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Tinta ecológica

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TINTA ECOLÓGICA 
 
Aprenda a fazer. 
Para preparar 18 litros de tinta, você vai precisar de: – 8 kg de terra; – 4 kg de cola 
branca;– 8 litros de água. Coloque 6 litros de água em uma lata e adicione a terra. Com 
auxílio de uma colher de madeira ou com as próprias mãos, misture os ingredientes até a 
completa dissolução da terra, atingindo a consistência de uma vitamina de frutas. Dilua 
a cola em um litro de água em um vasilhame à parte. Adicione a cola diluída à 
“vitamina” de terra e misture. Por fim, acrescente, aos poucos, aproxi-madamente um 
litro de água e misture até obter a consistência de tinta. A cola branca e os 8 litros de 
água podem ser substituídos por 10 litros de grude de amido. Quanto mais a tinta Cores 
da Terra for batida, melhor será sua consistência. Uma dica é substituir a colher de 
madeira por uma furadeira elétrica (com um misturador adaptado) ou por um agitador 
manual, o “vapt vupt”, como foi apelidado pela equipe do projeto. O equipamento é 
formado por um cabo de vassoura pregado ou parafusado em um pedaço de madeira do 
tamanho da boca da lata. Ele será movimentado para cima e para baixo, garantindo a 
completa mistura da tinta. A tinta Cores da Terra também pode ser usada para pinturas 
artísticas em telas, quadros e cerâmicas. Use a criatividade e mãos à obra! 
Para obter uma cor no tom de terracota use tijolos moídos. Dá um pouco de trabalho 
mas o resultado vale a pena(usar preferencialmente tijolos velhos destes que ficam meio 
que enterrados, são mais macios para moer. Moer os tijolos: colocar os pedaços num 
saco, e usando a marreta ir moendo-os. Quanto mais fino o pó, mais cor ficará na tinta 
(o corante fino é que fica na tinta, as partículas maiores ficam no fundo). Misturar o pó 
de tijolo, um pouquinho de água e com um pouco de argila fina amarela, para dar mais 
consistência à calda. Separar a tinta da parte muito granulosa da mistura que se decanta 
na vasilha. 
AS CORES DA TINTA VÃO SER DEFINIDAS À PARTIR DA COR DE TERRA 
USADA. PODE-SE ENCONTRAR DESDE UM TOM BEGE CLARO ATE O 
MARROM ESCURO OS TONS VERDES PODEM SER OBTIDOS ATRAVÉS DO 
USO DE INFUSÃO DE ERVAS TIPO CARQUEJA FERVIDA USADA EM 
SUBSTITUIÇÃO A AGUA NORMAL,MAS AI TEM QUE USAR AS TERRAS 
MAIS CLARAS. 
 
 
COMO FAZER ECOTINTAS ?  
 
O que são tintas ecológicas ?  
São tintas formuladas com matérias‐primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos 
derivados de petróleo. Existem normas para pinturas ecológicas que determinam, por 
exemplo, que a quantidade de compostos orgânicos voláteis (COVs), que são substâncias 
derivadas do petróleo, não exceda 0,1% do volume total.Qualquer tinta ecológica que se preze 
deve estar isenta de COVs, além de não contar com pigmentos à base de metais pesados, 
fungicidas sintéticos e não conter derivados de petróleo. 
 
Receita de tinta ecológica : 
Para preparar 18 litros de tinta, você vai precisar de: – 8 kg de terra; – 4 kg de cola branca;– 8 
litros de água. Coloque 6 litros de água em uma lata e adicione a terra. Com auxílio de uma 
colher de madeira ou com as próprias mãos, misture os ingredientes até a completa dissolução 
da terra, atingindo a consistência de uma vitamina de frutas. Dilua a cola em um litro de água 
em um vasilhame à parte. Adicione a cola diluída à “vitamina” de terra e misture. Por fim, 
acrescente, aos poucos, aproximadamente um litro de água e misture até obter a consistência 
de tinta. A cola branca e os 8 litros de água podem ser substituídos por 10 litros de grude de 
amido. Quanto mais a tinta Cores da Terra for batida, melhor será sua consistência. Uma dica é 
substituir a colher de madeira por uma furadeira elétrica (com um misturador adaptado) ou 
por um agitador manual, o “vapt vupt”, como foi apelidado pela equipe do projeto. O 
equipamento é formado por um cabo de vassoura pregado ou parafusado em um pedaço de 
madeira do tamanho da boca da lata. Ele será movimentado para cima e para baixo, 
garantindo a completa mistura da tinta. A tinta Cores da Terra também pode ser usada para 
pinturas artísticas em telas, quadros e cerâmicas. Use a criatividade e mãos à obra! 
Para obter uma cor no tom de terracota use tijolos moídos. Dá um pouco de trabalho mas o 
resultado vale a pena(usar preferencialmente tijolos velhos destes que ficam meio que 
enterrados, são mais macios para moer. Moer os tijolos: colocar os pedaços num saco, e 
usando a marreta ir moendo‐os. Quanto mais fino o pó, mais cor ficará na tinta (o corante fino 
é que fica na tinta, as partículas maiores ficam no fundo). Misturar o pó de tijolo, um 
pouquinho de água e com um pouco de argila fina amarela, para dar mais consistência à calda. 
Separar a tinta da parte muito granulosa da mistura que se decanta na vasilha. 
As cores da tinta vão ser definidas à partir da cor da terra usada. Pode‐se encontrar desde um 
tom bege claro até o marrom escuro. Os tons de verdes podem ser obtidos através do uso de 
infusão de ervas tipo carqueja fervida usada em substituição a água normal, mas ai tem que 
usar as terras mais claras.  
OBS: Se a tinta feita de terra ficar saindo na mão ou nas roupas quando encostar nas 
superfícies pintadas, pode‐se adicionar um pouco (cerca de um quarto de copo) de óleo de 
cozinha à mistura 
 
Adobe 
Antecessor do tijolo cozido, provavelmente a 
técnica de construção com terra mais conhecida seja o adobe. 
 
A técnica consiste em confeccionar tijolos de barro com 
formas regulares e, através de processo de secagem natural 
em descanso, sobrepô-los com uma liga de argamassa de 
mesmo material formando as paredes. 
 
Hoje, os tijolos de adobe podem representar uma alternativa 
formidável aos tijolos cerâmicos convencionais quando 
levamos em consideração o fato da necessidade de diminuir o 
consumo de energia e desperdício de material. 
 
 
O solo e a mistura 
A terra apropriada para usar na construção é aquela que geralmente fica abaixo dos 50 
cm. 
 
Acima disto na camada superficial, encontramos normalmente, a chamada terra vegetal 
que contém matéria orgânica em decomposição e microorganismos. Esta não é própria 
para a construção, pois se torna frágil quando seca e além disto compromete a 
salubridade dos ambientes. 
 
A terra ideal é aquela de coloração amarelada, mas o solo de cor castanha e vermelha 
são também propícias para a construção. Devem ser descartadas aquelas com cor branca 
ou preta. 
 
A terra é formada por partículas de argila, silte e areia. O solo utilizado para construir, 
por ser encontrado na natureza, não é padronizado, por isso muitas combinações podem 
ser usadas. 
 
Dependendo da técnica utilizada, a mistura deve ser mais seca ou mais úmida. O barro 
deve ser a mistura deste solo com água e, por vezes, podem ser utilizados certos 
aditivos. 
 
A proporção correta de areia e argila, normalmente fica entorno de 1:1 até 2:1. 
Proporções menores deixam a massa muito mole e o barro começa a ficar sem 
aderência. 
 
Uma combinação que propicia um barro estável e denso é adicionar grãos, fibras, folhas 
secas e limpas à mistura. Estes aditivos estabilizam a massa e “amarram” internamente 
as moléculas de areia e solo. 
 
Outra forma de criar misturas estáveis é adicionar cimento, cal e ou cinzas que acaba 
proporcionando uma liga mais resistente e mais durável. 
 
Uma terceira opção é adicionar óleos vegetais, látex, seivas e ou betume asfáltico. 
Assim a mistura se torna mais impermeável e com menos água fica mais resistente às 
intempéries. 
 
É essencial que a mistura, independente de qual for, seja bem amassada e peneirada 
para adquirir uma forma bem homogênea. Deve descansar à sombra 
aproximadamente por dois dias antes de ser novamente misturada e com água cria-se 
uma liga plástica. 
 
Em seguida leva-se o barro para as formas. Podem ser de madeira metal ou plástico 
resistente. O importante no formato é queao final, o tijolo ideal deva ter o 
comprimento duas vezes maior que a largura. Mesmo assim, outras dimensões 
possam ser confeccionadas, mas se tornam padrões especiais e requerem mais atenção 
com a mistura e ao processo de secagem. 
 
O barro já com certa consistência deve ser despejado na forma e preencher por igual 
todos os cantos. A plasticidade da liga deve estar concisa e alguns minutos após encher, 
o tijolo já retirado da forma não dever parecer borracha. 
 
 
O tijolo também não deve desmoronar, não deve ter suas quinas despedaçadas e ou 
afundamentos nas faces. Assim, após ser retirado da forma, este deve ser posto para 
secar, o ideal é antes de começar esta etapa, alisar as faces com uma espátula. 
 
Logo que o tijolo é retirado da forma, convém lavá-la para utilizar novamente. Os 
resíduos, quando secos, acabam por comprometer a formação de novos blocos. 
 
O processo de secagem dos tijolos de adobe depende das condições climáticas do lugar. 
Quando feito em tempo quente e seco, completa o ciclo mais rápido e melhor. Também 
é necessário avaliar o tipo de mistura e a quantidade de água contida nela. 
 
Na primeira fase desta etapa, é bom que os tijolos fiquem expostos diretamente ao sol. 
Este é o momento crucial onde a maior parte da umidade é retirada. 
 
Sempre manuseados com cuidado, é ideal que descansem sobre esteios de madeira 
limpa, pois essa absorve um pouco da água ao contato com o bloco. Contudo nesta 
etapa deve se tomar cuidado com as intempéries, os tijolos por estarem descobertos, não 
devem receber chuva. 
 
Deve-se analisar neste momento se os blocos não estão trincando ou esfarelando. No 
restante do tempo, os blocos devem descansar à sombra. 
 
Em todo o processo, ocasionalmente, os tijolos devem ser virados para secarem 
homogeneamente evitando deformações e retrações desproporcionais. Por fim, a 
armazenagem deve ser feita em local seco. 
Para proteger a construção de adobe da umidade e 
estruturá-la corretamente, algumas medidas são 
necessárias: 
Para a umidade que vem do chão, 
é interessante soergue-la. Pode-se 
fazer isso elevando a altura das 
vigas baldrame e/ou preparar uma 
base de concreto ou pedras. 
Com mais segurança, a 
primeira fiada da 
construção pode ser de 
tijolo cerâmico para 
proteger a base da 
parede da água que 
respinga. 
 
Deve se tomar cuidado 
para estruturar bem os 
vãos das janelas e das 
portas. Com pequenas 
vergas de madeira ou 
concreto, estabilizamos 
esses vão e protegemos 
as paredes. 
- Seja qual for o material 
escolhido e o tipo do 
telhado, é fundamental 
que os beirais tenham 
50 cm ou mais, para 
proteger as paredes da 
chuva. 
Por fim, é 
recomendável que uma 
cinta de vigas seja 
 construída do topo das 
paredes para estruturar 
a casa. 
Também é interessante cobrir as paredes com tinta e cal, 
protegendo-as das intempéries.

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