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ATRIBUTOS NECESSÁRIOS

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ATRIBUTOS NECESSÁRIOS:
Para finalizarmos esta aula, vamos tratar de alguns atributos (SOARES, 1995) necessários a serem considerados quando do projeto (As premissas que iremos elencar serão importantes para a sua vida como gestor de projetos de redes, que busca implantar uma solução adequada ao orçamento de qualquer empresa), de redes de computadores. O fato de não ter disponível a tecnologia “de ponta” ou “de última geração” não denota a ausência de uma estrutura que venha a atender sua necessidade.
Custo: Como etapa muito trivial para um projeto de redes de computadores, evidenciar e potencializar a largura de banda necessária pode parecer simples – oriundo de uma multiplicação de quantos computadores tenho e pretendo ter pelo custo individual. Contudo, variáveis que incorrem das aplicações (softwares), bem como de outros tráfegos (voz, vídeos e imagem), mudam consideravelmente o cenário. Lembre-se que a escolha de tecnologia de maior capacidade implica em interfaces, meio de comunicação, montagem e manutenção com custos mais elevados. Os protocolos de comunicação requerem e necessitam de banda concomitante com as especificações, para dispor da capacidade de transmissão de que dispõem para a rede.
Retardo de transferência: Apesar da premissa da transferência rápida, é importante ter em mente que existe um tempo necessário para produzir e consumir uma informação. Essa espera é o que se instituiu como retardo, e que também pode inviabilizar o projeto de uma rede de computador, a partir da real necessidade. Em outras palavras, retardo de acesso é o tempo que a estação espera, a partir do momento em que uma mensagem está pronta para ser transmitida, até o momento em que ela consegue transmitir essa mensagem com sucesso (sem que outras estações na rede a perturbem). Aplicações de tempo real são serviços que dependem de quase nulidade de retardo de transferência, visto que são de missões críticas. Um exemplo clássico é o controle do espaço aéreo.
Desempenho: A busca pela estrutura adequada para o cenário proposto certamente inclui a premissa desempenho. Intrinsecamente ligada com os demais itens que citamos e que virão após, uma rede de computadores tem a missão de dar suporte à demanda que lhe será destinada. Parece trivial, mas, por desconhecer realmente a topologia, protocolo, meio de transmissão, podemos não perceber ou excluir um detalhe que fará grande diferença para o projeto. Por questões de aumento do ambiente computacional, nos esquecemos de fazer uma solução com escalabilidade; ou seja, quando a rede tiver maior fluxo, terá que ser refeita, porque não atende a evolução de uma determinada aplicação.
 “A seleção de um mecanismo de interconexão orientado para a natureza da aplicação é essencial para o bom desempenho de uma rede local” - (SOARES, 1995).
Confiabilidade: Trata-se do nível de disponibilidade da rede. Sem dúvida estamos sujeitos a falhas, mas estas não devem ser a regra, e sim uma exceção. Além do mais, é preciso evidenciar o tempo para reconfigurar e colocar “no ar” uma rede após ocorrência de falhas. Um termo usualmente utilizado para medir a confiabilidade é MTBF (medium time between failures, - tempo médio entre falhas).
Compatibilidade: Propriedade que torna uma determinada estrutura de redes capaz de se comunicar com outras redes, independentemente do fabricante. Com o advento do protocolo OSI, temos uma maior seguridade. Mas a rede não é só protocolo. Cuidado para não ficar refém de soluções proprietárias.

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