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Direito Civil III-Semana 13

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DIREITO CIVIL III - CCJ0014
Título
SEMANA 13
Descrição
Caso Concreto
(OAB VII Unificado) Carlos, arquiteto famoso e extremamente talentoso, assina um contrato de prestação de
serviços com Marcelo, comprometendo-se a elaborar e executar um projeto de obra de arquitetura no prazo de 06
(seis) meses. Destaque-se, ainda, que Marcelo procurou os serviços de Carlos em virtude do respeito e da reputação
que este possui em seu ramo de atividade. Entretanto, passado o prazo estipulado e, após tentativas frustradas de
contato, Carlos não realiza o serviço contratado, não restando alternativa para Marcelo a não ser a propositura de
uma ação judicial. Diante do caso concreto, responda fundamentadamente:
A) Tendo em vista tratar-se de obrigação de fazer infungível (personalíssima), de que maneira a questão poderá ser
solucionada pelo Poder Judiciário?Resposta: Existem duas opções: a tutela específica da obrigação (que deverá
ser cumprida pelo devedor, visto se tratar de obrigação infungível), sendo possível a fixação de astreintes
(multas diárias por descumprimento) ou a resolução em perdas e danos, se assim o autor requerer ou se for
impossível a obtenção da tutela específica, nos termos do artigo 461, CPC e artigos 247 ou 248, CC.
B) Considere que em uma das cláusulas contratuais estipuladas, Carlos e Marcelo, em vez de adotarem o prazo
legal previsto no Código Civil, estipulam um prazo contratual de prescrição de 10 anos para postular eventuais
danos causados. Isso é possível? Resposta: Não é possível as partes fixarem o prazo prescricional. A
justificativa da prescrição é a segurança jurídica. O que se quer é evitar que um conflito de interesses
permaneça em aberto por prazo indeterminado. Então, todo conflito de interesses caracterizado pela
violação de um direito prescreve. E quem determina o prazo de prescrição será sempre a Lei, consoante
artigo 192 do Código Civil
Questão objetiva 1
(TJMT - 2009) João, pretendendo vender seu carro, outorga procuração, por instrumento público a Carlos, para
fazê-lo em seu lugar. Carlos, mandatário, substalece os poderes recebidos por instrumento particular a sua irmã, que
por sua vez vende o carro a seu pai, por meio de contrato em que houve a declaração de sua quitação do preço,
porém João nada recebeu, ficando evidente que não houve nenhum pagamento. Diante dos fatos apresentados, é
correto dizer que:
a) O instrumento de substabelecimento de mandato não tem validade, visto que outorgado o mandato por escritura
pública, esta deveria ter sido a forma do substabelecimento, sendo a venda inválida.
b) A declaração de quitação do contrato assinado presume-se verdadeira em relação aos signatários, desse modo,
João não poderá cobrar o valor da transação.
c) A declaração de quitação, por ser enunciativa, não exime Carlos de comprovar sua veracidade, desse modo,
deverá prestar contas do mandato a João.
d) A declaração de quitação, por ser dispositiva, exime a prova do pagamento, visto que as declarações constantes
do documento são verdadeiras em relação às partes.
e) Os efeitos do negócio, transferência da propriedade, em relação a terceiros deboa-fé, como é o caso do pai de
Carlos, só se opera com a transferência do documento do veículo. x
Questão objetiva 2
(OAB 126o./23) O contrato de comissão, além de personalíssimo tem as seguintes
características:
a) Bilateral, oneroso e consensual. x
b)Unilateral, gratuito e consensual.
c)Bilateral, oneroso e formal.
d) Unilateral, oneroso e formal.
Questão objetiva 3
(OAB-SP 134o.) O contrato pelo qual uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem vínculos de dependência,
a obrigação de promover, à conta de outras, mediante retribuição, a realização de certos negócios, em zona
determinada, é denominado contrato de:
a) Comissão.
b) Corretagem.
c) Agência. x
d) Mandato.
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