, mas sim forçar as pessoas a agirem como tal, ou até mesmo inibir os empregados. Deve-se investir no potencial intraempreendedor, uma vez que um colaborador que introduz inovações em uma organização provoca o surgimento de valores adicionais, torna-se por si só uma vantagem competitiva (CHÉR, 2008). 
Chér (2008, p. 123-125) ressalta algumas características peculiares do intraempreendedor, sendo elas: incentivar a proatividade e inovação, antecipar as mudanças de cenários, disposição para enfrentar novos desafios, assume responsabilidade por todos os aspectos do negócio que querem iniciar e cria protótipos rapidamente para apresentar suas ideias. 
Segundo Hashimoto (2006, p. 152), qualquer organização pode implementar ações que promovam um clima estimulante para as atividades empreendedoras. Porém, essas ações devem ser específicas para cada empresa, sendo necessária uma avaliação dos pontos críticos, para depois adaptar ou criar um novo programa que atenda as necessidades da organização. Porém, não adianta apenas as organizações terem indivíduos com espírito empreendedor se as empresas não dão condições para que seus colaboradores proponham novos projetos e tenham condições de implementá-los. A empresa deve criar condições para que as pessoas, em todos os níveis, ajam de forma empreendedora, caso contrário haverá perda para ambos os lados. Para Chér (2008), existem alguns fatores que influenciam a saída de empreendedores corporativos da organização. 
O primeiro é o tipo de cultura organizacional e de seus líderes, que geralmente tem-se uma postura conservadora e pouco competitiva, intolerantes quanto a riscos e fracassos e que não abre espaço para o desenvolvimento de novos projetos. Outro fator importante é a falta de normas que preveem dotações orçamentárias para investimento e desenvolvimento de novos negócios. Além disso, os ganhos referentes aos projetos de sucesso não são rateados, o que causa certa desmotivação entre os intraempreendedores. 
Para desenvolver o potencial intraempreendedor, e assim estabelecer uma cultura empreendedora em todos os níveis organizacionais, as empresas devem levar em consideração aspectos como: cultura organizacional, treinamento, processo de recrutamento e seleção, liderança, criatividade, inovação e motivação.
O segredo para o desenvolvimento e monitoramento de equipes intraempreendedoras é o treinamento e a educação. Capacitar e treinar os colaboradores são medidas que possibilitam que os mesmos atuem como agentes de mudanças, melhorando processos e criando novas rotinas. Isso faz com que as organizações alcancem suas metas com mais eficácia, eficiência e efetividade. As áreas de formação intraempreendedoras incluem: autodirecionamento, comunicação, criatividade, trabalho em equipe, resolução de conflitos, construção de consenso, decisão baseada em valor, liderança colaborativa, além da formação técnica específica. 
Segundo Hashimoto (2008, p. 182) a ideia é formar pessoas com novas mentalidades para que, em vez de esperarem pelas ordens, tomem a iniciativa e desenvolvam a coragem e capacidade de realização. A partir daí, deve-se manter um programa de formação continuada, para garantir a formação de novos empreendedores por meio dos multiplicadoresde cada programa de treinamento e de suporte a projetos. Além da metodologia adequada, um programa de treinamento intraempreendedor deve envolver toda organização, possuir uma sinergia entre os diversos departamentos da organização e ser projetada para longo prazo.
Nos últimos anos, houve um crescimento muito rápido e contínuo nas economias do mundo, com isso a tecnologia foi sendo aprimorada fazendo com que surgissem mais opções de produtos e de maior qualidade. Com mais oferta, aumentou também a procura global por produtos mais sofisticados e melhor elaborados. Desde mais de uma década, o setor do luxo passa por uma verdadeira mutação organizacional, tendo as pequenas empresas independentes e semi-artesanais cedido lugar aos conglomerados de dimensão internacional, aos grupos multimarcas que aplicam, embora não exclusivamente, métodos e estratégias que provaram seu valor nos mercados de massa (LIPOVETSKY; ROUX, 2005, p.14). No Brasil, a indústria do luxo tem crescido muito, e, ao contrário da afirmação de Lipovetsky e Roux citada acima, as empresas de luxo brasileiras estão cada vez mais procurando a expansão para o exterior justamente para ganhar reconhecimento no mercado de luxo mundial. O Brasil está entre os dez maiores mercados de luxo do mundo, perdendo, na América, apenas para os Estados Unidosiii. Há quem diga que o Brasil não é o melhor país para se investir no setor do luxo, porém, há pessoas com poder aquisitivo alto e potencial de consumo enorme apesar de representarem apenas 0,17% a 0,28% da população do país. Considerando também que a população brasileira é muito consumista, adquirindo produtos por impulso, levadas pela emoção (FAGGIANI, 2007). No sub-setor joalheiro do mercado de luxo, o Brasil também apresenta crescimento nos últimos anos. Esse crescimento ocorreu inicialmente para concorrer com os produtos importados ou contrabandeados. Porém, o Plano Real e o conseqüente crescimento da demanda da população contribuiu para consolidar e expandir o mercado joalheiro do Brasil. O fortalecimento desse setor também veio com a exploração do potencial exportador do país, incluindo aos produtos design e maior valor agregado que, hoje em dia, é sua maior fonte de crescimento. O Brasil, a partir de então, além de contar com suas pedras e gemas raras e de grande valor, desenvolveu estilo e design próprio para suas jóias, fator que hoje faz com que o país seja reconhecido internacionalmente.
Exportação No mundo
O setor joalheiro movimenta em torno de US$ 15 bilhões por ano. Segundo dados do IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos) o valor das exportações do setor no primeiro semestre de 2008 aumentou 24% em relação ao mesmo período de 2007, chegando à marca de US$ 793.102 (AJESP, 2008). Como observado no gráfico a seguir, os principais países de destino das exportações de pedras lapidadas do Brasil são os Estados Unidos, Taiwan, Hong Kong, Alemanha e Japão, de metais preciosos são os Estados Unidos, Bélgica, México, Panamá, Venezuela, Canadá e Colômbia. Já a joalheria de ouro teve como principais destinos os Estados Unidos, Alemanha, França, Israel, Suíça, Argentina, Peru, Reino Unido, Itália, Espanha, Coréia do Norte e Rússia.
 Um dos fatores que contribuiu para o aumento das exportações de gemas e metais preciosos brasileiros foram as baixas tarifas de exportação, também não há forte presença de cotas e outras barreiras não tarifáriasiv. É estimado que o Brasil produza 1/3 das gemas do mundo, excluindo pedras como diamantes, rubi e safira. 
Fatores de influência na decisão de internacionalização das empresas joalheiras
Em relação ao setor joalheiro, os interesses da internacionalização são os mais diversos principalmente por esse setor ser muito atrativo. Segundo Maria Tereza Géo Rodrigues, diretora de marketing da Talento jóias, o mercado de luxo é um setor atrativo para internacionalização por ser um setor que oferece diferenciação, design exclusivo e criatividade agregados à qualidade e, como percebido, o mercado de jóias brasileiro agrega todas essas qualidades em seus produtos. Outro fator que levou as empresas de jóias brasileiras a se internacionalizarem foi o fato de o Brasil ser internacionalmente conhecido por sua grande variedade de pedras preciosas, e hoje, além disso, ser reconhecido também pelo design das jóias, muito peculiar. Muitos dizem que as jóias brasileiras conseguem expressar sensualidade. A expansão para o exterior acontece quando uma empresa procura a propagação e a diversificação internacional, isso pode ocorrer porque o país de origem já não mais oferece as oportunidades para crescimento (ALMEIDA, 2007).
Benefícios 
Com o crescimento do marketing internacional, as empresas que buscam o mercado externo se defrontam com oportunidades crescentes. A empresa pode integrar seu conhecimento do mundo todo expandindo suas atividades muito além do mercado doméstico, podendo alcançar muito mais clientes (CZINKOTA, 2001). Os benefícios da internacionalização de empresas são muitos, abaixo constam alguns deles. 
Expansão de mercados 
Como dito anteriormente, quando uma empresa procura o mercado externo é, geralmente, porque já esgotou as possibilidades de lucratividade e expansão dentro do próprio país ou porque a empresa identifica oportunidades mais interessantes no exterior. Portanto, a opção para as empresas que se defrontam com as limitações do mercado interno é expandir-se para o exterior e progressivamente conquistar novos mercados. Expandindo o mercado as empresas contam com diversas vantagens em relação a outras empresas como, por exemplo, maior capacidade de resposta aos clientes internacionais. A proximidade com o mercado externo facilita para a empresa a comunicação com os clientes internacionais e também a compreensão das necessidades, cultura e características do mercado em questão. Outra vantagem da expansão de mercados é o fortalecimento da posição competitiva. Para o segmento luxo isso pode não ser coerente porque o principal para o mercado de luxo não é a concorrência, mas sim o fortalecimento da marca.
Objetivos e Oportunidades
 As empresas brasileiras do setor joalheiro estão buscando como nunca sua internacionalização, que é vista como a melhor forma de garantir a competitividade das empresas. Todavia em se tratando do mercado de luxo esse pode não ser o objetivo principal, pois os proprietários de marcas de luxo pensam em internacionalização para fortalecimento da marca. Outro objetivo da internacionalização é, com certeza, o aumento da lucratividade, pois nenhuma empresa sai do ambiente favorável e conhecido no qual se encontra para encarar um mercado totalmente desconhecido sem querer ganhar nada a mais por isso. Para uma empresa conquistar clientes do segmento luxo, deve encantá-lo, criar condições favoráveis para que ele conheça a marca e seus produtos, oferecendo design exclusivo, principal característica dos produtos de luxo. As indústrias de jóias brasileiras têm uma vantagem em relação às outras porque o país possui grandes reservas de pedras preciosas dos mais diferentes tipos, tamanhos e cores. Isso cria uma oportunidade diferenciada para as empresas desse segmento, que podem se aproveitar desses recursos para criar peças diferentes, sofisticadas e modernas. Esses fatores favorecem o reconhecimento nacional, facilitam a internacionalização e também o sucesso da marca no exterior.
Com a internacionalização de uma empresa, além dela mesma ter vantagens, seu país de origem também desfruta de certos benefícios. Segundo Almeida, “internacionalização deve ser vista como meio essencial para o aumento da competitividade internacional das empresas, promovendo o desenvolvimento dos países e facilitando o acesso a recursos e a mercados e a reestruturação econômica” (ALMEIDA, 2007, p.32). Desse modo, as empresas ajudam a diminuir a vulnerabilidade externa e aumentar o desempenho econômico do país.
Como internacionalizar?
Os interesses da internacionalização são os mais diversos principalmente pelo setor joalheiro ser muitoatrativo. A expansão para o exterior acontece quando uma empresa procura a propagação e a diversificação internacional, isso pode ocorrer porque o país de origem já não mais oferece as oportunidades para crescimento (ALMEIDA, 2007). Pode-se citar, entre outros benefícios, a maior capacidade de resposta aos clientes internacionais, fortalecimento da posição competitiva, melhoria da eficiência, e o que é mais importante para as empresas de luxo, o fortalecimento da sua marca.
As empresas podem internacionalizar-se através da exportação, que é o modo mais simples. No caso das empresas de jóias, a exportação ocorreria para outras joalherias no país ao qual pretende expandir-se e elas venderiam as jóias com a marca da empresa exportadora. Uma das vantagens da exportação, como de todas as outras formas de internacionalização é a diversificação de mercados. A diversificação faz com que a empresa aumente sua carteira de clientes correndo menos riscos porque quanto maior o número de mercados que atingir menos é a dependência e volatilidade em relação ao mercado de origem. Outra vantagem é também o aumento da produtividade e com isso poder de barganha na matéria-prima, melhora da qualidade do produto e melhoria da empresa, tanto dentro da empresa (novos padrões de gerência, novas tecnologias etc.) quanto fora (melhoria da imagem e reconhecimento). Uma vantagem da internacionalização através da exportação é a diminuição da carga tributária. As empresas que exportam podem contar com mecanismos que diminuem a tributação nas operações do mercado interno, são chamados de incentivos fiscaisvi. Além disso, as operações de exportação e produtos não pagam IPI, ICMS, PIS, COFINS e IOF (Fonte: MDIC, 2009). Segundo Czinkota (2001), as empresas que iniciam sua internacionalização através da exportação direta, têm muitas oportunidades pela frente. Ele afirma que “elas aprendem mais rapidamente as vantagens competitivas dos seus produtos e podem, portanto, expandir-se com mais rapidez” (CZINKOTA, 2001, p. 84). Além disso, elas têm a habilidade de controlar melhor suas atividades internacionais, fazendo com que se tenha um maior crescimento e sucesso internacional. Outra forma de internacionalização muito utilizada por empresas brasileiras é o franchising, isto é, aberturas de franquias no exterior. Neste sistema o franqueador concede sua marca e seus direitos para o franqueado mediante o pagamento de royalties. As vantagens da franquia são para ambos os lados, pois o franqueado usufrui da reputação já alcançada pela marca sem ter a preocupação e o risco de iniciar o seu próprio negócio; e o franqueador expande o seu negócio para outros países, sem encargos e recebendo o pagamento pela concessão dos direitos ao franqueado. Uma boa estratégia para internacionalização de empresas que trabalham com produtos do setor luxo foi a adotada pela H Stern, ir consolidando a marca no exterior aos poucos. Por exemplo, a empresa pode começar exportando, ou no caso de joalherias, participando de feiras internacionais, para posteriormente ir aumentando o grau de participação no exterior seja abrindo lojas próprias ou lojas franqueadas.
CONCLUSÃO
As jóias sempre foram consideradas um código de elite, muitas vezes usadas para comparar classes sociais. Por esse e outros motivos, a indústria das jóias cresce mais a cada dia e é considerada um mercado muito atrativo e em ascensão. Todas as classes sociais têm interesse nesse mercado, a classe mais bem provida procura escolher objetos mais seletivos e mais raros, já a classe média selecionará, em sua maior parte, produtos sucedâneos aos mais finos. O que realmente interessa é que, seja qual for a classe social, as pessoas procuram status, tanto com produtos originais, quanto com cópias baratas apenas para sentirem o prazer da riqueza. A jóia, por ser um produto considerado medidor de status, é muito comercializada e por isso as empresas joalheiras continuam a crescer e expandir seu mercado para o exterior.
Como podemos perceber existem diversas ações cabíveis e de fácil execução para a disseminação da cultura empreendedora. Entretanto, qualquer processo estruturado precisa ser mantido, avaliado e controlado para que mantenha o propósito para o qual foi criado. Ao longo deste trabalhado vimos que o empreendedorismo corporativo não é mais uma tendência, é a realidade. O impulso para o intraempreendedor deve ser cada vez mais valorizado daqui para frente, isso por causa das mudanças que vêm ocorrendo no mercado de trabalho nas últimas décadas. Com perfil empreendedor a empresa certamente terá um diferencial competitivo, tanto para os clientes internos, externos, fornecedores e concorrentes, pois contribuirá para que os colaboradores estejam sempre inovando e criando novos processos, produtos e serviços.
REFERÊNCIAS
CHÉR, Rogério. Empreendedorismo na veia: um aprendizado constante. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilização de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transforma conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
O segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
 DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
ALLÉRÈS, Daniela. Luxo...: Estratégias/Marketing. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. 262 p.
 ALMEIDA, André. et al. Internacionalização de empresas brasileiras: perspectivas e riscos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 316 p. 
CZINKOTA, Michael R. et al. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001. 559 p. FAGGIANI, Kátia. O mercado de luxo no Brasil. Portal Design Brasil. 2007. 
FRIEDHEIM, André. Quais são os prós e os contras de virar uma rede franqueadora? Associação Brasileira de Franchising. 2009
GLOBAL 21. Gemas, jóias e bijuterias. 
GRANDE, Ildefonso. Marketing Cross-Cultural. São Paulo: Thomson Learning, 2007. 285 p. H STERN. Site Oficial. 
KEEGAN, Warren J.; GREEN, Mark C. Princípios de Marketing Global. São Paulo: Saraiva, 2000. 476 p. 
KOTTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
 LIPOVETSKY, Gilles; ROUX Elyette. O luxo eterno. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. 195 p.
 MACEDO, Leonardo Correia Lima; BRAYNER FILHO, Dario da Silva. Processo de Kimberley (Lei nº 10.743/2003). Diamantes brutos no comércio exterior. Jus Navigandi.

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