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Direito Constitucional II-SEMANA 03

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DIREITO CONSTITUCIONAL I - CCJ0019
Título
SEMANA 3
Descrição
Caso 1- Tema: Interpretação Constitucional
Ronaldo, militar do exército, estava matriculado no Curso de Direito numa Universidade 
Particular de Pernambuco, quando foi transferido ex officio da Unidade sediada em Boa 
Viagem para a Unidade localizada no Município do Rio de Janeiro. 
Por conta do seu deslocamento e da necessidade de dar continuidade aos estudos na 
Cidade do Rio de Janeiro, o militar solicitou à Sub-reitoria de Graduação da UERJ, 
transferência do curso de Direito da referida Universidade Particular para o mesmo curso 
na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com base na Lei n° 9.536/97.
O pedido do militar foi indeferido pela Sub-reitora da UERJ, com fulcro no ato 
normativo interno desta Universidade (Deliberação n° 28/2000), o qual regula esta 
matéria, uma vez que a Universidade de origem do militar era uma instituição de ensino 
superior particular.
O militar impetra mandado de segurança alegando, em sua defesa, os seguintes 
argumentos:
I - que o seu direito está amparado pelo parágrafo único do artigo 49 da Lei Federal n° 
9536/97 – dispositivo este que regulamenta o parágrafo único da Lei Federal n° 9.394/96 
(estabelece as diretrizes e bases da educação nacional);
II - que a norma restritiva do art. 99 da Lei 8.112/90 (entidades congêneres) não se aplica 
aos militares;
III - que o ato normativo n° 28/2000, no qual o sub-reitor se baseou para indeferir o 
pedido de transferência, “tem vício de ilegalidade a negativa de matrícula”, pois contraria 
o conteúdo da Lei nº 9536/97, uma vez que a Lei federal não exige o caráter congênere 
entre instituições de ensino;
Diante da situação acima descrita, questiona-se: qual a interpretação constitucional mais 
adequada para a solução deste conflito?
Caso 2- Tema: Princípio da razoabilidade
O Estado do Tocantins publicou edital no Diário Oficial do Estado de concurso público 
para o preenchimento de vagas para o cargo de policial. Uma das provas é a realização de 
testes físicos e um dos testes exige que os candidatos façam a seguinte atividade: 
“Flexões abdominais: consiste em o candidato executar exercícios abdominais, por flexão 
de braços, deitado em decúbito ventral, em um maior número de repetições dentro de 
suas possibilidade, no período de um minuto, obedecendo à tabela de pontuação abaixo: 
...”
Em função da redação incoerente do texto desse teste, o Estado publicou uma errata do 
edital no mesmo órgão oficial de imprensa, duas semanas antes de iniciarem as provas, 
com a seguinte redação: “Flexões abdominais: consiste em o candidato executar 
exercícios abdominais, por flexão de tronco, em decúbito dorsal em um maior número de 
repetições tocando os cotovelos nos joelhos ou coxas, no período de um minuto.”
Como os candidatos já haviam se inscrito na prova no momento da percepção do 
equívoco da referida redação, muitos deles se consideraram surpreendidos, no dia da 
realização desse teste físico, pois não tomaram conhecimento da errata do edital.
Alguns desses, que não conseguiram passar na prova de esforço físico, ingressaram com 
mandado de segurança com a alegação de que esse teste deve ser desconsiderado como 
critério de aprovação, pois foi incluído após as inscrições, apenas duas semanas antes do 
começo das provas e porque não foi publicado num jornal de grande circulação para que 
todos tivessem a chance de tomar conhecimento da modificação. Assim, alegam que 
houve ofensa ao princípio da razoabilidade.
A quem assiste razão no caso? Dê os fundamentos jurídicos cabíveis (fundamentos 
normativos, jurisprudenciais e doutrinários).
Desenvolvimento

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