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Bem-vindos, alunos! Tio Fernando. Comunidade da sala de aula As regras da sala de aula ajudam-nos a manter um bom convívio com todos: Ser respeitoso e responsável Ser organizado e seguir as instruções Ser pontual Estar preparado Traga estes itens todos os dias Lápis nº 2 Não traga para a sala Dispositivos eletrônicos Suprimentos Recursos Biblioteca Laboratório de informática Auxiliar do professor Pais voluntários Dúvidas? Havendo-as, procure o Wanderley DA CONFISSÃO Arts. 389 a 395 NCPC Referência legislativa – CPC/1973 – art. 348 É um meio de prova (Art. 221 CC) – natureza jurídica unilateral. Independe da anuência da outra parte. Processual ou não – pois pode ser realizada dentro ou fora do processo elementos essenciais: a) capacidade da parte; b) declaração de vontade; c) objeto possível Será nulo se estiver viciada confissão – nos mesmos autos ou em processo a parte. difere do reconhecimento jurídico do pedido (neste há o julgamento antecipado do mérito). Na confissão, poderá o juiz considerar o pedido da parte contrária. Confissão é ato unilateral de qualquer das partes (autor e réu). O reconhecimento do pedido somente poderá ser feito pelo réu. Confissão extrajudicial – fora do processo: a) de forma espontânea, por escrito e perante testemunhas, em que a parte afirme declaração acerca da veracidade de fato que é alegado pela parte contrária; ou ainda firmada espontaneamente em outro processo, por termo nos autos; b) de forma provocada: colhida por termos nos autos de outro processo (mesmo o criminal) a respeito de fato que seja novamente objeto de consideração no juízo que se pretende reconhecidos os efeitos da confissão. Momento da confissão judicial. 1) espontânea: a) a qualquer tempo, desde que a parte a requeira. b) durante o depoimento: também espontaneamente pode a parte confessar enquanto depõe, tudo constando por termo nos autos. 2. Provocada: por provocação do juiz, pode a parte confessar durante o depoimento ou interrogatório. Segredo de justiça – possível (judicializada) Confissão por procurador – o advogado deverá ter poderes expressos para confessar (CPC 105). Mandatário, também deverá ter poderes expressos (CC art. 661, §1º). A confissão desses somente valerá dentro dos limites da lide. Não se permite confissão extrajudicial do negócio jurídico em que se admite instrumento inscrito. (EX. Prova de pacto nupcial, que exija escritura pública; negócio real imobiliário acima de 30 vezes o maior salário mínimo) – restrição ao livre convencimento. Nas ações que versem sobre direitos reais imobiliários ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do outro, salvo se o regime de casamento for o de separação. Litisconsórcio – a confissão de um dos litisconsortes não prejudica os demais. Direitos indisponíveis – não Vale a confissão. a confissão não tem eficácia se provém de quem não é capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados (CC 213, caput) – Ex. Curador especial, citado por hora certa ou edital. A confissão é irrevogável; contudo, poderá ser anulada se o confitente alegar que sua vontade estava viciada por erro, dolo ou coação, simulação ou fraude, no momento da declaração (arts. 214, 161 e 167 CC). Declaração judicial ex officio ou através de ação declaratória. Não é possível mais a interposição de ação rescisória (nos caso em que a sentença se baseou na confissão). Deverá ser interposta ação anulatória ( Art. 966, §4º CPC). Ação anulatória personalíssima ou dos herdeiros. A confissão é indivisível. Não pode a parte rejeitá-la onde não for beneficiado. O confitente poderá aduzir fatos novos, a posteori. Até mesmo para beneficiá-lo.
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