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I PROJETO DE MICRODRENAGEM

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PROJETO DE MICRODRENAGEM 
Sarjetas e Boca- de -Lobo
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DRENAGEM URBANA
Prof. Vanusa Soares
DRENAGEM URBANA
• MICRODRENAGEM: É a drenagem dos lotes,
ruas, calçadas, parques etc. Depende do
traçado da rede.
• MACRODRENAGEM: Inclui a drenagem de
grandes galerias, cursos d’águas para rios
lagos ou oceano.
VAZÃO DE PROJETO
• Área de influencia do projeto/delimitação da
bacia contribuinte;
• Tipo/ocupação do solo, pois vai fornecer o
coeficiente de escoamento superficial “run-
off”;
• Intensidade de precipitação e período de
retorno.
 O pico de vazão, Q, para bacias hidrográficas pequenas, de
área inferior a 5 km2, é geralmente obtido empregando-se o
método racional:
Onde:
 Q = vazão de contribuição (L/s)
 C é o coeficiente de deflúvio,
 i a intensidade de precipitação (mm/h) e A é a área da bacia (km2).
VAZÃO DE PROJETO
Coeficiente de escoamento superficial ou de run off (C)
A estimativa do coeficiente de escoamento
superficial das áreas de contribuição a um
determinado PV pode ser feita utilizando os
coeficientes já estudados.
Havendo a caracterização de mais do que um tipo de
solo e uso, o valor de “C” adotado será o resultado de
uma ponderação:
Intensidade Pluviométrica (i)
 A intensidade da precipitação pode ser obtida com o emprego das
equações de chuva já estudadas:
 Para a região de Cuiabá, conforme Castro et al (2010) a equação obtida
através da análise de regressão com dados de precipitação de 25 anos é:
i = (mm/h)
T = TR tempo de retorno em anos
t = tc tempo de concentração em minuto
Tempo de concentração (tc)
 O tempo de concentração é definido como o intervalo de
tempo contado desde o início da precipitação até o instante
em que toda a bacia contribui para o escoamento, numa dada
seção.
Tempo de retono (TR)
O tempo de retorno ou tempo de recorrência
é definido como sendo o valor esperado
(média) do intervalo entre dois eventos
críticos, que provoquem a falha da obra, ou
seja, o evento crítico é a ocorrência de uma
chuva ou vazão superior a um valor pré-
estabelecido.
• Para as obras de drenagem urbana, DAEE/CETESB, em
publicação de 1980, conforme TUCCI (1995), estabelece o
uso dos tempos de recorrência, em função da ocupação da
obra, de acordo com os listados na Tabela 3:
Tabela 3: tempo de retorno em função do tipo de ocupação
Tempo de retono (TR)
EXEMPLO 1:
Calcular a vazão que escoa sobre a superfície mostrada na
figura. Deseja-se drenar a área para um período de projeto de
15 anos e tempo de concentração de 5 mins.
Obs: Utilizar a equação de chuvas para Cuiabá
Obs:
1ha = 10.000 m2
1km = 1000.000 m2
ELEMENTOS DE MICRODRENAGEM
PV1
PV2
B-2
B-3 B-4
B-5
B-1
B-6
GALERIA
TUBOS DE LIGAÇÃO
TERMINOLOGIA DOS ELEMENTOS
• Meios-fios: Elementos de pedra ou concreto colocados entre
o passeio e a via pública paralelamente ao eixo da rua e com
sua face superior no mesmo nível do passeio;
Sarjetas : Faixas de via pública paralelas e vizinhas ao meio-
fio. A calha formada é a receptora das águas pluviais que
incidem sobre as vias públicas;
• Bocas de lobo: dispositivos localizados em pontos
convenientes da sarjeta.
Sarjetões : Calhas
localizadas no
cruzamento de vias
públicas formadas
pela sua própria
pavimentação e
destinadas a orientar
o escoamento das
águas sobre as
sarjetas.
Dimensionamento do sistema de microdrenagem
O projeto de microdrenagem é composto por 
três conjuntos de cálculos: 
• 1 - Capacidade admissível das sarjetas; 
• 2 - Bocas de lobo e;
• 3 - Sistema de galerias pluviais.
1 - Determinação da capacidade 
admissível das sarjetas
• As sarjetas destinam-se a escoar as águas provenientes da
precipitação sobre o pavimento das vias públicas e as
descargas de coletores pluviais das edificações;
• O cálculo das capacidades admissíveis permite o
estabelecimento dos pontos de captação das descargas por
intermédio de bocas de lobo;
• A inclinação lateral das sarjetas mais utilizada é de 20%. A
inclinação não deve passar dos 25% pois resultará numa
sarjeta muito inclinada podendo oferecer risco aos
transeuntes.
1 - Determinação da capacidade admissível das sarjetas
Profundidade máxima y = 0,15 m
Lâmina dágua máxima para evitar 
transbordamento
y0 = 0,13 m
Declividade mínima I = 0,004 m/m
Velocidade mínima de escoamento Vmin = 0,75 m/s
Velocidade máxima de escoamento Vmáx = 3,50 m/s
Dimensões padrão para sarjetas
1 - Determinação da capacidade 
admissível das sarjetas
• O cálculo da capacidade de vazão pode ser feito utilizando a equação de 
IZZARD:
Q = 0,375 . I ½ . (Z / n ) . Y8/3
Q = capacidade da sarjeta (m3/s)
I é a declividade longitudinal da rua;
Z é a tangente inversa do ângulo que a sarjeta faz com a guia;
n é o Coeficiente de Manning para a rugosidade que no caso de sarjeta de concreto alisado à 
mão é 0,016;
y é a altura da lâmina d´água.
Velocidade de escoamento 
• Para evitar que a velocidade de escoamento 
não desgaste o material de revestimento da 
sarjeta, é recomendável que a velocidade não 
ultrapasse a 3,5 m/s
• Para evitar que se acumule detritos na sarjeta, 
a velocidade mínima ideal é de 0,70 m/s
Exemplo 2:
• Calcule a vazão máxima que pode ser escoada pela sarjeta sem que haja
transbordamento. Para uma declividade longitudinal de 0,05 m/m e
coeficiente de rugosidade de 0,013. Verifique também a velocidade de
escoamento
2 - Bocas de Lobo
• A primeira boca de lobo deverá ser colocada no ponto em que a vazão que 
escoa pela sarjeta torna-se maior que a capacidade da mesma;
• Deverá haver bocas de lobo nos pontos mais baixos de cada quadra;
• Não se recomenda colocar bocas de lobo nas esquinas, pois os pedestres
teriam de saltar a torrente em um trecho de descarga superficial máxima
para atravessar a rua;
• A melhor localização das bocas de lobo é em pontos um pouco à montante 
das esquinas.
• Capacidade de engolimento - Quando a água acumula sobre a boca-de-
lobo, gera uma lâmina com altura menor do que a abertura da guia. Esse
tipo de boca-de-lobo pode ser considerado um vertedor, e a capacidade de
engolimento será:
P = perímetro 
molhado
2 – Bocas de lobo
Exemplo 3:
Dimensione uma boca de lobo para uma vazão de 94 L/s na sarjeta e uma lâmina 
de água de 0,10 m.
Utilizar a boca de lobo combinada com grelha
90 cm
20 cm
Dimensões dos 
vãos = 35 x 5 cm
• A capacidade de esgotamento das bocas-de-lobo é menor
que a calculada devido a vários fatores, entre os quais:
obstrução causada por detritos, irregularidades nos
pavimentos das ruas junto às sarjetas e alinhamento real.
• São propostos alguns coeficientes para estimar essa
redução.

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