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1 -108 APRESENTAÇÃO Com vistas a incorporar novas tecnologias, sugestões oriundas de eletricistas, técnicos da CEB e de prestadoras de serviços, bem como adequação aos novos dispositivos legais e às normas brasileiras, surgidos a partir da aplicação da norma, editada em outubro de 2004: NTD-6.01 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Unidades Consumidoras Individuais, a CEB procedeu à revisão desta norma, tendo como diretriz básica a simplifi cação, melhoria contínua da qualidade dos padrões de entrada e a busca de economicidade para os clientes, obedecidos os aspectos técnicos e de segurança das instalações. As prescrições desta norma destinam-se à orientação do consumidor e não implicam em qualquer responsabilidade da CEB com relação à qualidade da execução e dos materiais empregados nas instalações elétricas da unidade consumidora. Ressalta-se que as instalações elétricas da unidade consumidora deverão obedecer, particularmente, às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A aceitação da ligação não implica em qualquer responsabilidade da CEB com relação às condições técnicas das instalações consumidoras após o (s) medidor (es). Esta norma poderá ser parcial ou totalmente alterada, por razões de ordem técnica, sem prévia comunicação, motivo pelo qual os interessados deverão periodicamente consultar a CEB quanto a eventuais modifi cações. As unidades consumidoras somente serão ligadas após vistoria e aprovação do padrão de entrada pela CEB, de conformidade com as condições estabelecidas nesta norma. Brasília, dezembro de 2005 Antônio Dirceu Guimarães Neto Núcleo Estratégico de Disponibilização de Energia Írio Depieri Núcleo Estratégico de ComercializaçãoNúcleo Estratégico de Comercialização Diretor Antônio Dirceu Guimarães Neto Núcleo Estratégico de Disponibilização de Energia Diretor ÍNDICE INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5 OBJETIVO........................................................................................................................... 5 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................... 5 LISTA DE SIGLAS ................................................................................................................ 6 DEFINIÇÕES........................................................................................................................ 7 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO ...................................................................... 12 RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR....................................................................... 18 RESPONSABILIDADES DA CEB......................................................................................... 19 MEDIÇÃO......................................................................................................................... 22 LOCALIZAÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA.............................. 22 CONDIÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA ..................................................................... 23 ATENDIMENTO A MEDIÇÕES AGRUPADAS ................................................................... 31 VISTORIA.......................................................................................................................... 32 CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS ................................................................ 33 INSPEÇÕES TÉCNICAS EM CAMPO.................................................................................. 34 DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA E DEMANDA ............................................... 34 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E DE LEGISLAÇÃO ............................................................ 35 TABELAS................................................................................................................... 37 a 57 DESENHOS ............................................................................................................. 58 a 107 RELAÇÃO DE MATERIAIS DOS DESENHOS.................................................................... 108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 5 -108 1. INTRODUÇÃO 1.1. Na constante busca da melhoria de seus serviços e a satisfação do consumidor, a Companhia Energética de Brasília – CEB elaborou esta Norma Técnica de Distribuição – NTD para uso de consumidores, arquitetos, engenheiros, técnicos e eletricistas, com vistas à construção, reforma ou adequação do padrão de entrada da unidade consumidora. 1.2. Na sua elaboração foram abordados aspectos de qualidade, segurança, atualidade e custos compatíveis. 1.3. Poderão ser enviadas críticas e sugestões para aprimoramento desta NTD. Cite a referência, página, capítulo, parágrafo e/ou desenho, enviando o seu comentário para o seguinte endereço: 1.3.1. Endereço Comercial: Companhia Energética de Brasília - CEB SGAS 904 – Módulo H, Brasília DF – CEP 70.300-905 1.3.2. Endereço Eletrônico: ntd6.01@ceb.com.br 1.4. Os casos não previstos nesta NTD deverão ser submetidos à CEB, por meio de correspondência encaminhada ao endereço acima, para apreciação e resposta no prazo de até 30 (trinta) dias. 1.5. Área da CEB responsável técnica por esta NTD: Núcleo Operacional de Sistematização e Tecnologia da Distribuição - NOSTD 1.6. Os empregados e prepostos da CEB não estão autorizados a receber pagamentos pelos serviços prestados. Se houver alguma cobrança, ela será feita em sua próxima fatura de energia elétrica e sempre com a autorização do consumidor. 1.7. A CEB se reserva o direito de alterar esta NTD sem prévio aviso. As alterações serão comunicadas por meio de jornal de grande circulação ou por outro veículo de comunicação, permitindo a adequada divulgação e orientação. 2. OBJETIVO Estabelecer os critérios e padrões para o fornecimento de energia elétrica e fi xar os requisitos mínimos para a construção, reforma ou adequação do padrão de entrada de unidades consumidoras individuais ou agrupadas, até o limite de 6 (seis), conforme composição dos tipos de fornecimento da tabela 13, atendidas em tensão secundária de distribuição, localizadas na área de concessão da CEB. 3. CAMPO DE APLICAÇÃO Esta NTD aplica-se ao fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição, isto é, às unidades consumidoras com carga instalada igual ou inferior a 75 kW, localizadas na área de concessão da CEB e observadas as seguintes características adicionais: a) instalações novas, reformas e ampliações de instalações existentes; b) unidades consumidoras individuais com demanda até 65 kVA, conforme limites indicados no item 6.2; c) medições agrupadas, com até 6 (seis) unidades consumidoras, NTD - 6.01 6 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão conforme composição estabelecida na tabela 13; e d) unidades consumidoras existentes, no que couber. Esta NTD não se aplica a instalações com múltiplas unidadescuja composição das unidades não conste da tabela 13. 4. LISTA DE SIGLAS SIGLA DESCRIÇÃO A Ampère ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AQ2 Codifi cação que indica o tipo de infl uência externa às descargas atmosféricas indiretas B Medição bifásica B1 Medição bifásica com disjuntor de 35 A B2 Medição bifásica com disjuntor de 50 A CB 1 Caixa de passagem para condutores de baixa tensão da rede de distribuição subterrânea cm Centímetro CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial cos ϕ Fator de potência CPF Cadastro de Pessoa Física cv Cavalo-vapor D Demanda DPS Dispositivo de proteção contra surtos F Condutor fase FD Fator de demanda FDV Ficha de vistoria Fs Fator de simultaneidade Fu Fator de utilização GDF Governo do Distrito Federal Hz Hertz IEC Comissão Internacional de Eletrotécnica In Corrente nominal de descarga para DPS INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial IT Esquema de aterramento com isolação de todas as partes vivas e massas da instalação elétrica diretamente aterradas kV Quilovolt kVA Quilovolt-ampère kvarh Quilovolt-ampère-reativo-hora kW Quilowatt kWh Quilowatt-hora M Medição monofásica m Metro FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 7 -108 5. DEFINIÇÕES 5.1. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL Órgão responsável pela fi scalização do setor elétrico que representa o poder concedente. M1 Medição monofásica com disjuntor de 35 A ou tipo de caixa de medição monofásica M2 Medição monofásica com disjuntor de 50 A MA Medição agrupada mm Milímetro mm2 Milímetro quadrado η Rendimento de motor N Condutor neutro NBR Normas Brasileiras Editadas pela ABNT NEMA Associação Americana de Fabricantes de Produtos Elétricos P1 Tipo de caixa de medição bifásica ou trifásica PA1 Poste de aço de 5 m e espessura de chapa 2,25 mm PA-1A Poste de aço padrão econômico de 5 m e espessura de chapa 2 mm PA-1B Poste de aço padrão econômico de 7 m e espessura de chapa 2 mm PA2 Poste de aço de 5 m e espessura de chapa 5 mm PA3 Poste de aço de 7 m e espessura de chapa 2,25 mm PA4 Poste de aço de 7 m e espessura de chapa 5 mm PE Padrão de entrada ou condutor de proteção PT1 Pontalete para fi xação de ramal de ligação monofásico ou bifásico PT2 Pontalete para fi xação de ramal de ligação trifásico PVC Cloreto de polivinila QDP Quadro de distribuição principal T Medição trifásica T1 Medição trifásica com disjuntor de 35 A T2 Medição trifásica com disjuntor de 50 A T3 Medição trifásica com disjuntor de 70 A T4 Medição trifásica com disjuntor de 100 A TN Esquema de aterramento com um ponto da alimentação diretamente aterrado e massas da instalação elétrica ligadas a este ponto TT Esquema de aterramento com um ponto da alimentação e massas da instalação elétrica diretamente aterrados, porém em pontos distintos UC Unidade consumidora Uc Máxima tensão de operação contínua para DPS V Volt W Watt NTD - 6.01 8 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão 5.2. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART Instrumento formal, instituído pela Lei nº 6.496/1977, que permite aos profi ssionais de engenharia registrarem contratos profi ssionais, junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA da jurisdição onde os serviços serão executados, devendo esses registros estarem em conformidade com a habilitação anotada na respectiva carteira do profi ssional pelo CREA e com a regulamentação emanada do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA . A anotação é registrada por intermédio de um formulário próprio, fornecido pelo CREA. Nele são declarados os dados principais do contrato fi rmado entre os profi ssionais e seus clientes. Ela consiste numa súmula do contrato fi rmado entre o profi ssional e seu cliente, para execução de uma obra ou prestação de um serviço. Essa súmula fi ca registrada no CREA. 5.3. Caixa de Derivação – MT 2/1 e MT 3/2 Caixa destinada à execução das conexões do(s) condutor(es) de derivação, ramais de medidores e aterramento, para possibilitar a instalação da medição agrupada. MT 2/1 signifi ca o tipo de caixa de derivação que possibilita a instalação de até 2 (duas) caixas de medição monofásica e 1 (uma) caixa de medição polifásica, simultaneamente. MT 3/2 signifi ca o tipo de caixa de derivação que possibilita a instalação de até 3 (três) caixas de medição monofásica e 2 (duas) caixas de medição polifásica, simultaneamente. 5.4. Caixa de Passagem Subterrânea – CB1 São compartimentos enterrados com dimensões e materiais defi nidos e utilizados nos seguintes casos: a) mudança de direção do ramal subterrâneo; b) mudança do tipo de material dos dutos; e c) ramal de ligação derivado de rede de distribuição subterrânea. 5.5. Caixa de Proteção – CP Caixa destinada à instalação do dispositivo de proteção geral da entrada de serviço e seus acessórios. 5.6. Caixa para Medição e Proteção – M1 e P1 Caixa destinada à instalação do medidor de energia elétrica e seus acessórios, bem como do dispositivo de proteção. M1 signifi ca o tipo de caixa de medição que possibilita a instalação de medidor monofásico. P1 signifi ca o tipo de caixa de medição que possibilita a instalação de medidor bifásico ou trifásico. 5.7. Carga Instalada Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW). 5.8. Concessionária ou Permissionária Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de energia elétrica. FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 9 -108 5.9. Condutor ou Barra de Derivação Conjunto de condutores ou barras instaladas internamente à caixa de derivação. Funciona como barramento para derivação dos condutores do ramal de medidor. 5.10. Consumidor Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à concessionária o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fi xadas em normas e regulamentos da ANEEL, vinculando-se, assim, aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso. 5.11. Contrato de Adesão Instrumento contratual com cláusulas vinculadas às normas e regulamentos aprovados pela ANEEL, não podendo o conteúdo ser modifi cado pela concessionária ou consumidor. Deve ser aceito ou rejeitado de forma integral.5.12. Demanda Média das potências elétricas ativas ou reativas instantâneas solicitadas pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especifi cado. 5.13. Edifi cações com Múltiplas Unidades Consumidoras Toda e qualquer construção de uso coletivo, horizontal e/ou vertical, constituída por 2 (duas) ou mais unidades consumidoras, cujo consumo de energia elétrica das áreas comuns seja de responsabilidade do condomínio. 5.14. Energia Elétrica Ativa Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh). 5.15. Energia Elétrica Reativa Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh). 5.16. Fator de Carga Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especifi cado. 5.17. Fator de Demanda Razão entre a demanda máxima, num intervalo de tempo especifi cado, e a carga instalada na unidade consumidora. 5.18. Fator de Potência – cos Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especifi cado. NTD - 6.01 10 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão 5.19. Fator de Simultaneidade – Fs Razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas para a soma das demandas máxima individuais, ocorrida no mesmo intervalo de tempo especifi cado. 5.20. Fator de Utilização – Fu Razão entre a potência efetivamente absorvida e a potência nominal. 5.21. Fatura de Energia Elétrica Nota fi scal que apresenta a quantia total que deve ser paga pela prestação do serviço público de energia elétrica, referente a um período especifi cado, discriminando as parcelas correspondentes. 5.22. Fornecimento a Múltiplas Unidades Consumidoras Fornecimento de energia elétrica a mais de uma unidade consumidora e que dispõe de área de uso comum. 5.23. Fornecimento à Unidade Consumidora Individual Fornecimento de energia elétrica a qualquer construção em imóvel constituído por uma única unidade consumidora. 5.24. Grupo “B” Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV e faturadas neste Grupo nos termos defi nidos pela ANEEL, caracterizado pela estruturação tarifária monômia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) Subgrupo B1 - residencial baixa renda; b) Subgrupo B1 - residencial; c) Subgrupo B2 - cooperativa de eletrifi cação rural; d) Subgrupo B2 - rural; e) Subgrupo B2 - serviço público de irrigação; f) Subgrupo B3 - demais classes; g) Subgrupo B4 - iluminação pública. 5.25. Medição Agrupada – MA Padrão que agrupa medições de energia elétrica em um único local, constituído por, no máximo, 6 (seis) unidades consumidoras. 5.26. Padrão de Entrada – PE Instalação elétrica compreendendo ramal de entrada, ramal de medidor, poste particular ou pontalete, caixas padronizadas, dispositivo de proteção, eletrodo de aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, constituída de forma a atender os requisitos de proteção, segurança e operação adequadas com vistas a viabilizar a ligação da unidade consumidora à rede da concessionária. 5.27. Participação Financeira do Consumidor Parcela do custo da extensão ou adequação da rede de distribuição até o ponto de entrega necessária para viabilizar o fornecimento de FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 11 -108 energia elétrica à unidade consumidora e que deve ser paga pelo consumidor, na forma estabelecida na legislação. 5.28. Pedido de Fornecimento Ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela concessionária no que tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos. 5.29. Pontalete Suporte instalado na unidade consumidora, com a fi nalidade de elevar e fi xar o ramal de ligação e de conduzir o ramal de entrada. 5.30. Ponto de Entrega Ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. 5.31. Poste Particular Poste instalado na propriedade do consumidor, com a fi nalidade de elevar e fi xar o ramal de ligação e acessórios. 5.32. Potência Disponibilizada Potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender às instalações elétricas da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos pela ANEEL. Em se tratando de unidade consumidora do Grupo “B”, refere-se à potência em kVA, resultante da multiplicação da capacidade nominal ou regulada, de condução de corrente elétrica do equipamento de proteção geral da unidade consumidora pela tensão nominal, observado, no caso de fornecimento trifásico, o fator específi co referente ao número de fases. 5.33. Potência Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo e expressa em quilowatts (kW). 5.34. Ramal de Entrada Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e o ponto de medição, sendo de propriedade do consumidor. 5.35. Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega, sendo de propriedade da CEB. 5.36. Ramal de Medidor Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o condutor ou barra de derivação e a caixa para medição, sendo de propriedade do consumidor. 5.37. Ramal de Saída Conjunto de condutores e acessórios instalados após a saída do NTD - 6.01 12 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão medidor de energia elétrica, sendo de propriedade do consumidor. 5.38. Religação Procedimento efetuado pela CEB com o objetivo de restabelecer o fornecimento de energia elétrica à unidade consumidora, por solicitação do mesmo consumidor responsável pelo fato que motivou a suspensão. 5.39. Tensão de Atendimento Valor efi caz de tensão, obtido por meio de medição, podendo ser classifi cada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada. 5.40. Tensão Nominal Valor efi caz de tensão pelo qual o sistema é designado. 5.41. Tensão Primária de Distribuição Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV. 5.42. Tensão Secundária de Distribuição Tensão disponibilizada no sistemaelétrico da concessionária com valores padronizados inferiores a 2,3 kV. 5.43. Tipo de Fornecimento Tipo do padrão de entrada da unidade consumidora cujas características são estabelecidas em função da carga instalada e/ou da demanda de potência. 5.44. Unidade Consumidora – UC Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizados pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 6. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 6.1. Condições estabelecidas na Resolução ANEEL 456, de novembro de 2000 Transcrevemos abaixo os Artigos 13, 14, 15 e 16 da Resolução ANEEL 456/2000 que estabelecem as diversas formas de caracterização das unidades consumidoras para fornecimento de energia elétrica ao edifício, textualmente: “Art. 13. Em condomínios verticais e/ou horizontais, onde pessoas físicas ou jurídicas forem utilizar energia elétrica de forma independente, cada fração caracterizada por uso individualizado constituirá uma unidade consumidora, ressalvado o disposto no art. 14”. § 1º As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituirão uma unidade consumidora, que será de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do prédio ou conjunto de que trata este artigo, conforme o caso. § 2º Prédio constituído por uma só unidade consumidora, que venha a se enquadrar na condição indicada no “caput” deste artigo, deverá ter suas instalações elétricas internas adaptadas para FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 13 -108 permitir a colocação de medição, de modo a serem individualizadas as diversas unidades consumidoras correspondentes. Art. 14. Prédio com predominância de estabelecimentos comerciais de serviços, varejistas e/ou atacadistas, poderá ser considerado uma só unidade consumidora, se atendidas, cumulativamente, as seguintes condições: I - que a propriedade de todos os compartimentos do imóvel, prédio ou o conjunto de edifi cações, seja de uma só pessoa física ou jurídica e que o mesmo esteja sob a responsabilidade administrativa de organização incumbida da prestação de serviços comuns a seus integrantes; II - que a organização referida no inciso anterior assuma as obrigações de que trata o inciso III, art. 2º, na condição de consumidor; III - que a demanda contratada, para prédio ou conjunto de estabelecimentos comerciais varejistas e/ou atacadistas, seja igual ou superior a 500 kW, e, para conjunto de estabelecimentos comerciais de serviços, seja igual ou superior a 5.000 kW; IV - que o valor da fatura relativa ao fornecimento seja rateado entre seus integrantes, sem qualquer acréscimo; e V - que as instalações internas de utilização de energia elétrica permitam a colocação, a qualquer tempo, de equipamentos de medição individualizados para cada compartimento do prédio ou do conjunto de edifi cações. § 1º À organização mencionada no inciso I deste artigo caberá manifestar, por escrito, a opção pelo fornecimento nas condições previstas neste artigo. § 2º A organização de que trata o inciso I deste artigo não poderá interromper, suspender ou interferir na utilização de energia elétrica por parte dos integrantes do prédio ou do conjunto de edifi cações. § 3º Qualquer compartimento do prédio, com carga instalada superior ao limite mínimo estabelecido para atendimento em tensão primária de distribuição, poderá ser atendido diretamente pela concessionária, desde que haja pedido neste sentido e que sejam satisfeitas as condições regulamentares e técnicas pertinentes. Art. 15. Havendo conveniência técnica e/ou econômica, fi cará facultado à concessionária atender a prédio ou conjunto de estabelecimentos comerciais com fornecimento em tensão primária de distribuição, nos moldes do disposto no art. 14, independentemente do valor da demanda contratada. Art. 16. O fornecimento de energia elétrica em um só ponto, a prédio ou a conjunto de estabelecimentos comerciais com compartimentos já ligados individualmente, dependerá, além do preenchimento dos requisitos previstos no art. 14, do ressarcimento à concessionária de eventuais investimentos realizados, nos termos da legislação e regulamentos aplicáveis”. 6.2. Limite de Fornecimento O fornecimento de energia elétrica é feito em tensão secundária de distribuição quando a carga instalada na unidade consumidora for igual ou inferior a 75 kW e demanda igual ou inferior a 65 kVA e desde que não conste nenhum aparelho com as seguintes características: NTD - 6.01 14 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão a) motor trifásico com potência superior a 30 cv; b) motor monofásico com mais de 5 cv; c) máquina de solda elétrica a transformador da classe 220 V com mais de 10 kVA. d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 30 kVA; e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 30 cv; e f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. Nota: Para a instalação desses equipamentos ou outros que possam provocar distúrbio nas instalações, deve haver consulta prévia à CEB. 6.3. Tensões A energia elétrica será fornecida na freqüência de 60 Hz e nas seguintes tensões: 6.3.1. tensão Nominal: 380/220 volts: tensão de atendimento adequada: a) mínima: 348/201 volts; b) máxima: 396/229 volts. 6.3.2. tensão nominal: 440/220 volts: tensão de atendimento adequada: a) mínima: 402/201 volts; b) máxima: 458/229 volts. 6.4. Tipo de Fornecimento: Os tipos de fornecimento às unidades consumidoras são os seguintes: 6.4.1. Tipo M1 medição monofásica Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada de até 8 kW, 2 (dois) condutores, sendo 1 (uma) fase e neutro 220 volts e das quais não constem: a) motor monofásico com mais de 2 cv; b) solda elétrica a transformador com mais de 2 kVA; e c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 2 kVA. 6.4.2. Tipo M2 medição monofásica Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada superior a 8 kW e de até 11 kW, 2 (dois) condutores, sendo 1 (uma) fase e neutro 220 volts e das quais não constem: a) motor monofásico com mais de 3 cv; b) solda elétrica a transformador com mais de 3 kVA; e c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 3 kVA. 6.4.3. Tipo B1 medição bifásica Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada superior a 11 kW e de até 15 kW, 3 (três) condutores, sendo 2 (duas) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem: a) motor monofásico com mais de 2 cv em 220 V e 3 cv em 380 V; FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD- 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 15 -108 b) solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 2 kVA ou da classe de 380 V com mais de 3 kVA; e c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 3 kVA. 6.4.4. Tipo B2 medição bifásica Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada superior a 15 kW e de até 22 kW, 3 (três) condutores, sendo 2 (duas) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem: a) motor monofásico com mais de 3 cv em 220 V e 5 cv em 380 V; b) solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 3 kVA ou da classe de 380 V com mais de 4 kVA; e c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 4 kVA. 6.4.5. Tipo T1 medição trifásica Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda de até 23 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem: a) motor trifásico com potência superior a 15 cv; b) motor monofásico com mais de 2 cv em 220 V e 3 cv em 380 V; c) máquina de solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 2 kVA ou da classe de 380 V com mais de 3 kVA; d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 15 kVA; e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 15 cv; e f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. 6.4.6. Tipo T2 medição trifásica Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda superior a 23 kVA e de até 33 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem: a) motor trifásico com potência superior a 20 cv; b) motor monofásico com mais de 3 cv em 220 V e 5 cv em 380 V; c) máquina de solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 3 kVA ou da classe de 380 V com mais de 4 kVA; d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 20 kVA; e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 20 cv; e f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. 6.4.7. Tipo T3 medição trifásica Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda superior a 33 kVA e de até 45 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 380/220 volts e das NTD - 6.01 16 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão quais não constem: a) motor trifásico com potência superior a 25 cv; b) motor monofásico com mais de 5 cv; c) máquina de solda elétrica a transformador da classe 220 V com mais de 4 kVA; d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 25 kVA; e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 25 cv; e, f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. 6.4.8. Tipo T4 medição trifásica Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda superior a 45 kVA e de até 65 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 380/220 volts e das quais não constem: a) motor trifásico com potência superior a 30 cv; b) motor monofásico com mais de 5 cv; c) máquina de solda elétrica a transformador da classe 220 V com mais de 10 kVA. d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 30 kVA; e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 30 cv; e f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. NOTA: Máquinas conhecidas comercialmente com capacidade de 150 Ampères ou 250 Ampères e potência aparente de trabalho de até 10 kVA têm a sua ligação permitida neste tipo de fornecimento; 6.5. Fornecimento Provisório a) O consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência prevista para até 3 (três) ciclos completos de faturamento, a critério da CEB, será cobrado antecipadamente antes da ligação da unidade consumidora. As solicitações do fornecimento provisório, sem instalação de medidor, deverão ser feitas somente nas agências de atendimento da CEB, quando serão declarados as cargas e o período de ligação desejado; b) Em ciclos superiores a 3 (três), a CEB instalará medidor de energia elétrica e o faturamento será mensal. As solicitações, com instalação de medidor, deverão ser feitas por meio do atendimento telefônico 0800610196 ou nas agências de atendimento da CEB, quando serão declarados as cargas e o período desejado; c) Quando se tratar de obra, o interessado deverá apresentar o projeto elétrico defi nitivo da instalação ou a estimativa de demanda fi nal. O interessado deve estar ciente de que deverá prestar essas informações à CEB, quando do término da obra, caso contrário, fi ndo o prazo declarado, a CEB procederá a suspensão do fornecimento, sem prévio aviso; d) Correrão por conta do consumidor os custos dos materiais aplicados e não reaproveitáveis, as despesas de mão-de-obra com instalação, retirada de redes e ramais de caráter provisório, bem como as relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento; FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 17 -108 e) A CEB informará o valor, na resposta ao pedido de fornecimento, e exigirá o pagamento antecipado dos custos; e f) O padrão de entrada seguirá as prescrições desta NTD. 6.6. Fornecimento Precário A CEB poderá atender, a título precário, mediante pedido do interessado, unidade consumidora localizada na área de concessão de outra concessionária, desde que as condições sejam ajustadas, por escrito, entre as concessionárias envolvidas. A CEB encaminhará uma cópia do ajuste à ANEEL. 6.7. Prazos de Atendimento SERVIÇOS PRAZOS NOTAS Análise de projetos referentes às obras de extensão de rede tensão secundária de distribuição 30 (trinta) dias - tensão primária de distribuição 45 (quarenta e cinco) dias - Elaboração de estudos, orçamentos e projetos e informação do prazo de conclusão das obras de distribuição tensão secundária de distribuição 30 (trinta) dias - tensão primária de distribuição 45 (quarenta e cinco) dias - Vistoria de unidade consumidora 3 (três) dias - Ligação de Unidade Consumidora área Urbana Grupo "B" 3 (três) dias 1 área Rural Grupo "B" 5 (cinco) dias 1 Solicitações e Reclamações, prazo de resposta 30 (trinta) dias - Desligamento programado do padrão de entrada, para manutenção preventiva, substituição, reparos, ou alteração de potência disponibilizada desligamento afeta somente a unidade consumidora solicitante 4 (quatro) dias 2 desligamento afeta outras unidades consumidoras 10 (dez) dias 2 reforma ou adequação do padrão de entrada Agendado 3 NOTAS: 1) Os prazos de ligação da unidade consumidora deverão ser contado a partir da data de aprovação da vistoria e cumprimento das condições regulamentares, quando pertinentes. 2) A solicitação referente ao desligamento programado deverá ser formalizada por escrito, constando o nome do responsável, seu RG, endereço da unidade consumidora,com ponto de referência e telefone para contato, bem como o tipo de serviço a ser executado. NTD - 6.01 18 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão 3) Os serviços de reforma ou adequação do padrão de entrada que necessitem de desligamento pela manhã e religação à tarde do mesmo dia devem ser agendados de comum acordo entre a CEB e o consumidor. 6.8. Informações e/ou Documentação Necessária 6.8.1. Ao efetivar o pedido de fornecimento serão necessárias as seguintes informações do consumidor: a) nome completo do consumidor e do cônjuge se houver; b) data de nascimento; c) número e órgão expedidor da Carteira de Identidade e número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e, em se tratando de pessoa jurídica, o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e data de constituição da empresa; d) tipo de atividade, comercial, residencial ou outros; e e) endereço da unidade consumidora e telefone para contato. f) Informar a relação de carga instalada em sua unidade consumidora. 6.8.2. Para as unidades consumidoras destinadas a locais de aglomeração de pessoas tais como: cinemas, teatros, igrejas, auditórios, circos, quermesses, parques de diversões, restaurantes, centros comerciais, locais para a realização de festividades, comícios, espetáculos e exposições ou ainda locais que, pela natureza dos trabalhos executados ou de materiais neles mantidos, possa haver presença de líquidos, gases, vapores, poeiras, fi bras, infl amáveis ou explosivos, será exigida uma via da “ART de execução”. 6.8.3. Para unidades consumidoras localizadas em área de proteção ambiental, deverá ser apresentada a licença emitida pelo órgão responsável pela preservação do meio ambiente. 7. RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR 7.1. Antes da Energização da Unidade Consumidora 7.1.1. verifi car, junto à CEB, a necessidade de obras na rede para atendimento à sua unidade, e, eventualmente, participar fi nanceiramente, quando for o caso; 7.1.2. cumprir todas as condições técnicas e fi nanceiras estabelecidas pela CEB e pela legislação específi ca em vigor; 7.1.3. informar a relação de carga instalada em sua unidade consumidora; 7.1.4. apresentar informações e/ou documentação exigida; 7.1.5. executar as instalações internas em conformidade com as Normas da ABNT ou outra organização credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial, CONMETRO; 7.1.6. executar a instalação do padrão de entrada de acordo com as Normas e Padrões da CEB; 7.1.7. aceitar os termos do contrato de adesão; 7.1.8. informar a natureza da atividade desenvolvida na unidade consumidora; e FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 19 -108 7.1.9. colocar placa identifi cando o endereço da unidade consumidora. NOTA: A CEB recomenda que a montagem do padrão de entrada de energia elétrica seja executada por profi ssional devidamente habilitado. 7.2. Após a Energização da Unidade Consumidora 7.2.1. solicitar à CEB o aumento ou redução de potência disponibilizada e informar toda alteração de carga instalada que implicar na troca do disjuntor por outro de capacidade diferente ou na mudança no Tipo de Fornecimento; 7.2.2. manter o Fator de Potência próximo do valor unitário conforme legislação; 7.2.3. manter o Padrão de Entrada em bom estado de conservação, bem como as condições de acesso; 7.2.4. manter a inviolabilidade dos selos e lacres da CEB, sob pena de sofrer as sanções legais; 7.2.5. manter as instalações internas em bom estado de conservação; 7.2.6. manter nas instalações internas bifásicas e trifásicas uma distribuição de carga de forma a haver o maior equilíbrio possível entre as fases; 7.2.7. utilizar adequadamente a energia elétrica; 7.2.8. não revender ou fornecer gratuitamente energia elétrica a terceiros, bem como estender redes fora dos limites de sua propriedade ou interligar suas instalações elétricas com as de outras unidades consumidoras; 7.2.9. arcar com os custos de adequações das instalações elétricas da CEB e as de sua propriedade ou ainda de ressarcimento à CEB, inclusive por danos acarretados a outros consumidores, sempre que estiver fazendo uso de carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição da CEB ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outras unidades consumidoras; 7.2.10. responsabilizar-se, na qualidade de depositário a título gratuito, pelos equipamentos de medição de propriedade da CEB; 7.2.11. manter a utilização dos compartimentos destinados aos equipamentos de medição, exclusivamente para esse fi m; 7.2.12. permitir livre acesso aos empregados da CEB e seus prepostos, devidamente identifi cados, a qualquer parte das suas instalações elétricas; e 7.2.13. arcar com todas as despesas necessárias para adequação do ramal de entrada subterrâneo, quando ligado à rede aérea, sempre que ocorrerem modifi cações na rede de distribuição da CEB ou em qualquer outra que tenha impacto no ramal. 8. RESPONSABILIDADES DA CEB 8.1. Antes da Energização da Unidade Consumidora 8.1.1. disponibilizar nas agências de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, exemplares da Resolução 456, ANEEL, ou outra que vier a substituí-la; 8.1.2. disponibilizar, para fi ns de consulta, nas agências de NTD - 6.01 20 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão atendimento, em local de fácil visualização e acesso, as Normas e Padrões da CEB; 8.1.3. disponibilizar estrutura de atendimento adequada às necessidades do mercado; 8.1.4. solicitar do consumidor as informações e/ou documentação necessária para ligação da unidade consumidora; 8.1.5. informar a eventual necessidade de execução de obras para atendimento do pedido de fornecimento; 8.1.6. executar as obras em áreas públicas e informar as condições para que o consumidor possa exercer a opção de contratação de terceiro legalmente habilitado para executar essas obras, participando fi nanceiramente com os encargos de responsabilidade da CEB e cobrando a participação fi nanceira do consumidor, quando for o caso; 8.1.7. informar os prazos de atendimento às solicitações feitas pelo consumidor; 8.1.8. informar sobre a necessidade e forma de cálculo de demanda de energia elétrica, quando for o caso; 8.1.9. disponibilizar tabela com os dados de equipamentos para cálculo da carga instalada; 8.1.10. estabelecer as condições técnicas para atender a mais de uma unidade consumidora no mesmo endereço; 8.1.11. informar a tensão nominal para o fornecimento de energia elétrica; 8.1.12. informar a localização do ponto de entrega de energia elétrica; 8.1.13. vistoriar o padrão de entrada de energia elétrica; 8.1.14. informar, por escrito,as providências corretivas necessárias, na ocorrência de reprovação na vistoria das instalações do padrão de entrada de energia elétrica; 8.1.15. instalar os equipamentos de medição de energia elétrica; 8.1.16. energizar a instalação elétrica da unidade consumidora; 8.1.17. informar ao consumidor sobre os cuidados especiais com o uso da energia elétrica; e 8.1.18. encaminhar o contrato de adesão ao consumidor. 8.2. Após a Energização da Unidade Consumidora 8.2.1. manter a qualidade do fornecimento de energia elétrica em conformidade com os padrões estabelecidos; 8.2.2. exigir do consumidor medidas de correção para as cargas que estejam provocando distúrbios na rede ou nas unidades consumidoras vizinhas; 8.2.3. executar aferição do medidor quando solicitado pelo consumidor; 8.2.4. solicitar adequação dos padrões de entrada de energia elétrica nas situações que envolvam defi ciências técnicas e de segurança; 8.2.5. executar medição de tensão quando solicitado pelo consumidor; 8.2.6. suspender o fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora, de imediato, quando for verifi cada a ocorrência de qualquer das seguintes situações: FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 21 -108 a) utilização de procedimentos irregulares que tenham provocado faturamento inferior ao correto ou no caso de não ter havido qualquer faturamento; b) revenda ou fornecimento de energia elétrica a terceiros sem a devida autorização federal; c) ligação clandestina ou religação à revelia; e d) defi ciência técnica e/ou de segurança das instalações da unidade consumidora, que ofereça risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da CEB. 8.2.7. suspender o fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora, após prévia comunicação formal ao consumidor, quando for verifi cada a ocorrência de qualquer das seguintes situações: a) atraso no pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de energia elétrica; b) atraso no pagamento de encargos e serviços vinculados ao fornecimento de energia elétrica, prestados mediante autorização do consumidor; c) atraso no pagamento dos serviços cobráveis pela CEB, estabelecidos conforme legislação, tais como: vistoria, aferição de medidor, verifi cação de nível de tensão, religação normal, religação de urgência e emissão de segunda via de fatura; d) atraso no pagamento de prejuízos causados nas instalações da CEB cuja responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à prestação do serviço público de energia elétrica; e) uso de carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição da CEB ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outras unidades consumidoras, ligadas sem conhecimento prévio da CEB ou operadas de forma inadequada; f) aumento de carga que exija a elevação da potência disponibilizada, à revelia da CEB; g) instalações internas em desacordo com as normas e padrões da ABNT e CONMETRO, que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou bens; h) instalações do padrão de entrada de energia elétrica em desacordo com as Normas e Padrões da CEB, que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou bens; i) encerramento do prazo de 90 dias para solução da difi culdade transitória encontrada pelo consumidor para instalação do padrão de entrada de energia elétrica que possibilite a instalação do medidor; j) encerramento do prazo para o fornecimento provisório de energia elétrica, 3 (três) ciclos completos de faturamento se e o consumidor não tiver atendido o que dispõe esta NTD para a ligação defi nitiva; e k) impedimento ao acesso dos empregados da CEB e seus prepostos, devidamente identifi cados pelo crachá e NTD - 6.01 22 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão uniformizados, a qualquer parte das suas instalações elétricas. 9. MEDIÇÃO 9.1. Sistemas de Medição a) os medidores são defi nidos em função dos tipos de fornecimento, ou seja: monofásicos, bifásicos e trifásicos; b) a CEB poderá atender a unidade consumidora em tipo de fornecimento diferente daquele estabelecido pela carga instalada, desde que o consumidor se responsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor, pelos demais materiais e equipamentos de medição a serem instalados, bem como por eventuais custos de adaptação da rede; c) não é permitida medição única para mais de uma unidade consumidora, nem mais de uma ligação para uma única unidade consumidora, salvo os casos previstos em legislação específi ca do setor elétrico; d) é permitida a instalação de mais de uma entrada de energia elétrica, Padrão de Entrada, para fornecimento a mais de uma unidade consumidora, limitadas a um total de 6 (seis) medições situadas em um mesmo lote, desde que sejam separadas física e eletricamente, possuam acessos independentes e, no caso de situarem em áreas urbanas, tais acessos deverão estar voltados para a via pública; NOTA: não será permitida uma nova entrada de energia elétrica para o lote no qual já exista projeto de entrada com múltiplas unidades, devidamente liberado para execução pela CEB. e) as instalações elétricas de uso comum constituirão em uma unidade consumidora e, portanto, deverão possuir medição específi ca. f) Para os limites estabelecidos nesta NTD, carga instalada de até 75 kW e demanda de até 65 kVA, a medição será direta em tensão secundária. 10. LOCALIZAÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA 10.1. O padrão de entrada deve ser instalado no interior da propriedade do consumidor e situado no limite desta com a via pública, em parede externa da própria edifi cação, muros divisórios ou em poste, conforme Desenhos 5, 7 e 8, apresentando a face frontal da caixa de medição voltada, preferencialmente, para a via pública; 10.2. Opcionalmente, o padrão de entrada poderá ser instalado em recuo lateral, conforme Desenhos 6, 7-A, 7-B e 9, ou em parede lateral, devendo sempre permitir a leitura do medidor pela via pública; 10.3. A caixa de medição deve ser instalada com sua face superior a uma altura de 1,40 a 1,60 metro em relação ao piso acabado, conforme FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 23 -108 Desenhos 9, 10, 12 e 13; 10.4. O padrão de entrada não poderá ser instalado nas proximidades de maquinaria, caldeiras, fornos, correias de transmissão e assemelhados, em paredes, ou locais sujeitos a trepidação e ao alcance de folhas de portas quandoabertas, em copas, cozinhas, dependências sanitárias, interior de vitrines, área entre prateleiras ou pavimento superior da edifi cação única. Não poderá ainda ser instalado embaixo da rede pública de distribuição de energia elétrica; 10.5. O acesso dos empregados da CEB e/ou prepostos ao padrão de entrada deve ser fácil e perfeitamente livre; e 10.6. A localização do padrão de entrada deve observar os requisitos para instalação dos ramais de ligação aéreo e subterrâneo, conforme itens 10.1 a 10.4 desta NTD. 11. CONDIÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA 11.1. Aterramento A CEB exige que o neutro seja aterrado no padrão de entrada, através do condutor de aterramento, e sua instalação seja executada conforme abaixo: 11.1.1. em cada edifi cação, com medição única, junto ao padrão de entrada de energia elétrica, o sistema de aterramento deve ser executado com pelo menos uma haste de aterramento; 11.1.2. o condutor de aterramento deve ser conectado com conector parafuso fendido, utilizado como terminal de aterramento na caixa de medição para esse fi m e, deste, ao parafuso de aterramento da caixa de medição, conforme Desenho 27. Se o condutor de aterramento for cabo, este deverá ser fi xado ao parafuso de aterramento da caixa, através de conector tipo terminal pressão cabo-barra em liga de cobre; 11.1.3. o condutor neutro deve ser conectado no ponto de aterramento, dentro da caixa de medição, conforme detalha o Desenho 27; 11.1.4. o ponto de ligação do condutor de aterramento com a(s) haste(s) terra deve ser acessível por ocasião da vistoria do padrão de entrada. Para tanto, deve ser protegido por uma caixa de inspeção, conforme Desenho 25; 11.1.5. o condutor de aterramento que interliga o neutro à(s) haste(s) de aterramento deve ser contínuo e tão curto e retilíneo quanto possível. Deve ainda ser protegido mecanicamente por meio de eletroduto de PVC rígido rosqueável de 20mm de diâmetro e conectado internamente à caixa de medição; 11.1.6. a seção mínima do condutor de aterramento será escolhida de acordo com as Tabelas 10 e 11; 11.1.7. na conexão do condutor de aterramento com a haste de aterramento, deve ser utilizado conector conforme Desenhos 38 e 39, ou outro tipo de conexão de melhor qualidade. 11.1.8. a haste de aterramento pode ser instalada dentro da caixa CB1, desde que ela esteja a uma distância máxima horizontal de 2,40 metros da caixa de medição e o eletroduto do condutor de aterramento seja independente. 11.2. Identifi cação do Condutor Neutro O condutor neutro do ramal de entrada e o de saída do medidor que NTD - 6.01 24 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão alimenta a carga da unidade consumidora devem ser identifi cados, em sua isolação ou cobertura, de acordo com essa função, na cor azul clara. NOTA: conforme a NBR 5410, o consumidor pode optar pelos seguintes esquemas de aterramento em sua instalação TN, TT e IT. Nessa situação, poderá haver condutor de saída do padrão de entrada com a função de condutor de proteção – PE, que deve ser identificado na dupla coloração verde- amarela ou verde. Os condutores fases devem possuir coloração diferente da do condutor neutro e PE. 11.3. Proteção Contra Correntes de Sobrecarga e de Curto-Circuito 11.3.1. devem ser utilizados, para proteção geral da unidade consumidora, disjuntores termomagnéticos unipolares, bipolares ou tripolares de acordo com os tipos de fornecimento monofásico, bifásico e trifásico, respectivamente. 11.3.2. o disjuntor deve ser instalado no padrão de entrada, antes do medidor de energia elétrica. 11.3.3. os disjuntores termomagnéticos devem ter o selo de certifi cação do INMETRO. 11.3.4. os disjuntores devem ter capacidade mínima de interrupção de 4,5 kA em área de rede aérea e 10 kA em área de rede subterrânea. 11.4. Proteção Contra Quedas e Falta de Tensão A instalação dos dispositivos de proteção contra quedas e falta de tensão deve ser feita junto aos equipamentos, conforme prescrições da NBR 5410. A CEB recomenda essa instalação pelo consumidor, sempre que necessário, não se responsabilizando pelos danos causados por quedas e falta de tensão em equipamentos que não possuam essa proteção. Prescrições da NBR 5410: • “Devem ser tomadas precauções para evitar que uma queda de tensão ou uma falta total de tensão, associada ou não ao posterior restabelecimento desta tensão, venha a causar perigo para as pessoas ou danos a uma parte da instalação, a equipamentos de utilização ou aos bens em geral. O uso de dispositivos de proteção contra quedas e falta de tensão pode não ser necessário se os danos a que a instalação e os equipamentos estão sujeitos, nesse particular, representarem um risco aceitável e desde que não haja perigo para as pessoas” – Item 5.5.1 da NBR 5410. • “A atuação dos dispositivos de proteção contra quedas e falta de tensão pode ser temporizada se o equipamento protegido puder admitir, sem inconvenientes, uma falta ou queda de tensão de curta duração” – Item 5.5.3 da NBR 5410. • “Quando o religamento de um dispositivo de proteção for suscetível de causar uma situação de perigo, esse religamento não deve ser automático” – Item 5.5.5 da NBR 5410. 11.5. Proteção Contra Surto e Descarga Atmosférica Considerando que o sistema de distribuição da CEB é FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 25 -108 predominantemente composto por rede de distribuição aérea, situando-se em região sob condições de infl uências externas AQ2, conforme classifi cação apresentada na Tabela 15 da NBR 5410, é recomendável que o consumidor instale, internamente, em sua propriedade, preferencialmente, no ponto de entrada da linha elétrica na edifi cação ou diretamente no quadro de distribuição principal – QDP, necessariamente após e fora da caixa de medição, um conjunto de Dispositivos de Proteção contra Surtos – DPS. Esta recomendação visa à supressão de sobretensões transitórias causadas, por exemplo, pelos fenômenos atmosféricos e sobretensões de manobra, evitando assim os eventuais danos que podem ser causados aos equipamentos elétricos e eletrônicos. Essa mesma proteção é também recomendada pela NBR 5410, item 5.4.2.2, para os equipamentos que recebem linhas externas de sinal, tais como telefonia, TV a cabo, comunicação de dados, etc. Entre outras recomendações de instalação e especifi cação do DPS, a NBR 5410, item 6.3.5.2.1, estabelece o seguinte: • “Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação, bem como a proteção contra sobretensões de manobra, os DPS devem ser instalados junto ao ponto de entrada da linha na edifi cação ou no quadro de distribuição principal, localizado o mais próximo possível do ponto de entrada; ou • Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edifi cação ou em suas proximidades, os DPS devem ser instalados no ponto de entradada linha na edifi cação. • Podem ser necessários DPS adicionais para a proteção de equipamentos sensíveis. Estes DPS devem ser coordenados com os DPS de montante e de jusante”. NOTAS: 1) o “ponto de entrada” refere-se ao ponto em que a linha externa penetra na edifi cação (o corpo principal ou cada um dos blocos de uma propriedade) e não deve ser confundido com o “ponto de entrega”. 2) quando na edifi cação for instalada mais de uma linha externa, devem ser providos DPS no mínimo no ponto de entrada ou de saída de cada linha. 3) o nível de proteção do DPS (tensão residual) não deve ser superior ao valor de 1.500 V para sistemas monofásicos de 220V ou 2.500 V para sistemas trifásicos de 380 V. 4) os DPS devem ser do tipo não curto-circuitante para proteger o sistema de energia elétrica. Excepcionalmente, podem ser utilizados dispositivos do tipo curto-circuitante, desde que haja proteção contra sobrecorrente devidamente coordenada. 5) se necessário, DPS suplementares devem ser instalados ao longo da instalação e, principalmente, junto ao equipamento a ser protegido, ligados entre o condutor de proteção PE e os condutores fase e neutro. 6) na seleção do DPS, devem ser atendidas as seguintes condições: Máxima tensão de operação contínua (Uc): Valor igual ou superior a 242 V; Corrente nominal de descarga (In): Valor igual ou superior NTD - 6.01 26 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão a 5 kA. 7) em unidades consumidoras individuais onde a caixa de medição esteja a uma distância igual ou inferior a 10 m do ponto de entrada da linha elétrica na edifi cação, admite-se que os DPS sejam dispostos junto à caixa de medição, desde que o condutor de proteção PE usado para a conexão dos DPS e ligado conforme o Desenho 27 seja interligado ao barramento de eqüipotencialização principal da edifi cação. O Desenho 28 ilustra esta situação. A CEB recomenda a instalação de DPS nas edifi cações, não se responsabilizando pelos danos causados por sobretensões transitórias originadas da rede de distribuição de energia elétrica, em instalações que não possuírem as proteções instaladas, conforme prescrito na NBR 5410. 11.6. Distância de Condutores dos Ramais de Ligação e de Entrada 11.6.1. Às Edifi cações Os condutores devem fi car fora do alcance de janelas, sacadas, saídas de incêndio, terraços ou locais análogos. Para que essa prescrição seja satisfeita, devem atender às condições seguintes, conforme ilustradas no Desenho 45: a) estar a uma distância horizontal igual ou superior a 1,20 m; b) estar acima do nível superior das janelas a 0,50 m; c) estar a uma distância vertical igual ou superior a 3,50 m do piso de sacadas, terraços ou varandas; d) estar a uma distância vertical igual ou superior a 0,50 m abaixo do piso de sacadas, terraços ou varandas. 11.6.2. A Condutores Diferentes Deve ser observado o afastamento mínimo de 0,60 m em relação a fi os e cabos de telefonia, sinalização, TV a cabo ou similar. 11.6.3. Ao Solo Os condutores devem ser instalados de forma que seu ponto mais baixo atenda às seguintes alturas mínimas em relação ao solo, ilustradas no Desenho 44: a) 6,00 m, em rodovias e ferrovias; b) 5,50 m, onde houver tráfego de veículos pesados, em ruas e avenidas; c) 4,50 m, onde houver tráfego de veículos leves, entradas de residências, estacionamentos ou outros locais não acessíveis a veículos pesados; d) 3,50 m, onde houver passagem exclusiva de pedestres. 11.7. Especifi cações Técnicas para Cargas Especiais A ligação de aparelhos com carga de fl utuação brusca como solda elétrica, motores com partida freqüente, aparelho de Raios X ou quaisquer outros causadores de distúrbios de tensão ou corrente, e ainda que apresentem condições diferentes das estabelecidas nesta NTD, são tratados como cargas especiais. Para as cargas especiais, ligadas sem conhecimento prévio da CEB ou operadas de forma inadequada, que estiverem provocando distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição da CEB ou nas instalações FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 27 -108 e/ou equipamentos elétricos de outras unidades consumidoras, serão exigidas medidas corretivas e/ou o pagamento das obras necessárias no sistema elétrico. Os motores devem utilizar dispositivos que limitem a corrente absorvida durante o momento da partida. Esses dispositivos estão discriminados na Tabela 12. 11.8. Condições Técnicas para Instalação de Geradores a) nas instalações possuidoras de grupos geradores de emergência, deverão ser utilizadas chaves reversoras com intertravamento elétrico e mecânico, para operação em carga, e que permitam o seccionamento das fases e do neutro; b) deverá ser entregue à CEB um termo de responsabilidade para uso de geração própria; c) deverá ser apresentado um projeto de instalação com a especifi cação técnica do grupo gerador, para ser previamente liberado pela CEB, indicando no mínimo: • tipo de máquina; • potência nominal e operativa; • impedância subtransitória, transitória e de regime permanente; • fator de potência; • tensão máxima e mínima; • esquema de ligação. d) o gerador deverá fi car em área fi sicamente separada do recinto onde são instalados os equipamentos destinados à medição. 11.9. Sistema de Combate a Incêndio A instalação para o sistema de combate a incêndio será considerada uma unidade consumidora independente, portanto com medição própria e separada. Quando necessária mais de uma medição, deve ser utilizado o padrão de medição agrupada, conforme ilustrado no Desenho 22. O item 6.6 da NBR 5410 apresenta os detalhes sobre a instalação interna dos “Sistemas de alimentação elétrica para serviços de segurança”. 11.10. Critérios para Instalação dos Ramais de Ligação e de Entrada Nos Desenhos 1 a 4 são detalhadas as possíveis localizações do ponto de entrega de energia elétrica que defi nem os limites dos ramais de ligação e dos ramais de entrada. Os condutores de saída do disjuntor até o ponto de medição e deste para a instalação interna deverão ser instalados pelo consumidor com a correta cor de identifi cação. 11.10.1. Ramal de Ligação Aéreo: Será instalado e energizado exclusivamente pela CEB a partir da estrutura da rede de distribuição, desde que observadas as seguintes condições: a) não cruzar terrenos de terceiros; b) entrar pela frente do terreno, fi cando livre de qualquer obstáculo e ser perfeitamente visível. Os terrenos de esquina poderão ter sua entrada por qualquer um dos lados voltado para a via pública. Nas situações em que a rede de distribuição passar somente pelo fundo do terreno, será admitida a ligação por este lado; NTD - 6.01 28 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is trib u iç ão c) não passar sobre edifi cação; d) utilizar postes e pontaletes para obter as alturas mínimas dos condutores em relação ao solo; e) não ultrapassar 30 (trinta) metros de vão livre, entre o poste da rede de distribuição da CEB e o padrão de entrada, instalado no terreno do consumidor; e f) ser ancorado em poste particular, pontalete ou fachada da edifi cação. 11.10.2. Ramal de Ligação Subterrâneo em Local de Rede Subterrânea a) a execução da obra referente ao ramal de ligação, compreendido entre a caixa de baixa tensão da rede da CEB até a caixa CB1 e composto de caixas de passagem, redes de dutos e condutores instalados até o disjuntor, é de responsabilidade da CEB com participação fi nanceira do consumidor na forma da legislação. O consumidor pode fazer a opção conforme item 8.1.6; b) a parte civil da instalação, composta pela caixa de passagem tipo CB1 e a sua interligação por eletroduto até o padrão de entrada e o sistema de aterramento, deve ser executada pelo consumidor, conforme Desenhos 13 e 20; c) admite-se, no máximo, 2 (duas) curvas de até 90° entre a caixa CB1 e o padrão de entrada; 11.10.3. Ramal de Entrada Conectado ao Ramal de Ligação Aéreo a) os condutores devem ser constituídos por fi os ou cabos singelos, de cobre, isolados em composto termoplástico de cloreto de polivinila (PVC) para 70º C 0,45/0,75 kV; b) para seções de condutores superiores ao de 10 mm2 é obrigatório o uso de cabos; c) os cabos devem ter encordoamento classe 2 ou 3, conforme NBR 6148; NOTA: No padrão de entrada não será aceito cabo de alta fl exibilidade com encordoamento classe 4 ou superior, conforme NBR 6880. d) os condutores devem ser contínuos e isentos de emendas; e) os condutores devem ser dimensionados conforme Tabelas 10 ou 11; f) o condutor neutro deve ter isolação ou cobertura na cor azul-clara e as fases em cor distinta ao neutro e ao condutor PE; g) o condutor PE, quando existente, deve ser conectado ao ponto de aterramento internamente à caixa de medição e possuir isolação na cor verde-amarela ou verde; conforme detalha o Desenho 27; h) no condutor neutro, é vedado o uso de qualquer dispositivo de interrupção; FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão NTD - 6.01 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA 29 -108 i) deixar sobra de 0,40 m por condutor, dentro da caixa de medição, nos trechos entre o disjuntor até o ponto de medição e deste até a saída para a instalação interna, para possibilitar a ligação do medidor de energia elétrica; j) o eletroduto deve ser de PVC rígido rosqueável conforme NBR 6150, ou de aço carbono tipo zincado a quente e dimensionado conforme Tabelas 10, 11, 14 e 15; k) o eletroduto deve ter espessura de parede e diâmetro externo de acordo com o indicado na Tabela 15; l) a junção entre o eletroduto e a caixa de medição deve ser feita por meio de bucha, arruela e fl ange e ser vedada com massa calafetadora, quando da instalação ao tempo, evitando a penetração de água no interior da caixa, conforme Desenho 41; m) na parte superior do eletroduto, deve ser instalado cabeçote para evitar a danifi cação da isolação dos condutores e penetração de água. Detalhe do cabeçote é mostrado no Desenho 40. Admite-se também a utilização de curva de 135° com bucha na sua extremidade, conforme Desenhos 14, 15, 16 e 17; n) o eletroduto deve ser instalado externamente ao poste particular, exceto para o padrão econômico mostrado no Desenho 37, admitindo-se as seguintes possibilidades de fi xação: • braçadeiras de aço carbono zincadas a quente ou em liga de alumínio; • cintas de aço carbono zincadas a quente ou em liga de alumínio; • arame galvanizado; • fi ta de aço inoxidável. Detalhes da fi xação são mostrados nos Desenhos 14, 15, 16 e 17. 11.10.4. Ramal de Entrada Subterrâneo em Local de Rede Aérea: a) não é permitido que os condutores do ramal: • sejam enterrados diretamente no solo; • passem sob terrenos de terceiros; • apresentem emendas. b) deve entrar pela frente do terreno, fi cando livre de qualquer obstáculo. Os terrenos de esquina poderão ter sua entrada por qualquer lado voltado para a via pública. Nas situações em que a rede de distribuição passar somente pelo fundo do terreno, a ligação será efetuada por este lado; c) quando cruzar as vias públicas, com trânsito de veículos, deve respeitar as posturas adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), ou seja, solicitar autorização para executar serviços na via pública e pagar as taxas exigidas; d) admite-se no máximo 3 (três) curvas de até 90°, não podendo haver caixa de passagem; NTD - 6.01 30 -108 FO R N EC IM EN TO D E EN ER G IA E LÉ TR IC A E M T EN SÃ O S EC U N D Á R IA A U N ID A D ES C O N SU M ID O R A S IN D IV ID U A IS - N o rm a Té cn ic a d e D is tr ib u iç ão e) o eletroduto de descida junto ao poste da CEB até o padrão de entrada, que protege fi sicamente os condutores, deve ser de aço zincado a quente, conforme ilustram os Desenhos 18 e 19; f) na parte superior do eletroduto, deve ser instalado cabeçote para evitar a danifi cação da isolação dos condutores e penetração de água, conforme Desenho 40; g) o eletroduto instalado junto ao poste da CEB pode ser constituído de uma única peça de 6 (seis) metros de comprimento, ou 2 (duas) de 3 metros devidamente emendadas, devendo ser fi xado com braçadeiras ou fi tas de aço inoxidável, conforme Desenhos 18 e 19; h) a linha de eletroduto enterrada deve ser continuamente sinalizada por um elemento de advertência (por exemplo: fi ta colorida) não sujeito à deterioração, situado no mínimo a 0,10 m acima dela, conforme Desenhos 18 e 19; i) o eletroduto deve ser protegido contra danos por passagem de veículos sobre a superfície do terreno e instalado a uma profundidade mínima de 0,70 m da superfície do solo, conforme indicado nos Desenhos 18 e 19; j) os condutores de descida, junto ao poste da CEB, devem ser identifi cados de forma legível e indelével com os números das respectivas unidades consumidoras, utilizando plaqueta, conforme Desenho 18; k) os condutores devem ser de cobre, unipolares e, portanto, dotados de cobertura, isentos de emendas, isolação em composto termoplástico de cloreto de polivinila (PVC) para 70ºC 0,6/1 kV, apropriados para instalação subterrânea sujeita à umidade; l) para seções de condutores superiores ao de 10 mm2, é obrigatório o uso de cabos, não sendo, portanto, permitida a utilização de fi os; m) os cabos devem ter encordoamento classe 2 ou 3, conforme NBR 6148; NOTA: No padrão de entrada não será aceito cabo de alta fl exibilidade com encordoamento classe 4 ou superior, conforme NBR 6880. n) os condutores devem ser dimensionados conforme Tabelas 10 e 11; o) o condutor neutro deve ter isolação ou cobertura na cor azul-clara e as fases em cor distinta ao neutro e ao condutor PE; p) o condutor PE, quando existente, deve ser conectado ao ponto de aterramento internamente à caixa de medição
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