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História dos Povos Indigenas e Afro Descendentes Teste de Conhecim. Aula2

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Exercício: CEL0032_EX_A2_201607242974_V2 
	02/03/2018 11:08:34 (Finalizada)
	Aluno(a): THAINÁ SILVEIRA VIANNA
	2018.1
	Disciplina: CEL0032 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
	201607242974
	Ref.: 201607908667
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido:
		
	
	ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho.
	
	à completa incapacidade dos índios para o trabalho.
	
	à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios.
	
	ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos.
	 
	aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa.
	
Explicação:O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole.
	
	Ref.: 201607397532
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Na escravização indígena no sudeste do Brasil, os colonos tiveram um difícil adversário, os:
		
	
	Os ataques dos franceses, interessados nos indígenas
	
	As tropas de polícia portuguesa
	 
	Os padres jesuítas
	
	Os escravos negros
	
	Os espanhóis, que defendiam os limites dos territórios
	
Explicação:Como pode ser visto no conteúdo online da disciplina na aula 2. Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a organização das expedições nos séculos XVII e XVIII.
	
	Ref.: 201607454820
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Sobre a escravidão indígena sabemos que:
		
	 
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura cafeeira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
Explicação:Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos
	
	Ref.: 201607499246
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530.
		
	
	Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios.
	
	Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530;
	
	Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas;
	 
	Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias;
	
	Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais;
	
Explicação:É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser essencial para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais.
	
	Ref.: 201607397530
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, não respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os colonos que viviam nas capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros da terra. Nessas localidades, os indígenas foram:
		
	
	Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem como era a ordem da coroa.
	
	Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques viessem.
	 
	Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão levada a cabo pelos colonos paulistas.
	
	Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que os indígenas, preguiçosos.
	
	Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam obrigados a cumprir as ordens de El Rei.
	
Explicação:No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
	
	Ref.: 201608156549
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência:
		
	 
	Aos índios
	
	Aos negros advindos da África subsaariana.
	
	Aos negros da Nigéria
	
	Aos aborígines australianos
	
	aos muçulmanos
	
Explicação:Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado.
	
	Ref.: 201607454865
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	"Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela:
		
	
	que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português;
	 
	que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes,
	
	um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro;
	
	um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão,o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos;
	
	que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização indígena.
	
Explicação:Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio
	
	Ref.: 201607454868
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
		
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	 
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
Explicação:As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).

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