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Concreto Pre-Moldado - Projeto e Dimensionamento-01

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Agosto 2017 
PROF: CRISTIANE DAEMON, MSc, PMP 
CONCRETO PRÉ-MOLDADO PROJETO 
E DIMENSIONAMENTO 
AULA 1 – INTRODUÇÃO E PRODUÇÃO 
Prof. Cristiane Daemon, MSc, PMP 
2 
APRESENTAÇÃO 
• Graduação em Engenharia Civil com ênfase em Estruturas pela 
Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995). 
 
• Mestrado em Engenharia de Estruturas pela COPPE/UFRJ (1999). 
 
• MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas, FGV 
(2008). 
 
• Doutoranda em Engenharia de Estruturas pela Universidade Federal do 
Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ). 
 
• Professora do Departamento de Estruturas da Escola Politécnica da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
 
• Mais de 20 anos de experiência em Cálculo Estrutural, tendo trabalhado 
em consultorias, indústria e fábrica de Estruturas Metálicas. 
 
• Experiência com projetos de estruturas metálicas, concreto armado e 
protendido (RNEST, COMPERJ, FPSOs do Pré Sal, Linha Amarela, Viaduto 
Mario Henrique Simonsen, etc). 
 
 
 
3 
OBJETIVOS: 
• Apresentação dos fundamentos do concreto 
pré-moldado. 
 
• Apresentação dos critérios de projeto de 
elementos estruturais de concreto pré-moldado 
de acordo com as atuais normas brasileiras. 
 
• Apresentação de diversas aplicações do 
concreto pré-moldado. 
 
Obs.: Para participar deste curso é necessário ter 
conhecimentos básicos de concreto armado, protendido e 
análise estrutural. 
4 
SUMÁRIO DO CURSO: 
1) Introdução. 
 
2) Produção das estruturas de concreto pré-moldado. 
 
3) Projeto das estruturas de concreto pré-moldado. 
 
4) Ligações entre elementos pré-moldados. 
 
5) Componentes de edificações. 
 
6) Aplicações: galerias, canais, reservatórios e pontes. 
 
7) Elementos de produção especializada: lajes 
nervuradas, painéis alveolares e estacas. 
 
 
 
5 
AULA 1: 
1) Introdução 
1.1) Exemplos de Aplicações 
1.2) Definições 
1.3) Breve Histórico 
1.4) Vantagens e Desvantagens 
1.5) Tipos de Concreto Pré-Moldado 
 
2) Produção dos Pré-Moldados 
2.1) Execução dos Elementos 
2.2) Transporte 
2.3) Montagem 
 
 
 
 
6 
1. INTRODUÇÃO 
• A pré-moldagem e a pré-fabricação do concreto 
surgiram como soluções para racionalização de 
material e processos construtivos mais produtivos. 
 
• Os concretos pré-moldados e pré-fabricados são 
materiais versáteis e possuem diversas aplicações 
na construção civil. 
 
• Exemplos de aplicações de elementos pré-
moldados: edificações, pontes, canais, muros de 
arrimo, galerias, reservatórios de água, estádios, 
silos, etc. 
 
 
 
7 
1.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES 
8 
• Edificações 
http://www.colegiodearquitetos.com.br 
1.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES 
9 
• Edificações 
1.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES 
10 
1.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES 
11 
• Pontes 
www.geoservnet.com.br 
http://infraestruturaurbana.pini.com.br 
1.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES 
12 
• Muros pré-moldados de concreto 
www.premart.com.br 
1.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES 
13 
• Estádios 
http://www.temsustentavel.com.br 
Arena Fonte Nova 
1.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES 
14 
• Arena do Tenis (Parque Olímpico) 
http://www.abcic.org.br 
1.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES 
15 
• Reservatório de água 
• Silo de decantação 
pré-moldado 
1.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES 
16 
• Estações de Integração 
• Viga Barca Assimétrica em 
duplo balanço, apoiadas 
sobre viga calha. 
1.2 DEFINIÇÕES 
• Nova Norma Brasileira 
de Estruturas de 
concreto pré-moldado: 
NBR9062:2017 
 
 
17 
1.2 DEFINIÇÕES 
 
Estruturas pré-moldadas: 
são moldadas fora do local da 
sua utilização definitiva. 
 
18 
Pré-
moldado Pré-fabricado 
 
Estruturas pré-fabricadas: 
são moldadas em instalações 
industriais (controle de 
qualidade mais rigoroso). 
 
Qualidade 
NBR9062:2017 
 
 
1.2 DEFINIÇÕES 
Quanto mais industrializado o processo, menor o 
desvio, e consequentemente maior confiabilidade. 
19 
Qualidade NBR9062:2017 
Itens 12.1.2 e 9.1.2 
 
 
A diferença 
está no 
Controle de 
Qualidade 
1.2 DEFINIÇÕES 
20 
Qualidade 
• Para um elemento ser considerado pré-fabricado, 
deve ser produzido em uma instalação industrial que 
satisfaça as exigências pré-estabelecidas em norma: 
NBR9062:2017 Itens 12.1.2 e 9.1.2. 
 
• Tais exigências estão baseadas nos M´s do processo: 
Mão de obra, método, meio ambiente, 
máquinas/equipamentos, materiais. 
 
 
1.2 DEFINIÇÕES 
21 
• Exemplo de uma Instalação Industrial 
1.2 DEFINIÇÕES 
22 
Elementos pré-fabricados de concreto: 
• Painel de fechamento 
• Bloco de Fundação 
• Escadas 
• Laje 
• Pilar 
• Terças T 
• Vigas 
www.premart.com.br 
1.2 DEFINIÇÕES 
Pré-moldados de concreto em canteiro de obra: 
http://www.premart.com.br 
1.2 DEFINIÇÕES 
• Denominações dos elementos pré-moldados de uso 
mais comum: 
24 Debs, 2000 
1.2 DEFINIÇÕES 
Industrialização da Construção 
 
Emprego de forma racional e mecanizada de materiais 
e técnicas construtivas para se obter maior 
produtividade. 
 
• Industrialização de ciclo aberto: se realiza com base 
em elementos disponíveis no mercado; 
 
• Industrialização de ciclo fechado: sistema 
produtivo que não permite intercambialidade dos 
elementos. 
25 
1.3 BREVE HISTÓRICO DO PRÉ-MOLDADO 
Barco de 
Lambot 
Vasos de 
Monier 
1848 
1849 
Weavne´s 
Mill 
Inglaterra 
1895 
Coberturas 
EUA 
1900 
• As primeiras peças 
de concreto armado 
foram elementos 
pré-moldados. 
• Primeira construção de 
estrutura aporticada 
com concreto pré-
moldado. 
• Primeiros 
elementos de 
grandes dimensões 
para coberturas 
(1,20m de altura, 
5,10m de largura, 
0,05m de espessura) 
Concreto Pré-Moldado no Mundo: 
 
 
26 
1.3 BREVE HISTÓRICO DO PRÉ-MOLDADO 
John 
Brodie 
Inglaterra 
1904 
Elementos 
de piso 
 EUA 
1905 
Vigas 
treliça 
Visintini e 
estacas 
Europa 
1906 
• Edifício de 3 andares 
com estrutura de 
parede portante em 
concreto pré-
moldado. 
• São executados os 
elementos de piso para 
um edifício de 4 
andares. 
• São considerados os 
primeiros 
elementos pré-
fabricados. 
Concreto Pré-Moldado no Mundo: 
 
 
27 
1.3 BREVE HISTÓRICO DO PRÉ-MOLDADO 
Edson 
Portland 
Co. 
EUA 
1907 
Processo 
Tilt-up 
 EUA 
1907 
Habitações
Galpões 
Pontes 
Europa 
1945 
• Todas as peças de 
um edifício industrial 
foram pré-moldadas 
no canteiro. 
• As paredes são 
moldadas sobre o solo 
e depois levantadas 
para a posição vertical. 
• Após a 2ªGuerra: 
grande impulso das 
aplicações de 
concreto pré-
moldado na Europa. 
Concreto Pré-Moldado no Mundo: 
 
 
28 
1.3 BREVE HISTÓRICO DO PRÉ-MOLDADO 
Edifícios, 
galpões, 
pontes 
Europa 
1950 
1970 
Rejeição 
pré-
moldados 
 
1970 
1980 
Pré-
fabricação 
de Ciclo 
Aberto 
Pós 
1980 
• Devido à devastação 
provocada pela 
2ªGuerra Mundial, 
foram construídas 
diversas estruturas 
pré-moldadas 
(habitacionais, 
escolares, 
industriais, etc.) 
• O acidente no Edifício 
“Ronan Point” na 
Inglaterra deu origem 
ao declínio dos 
sistemas pré-fabricados 
de ciclo fechado de 
produção. 
• Sistemas pré-
fabricados de Ciclo 
aberto: Pré-
fabricação de 
componentes 
padronizados e 
modulares. 
Concreto Pré-Moldado no Mundo: 
 
 
29 
1.3 BREVE HISTÓRICO DO PRÉ-MOLDADO 
Estacas 
Jockey 
Clube R.J. 
1926 
Aumento 
do emprego 
de Pré-
Moldados 
1950 
1960 
UnB 
Niemeyer 
Brasília 
1962 
• Pré moldagem em 
canteirode estacas 
para a fundação do 
Jockey Clube na 
Gávea, Rio de 
Janeiro. 
• Reflexos do grande 
avanço da pré-
moldagem na Europa. 
• Galpões pré-moldados, 
construtora Mauá, em 
S.P. 
• Placas pré-moldadas 
de concreto e vigas 
pré-moldadas 
protendidas nos 
prédios do Setor 
Norte do Campus da 
UnB 
Concreto Pré-Moldado no Brasil: 
 
 
30 
1.3 BREVE HISTÓRICO DO PRÉ-MOLDADO 
CRUSP 
São Paulo 
1964 
Estímulo 
“tímido” 
BNH 
Década 
70 
Pouco 
emprego 
de Pré-
Moldados 
1970 
1990 
• Conjunto Residencial 
da USP: 12 prédios 
com 12 pavimentos 
utilizando pré-
fabricados em 
estrutura reticulada. 
• Edifícios apresentaram 
problemas de ordem 
patológica e funcional, 
alguns tiveram até que 
ser demolidos. 
• Não obedeciam as 
normas de qualidade. 
• A partir de 1990 
ocorreu uma 
retomada do uso de 
pré-moldados 
(shopping centers, 
flats, hotéis, etc). 
Concreto Pré-Moldado no Brasil: 
 
 
31 
1.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS 
Vantagens do Concreto Pré-Moldado 
 
• Execução de parte da estrutura fora do local definitivo 
(facilidade da produção dos elementos); 
 
• Eliminação ou redução do cimbramento, reutilização 
das formas; 
 
• Emprego de protensão com armadura pré-tracionada; 
 
• Emprego de seções com melhor aproveitamento de 
materiais, eficiência estrutural; 
 
•Maior produtividade de mão de obra e velocidade de 
construção; 
 
•Maior controle de Qualidade. 
 32 
1.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS 
Desvantagens do Concreto Pré-Moldado 
 
• Colocação dos elementos nos locais definitivos: 
 
• Custos de transporte; 
 
• Limitações de transporte e montagem. 
 
•Necessidade de prover ligação entre os vários 
elementos da estrutura: 
 
• Ligações simples: estruturas mais pobres em 
relação à solicitação; 
 
• Ligações que reproduz o monolitismo: caras e 
trabalhosas. 
 
• Necessidade de mão de obra especializada. 
 33 
1.5 TIPOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO 
34 
 Tipos de Concreto Pré-Moldado 
Quanto ao local de produção dos 
elementos Pré-moldado de fábrica 
Pré-moldado de 
canteiro 
Quanto à incorporação de material 
para ampliar a seção resistente no 
local de utilização definitivo 
Pré-moldado de seção 
completa 
Pré-moldado de seção 
parcial 
Quanto à categoria do peso dos 
elementos Pré-moldado "pesado" Pré-moldado "leve" 
Quanto ao papel desempenhado 
pela aparência Pré-moldado normal 
Pré-moldado 
arquitetônico 
1.5 TIPOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO 
35 
Princípio Básico de Aplicação de Elemento Pré-
Moldado de Seção Parcial: 
 
Elemento composto Estrutura composta 
• Maior facilidade na realização das ligações; 
 
• Propicia um certo monolitismo a estrutura. 
Debs, 2000 
1.5 TIPOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO 
36 
Seções típicas de Aplicação de Elemento Pré-
Moldado de Seção Parcial: 
 
Debs, 2000 
1.5 TIPOS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO 
37 
Pré-moldado pesado: 
 Necessita de equipamentos 
especiais para o transporte e a 
montagem. 
Pré-moldado leve: 
Não necessita de 
equipamentos especiais para 
o transporte e a montagem. 
1.5 TIPOS DE PRÉ-MOLDADOS 
Opções de materiais para os elementos pré-moldados 
38 
Concreto 
Armado 
Concreto 
com fibras 
Concreto de 
Alto 
Desempenho 
Argamassa 
Armada 
Concreto 
protendido 
Materiais 
2. PRODUÇÃO DOS PRÉ-MOLDADOS 
Produção das Estruturas de Concreto Pré-Moldado: engloba 
todas as atividades compreendidas entre a execução dos 
elementos pré-moldados e a realização das ligações definitivas. 
39 
Pré-moldado de fábrica: 
Execução do 
Elemento na fábrica 
Transporte da fábrica 
à obra 
Montagem 
Realização das 
Ligações 
Execução do 
Elemento no canteiro 
Montagem 
Realização das 
Ligações 
Pré-moldado de canteiro: 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
40 
Etapas da Execução dos Elementos Pré-moldados de fábrica: 
Atividades 
Preliminares 
• Preparação 
dos materiais 
(concreto, 
armadura) 
• Transporte 
dos materiais 
Execução 
• Preparação da 
fôrma 
• Colocação do 
concreto 
• Cura do 
concreto 
• Desmoldagem 
Atividades 
posteriores 
• Transporte 
interno 
• Acabamentos 
finais 
• Armazenamento 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
Processos de Execução: 
41 
• As fôrmas permanecem na mesma posição 
em todas as atividades. 
Fôrma 
Estacionária 
• Movimentação da fôrma. 
• As atividades são feitas em estações por 
equipes estacionárias. 
Fôrma móvel 
(carrossel) 
• A execução ocorre ao longo de uma linha. 
• Elementos produzidos sequencialmente. 
Pista de 
Concretagem 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
A escolha do Processo de Execução depende: 
 
Da produtividade desejada; 
 
Dos investimentos; 
 
Da especialização da produção; 
 
Do emprego ou não da pré-tração da armadura; 
 
Da forma do elemento (se é linear ou superficial). 
 
Os maiores ganhos de produtividade são com a 
execução em pista de concretagem e com a execução 
com fôrma móvel. 42 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
Ciclo de execução de fôrma móvel: 
43 
Estação 1 
Limpeza da fôrma 
e aplicação de 
desmoldante 
Estação 2 
Montagem da 
armadura e de 
insertos metálicos 
Estação 3 
Moldagem 
Estação 4 
Cura 
Estação 5 
Desmoldagem 
Sentido da movimentação 
da fôrma. 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
Exemplo de execução de painéis com fôrma móvel: 
44 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
Esquema de execução em pista de concretagem: 
45 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
Pista de Protensão 
Esquema de uma pista de protensão típica usada para 
fabricação de pré-moldados: 
Hanai, 2005 46 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
Pista de Protensão 
 
Fluxograma típico de operações em uma pista de 
protensão : 
Hanai, 2005 
47 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
Pista de Protensão 
 
Vista geral das linhas de produção de pré-moldados: 
Fonte: https://www.ntcbrasil.com.br 
48 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
FÔRMAS: 
 
São fundamentais para a qualidade e produtividade; 
 
Qualidades desejáveis: 
 
• Estabilidade volumétrica; 
• Possibilidade de reutilizações; 
• Pouca aderência com o concreto; 
• Desmoldagem facilitada; 
• Fácil limpeza; 
• Estanqueidade; 
• Versatilidade; 
• Transportabilidade (no caso de fôrmas móveis). 
 
 
 
49 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
REALIZAÇÃO DE VAZIOS: 
 
Busca reduzir o consumo e peso de materiais 
(recomendável se reduzir em mais de 30% a seção 
bruta); 
 
As formas de realizar os vazios são: 
 
• Vazio com acesso: elementos com grandes dimensões 
(seção caixão de pontes); 
 
• Tipo fôrma perdida: vazios de pequenas dimensões 
(tubos de papelão, polistireno, poliuretano, etc.); 
 
• Tipo fôrma recuperável: tubos de aço, tubos infláveis de 
água ou de ar. 
 
 
 
50 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
ADENSAMENTO 
 
Determinante para a qualidade das peças e produtividade 
do processo. Formas de adensamento: 
 
 
51 
• Vibração interna 
• Vibração externa 
Vibração 
• Específico para pré-moldados 
• Estacas, postes e tubos de concreto 
Centrifugação 
• Pode ser empregada combinada 
com vibração (vibro-laminação) 
• Tubos de concreto e painéis 
Prensagem 
• O concreto necessita ter uma 
consistência fluida ou plástica Vácuo 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
ADENSAMENTO 
 
Esquema de adensamento por centrifugação: 
 
 
52 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
ADENSAMENTO 
 
53 
• Vibradores de agulha 
Vibração 
interna 
• Vibradores de fôrma 
• Mesas ou cavaletes 
vibratórios 
• Vibração superficial 
Vibraçãoexterna 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
ADENSAMENTO 
 
54 
 
Vibração interna 
 
 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
ADENSAMENTO 
 
55 
 
Formas de 
vibração externa 
 
 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
ACELERAÇÃO DO ENDURECIMENTO E CURA 
 
Formas de acelerar o endurecimento do concreto: 
 
• ARI: utilizar cimento de alta resistência inicial; 
 
• Aumentar a temperatura; 
 
• Utilização de aditivos. 
 
O aumento da temperatura acelera a velocidade das reações 
químicas entre cimento e água. 
 
Deve-se ter cuidado devido a evaporação e a 
microfissuração devido aos elevados gradientes térmicos, o 
que pode causar perda de resistência. 
 
 
 
 
56 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
ACELERAÇÃO DO ENDURECIMENTO E CURA 
 
Formas de cura: 
 
 
57 
• Superfície mantida úmida 
Cura por 
Aspersão 
• Elementos colocados em 
tanques de água 
Cura por 
Imersão 
• Aumento da temperatura do 
concreto Cura Térmica 
• Pinturas que impedem a saída 
de água 
Cura com película 
impermeabilizante 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
ACELERAÇÃO DO ENDURECIMENTO E CURA 
 
Cura Térmica: 
 
 
58 
Com vapor atmosférico 
Com vapor e pressão (autoclave) 
Com resistência elétrica 
Com circulação de água ou óleo juntos às fôrmas 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
ACELERAÇÃO DO ENDURECIMENTO E CURA 
 
Ciclo de Cura a Vapor: 
 
 
59 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
DESMOLDAGEM 
 
Depende basicamente da fôrma 
 
Formas de desmoldagem: 
 
 
60 
• Retirada dos elementos por 
levantamento 
Direta 
• Fôrmas tipo bateria utilizadas 
na execução de painéis 
Por separação 
dos elementos 
• Uso de mesa de tombamento, 
elemento moldado na 
horizontal 
Por tombamento 
da fôrma 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
61 
ARMAZENAMENTO 
 
Razões da necessidade do armazenamento: 
 
• Planejamento da produção; 
 
• Para que aumente a resistência do concreto até 
atingir a resistência do projeto. 
 
Aspectos que devem ser objeto de atenção: 
 
• Possibilidade de deformação excessiva devido a 
pouca idade do concreto; 
 
• Estufamentos devido à variação de temperatura 
e às retrações diferenciadas nas faces dos 
painéis. 
 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
62 
ARMAZENAMENTO 
 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
63 
ARMAZENAMENTO 
 
http://www.premart.com.br 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
64 
ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO 
 
Execução em fábricas: 
 
• Fábrica de produção artesanal; 
• Fábrica de média mecanização; 
• Fábrica de alta mecanização; 
• Fábrica automatizada. 
 
Execução em canteiros: 
 
• Tem características de produção de podem variai 
das fábricas de produção artesanal às fábricas de 
média mecanização; 
• Exemplo de execução de pré-moldado no local 
de execução: Processo tilt-tup. 
 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
65 
PROCESSO TILT-UP 
 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
66 
PROCESSO TILT-UP 
 
https://engciv.wordpress.com 
http://www.carboneconstrutora.com.br 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA O MANUSEIO 
 
São em geral dispositivos para o içamento. São 
divididos em dispositivos internos e externos; 
Tipos de dispositivos internos: 
 
 
67 
Laços ou chapas chumbados 
Orifícios 
Dispositivos especiais 
Laços ou argolas rosqueados posteriormente 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
68 
DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA O MANUSEIO 
 
Exemplos de dispositivos internos 
 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
69 
DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA O MANUSEIO 
 
Exemplos de dispositivos internos 
 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA O MANUSEIO 
 
Tipos de dispositivos externos: 
 
 
70 
• São os tipos mais comuns; 
• Reduz os esforços solicitantes nas 
situações transitórias. 
Balancins 
• Empregados nos casos onde 
existe dificuldade de colocação de 
dispositivos de içamento. 
Prensadores 
Verticais 
• Nesse caso é colocada uma cinta 
de proteção para fixar o gancho. 
Braços 
Mecânicos 
• Reservado para situações 
particulares, não necessita de 
dispositivos internos. 
Ventosas 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
71 
DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA O MANUSEIO 
 
Exemplos de dispositivos externos 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
72 
DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA O MANUSEIO 
 
Exemplos de balancins para manuseio de elementos 
Debs, 2000 
2.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS 
73 
DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA O MANUSEIO 
 
Exemplos de balancins para manuseio de elementos 
Debs, 2000 
2.2 TRANSPORTE 
74 
TRANSPORTE INTERNO 
 
 
É o transporte de elementos da área de execução 
para a área de armazenamento. 
 
Podem ser utilizados: 
• Pórticos rolantes; 
• Carrinhos de rolamento; 
• Pontes rolantes; 
• Monotrilhos; 
• Outros equipamentos do gênero. 
2.2 TRANSPORTE 
75 
TRANSPORTE INTERNO 
Debs, 2000 
2.2 TRANSPORTE 
76 
TRANSPORTE EXTERNO 
 
Translado dos elementos pré-moldados da fábrica até 
o local da montagem: 
 
• Rodoviário (caminhões, carretas ou carretas 
especiais); 
• Ferroviário 
• Marítimo. 
 
Cuidadosa fixação dos elementos para o transporte 
(apoios como no armazenamento). 
 
Limitações quanto ao: gabarito, dimensões, peso e 
distância à percorrer. 
2.2 TRANSPORTE 
77 
VEÍCULOS PARA TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
 
Debs, 2000 
2.2 TRANSPORTE 
78 
VEÍCULOS PARA TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
 
https://torktransportes.com.br 
https://www.transmilenium.com.br 
2.2 TRANSPORTE 
79 
GABARITO PARA TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
 
Debs, 2000 
Situação Carga por eixo 
Eixo isolado com 2 pneus1 50 kN 
Eixo isolado com 4 pneus1 100 kN 
Conjunto de 2 ou 3 eixos com 4 pneus por eixo2 85 kN 
1. Eixo isolado - distância entre eixos superior a 2m 
2. Conjunto de eixos: distância entre eixos de 1,2 a 2,0m. 
Carga máxima por 
eixo nas rodovias 
nacionais: 
2.3 MONTAGEM 
80 
EQUIPAMENTOS PARA MONTAGEM 
 
• Autogruas (guindastes 
sobre plataforma móvel) 
• Grua de torre (guindaste 
de torre) 
De uso 
comum 
• Grua de pórtico (guindaste 
de pórtico) 
• Derrick (guindaste derrick) 
De uso 
restrito 
Outros: guindastes acoplados a caminhões convencionais, dispositivos 
fixados nas estruturas. 
2.3 MONTAGEM 
81 
AUTOGRUA SOBRE PNEUS 
 
Debs, 2000 
2.3 MONTAGEM 
82 
AUTOGRUA SOBRE ESTEIRAS 
Debs, 2000 
2.3 MONTAGEM 
83 
GRUA DE TORRE 
 
Debs, 2000 
2.3 MONTAGEM 
84 
GRUA DE PÓRTICO 
 
Debs, 2000 
2.3 MONTAGEM 
85 
GUINDASTE ACOPLADO EM CAMINHÃO 
 
Debs, 2000 
2.3 MONTAGEM 
86 
DISPOSITIVOS AUXILIARES 
 
Na montagem dos elementos muitas vezes são 
necessários dispositivos auxiliares para fixação 
provisória e ajustes de posicionamento. Exemplos: 
 
• Escora rosqueada; 
 
• Sistema de grampos; 
 
• Parafusos de nivelamento; 
 
• Dispositivos para contraventamento provisório 
(como cabos de aço e elementos metálicos); 
 
• Cimbramento provisório. 
2.3 MONTAGEM 
87 
DISPOSITIVOS 
AUXILIARES DE 
MONTAGEM 
Debs, 2000 
2.3 MONTAGEM 
88 
PROCEDIMENTOS GERAIS 
 
 
Planejamento, definindo a sequencia de montagem, 
verificando as condições de acesso do equipamento e 
de escoramento provisório em cada fase. 
 
 
Este deve ser realizado com antecedência, de forma 
que possam ser consideradas, no projeto, situações 
inevitáveis que acarretem solicitações críticas. 
 
 
Antes do início da montagem fazeruma verificação 
das fundações (precisão dimensional). 
 
2.3 MONTAGEM 
89 
PROCEDIMENTOS GERAIS 
 
Atenção especial para os pilares e painéis de parede, 
pois chegam na obra na posição diferente da de 
serviço: rotação do elemento a medida que é 
levantado. 
 
Os pontos de içamento devem ficar acima do centro 
de gravidade dos elementos para que seu equilíbrio 
seja estável. 
 
Sistemas estruturais de parede portante apresentam 
características especiais de montagem pois é 
necessário prever escoramentos para os painéis. 
 
 
2.3 MONTAGEM 
90 
LEVANTAMENTO E ROTAÇÃO DE ELEMENTOS 
Debs, 2000 
2.3 MONTAGEM 
91 
Sequencia de 
montagem de um 
andar de estrutura de 
parede portante. 
Debs, 2000 
NA AULA 2 VEREMOS: 
3) Projeto das Estruturas Pré-moldadas 
 
3.1) Princípios e Recomendações Gerais 
 
3.2) Forma dos Elementos Pré-moldados 
 
3.3) Projeto e Análises Estruturais 
 
3.4) Tolerâncias e Folgas 
 
3.5) Cobrimento da Armadura 
 
3.6) Situações Transitórias 
 
3.7) Estabilidade Global de Edifícios 
 
 
 
92 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• ACKER, V.A. , 2002, Manual de Sistemas Pré-Fabricados de Concreto, FIB. 
 
• DEBS, M.K.El, 2000, Concreto Pré-moldado: Fundamentos e Aplicações, 
EESC-USP - Universidade de São Carlos. 
 
• HANAI. J.B., 2005, Fundamentos de Concreto Protendido, Universidade de 
 São Carlos. 
 
• LÚCIO, V. e CHASTRE, C., 2012, Estruturas Pré-Moldadas no Mundo: 
Aplicações e Comportamento Estrutural, Fundação da Faculdade de 
Ciências e Tecnologias da Universidade NOVA de Lisboa. 
 
• MELO, C.E.E. et al, 2007, Manual MUNTE de projetos em pré-fabricados de 
concreto, PINI. 
93 
9. NORMAS BRASILEIRAS 
Normas utilizadas para o projeto: 
 
• ABNT NBR 9062:2017–Projeto e execução de estruturas de concreto pré-
moldado –Procedimento 
 
• ABNT, NBR-6118:2014 – Projetos de Estruturas de Concreto – 
Procedimento 
 
• ABNT, NBR-6120:2000 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de 
Edificações. 
 
• ABNT, NBR-6123:2013 – Forças devidas ao vento em Edificações. 
 
• ABNT, NBR-8681:2004 – Ações e Segurança nas Estruturas – 
Procedimento. 
 
94 
NORMAS BRASILEIRAS 
Outras normas : 
 
•ABNT NBR 12655:2015 –Concreto –Preparo, controle e recebimento –
Procedimento. 
 
•ABNT NBR 14931:2003 –Execução de estruturas de concreto –
Procedimentos. 
 
•ABNT NBR14861:2011 -Lajes Alveolares pré-moldadas de concreto 
protendido (comissão de estudos painéis) 
 
•ABNT NBR 15146: 2011 -Controle Tecnológico do Concreto –Qualificação de 
Pessoal (parte 3) 
 
•ABNT NBR 16258: 2013 -Estacas pré-fabricadas de Concreto 
 
•ABNT NBR 16475 :2017-Painéis e Parede de Concreto Pré-Moldado –
Requisitos e Procedimentos. 
95 
PERGUNTAS? 
96 
OBRIGADA! 
97

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