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GCS 104: Conservação do solo e água 2ª AULA TEORICA: EROSAO DO SOLO I SEMESTRE/2008 http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/solo/3_1/ andressaerikasilva@gmail.com 1 Geraldo César de Oliveira I SEMESTRE/2008 EROSAO: PROCESSO NATURAL OU ANTRÓPICO EROSAO: PROCESSO DE DESPRENDIMENTO E ARRASTE DAS PARTÍCULAS DO SOLO CAUSADO PELO VENTO E PELA AGUA 2 Geraldo César de Oliveira Fases da Erosão: Desagregação Transporte Deposição Erosão Acelerada: 4 Erosão Eólica RS 8 Deposição de sedimentos em leito do Rio Jequitinhonha-MG (Foto: Luiz Lima). Assoreamento e morte lenta de afluente do Rio Araguaia (GO). Foto: Geraldo Oliveira 9 1. Erosão pelo impacto da gota de chuva: representa a resposta do solo à transferência de energia da gota para a superfície do solo. O impacto da gota de chuva promove a erosão. 10 11 As partículas podem ser lançadas a mais de 0,5 m de altura e 1,5 m de distância da sua posição original Ec = 0,119 + 0,0873 log10I 12 2. Erosão Laminar Retirada de material aproximadamente uniforme da superfície do solo nas situações em que a enxurrada se espalha pela superfície. 13 14 05/05/2015 15 Erosão laminar 1: ligeira: Menos de 25% do horizonte A foi removido. Na prática o solo ainda possui mais de 15 cm do horizonte A; 2: moderada: 25 a 75% do horizonte A foi removido. Solo ainda possui de 5 a 15 cm do horizonte A; 3: severa: Mais de 75% do horizonte A foi removido. Solo possui menos de 5 cm do horizonte A; 4: muito severa: Todo o horizonte A já removido; 5: extremamente severa: Horizonte B, em sua maior parte, já removido. Solo praticamente destruído para fins agrícolas. Erosão Laminar: Classificação/Avaliação Geraldo César de Oliveira 15 Geraldo César de Oliveira Ocorre onde há concentração da enxurrada na superfície do terreno que promove o desgaste localizado do solo, formando os sulcos (regos) de enxurrada. 3. Erosão em Sulcos 16 Erosão em sulcos em pastagem na região sul de Minas Gerais (Foto: José M. Lima). 17 18 Freqüência dos sulcos ocasionais: área com sulcos distanciados mais de 30 metros; freqüentes: área com sulcos a menos de 30 metros de distância entre si, mas ocupando área inferior a 75%; muito freqüentes: área com sulcos a menos de 30 metros de distância entre si e ocupando área superior a 75%, b) Profundidade dos sulcos Sulcos superficiais: Podem ser cruzados por máquinas agrícolas, e se desfazem com o preparo do solo; Sulcos rasos: Podem ser cruzados por máquinas agrícolas, mas não se desfazem com o preparo do solo; Sulcos profundos: não podem ser cruzados por máquinas agrícolas mas ainda não atingiu o horizonte C; Sulcos muito profundos: não podem ser cruzados por máquinas agrícolas e já atingiu o horizonte C. São as voçorocas. Erosão em Sulcos: Classificação/Avaliação Geraldo César de Oliveira 18 Geraldo César de Oliveira 4. Voçorocas: Canais ou gargantas profundas causadas pela água. As voçorocas representam uma evolução da erosão em sulcos, onde não são tomadas medidas para remediação das mesmas. 19 20 5. EROSÃO DA FERTILIDADE DO SOLO Ocasionada pelo arraste de partículas que contêm nutrientes e matéria orgânica. 21 6. EROSÃO EM PEDESTAL Ocasionada quando solo de alta susceptibilidade à erosão é protegido do salpicamento por pedra ou raízes. 5 cm 22 23 EROSIVIDADE = R MJ mm ha- h-1 EC mm total 3,7 2,9 3,7 5,5 Hora Min. mmtotal mmIntervalo I30 Log I EC 0 0 0 mm total 0 30 0 0 0 1 0 1 1 2 1 30 6 5 10 2 0 9 3 6 2 30 9,6 0,6 1,2 3 0 10 0,4 0,8 3 30 12 2 4 4 0 15 3 6 4 30 30 15 30 =log301,47 0,247 = 0,247*15 3,705 5 0 42 12 24 =log24 1,38 0,24 =0,24*12 2,88 5 30 43 1 2 6 0 44 1 2 6 30 47 3 6 7 0 50 3 6 7 30 71 21 42 =log42 1,62 0,26 = 0,26*21 5,46 8 0 75 4 8 8 30 76,5 1,5 3 9 0 77,5 1 2 9 30 78 0,5 1 10 0 78 0 0 ∑ 12,045 Horas-> Ec = 0,119 + 0,0873.Log I Para a chuva ser considerada erosiva a intensidade da mesma deve ser maior que 20 mm/h Ec = 0,119 + 0,0873.Log I MJ/ha.mm EI30 = ∑ Energia cinética x Intensidade máxima de chuva em 30’ EI30 = 12,045 x 42 EI30 = 505,89 MJ.mm/ha.h
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