Direito civil

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Direito civil
Clóvis Bevilaqua 1916 (individual)
Miguel Reale 2002 (social) “cláusulas abertas”
Cláusula aberta não traz forma rígida e a sua compreensão depende de um contexto de tempo e de espaço. Caberá às demais fontes do Direito a sua definição, não sendo esta uma tarefa do legislador.
CC/2002_ Princípios Norteadores
Elasticidade
Sociabilidade
Operabilidade
Normas: Princípios e Normas; e “cláusulas abertas”
*Incapacidade Absoluta:
Enfermidade/deficiência
Não consegue exprimir vontade
Menor de 16 anos
*Incapacidade relativa:
Ébrio habitual/viciados/deficiência
Excepcionais
Pródigos
Maior de 16 anos e menor de 18
*Capacidade Plena:
Regra: 18 anos
Exceções: emancipação: pais ou tutor
Casamento
Emprego público efetivo
Colação de grau curso superior
Estabelecimento comercial (civil) economia própria
NOME CIVIL: 
Propriedade: Empresa- nome empresarial® “marca registrada”
Estado (“simples” sinal distintivo)
Direito de personalidade: Com proteção jurídica
Prenome
Patronímico: leigo sobrenome
Apelido
Abnome: ex: filho, neto, I, II, III, júnior
**Homônimo: 2 nomes iguais( prenome e patronímico)
Alteração
Causas
Necessárias: ex: Reconhecimento de paternidade
Voluntárias: ex: Casar, divorciar
*Art.1565,§1, CC
*Art. 56, 57, 58 e “59” e “60”Lei de Registros PúblicosLei 6.015/73
Presunção relativa: “juris tantum”
Presunção absoluta: “juris et de jure”
Consolidação normativa notarial e registral- provimento nº 32/06 da CGJ TJRS (corregedoria geral da justiça)
Regra geral não se altera o nome registrado: princípio da imutabilidade.
Em casos de mudança de nome, voluntária, ex: situação vexatória , se faz através de procedimento judicial de jurisdição voluntária. Mudança de nome voluntária entre 18 e 19 anos.
AUSÊNCIA (ART. 22 A 39 C.C.)
Definição: artigo 22
Fases: 
Curadoria dos bens: 1ª Fase
- período de 1 ano
- curador especial para bens
- editais de 2 em 2 meses
- cessa a curadoria: comparecimento do ausente, certeza de morte, sucessão provisória
Sucessão provisória: 2ª Fase: após iniciada através de sentença espera-se 180 dias para efetivar a sucessão provisória
- entrega dos bens aos herdeiros
- colaterais: caução
- ver art. 26
- legitimados: art. 27 + MP
Sucessão definitiva:
- certeza de morte
- 10 anos após sentença que iniciou a sucessão provisória
- ausente com 80 anos-5 anos das últimas notícias
PS: revista Conjur dia 23 de junho de 2014. Ausência.
MORTE
Real art. 6º
Presumida: sem declaração de ausência (art. 7); com declaração de ausência (art. 6º)sucessão definitiva
Simultânea art. 8º comoriência
Civil ( só a título de curiosidade o direito não prevê mais isso)
INÍCIO DA PERSONALIDADE
TEORIA:
Natalista:
Natalista Condicionada (personalidade condicional):
Concepcionista:
PESSOAS JURÍDICAS NO DIREITO PRIVADO:
Associações: art. 53 a 61
*sem finalidade lucrativa/econômica: ver enunciado nº 534- JDC (jornada de direito civil)
*reunião de pessoas
*sem reciprocidade de direitos e obrigações entre associados
*estatuto art. 54, CC
*número mínimo¿
*associados- direitos iguais
 - categoria de associados
*possibilidade de transmitir a condição de associado¿
*exclusão do associado- art. 57
*assembléia geral – destituir administradores
 _ alterar o estatuto
*convocação para assembléia
*dissolução da associação – “investimento” do associado
 - outra entidade indicada no estatuto
 - assembléia escolhe entidade (quando omisso o estatuto)
 - ver art. 61, §2º
FUNDAÇÕES:
*Forma: escritura pública ou testamento
*Dotação especial de bens afetação de patrimônio
* Objeto social/ finalidade: moral; religião; cultura; assistência (art.62)
*MP
* Alteração estatuto art. 67
 art. 68
*Extinção art. 69	
Data: 26-09-2014
TEORIA DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Teoriza que quando A-B-C-D juntam-se criando uma personalidade jurídica que tem vida jurídica própria. Desenvolve a vida jurídica de forma autônoma, desvinculando-se da pessoa física que é parte proprietária.
Pessoas jurídicas de Direito privado:
Sociedades
Associações
Fundações
Partidos políticos
Instituições religiosas
EIRELI: empresa individual de responsabilidade limitada
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
*Disregard Doctrine
Esta desconsideração conotativamente falando consiste em tirar as barreiras da responsabilidade exclusiva da pessoa jurídica para que possa atingir os sócios, pessoas físicas.
Sociedade é uma pessoa jurídica de direito privado, com exceção as sociedades não personificadas: sociedade em comum e sociedade em conta de participação.
Sociedades em desuso:
Comandita simples:
Sócio comandiTaDo: responsabilidade ilimitada+administrador T+D = TUDO, ADM E ILIMITADA
Sócio comanditário: responsabilidade limitada
Comandita por ações: diretores tem resp. ilimitada
Comandita em nome coletivo: todos os sócios tem resp. ilimitada
ARTIGO 50 DO CÓDIGO CIVIL
Sempre que houver abuso da personalidade jurídica, caracterizado por desvio da finalidade ou confusão patrimonial é possível se visualizar esta desconsideração, podendo ser comprometido o patrimônio dos sócios e administradores.
OBS: Existem algumas situações em que a responsabilidade pessoal é automática e independe de qualquer discussão sobre desconsideração de personalidade jurídica. Como exemplos, podemos citar o empresário individual, os sócios das sociedades não personificadas, os sócios das sociedades em nome coletivo, o sócio comanditado, da comandita simples e o sócio diretor da comandita por ações. Nesses casos, a responsabilidade pessoal e ilimitada decorre de lei e independe de qualquer fraude praticada.
No entanto, é cada vez mais comum a busca por tipos jurídicos que ofereçam regra de responsabilidade limitada e que, portanto, tragam maior segurança ao empreendedor. No entanto, o fato de se estar diante de uma EIRELI ou de uma sociedade LTDA, por exemplo, não significa dizer que as dívidas da pessoa jurídica não possam ser excepcionalmente exigidas dos sócios ou administradores. É o caso da desconsideração da personalidade jurídica.
ARTIGO 28: Caput- 1ª frase fala de ato ilícito
 
DIREITOS DA PERSONALIDADE
Defesa da integridade: Física, Intelectual, Moral
Características:
Absolutismo (erga omnes)
Generalidade ( todas as pessoas)
Extrapatrimonialidade
Indisponibilidade
Imprescritibilidade
Impenhorabilidade
Vitalicidade
Categorias: Inatos, Intransmissíveis
Direito à vida:
Vedação do aborto
Crimes contra a vida
Pensão alimentícia (alimentos gravídicos)
Direito à integridade física:
Incolumidade corpórea
Vontade individual X intervenção médica (ver arts. 13 a 15 do CC)
Direito a integridade psíquica:
Liberdade, intimidade, privacidade, criação intelectual, “segredo”
Art. 5º, IV, CF
Art. 21 CC
Constrição judicial de um bem Penhora ( bem móvel ou imóvel)
Penhor apenas bem móvel garantia extrajudicial
Penhor ≠ Penhora
Defeso = Proibido
Direito a integridade moral:
Direito à honra objetiva (nome/fama), e subjetiva (sentimento) art. 5º, X, CF
Direito à imagem art. 20 CC
Direito à identidade (nome e pseudônimo) Arts. 16 a 19 CC
Proteção aos direitos da personalidade: preventiva; repressiva
DOMICÍLIO (voluntário; legal ou necessário; de eleição)
Residência com âmbito definitivo
Súmula 483 STF
Várias residências/ lugar que exerce profissão
Sem residência habitual domicílio aparente ou ocasional
Art. 74 alteração de domicílio
“domicílio” das pessoas jurídicas
União-DF
Estados-Capitais
Municípios- administração
Demais- administração/contrato social
Domicílio necessário:
Incapaz representante/assistente
Servidor público onde exerce permanentemente
Militar onde serve/ comando da marinha, aeronáutica, EB
Marítimo onde navio estámatriculado
Preso cumprimento da sentença
Agente diplomático art. 77 CC
Contratos escritos e domicílio de eleição
Moradia ≠ residência ≠ domicílio