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A remodelação permite que os tecidos já gastos ou que tenham sofrido lesões sejam trocados por tecidos novos e sadios. Depois que o osso atinge seu tamanho e forma adultos, o tecido ósseo antigo é constantemente destruído e um novo tecido é formado em seu lugar, onde ocorre em diferentes velocidades nas várias partes do corpo. Além disso, ela também permite que o osso sirva como reserva de cálcio para o corpo.
Em um adulto saudável, uma delicada homeostase (equilíbrio) é mantida entre a ação dos osteoclastos (reabsorção) durante a remoção de cálcio e a dos osteoblastos (aposição) durante a deposição de cálcio. Se muito cálcio for depositado, podem se formar calos ósseos ou esporas, causando interferências nos movimentos. Se muito cálcio for retirado, há o enfraquecimento dos ossos, tornando-os flexíveis e sujeitos a fraturas.
O crescimento e a remodelação normais (mineralização) dependem de vários fatores, como quantidades suficientes de cálcio e fósforo na dieta alimentar; vitaminas, principalmente vitamina D, que participa na absorção do cálcio ingerido; hormônios, responsáveis pela atividade do tecido ósseo, como o hormônio de crescimento (somatotrofina), secretado pela hipófise, responsável pelo crescimento dos ossos; calcitonina produzida pela tireóide, inibe a atividade osteoclástica e acelera a absorção de cálcio pelos ossos; paratormônio, sintetizado pelas paratireóides, aumenta a atividade e o número de osteoclastos, elevando a taxa de cálcio na corrente sanguínea; e hormônios sexuais, que também estão envolvidos nesse processo, ajudando na atividade osteoblástica e promovendo o crescimento de novo tecido ósseo.
Alguns fatores também podem contribuir para a desmineralização, como exemplos: O envelhecimento, onde o sistema esquelético sofre a perda de cálcio ( Ele começa geralmente aos 40 anos nas mulheres e continua até que 30% do cálcio nos ossos seja perdido, por volta dos 70 anos. Nos homens, a perda não ocorre antes dos 60 anos. Essa condição é conhecida como osteoporose); A redução da síntese de proteínas, o que diminui a produção da parte orgânica da matriz óssea. Como consequência, há um acúmulo de parte inorgânica da matriz. Em alguns indivíduos idosos, esse processo causa uma fragilização dos ossos, que se tornam mais susceptíveis a fraturas, sendo esta também conseqüência do envelhecimento; O uso de aparelhos ortodônticos é um exemplo de remodelação dos ossos, neste caso, resultando na remodelação da arcada dentária. Os aparelhos exercem forças diferentes daquelas a que os dentes estão naturalmente submetidos. Nos pontos em que há pressão ocorre reabsorção óssea, enquanto no lado oposta há deposição de matriz. Assim, os dentes movem-se pelos ossos da arcada dentária e passam a ocupar a posição desejada.
Referência:
"Remodelação óssea" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2018. Consultado em 15/05/2018 às 18:47. Disponível na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio20.php

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