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Indivíduo e sociedade

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INDIVÍDUOS E SOCIEDADE
Sociedade, Cultura e Tecnologia
UEG/2018
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Sociedade Humana
O atributo das sociedade humanas não diz respeito tão somente ao fato de que são formadas por pessoas, mas ao sentimento de pertencimento a um conjunto de regras, valores e costumes.
Características da sociedade- A primeira delas defende a tese de que a sociedade é uma unidade democrática, ou seja, diferença de uma população que ocupa um espaço geográfico pelas funções sociais.
A segunda é que a sociedade pode ser caracterizada pela semelhança cultural entre os membros de uma determinada coletividade, na qual os papéis sociais são definidos a partir da identidade de etnia, religião, línguas, valores, etc...
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Funções da Sociedade Humana
Estamos nos referindo ao processo pelo qual os indivíduos são levados a participar da vida social, onde existem funções diferenciadas de acordo com os níveis de socialização dos indivíduos, funções que podem ser gerais ou especificas.
1- Interação: relações recíprocas entre os indivíduos para a sobrevivência humana.
2-Comunicação: representações que conferem o entendimento comum da sociedade.
3-Comportamento: partilha de determinada conduta para que ocorra uma unidade entre cultura e ação social.
4-Estratificação: Classificação dos indivíduos segundo as posições sociais.
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Funções Específicas
1- Renovação dos membros: integração de novos indivíduos por meio de parentesco ou do casamento.
2-Socialização: os indivíduos se tornam propriamente membros da sociedade, por meio da educação formal ou informal.
3- Economia: produção,distribuição e circulação de bens e serviços necessários para sobreviver.
4- Administração política : ações e normas visam o controle social.
5-Religião: questões existenciais por meio da crença em entidades sobrenaturais.
6-Recreação; diz respeito ao sistema de lazer e descanso das atividades econômicas e intelectuais. 
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O Processo de Socialização.
Socialização é o processo através do qual os indivíduos são preparados para participar dos sistemas sociais. Incluída neste conceito a alguma compreensão de símbolos e sistema de ideias , linguagem e as relações que constituem os sistemas sociais.
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A identidade permite que uma pessoa possa ser reconhecida, consequentemente, a identidade pessoal define um indivíduo. Devemos ter consciência da importância de identidade, uma vez que temos memória e sem ela seria impossível nosso próprio reconhecimento.
O conceito da identidade social parte da constatação de que o indivíduo enquadra, mais ou menos automaticamente, as outras pessoas e a si próprio nas mais variadas categorias de classificação 
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Relação indivíduo-sociedade - Durkheim, Weber e Marx.
Eles deram importantes contribuições cientificas para a compreensão das posições que existem entre as condutas individuais e as ações coletivas.
Durkheim: O que importava era desvendar os mecanismos sociais que subjazem aos diferentes tipos de sociedade. De acordo com ele , há diferenças fundamentais entre as chamadas sociedades modernas. No caso das primeiras , impera a consciência coletiva sobre a consciência dos indivíduos. 
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Max Weber: Ao contrário do que afirma Durkheim no que diz respeito à relação entre individuo e sociedade, Weber entende que a realidade é algo absolutamente impossível de ser compreendido em seus inesgotáveis eventos e ações, a realidade social é um caos sem significação objetiva, o que faz os homens apenas solucionarem alguns elementos da realidade para dotá-los de significado, ou seja, conferir uma explicação possível sobre determinadas ações sociais. 
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Karl Marx: Segundo ele, a sociedade seria como um edifício, no qual o pilar corresponderia a dimensão da produção econômica social. Sobre esse pilar é que se sustenta a superestrutura social, isto é, o Estado e as ideias econômicas, sociais, políticas, morais, filosóficas e artísticas. 
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A cultura é parte do que somos, nela está o que regula nossa convivência e nossa comunicação em sociedade.
Sociologicamente é preciso entender a cultura como os aspectos aprendidos que o ser humano, em contato social, adquire ao longo de sua convivência. Esses aspectos, compartilhados entre os indivíduos que fazem parte deste grupo de convívio específico, refletem especificamente a realidade social desses sujeitos. A linguagem, modo de se vestir em ocasiões específicas são algumas características que podem ser determinadas por uma cultura que acaba por ter como função possibilitar a cooperação e a comunicação entre aqueles que dela fazem parte.
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Aspectos da Cultura
A cultura possui tanto aspectos tangíveis - objetos ou símbolos que fazem parte do seu contexto - quanto intangíveis - ideias, normas que regulam o comportamento, formas de religiosidade. Esses aspectos constroem a realidade social dividida por aqueles que a integram, dando forma a relações e estabelecendo valores e normas.
Esses valores são características que são consideradas desejáveis ou indesejáveis no comportamento dos indivíduos que fazem parte de uma cultura, como por exemplo o princípio da honestidade que é visto como característica extremamente desejável em nossa sociedade.
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As normas são um conjunto de regras formadas a partir dos valores de uma cultura, que servem para regular o comportamento daqueles que dela fazem parte. O valor do princípio da honestidade faz com que a desonestidade seja condenada dentro dos limites convencionados pelos integrantes dessa cultura, compelindo os demais integrantes a agir dentro do que é estipulado como “honesto”.
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Herança Cultural
A herança cultural de um povo é um conjunto de valores transmitidos, através do processo de socialização entre gerações, e que são característicos da identidade de um povo que de um modo dinâmico vai sendo criada por uma interação de diferentes elementos geográficos, ambientais, sociais e outros fatores externos e que, de uma perspectiva antropológica, irá afetar os modos de ser, pensar e agir de uma pessoa.
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Antropologia
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A antropologia (do grego ἄνθρωπος, anthropos, "homem"; e λόγος, logos, "razão", "pensamento", "discurso", "estudo") é a ciência que tem como objeto o estudo sobre o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões.
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Diversidade Cultural
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Diversidade cultural são os vários aspectos que representam particularmente as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características próprias de um grupo de seres humanos que habitam um determinado território.
A diversidade cultural é um conceito criado para compreender os processos de diferenciação entre as várias culturas que existem ao redor do mundo. As múltiplas culturas formam a chamada identidade cultural dos indivíduos ou de uma sociedade; uma "marca" que personaliza e diferencia os membros de determinado lugar do restante da população mundial.
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A diversidade significa pluralidade, variedade e diferenciação, conceito que é considerado o oposto total da homogeneidade. Atualmente, devido ao processo de colonização e miscigenação cultural entre a maioria das nações do planeta, quase todos os países possuem a sua diversidade cultural, ou seja, um "pedacinho" das tradições e costumes de várias culturas diferentes.
Algumas pessoas consideram a globalização um perigo para a preservação da diversidade cultural, pois acreditam na perda de costumes tradicionais e típicos de cada sociedade, dando lugar à características globais e "impessoais".
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Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades.
O termo é formado pela justaposição da
palavra de origem grega "ethnos" que significa "nação, tribo ou pessoas que vivem juntas" e centrismo que indica o centro.
Um indivíduo etnocêntrico considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do que as das outras culturas. Isso pode representar um problema, porque frequentemente dá origem a preconceitos e ideias infundamentadas.
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Etnocentrismo e Relativismo Cultural
O relativismo cultural é uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo entender as diferenças culturais e estudar o porquê das diferenças entre culturas distintas. Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de confronto, o relativismo aborda as diferenças de uma forma apaziguadora.
É importante destacar que o relativismo cultural é uma ideologia que defende que os valores, princípios morais, o certo e o errado, o bem e o mal, são convenções sociais intrínsecas a cada cultura. Um ato considerado errado em uma cultura não significa que o seja também quando praticado por povos de diferente cultura.
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Xenofobia significa aversão a pessoas ou coisas estrangeiras.
O termo é de origem grega e se forma a partir das palavras “xénos” (estrangeiro) e “phóbos” (medo). A xenofobia pode se caracterizar como uma forma de preconceito ou como uma doença, um transtorno psiquiátrico.
O preconceito gerado pela xenofobia é algo controverso. Geralmente se manifesta através de ações discriminatórias e ódio por indivíduos estrangeiros. Há intolerância e aversão por aqueles que vêm de outros países ou diferentes culturas, desencadeando diversas reações entre os xenófobos.
Nem todas as formas de discriminação contra minorias étnicas, diferentes culturas, subculturas ou crenças podem ser consideradas xenofobia. Em muitos casos são atitudes associadas a conflitos ideológicos, choque de culturas ou mesmo motivações políticas.
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Sociedade Contemporânea
Contemporâneo é um adjetivo que faz referência ao que é do mesmo tempo, que viveu na mesma época. Contemporâneo designa quem ou o que partilha ou partilhou o mesmo tempo, o mesmo período.
Contemporâneo faz referência também à época presente, o tempo atual e ao indivíduo do nosso tempo.
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A preocupação dominante nessas reflexões é a caracterização da globalização econômica e das tensões dela decorrentes, condensada na afirmação de que "o capitalismo atual convive com duas dialéticas centrais: concentração versus fragmentação e exclusão versus inclusão". A escala de investimentos necessários à liderança tecnológica de produtos e processos, bem como a necessidade de redes (networks) e mídias globais são responsáveis pelo processo de concentração. E é a mesma dinâmica do capitalismo, na qual as redes realizam um processo radical de busca de eficiência e conquista de mercados, que força a criação de uma onda de fragmentações - terceirizações, franquias e informalização.
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Nesse ambiente se dá a crescente incorporação de novos mercados pelas grandes corporações e a criação de um novo papel para as pequenas empresas que a elas se integram, ainda que basicamente subordinadas às suas decisões estratégicas globais (inclusão). Mas este mesmo processo gera um novo paradigma no mercado de trabalho, por efeito da tecnologia sobre o emprego (exclusão). E com isso se opera uma mudança de base na correlação de forças entre as classes sociais, com visível perda de poder dos sindicatos dos trabalhadores.
A análise dessas contradições do capitalismo globalizado conduz, necessariamente, à discussão sobre o papel da tecnologia na sociedade contemporânea. E essa discussão, entrelaça com a temática do "mito do progresso.

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