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Universidade Federal de Itajubá Instituto de Ciências Exatas – Departamento de Física e Química Preparo e padronização de uma solução de NaOH – Parte 1. Gabriel da Silva Dias 24394 Lucas Raposo Carvalho 23872 Mariane da Silva Tirelli 25084 ITAJUBÁ 2013 Universidade Federal de Itajubá Instituto de Ciências Exatas – Departamento de Física e Química Gabriel da Silva Dias 24394 Lucas Raposo Carvalho 23872 Mariane da Silva Tirelli 25084 Preparo e padronização de uma solução de NaOH – Parte 1. Relatório submetido à Prof.ª Márcia, como requisito parcial para aprovação na disciplina de QUI027 - Química Analítica Experimental II - do curso de graduação em Química Bacharelado da Universidade Federal de Itajubá. ITAJUBÁ 2013 SUMÁRIO 1. OBJETIVOS ................................................................................................ 4 2. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5 3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................... 6 3.1 Atividade pré-laboratório. ...................................................................... 6 3.2 Preparo de uma solução de NaOH 0,1 mol.L-1. ..................................... 6 3.3 Padronização com Biftalato ácido de Potássio – KHC8H4O4. .............. 6 3.4 Padronização de uma amostra de solução de HCl com solução de NaOH padronizada. ....................................................................................... 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................ 9 5. CONCLUSÃO ............................................................................................ 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 18 1. OBJETIVOS O objetivo deste experimento foi realizar padronizações sucessivas de várias soluções, sendo essas uma solução de HCl (Ácido Clorídrico) – usando o meio visual e o meio potenciométrico, uma solução de H3CCOOH (Ácido acético) presente em vinagre e uma solução de H3PO4 (Ácido fosfórico) presente em coca-cola. A padronização das soluções deveria ser feita usando uma solução de NaOH (Hidróxido de Sódio), sendo padronizada previamente usando uma solução de KHP (Biftalato de Potássio). Nessa parte do experimento todo, foi feita a padronização somente da solução de HCl pelo meio visual e pelo meio potenciométrico. 2. INTRODUÇÃO Neste experimento procedeu-se o preparo e padronização de uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L. A padronização foi feita por titulação com uma solução padrão de biftalato de potássio (C8H5KO4) utilizando como indicador a fenolftaleína. • Titulação: É o processo de adição de quantidades discretas de um dos reagentes, geralmente com o auxílio de uma bureta, no meio reacional para quantificar alguma propriedade. Quando se pretende encontrar uma concentração, a titulação é um procedimento analítico e, geralmente, são feitas medidas de volume, caracterizando as titulações volumétricas; mas, em alguns casos, pode-se monitorar a variação gradual de uma outra grandeza, como a massa, caso das titulações gravimétricas, ou a absorção da luz, como nas titulações espectrofotométricas. • Formas de titulação: • Titulação ácido-base: onde as hidroxilas da base (concentração conhecida) se combinam com os hidrogênios ionizáveis do ácido aumentando o valor do pH até o ponto de viragem ou neutro (em que a solução passa a ser formada por água e sais). • Titulação de oxirredução: onde ocorre a troca de elétrons entre os oxidantes e redutores, onde oxidantes fortes ganham mais elétrons assim como os redutores perdem. [1] • Padrão primário: Nesse caso o biftalato de potássio (C8H5KO4) é um composto com pureza suficiente para permitir a preparação de uma solução padrão mediante a pesagem direta da quantidade da substância, seguida pela diluição até um volume definido de solução. A solução que se obtém é uma solução padrão primário. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Atividade pré-laboratório. O exercício proposto pela professora consistia de uma estimativa da massa de KHP (Biftalato ácido de Potássio) (massa molar de 204,22 g/mol) usada para padronizar uma solução de 25 mL de NaOH (Hidróxido de Sódio) de concentração teórica de 0,1 mol/L. 3.2 Preparo de uma solução de NaOH 0,1 mol.L-1. Foi preparada uma solução de 250 mL de NaOH, com uma concentração de 0,1 mol.L-1. Foi calculada a massa necessária, a ser diluída em 100 mL em um balão volumétrico, inicialmente foi calculada com base na massa molar de NaOH. Com a quantidade de massa apropriada pesada e diluída em 100 mL e homogeneizada, foi adicionado água até o menisco do balão volumétrico usado. 3.3 Padronização com Biftalato ácido de Potássio – KHC8H4O4. Com a massa calculada de KHP (Biftalato ácido de Potássio), previamente seco em uma estufa e resfriado em um dessecador para que o sólido esteja livre de água, esta foi adicionada em um Erlenmeyer e diluída em 25 mL de água destilada, agitando o frasco até que o sal esteja dissolvido completamente. Foram adicionadas 4 gotas de fenolftaleína no Erlenemeyer. A bureta a ser usada na titulação foi previamente ambientizada com a solução de NaOH (Hidróxido de Sódio), tomando o devido cuidado para que não houvessem bolhas na parte final da bureta. Após isso, foi adicionada solução de NaOH (Hidróxido de Sódio) até o menisco, calibrando o volume e verificando se não há vazamento. O Erlenemeyer foi colocado sobre um suporte com aquecimento e agitação, sendo que somente a função da agitação seria ativada. Foi colocado um peixinho magnético no erlenmeyer e ligou-se o agitador. Foi feita a titulação até que se percebesse uma coloração levemente rosada que persistisse por mais de 30 segundos na solução, anotando o volume de NaOH (Hidróxido de Sódio) usado. O procedimento foi feito em triplicata e, com os volumes de NaOH, calculou-se a concentração desta solução. 3.4 Padronização de uma amostra de solução de HCl com solução de NaOH padronizada. Foi preparada uma solução de HCl, usando uma solução de 12 mol.L-1, de concentração 0,1 mol.L-1 e de volume 250 mL, utilizando a seguinte fórmula [2]: 2211 VCVC Sendo que C1 e V1 se referem, respectivamente, à concentração e volume usado da espécie 1 (Ácido Clorídrico concentrado) e C1 e V2 se referem, respectivamente, à concentração e volume usado da espécie 2 (Ácido clorídrico a 0,1 mol.L-1). Preparada a solução de Ácido Clorídrico, procedeu-se á titulação da mesma forma que em 3.3 Padronização com Biftalato ácido de Potássio - KHC8H4O4, sendo que fez-se uma triplicata para o mesmo indicador usado (fenolftaleína) e para o indicador vermelho de metila. Com os volume finais de NaOH (Hidróxido de Sódio), calculou-se concentração de HCl (Ácido Clorídrico) na solução, em g.L-1 e mol.L-1. 3.4.1 Padronização de uma amostra de solução de HCl com solução de NaOH padronizada – método potenciométrico. Para a realização desta etapa, foi necessário calibrar o pHmetro a ser utilizado. Primeiramente, lavou-se o eletrodo de vidro (previamente mergulhado em um frasco de plástico contendo KCl – Cloreto de Potássio -, frasco que posteriormente foi retirado para que oinstrumento fosse calibrado) com água destilada e seco com cuidado, pois a película de vidro que envolve o eletrodo é muito frágil e facilmente quebrada caso uma pressão muito forte fosse causada. Com o eletrodo devidamente limpo, procedeu-se à calibração. Teclou-se a letra C do aparelho, que corresponde à opção med. (medição). Após isso, foi clicada novamente a letra C do aparelho, que corresponde à opção de Cal (Calibrar), sendo que foi necessário pressionar a tecla C nesse caso por um tempo até o visor mudar de informação. Após isso, o leitor pediu para que a solução de pH 7,0 fosse colocada em contanto com o eletrodo e com agitação. Com a solução em contanto, apertou-se a letra C novamente e agitou-se a solução de pH 7,0. Ao terminar a calibração desse pH, o visor pede para que a solução de pH 4,0 seja colocada. Vale ressaltar que a cada troca de substâncias, o eletrodo deve ser devidamente lavado e seco, e a solução usada anteriormente pode ser devolvida ao frasco de origem, nesse caso especialmente. O processo para a solução de pH 4,0 é idêntico ao de pH 7,0. Terminada a calibração. Procedeu-se da mesma forma que em 3.3 e 3.4 para a titulação do HCl de maneira potenciométrica, porém, o indicador, seja ele a fenolftaleína ou o vermelho de metila não foi adicionado, pois tivemos o pHmetro para medir as variações de pH. Outro detalhe a ser observado é que a maneira de análise foi diferente que nos processos anteriores. Neste caso, a cada 0,5 mL gastos incialmente de NaOH (Hidróxido de Sódio), o pH foi monitorado no pHmetro, de modo que estivesse estável. Além disso, quando o volume gasto de Hidróxido de Sódio estivesse perto (+ 2,0 mL e - 2,0 mL) dos volumes observados para o Hidróxido no item 3.4, a medição de pH deveria ser feita em um intervalo de 0,2 mL. Após isso, foi necessário também ser medido o volume de NaOH até um ponto que oferecesse a mesma variação de pH que no começo da medida, usando a mesma quantidade de titulante que no começo (0,5 mL). Usando esses dados obtidos, foi feito um gráfico e, a partir dele, foi encontrado o ponto final da titulação usando os métodos das linhas paralelas, dos círculos concêntricos ou da segunda derivada do gráfico de pH x Volume de titulante [2]. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES • Preparo de 250 mL de uma solução de NaOH (Hidróxido de Sódio) a 0,1 mol/L. Para sabermos a massa de NaOH (Hidróxido de Sódio) a ser pesada, foi necessário ser realizado o seguinte cálculo estequiométrico, considerando a massa molar do NaOH como 39,997 g/mol [3]: gm moln NaOH NaOH 000,1)025,0).(997,39( 025,0 )1000( )250).(1,0( )( )( Pesada a devida quantidade de NaOH, misturou-se a água em um balão volumétrico de 250 mL, até que o menisco seja completo (evitando o erro de paralaxe). Após isso, a solução foi homogeneizada. Massa efetivamente pesada: 0,9334 g Concentração real da solução: 0,0933 mol/L • Preparo de 25 mL de uma solução de KHC8H4O4 (Biftalato de Potássio) a uma concentração calculada. Para sabermos a massa de KHP (Biftalato de Potássio) a ser pesada, foi necessário ser realizado o seguinte cálculo estequiométrico, considerando que a reação entre o KHP e o NaOH é de 1 para 1 e que a massa do KHP é de 204,22 [3]: gm molnn KHP KHPNaOH 4084,0)002,0).(22,204( 002,0 )1000( )20).(1,0( )( )()( Como a amostra foi feita em triplicata, pegaram-se três diferentes massas de KHP (Biftalato de Potássio) com uma varição de 0,4 g a 0,5 g. Com o valor de massa pesado, misturou-se a 25 mL de água destilada em um erlemeyer contendo o Biftalato pesado. • Padronização da solução de NaOH (Hidróxido de Sódio) usando o KHP (Biftalato ácido de Potássio). Segue na seguinte tabela os dados de volume de NaOH (Hidróxido de Sódio) utilizado para titular uma determinada massa pesada de KHP (Biftalato de Potássio). Tabela 1: Volumes de NaOH usados para padronizar as massas de KHP. Massas Volumes 0,5006 g 32,6 mL 0,4122 g 19,7 mL 0,4444 g 24,0 mL Percebe-se que para uma massa maior de KHP (Biftalato de Potássio) utilizada, necessitou-se de um maior volume de NaOH (Hidróxido de Sódio) para que a titulação atingisse o ponto de viragem. Média das massas: 0,4523 g Média dos volumes: 25,4333 mL Considerando que, caso a média das massas fosse mais baixa, o valor médio dos volumes estaria mais perto do ideal, que era 20 mL de NaOH consumidos, como foi usado nos cálculos. Acredita-se que o fator determinante para que os resultados fossem, de certa forma, divergentes seja o primeiro valor de massa, que se mostrou alto demais, gerando algum possível problema na padronização deste valor de massa. Com o valor de massa média de KHP utilizada e de volume médio de NaOH utilizado, realizou-se os cálculos para determinar a real concentração da solução de NaOH: Lmol molnn NaOH NaOHKHP /087,0 )4333,25( )1000).(0022,0( 0022,0 )22,204( )1)(4523,0( )( )()( • Preparo de uma solução de 250 mL de HCl (Ácido Clorídrico) a 0,1 mol/L. Como a solução de HCl (Ácido Clorídrico) a ser utilizada foi proveniente de uma solução de concentração de 12 mol/L em HCl, foi necessário realizar os cálculos do volume dessa solução a ser utilizada, levando em conta a diluição [2]: mLV V VCVC 083,2 )250()1,0()12( 1 1 2211 Ao medir-se o volume de ácido com a pipeta, adicionou-o ao balão volumétrico com um pouco de água já presente, para que a reação violentíssima entre água colocada em ácido não se ocorra. Ao atingir o menisco após isso, a solução foi homogeneizada. • Padronização da solução de HCl utilizando o padrão secundário de NaOH. Utilizando a pipeta calibrada previamente, retirou-se uma alíquota de 25 mL da amostra preparada de HCl para o erlenmeyer para que fosse feita a titulação. A tabela a seguir mostra os valores de volume utilizados de NaOH para a titulação de 25 mL de HCl usando primeiramente fenolftaleína (a titulação foi feita, obviamente, em triplicata): Tabela 2: Volumes usados de NaOH na padronização de 25 mL de HCl. Medição Volume 1 25,25 mL 2 25,10 mL 3 25,00 mL Como se pode observar, desta vez os volumes obtidos foram de acordo com o esperado e calculado, já que a concentração das espécies era a mesma e a relação estequiométrica de ambos na reação de neutralização é a mesma (de 1 para 1), como mostra a seguinte reação: )(2)()()( laqaqaq OHNaClHClNaOH Logo, os volumes utilizados para ambas as espécies deveria de ser igual ou muito próxima, como foi, pois a média dos volumes é de 25,12 mL. Feita a padronização do HCl (Ácido Clorídrico) utilizando fenolftaleína, foi feita a mesma padronização utilizando Vermelho de Metila, e o volume obtido foi de 24,90 mL (este procedimento não foi feito em triplicata pois correr- se-ia o risco de faltar reagente – Ácido Clorídrico). Os volumes encontrados foram muito próximos e isso também era esperado. A razão disso é que a região da sigmoide de titulação do HCl usando NaOH é grande o suficiente para conter a faixa de pH dos dois indicadores, sendo que a fenolftaleína “vira” a um pH de 8,2 a 10,0 [3], enquanto o vermelho de metila tem um ponto de viragem entre um pH de 4,4 a 6,2 [3]. Logo, o volume de viragem do NaOH deveria ser, e foi, o mesmo para ambos. • Padronização de uma amostra de solução de HCl com solução de NaOH padronizada – método potenciométrico. A padronização do HCl com o método potenciométrico foi realizada da mesma maneira que a anterior,com algumas diferenças. Uma delas foi que ela não foi realizada em triplicata, por tomar muito tempo do laboratório. Além disso, o pH foi monitorado seguindo as seguintes exigências: • De 0,5 mL em 0,5 mL o pH foi monitorado pelo pHmetro, até que fosse atingido um ponto de 2,0 mL a menos do ponto de viragem estimado pelas titulações feitas anteriormente com os indicadores fenolftaleína e vermelho de metila. • A partir daí, o pH foi monitorado de 0,2 mL em 0,2 mL até um ponto de 2,0 mL a mais do ponto de viragem. A partir daí, o pH voltou a ser monitorado em um intervalo de 0,5 mL até um ponto que a variação de pH fosse igual á variação observada no começo da titulação. A tabela a seguir mostra os volumes de NaOH observados, e seus respectivos valores de pH medidos pelo pHmetro: Tabela 3: Volumes de NaOH observados e seus respectivos valores de pH medidos pelo pHmetro. Volume pH Volume pH Volume pH Volume pH 0 1,36 10 1,69 20 2,24 25,8 10,7 0,5 1,38 10,5 1,7 20,5 2,28 26 10,89 1 1,4 11 1,71 21 2,38 26,2 10,97 1,5 1,41 11,5 1,71 21,5 2,41 26,4 11,08 2 1,43 12 1,73 22 2,49 26,6 11,12 2,5 1,44 12,5 1,76 22,5 2,57 26,8 11,18 3 1,45 13 1,8 23 2,68 27 11,24 3,5 1,47 13,5 1,83 23,2 2,7 27,5 11,32 4 1,49 14 1,85 23,4 2,79 28 11,41 4,5 1,51 14,5 1,88 23,6 2,87 28,5 11,48 5 1,52 15 1,9 23,8 2,94 29 11,54 5,5 1,54 15,5 1,93 24 3,02 29,5 11,58 6 1,55 16 1,96 24,2 3,17 30 11,62 6,5 1,57 16,5 1,99 24,4 3,33 30,5 11,66 7 1,59 17 2,02 24,6 3,72 31 11,69 7,5 1,6 17,5 2,05 24,8 5,13 31,5 11,72 8 1,62 18 2,08 25 6,98 32 11,75 8,5 1,63 18,5 2,12 25,2 9,46 32,5 11,78 9 1,65 19 2,15 25,4 10,22 33 11,79 9,5 1,67 19,5 2,19 25,6 10,51 Observou-se que o ponto de equivalência da reação era de 25 mL, portanto, entre 23 e 27 mL, a monitoração de pH foi feita em intervalos de 0,2 mL. O valor de pH no volume de equivalência (25 mL) foi de 6,98, o que mostra uma boa titulação e boas condições do pHmetro. Os dados da tabela geraram a seguinte curva de titulação: (Gráfico 1: Curva de Titulação do HCl utilizando NaOH) Percebe-se que, aplicando o método dos círculos ajustados [2], que o ponto de equivalência do gráfico é muito próximo ao ponto de pH 6,98, que corresponde a 25 mL. Com base nos dados e no gráfico, percebeu-se que a titulação foi feita corretamente e sem anomalias. No caso, para verificar de uma maneira matemática a precisão da titulação, foi usado o método da verificação do ponto final de titulação através da analíse de d2pH/dV2, ou seja, o gráfico da segunda derivada do pH pelo volume, que foi feita usando o Software Origin Lab Pro 8. Os gráficos plotados foram os seguintes: • Gráfico da primeira derivada de pH pelo volume: 0 2 4 6 8 10 12 14 0 5 10 15 20 25 30 35 pH Volume de NaOH (mL) Curva de Titulação do HCl utilizando NaOH. 0 10 20 30 40 0 2 4 6 8 10 12 D er iv at iv e Y1 Volume 1st derivative of pH Como pode-se perceber, o ponto de equivalência, localizado no pico dos valores de Y, apresente valores no eixo X, ou seja, de volume, igual para o ponto de final do primeiro gráfico. • Gráfico da segunda derivada do pH pelo volume: 0 10 20 30 40 -25 -20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 D er iv at iv e Y3 Volume 2nd derivative of pH Analisando o ponto de equivalência, que é indicado pelo inversão do sinal da derivada da função (quando esta passa de decrescimento a crescimento), percebe-se que ele se encontra também a 25º C. Através da análise dos dois gráficos, percebe-se que, como os três pontos de equivalência foram encontrados para valores igual de volume, a titulação foi feita de maneira correta. 5. CONCLUSÃO Com base nos dados obtidos, conclui-se que, para essa parte do experimento, os resultados obtidos para a padronização do HCl, utilizando NaOH foram bons e dentro do esperado, mesmo considerando o fato de que a padronização do NaOH utilizando o padrão primário de KHP produziu resultados um pouco divergentes do esperado. Conclui-se também que o método potenciométrico, embora mais demorado, é o método de padronização que dá resultados mais precisos quando comparados aos dados calculados. Por fim, concluiu-se que quanto maior a região da curva de titulação contendo o ponto de equivalência/final, maior será a quantidade de indicadores que podem ser usados para padronizar a solução em questão, sem que o volume necessário de titulante se altere. Esse foi o caso da padronização do HCl utilizando NaOH, que possui uma região do ponto final grande o suficiente para abranger a faixa de viragem de dois indicadores diferentes, sem que haja uma mudança no volume necessário de base para que o ácido seja titulado de um indicador para o outro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • [1] Titulação. Disponível em < http://www.infoescola.com/quimica/titulacao/>. Acesso em: 6 de maio de 2013. • [2] VOGEL, Arthur. Química Analítica Quantitativa. 5 ed. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1981 • [3] ATKINS, Peter. Princípios básicos de química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
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