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EPI E ESTERILIZAÇÃO Profa. Bibiana Paula Dambrós Biossegurança Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, à preservação do meio ambiente e à qualidade dos resultados. o Brasil, existem duas vertentes da biossegurança: Legal: está voltada à manipulação de organismos geneticamente modificados (OGMs) e de células tronco, regulamentada pela Lei n° 11.105/05. Praticada: está relacionada aos riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes encontrados nos ambientes laborais, amparada principalmente pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Resoluções da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (ANVISA) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) BIOSSEGURANÇA Equipamentos de segurança: são considerados como barreiras primárias de contenção e, juntamente com as boas práticas em laboratório, visam à proteção dos indivíduos e dos próprios laboratórios, sendo classificados como equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC). USO OBRIGATÓRIO!! http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo1/biosseguranca.htm http://telelab.aids.gov.br/index.php/component/joomdle/course/5 Cabines São considerados como barreiras primárias de segurança biológica, são equipamentos projetados para remover ou minimizar exposições aos materiais biológicos perigosos. A CSB é o dispositivo principal utilizado para proporcionar a contenção de borrifos ou aerossóis infecciosos provocados por inúmeros procedimentos microbiológicos. Luvas de látex óculos mÁSCARA jALECO http://www.avental10.com.br/paginadeataque/Jaleco1.jpg Gorro descartável Proibido jalecos luvas máscaras RECEPÇÃO DE AMOSTRAS Desinfecção e Esterilização Esterilização A esterilização consiste na morte de todas as formas de vida microbiana, inclusive esporos altamente resistentes. ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR ÚMIDO A esterilização pelo calor pode ser alcançada utilizando equipamentos que trabalham balanceando tempo, temperatura e pressão atmosférica, como por exemplo, a autoclave que utiliza os mesmos procedimentos de uma panela de pressão. 121 graus – 15 min. ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO O calor seco é utilizado para esterilizar, principalmente material de vidro, materiais sólidos termoestáveis e alguns outros materiais utilizados no laboratório de biotecnologia. É um dos métodos de esterilização mais utilizados e de muito fácil aplicação. O material utilizado é apenas uma estufa de alta temperatura (160° - 200°C) por 2 horas. Esterilização PASTEURIZAÇÃO Utilizada principalmente para o leite. Aquecimento do leite a 62º C por 30 minutos, seguido de rápido resfriamento. Este processo mata células vegetativas de patógenos transmitidos pelo leite mas não esteriliza o leite. RADIAÇÃO Luz ultravioleta (UV): formação de dímeros de timina, consequentemente inibição da replicação do DNA impedindo o crescimento do organismo. Raios-X: Maior energia e poder de penetração que a UV, causam a morte pela produção de radicais livres o que danifica o DNA do organismo. FILTRAÇÃO Filtro: Membrana de Nitrocelulose (poros de 0,22 m). Promove a retenção de bactérias e esporos. desinfecção A desinfecção consiste na morte de muitos micro-organismos mas não de todos. Desinfetantes: compostos químicos. AGENTES QUÍMICOS Ação dos agentes químicos: Ruptura da membrana celular; Modificação de proteínas; Modificação do DNA. Ruptura de membranas celulares Álcool Concentração – 70-85% Tempo de contato – 10-30 minutos Atividade Contra – Bactérias, micobactérias, fungos, vírus hidrofílicos (germicida variável) e vírus lipofílicos Atua na desorganização da estrutura lipídica das membranas e na desnaturação de proteínas. Características Importantes – inativado por matéria orgânica, efeito irritante da pele e dos olhos, tóxico se absorvido ou ingerido. Aplicação – Superfícies de equipamentos e antissepsia de pele Na coleta de amostra biológica para a realização de Hemocultura ou para introdução de cateteres intravenosos utilizar compostos iodados. Ruptura de membranas celulares Detergentes Compostos por uma porção hidrofóbica de cadeia longa e lipossolúvel, apolar e um grupo hidrofílico polar (cátion, ânion, não-iônico). Fenóis Concentração – 0,2-2% Tempo de contato – 10-30 minutos Atividade Contra – Bactérias, fungos, micobactérias, vírus hidrofílico (germicida variável) e vírus lipofílicos. Características Importantes – Efeito residual, corrosivo, efeito irritante da pele e olhos e tóxico se absorvido ou ingerido. Aplicação – Descontaminação ambiental, de bancadas, pisos e superfícies contaminados com material infectante. . Hexaclorofeno (sabão germicida)/ Lysol (Metilfenol). Surfactante MODIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS Cloro (Cl) Concentração – 0,1-2% (1000 a 20000 ppm) Tempo de contato – 10-30 minutos Atividade Contra – Bactérias, micobactérias, fungos, esporos (germicida variável) e vírus. Características Importantes – inativado por matéria orgânica; efeito residual; corrosivos; efeito irritante de pele, olhos e trato respiratório; tóxico se absorvido ou ingerido. Aplicação – Descontaminação ambiental de bancadas, pisos e superfícies contaminados com material infectante. Iodo Antisséptico cutâneo mais efetivo. Inativa enzimas que contem sulfidril e se liga a resíduos de tirosina em proteínas. Tintura de Iodo (iodo a 2%): utilizado antes de coleta de sangue; Iodóforos: complexos de iodo com detergentes. Utilizado no preparo da pele antes de cirurgias MODIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS Metais pesados Mercúrio e a prata: atividade antibacteriana - Ligam-se aos grupos sulfidril, impedindo a atividade enzimática. Timerosal (merthiolate) e a merbromina (mercurocromo), contém mercúrio: são utilizados como antissépticos cutâneos; Nitrato de prata: utilizado na prevenção de oftalmia gonocóccica neonatal; Sulfadiazina de prata: utilizada na prevenção de infecções de ferimentos por queimadura. Peróxido de hidrogênio Utilizado como antisséptico na limpeza de ferimentos e para desinfetar lentes de contato. Agente oxidante que se liga aos grupos sulfidril e inibe a atividade enzimática. MODIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS Formaldeído e Glutaraldeído Formalina (formaldeído a 37%): promove a desnaturação de proteínas e ácidos nucléicos; Glutaraldeído: 10x mais eficaz que o formaldeído e menos tóxico. Óxido de Etileno Gás Óxido de Etileno: Utilizado na esterilização de materiais termossensíveis (instrumentos cirúrgicos e plásticos). Promove a morte dos micro-organismos por meio da alquilação (Grupo hidroxietil destroi átomos de hidrogênio reativos presentes em grupos amino e hidroxil essenciais) de proteínas e ácidos nucléicos. Ácidos e álcalis:Ácidos fortes e álcalis desnaturam proteínas Utilizado na esterilização de equipamentos de terapia respiratória. MODIFICAÇÃO DE ÁCIDOS NUCLEICOS Cristal violeta Violeta de genciana: Utilizado como antisséptico cutâneo. Ação: Ligação da molécula do corante de carga positiva aos grupos fosfato de carga negativa dos ácidos nucléicos. - Verde malaquita (Componente do meio de Löwenstein-Jensen): Inibe o crescimento de micro-organismos no escarro. Introdução à Microbiologia Clínica oBJETIVO # Orientar os profissionais em relação aos cuidados necessários à obtenção de amostras para exames bacteriológicos; # Padronizar as técnicas de coleta utilizadas para exames bacteriológicos; # Favorecer a integração das equipes de servidores envolvidos no processo de atendimento aos pacientes; # Melhorar a qualidade do serviço prestado pelo Laboratório de Bacteriologia aos médicos e pacientes do serviço; Bacteriologia clínica # se ocupa do diagnóstico laboratorial das doenças infecciosas humanascausadas por bactérias; # O diagnóstico correto é feito através de técnicas de cultivo (cultura) do material biológico do paciente, identificação da bactéria (agente etiológico) e teste de sensibilidade a antibióticos (antibiograma); # Condições essenciais para diagnóstico através da cultura: momento da solicitação médica; técnica de coleta; conhecimento profissional para execução do exame. Microbiota humana # microbiota: conjunto de microrganismos que naturalmente vive em diversas partes do organismo humano. Estas regiões são revestidas por pele e mucosas e mantém contato com o meio externo. # não se verifica presença de microbiota em cavidades estéreis e órgãos fechados: cérebro, bexiga, sangue, coração, etc. # locais como pele, uretra, mucosa ocular, genital, intestinos apresentam microbiota numerosa, que pode interferir nas culturas. # Avaliar a microbiota local. Fases do Ciclo Diagnóstico FONTES DE RESULTADOS INADEQUADOS Fase Pré-analítica (60% -70%) Coleta Transporte Armazenamento Fase analítica (20% - 30%) Fase pós-analítica (10%) JCS-RV01- MAIO2006 Cultivos apropriados COLHEITA DE AMOSTRAS Quando se suspeita de doença infecciosa Técnicas dirigidas à detecção sorológica de antígenos e anticorpos Anticorpos monoclonais Sondas de DNA - PCR Outros procedimentos sem cultivo Coleta Realizada do local real da infecção; Obtenção de uma quantidade suficiente de amostra; Utilização de dispositivos apropriados para a coleta do material; Obtenção de cultura antes da administração de antibióticos; Identificação do material. Transporte Seringa: Exsudatos frescos ou amostras líquidas: procedimento válido para amostras enviadas para análise logo após a coleta. Frascos : Frascos de boca larga com sistema de fechamento eficiente contra vazamento e contaminação de material; Swab Algodão estéril Rayon ou Dracon Alginato de cálcio Solução salina, meio de cultura Amie (com ou sem carvão),Stuart e Clairy Blair. Técnica apropriada para embalar e rotular agentes etiológicos: Recipiente primário com tampa à prova d’água Recipiente secundário de preferência de metal Embalagem para envio fabricada em cartão ondulado, cartão grosso ou gomaespuma Transporte de Amostras Quando há a necessidade de transporte de amostras entre unidades laboratoriais, deve-se ficar atentos à manutenção da integridade das amostras (tempo e temperatura de transporte) e às condições de biossegurança de quem realiza o transporte e daqueles que possam vir a ter contato eventual com o material transportado. Amostras rejeitadas Amostra recebida em formalina; Coleta de escarro de 24 horas; Único swab para vários fins; Recipiente impróprio, contaminado ou com vazamento; Placas de cultura com crescimento excessivo ou secas. ABSCESSOS Também material de fístula, gangrena, celulite, etc. Remover exsudato superficial limpando com salina estéril ou álcool 70%. "Swab" (abscesso aberto): colher na profundidade, transporte em meio de Stuart ou similar; 2 amostras, uma para Gram e uma para cultura. Aspirado (abscesso fechado): com seringa e agulha, transferir assépticamente todo o material para meio de transporte anaeróbio, volume mínimo: 1 ml. Transporte: < 2h, Tº ambiente Armazenamento: < 48 h, Tº ambiente Desinfetar o frasco aplicando álcool 70% e deixando 1 minuto. Desinfetar o local da punção venosa; sepsis: 2-3 amostras de locais separadas em 10 minutos. Endocardite aguda: 3 amostras de 3 locais diferentes em 1-2 horas. Endocardite subaguda: 3 amostras de 3 locais diferentes, de 15 em 15 minutos; se (-) em 24 hs, colher mais 3 amostras. Febre de origem indeterminada: 2-3 amostras com mais de 1 hora entre uma e outra; se (-) após 24 hs, colher mais 2-3 amostras. Transporte: < 2 h, tº ambiente armazenamento: < 48h, tº ambiente SANGUE Limpar a pele ao redor da inserção do cateter com álcool; Remover o cateter assépticamente, Cortar ± 5 cm da extremidade distal, colocando em tubo seco estéril. Transporte: <15 min, tº ambiente armazenamento: < 24 h, 4º C. * Cultura semi-quantitativa (método de maki): cateter venoso central, periférico, hickman, broviac, swan-ganz, umbelical, arterial e NPP. CATETER VASCULAR Desinfetar o local da punção com iodo. (Médico) Volumes mínimos para pesquisa de: Bactérias 1 ml fungos 2 ml BAAR 2 ml vírus 1 ml Obs: processar primeiro a microbiologia - hemocultura paralela. Transporte: para pesquisa de bactérias não deve ser refrigerado < 15 minutos, tº ambiente, para pesquisa de vírus, refrigerar imediatamente < 15 minutos, 4º C Armazenamento: bact: < 24 hs, tº ambiente vírus: < 72 hs, 4º C LÍQUIDO CÉFALO-RAQUIDIANO Limpar a superfície com salina estéril. Se possível, biopsiar (meio de transporte para anaeróbios); aspirar com seringa e agulha; último caso, colher com "swab“ e colocar em meio de transporte (stuart). Transporte: < 2 h, tº ambiente armazenamento: < 48 h, tº ambiente ÚLCERA DE DECÚBITO (ESCARAS) Conjuntiva: colher de ambos os olhos com "swabs" umedecidos em salina ou caldo; semear imediatamente em ágar sangue e agar chocolate, ou transportar em stuart; passar os "swabs" já semeados em lâminas. Córnea: colher conjuntiva conforme o descrito acima; instilar 2 gotas de anestésico; colher com espátula material da lesão (úlcera), e processar como o anterior. Transporte: placas <15 min, tº ambiente "swabs" <2 h, tº ambiente armazenamento: < 48 h, tº ambiente (em stuart) OLHOS Colher diretamente em recipiente limpo e seco. Transporte: < 1 h, Tº ambiente Armazenamento: < 48 h, 4º C Se não for possível, caldo de transporte entérico. Armazenamento: < 48 h, Tº ambiente Clostridium difficile: Idem ao anterior. Transporte: < 1 h, Tº ambiente 1-48 h, 4º C > 48 h, - 20º C FEZES Abdominal, ascítico, bile, articular, pericárdico, peritoneal, pleural, sinovial. Desinfetar o local de punção com iodo; aspirar o material, colocar em meio de transporte para anaeróbios >1 ml. Transporte: <15 min, tº ambiente armazenamento: < 48 h, tº ambiente (líquido pericárdico e pesquisa de fungos a 4º C). FLUIDOS ASPIRADO TRAQUEAL e LAVADO OU ESCOVADO BRONCOALVEOLAR: Colher em recipiente seco, estéril. Transporte: < 2 h, Tº ambiente Armazenamento: < 48 h, 4º C ESCARRO: => Expectorado: tosse profunda, recipiente seco, estéril. Transporte: < 2h, Tº ambiente Armazenamento: < 24 h, 4º C TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR ESCARRO: => induzido: após nebulização com ± 25 ml salina estéril, recipiente seco, estéril. Transporte: < 2 h, tº ambiente armazenamento: < 24 h, tº ambiente obs: se após a avaliação no laboratório, a qualidade da amostra não for adequada (<10 células escamosas/ campo e >25 leucócitos/campo), repetir a coleta. TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR ORAL: limpar com "swab"; colher com outro. Se houver lesão, fragmento de biópsia ou aspirado. Transporte: < 2 h, tº ambiente armazenamento: < 48h, tº ambiente NASAL: Anterior: pesquisa de portadores de Staphylococcus ou de Streptococcus. "Swab" umedecido com salina estéril. Transporte: < 2 h, tº ambiente armazenamento: < 48 h, tº ambiente TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR NASO e OROFARINGE: Semear imediatamente em AS/ACh. Transporte: < 15 min, TA Armazenamento: < 24 h, TAº Transporte: < 48 h, TA- transporte Stuart TRANSPORTE: Sempre que possível, meio de transporte para anaeróbios; se não, acrescentar algumas gotas de salina estéril para evitar ressecamento. FRAGMENTO DE TECIDO JATO INTERMEDIÁRIO: lavar a região uretral com água e sabão. Enxaguar com gaze molhada. Desprezar o jato inicial, colhendo o jato médio. Transporte: recipiente estéril, boca larga (< 2 h, taº) laminocultivo transporte:< 24 h, TA). Armazenamento: < 48 h, 4º C PACIENTE COM SV DEMORA: desinfetar local da coleta com álcool 70% com seringa e agulha, colher 5-10 ml urina *não colher por sondagem vesical a não ser quando absolutamente necessário (o procedimento pode PROVOCAR uma ITU). URINA => Líquido amniótico: aspirar com seringa, inocular em meio de transporte para anaeróbios. => Glândula de bartholin: desinfetar a pele com iodo; aspirar o fluido. Inocular em meio de transporte para anaeróbios. ==> Fundo de saco, endométrio: aspirar o material e incluir em frasco de transporte para anaeróbios. ==> Cérvix: após limpeza do muco/secreção com um "swab", colher com outro material do canal cervica, e incluir em meio de transporte. ==> Secreção vaginal: limpar o excesso de secreção, colher com "swab", e colocar em meio de transporte (stuart). Um segundo "swab" passado em lâmina para pesquisa de gardnerella vaginalis transporte: <2h, tº ambiente. Armazenamento: <48h, tº ambiente. GENITAL FEMININO => Próstata: tubo seco, estéril, após massagem prostática. => Uretra: "swab" urogenital no lumen uretral (2-4 cm profundidade), rotativamente, colocando em meio de transporte (stuart). Transporte: <2h, tº ambiente. Armazenamento: <48h, tº ambiente. LESÃO ULCERADA MASCULINA OU FEMININA: colher com "swab", após limpeza e colocar em meio de transporte (stuart). Para pesquisa de treponema: lâmina que deve ser transportada em câmara úmida. GENITAL MASCULINO Técnica apropriada para embalar e rotular agentes etiológicos: TEMPO CRÍTICO PARA ENTREGA DA AMOSTRA AO LABORATÓRIO E MEIOS DE TRANSPORTE Fase Analítica Seleção de meios de cultura primários Transferência e cultura das amostras clinicas Interpretação das culturas e análise dos resultados. Meio de cultura Compostos por Hidrolisados de proteínas: fonte de C e N Carboidratos: Tampões Enriquecimento Inibidores Indicadores de pH Ágar: agente solidificante Substratos para ação enzimática Destinados para a reprodução, isolamento e análise dos microrganismos de interesse médico. Meios de cultura: MEIOS DE CULTURA PARA TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO Ágar Nutriente Salina tamponada Clary Blair Meio Stuart Água peptonada MEIOS PARA TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO MEIOS PARA TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO Meio de cultura não seletivos Crescimento: Ágar chocolate Ágar sangue Ágar Cled Ágar Mueller Hinton Ágar chocolate: meio nutritivo maioria bactérias, é adicionado sangue de cavalo, carneiro ou coelho em temperatura alta, o que faz com que as hemácias lisem, liberando hematina. Crescimento de microrganismos exigentes Haemophilus spp., Neisseria spp., Branhamella catarrhalis e Moraxella spp. Ágar sangue: meio não seletivo, crescimento de bactérias gram – e + Cled- Ágar cystine lactose eletrolyte deficient: meio que permite o crescimento de gram+ e gram- . Ágar Mueller-Hinton é um meio de cultura microbiológico que é freqüentemente usado para testes de susceptibilidade antimicrobiana. Meio de cultura não seletivos Meio de cultura seletivos Ágar Manitol Ágar Mac Conkey, EMB Ágar Salmomella Shigella Ágar Sabouraud Ágar Bili-Esculina Ágar Dnase Ágar TSI (metabolismo diferencial) Ágar Lowestein Jensen Ágar Manitol - Famílias Micrococcaceae - para isolamento de Staphylococcus spp através da fermentação do manitol, Ágar Mac Conkey, EMB - Crescimento de bactérias Gram negativas e indicar a fermentação de lactose Ágar Salmomella Shigella – identificação das Salmomella e Shigella Ágar Sabouraud - Identificação de fungos patogênicos e leveduras. Ágar Bili-Esculina - Isolamento e identificação de estreptococos. Ágar Dnase - Recomendado para a detecção da atividade desoxiribonuclease de bactérias e fungos. Staphylococcus aureus. Ágar TSI - Diferenciação de patógenos entéricos (E. coli) pela capacidade de determinar a fermentação do carboidrato. Ágar Lowestein Jensen - Mycobacterium tuberculosis Meio de cultura seletivos Caldos Enriquecimento Caldo tetrationato Caldo selenito Caldo nitrato Caldo malonato Caldo triptona e SIM Caldo BHI Caldo tetrationato Meio de enriquecimento para uso com Salmonella spp.- Cosposto por sais de bile impede o crescimento de bactérias Gram-positivas e o iodo proporciona o impedimento de crescimento de espécies fecais. Caldo selenito. Diferenciar e identificar vários tipos de bactérias especialmente a família Enterobacteriaceae. Inibem coliformes e outras espécies da flora intestinal como estreptococos. Caldo malonato usado para a diferenciação de bactérias gram-negativas com base na habilidade de utilizar malonato e produzir ácido pirúvico. Caldo triptona e SIM Metabolizar o triptofano em indol. Diferenciar gêneros e espécies de enterobactérias, não fermentadores, Haemophilus e anaeróbios. Caldo BHI. Caldo infusão de cerebro e coração e um meio altamente nutritivo empregado para a propagação de cocos. Caldos Enriquecimento Lag: período variável, onde ainda não há um aumento significativo da população. Log ou exponencial: nesta etapa, as células estão plenamente adaptadas, absorvendo os nutrientes, sintetizando seus constituintes, crescendo e se duplicando. A taxa de crescimento exponencial é variável, de acordo com o tempo de geração do organismo em questão. Estacionária: Nesta fase, os nutrientes estão escasseando e os produtos tóxicos estão tornando-se mais abundantes. Nesta etapa não há um crescimento líquido da população, ou seja, o número de células que se divide é equivalente ao número de células que morrem. Declínio: A maioria das células está em processo de morte OBRIGADO Referências TRABULSI, Luiz Rachid et al. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. OPLUSTIL,C.P et all. Procedimentos básicos em Microbiologia Clínica. 3 ed. São Paulo: Sarvier, 2010. LEVINSON, W. e JAWETZ, E. Microbiologia Médica e Imunologia. 7ed. Porto alegre: Artmed, 2005. Reimpressão 2008. 632 p. WINN JR., W. C et al. Koneman: Diagnostico microbiologico: texto e atlas colorido. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. xxviii, 934 p. ISBN 9788536326061.
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