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EXCELENTISSIMO SENHOR JUIZ DA __VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE CIDADE-
ESTADO. 
 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 
 
RECLAMANTE: MARIA DOS ANZÓIS 
RECLAMADO: EMPRESA CATAVENTO LTDA. 
 
 
 
MARIA DOS ANZÓIS, brasileira, solteira, Assistente Social, CPF n.º , endereço eletrônico, 
portadora da Carteira de Trabalho nº , inscrita no PIS sob o nº ... residente e domiciliada na rua 
..., nº Bairro:... , CEP:..., Cidadade-Estado, por intermédio de seu procurador que a esta 
subscreve e com procuração anexa a este petitório, vem mui respeitosamente à presença de 
Vossa Excelência, com base no artigo 840 da Legislação Consolidada, pelo Rito Ordinário 
(artigo 837, ss da CLT), propor RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de EMPRESA 
CATAVENTO LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º ....., 
endereço eletrônico ...., com sede nesta capital, na Rua...., nº .... – Bairro: xxxxxxxxx, CEP: ....., 
Cidade-Estado, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. 
INICIALMENTE 
a) DO PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA: 
Sendo certo que a Reclamante atualmente encontra-se desempregada, e não possui condições 
de arcar com os ônus processuais sem prejuízo do seu sustento e de sua família, conforme 
declaração de hipossuficiência anexada a esta inicial, requer se digne Vossa Excelência deferir-
lhe os benefícios da Justiça Gratuita, com base no artigo 98 do Código de Processo Civil c/c com 
o artigo 790, parágrafo terceiro da legislação consolidada. 
 
 
 
 
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b) DA NÃO OBRIGATORIEDADE DE SUBMISSÃO DA RECLAMANTE À COMISSÃO DE 
CONCILIAÇÃO PRÉVIA – CCP 
MM Juiz em razão da prevalência do Princípio da Inafastabilidade do controle jurisdicional, 
inscrito no artigo 5º, XXXV da Constituição Federal, vem a Reclamante indicar que não se 
submeteu à CCP da Empresa em razão de não haver obrigatoriedade legal, mormente em razão 
das ADIs 2139 e 2160, ambas de 2000 ainda pendentes de decisão no Supremo Tribunal 
Federal. 
 I. DOS FATOS 
 01. A Reclamante foi admitida pela Reclamada para desenvolver suas atividades 
profissionais junto a postos de saúde do município, atuando enquanto integrante da equipe 
de trabalho do Centro de Saúde “A”; Centro de Saúde “B” e Centro de Saúde “C”. 
02. A Autora foi admitida em 02/12/2009, para exercer a função de Assistente Social do 
NASF, conforme cópia da CTPS em anexo, com remuneração de R$ 2.587,46 (dois mil, 
quinhentos e oitenta e sete reais e quarenta e seis centavos). Cumpria jornada de trabalho de 
segunda à quinta-feira no intervalo de horário entre 08h00 e 17h00, perfazendo um total de 32 
(trinta e duas) horas de trabalho semanais, o que contrariou a Lei 12.317/2010, ultrapassando 
em 02 (duas) horas semanais o que é determinado para a carga horária que legalmente deve 
ser trabalhada pelo Assistente Social. 
03. Em 04/02/2013 a Reclamante foi despedida sem justa causa pelo que não honrou com o 
pagamento das verbas rescisórias a que tem direito, consoante legislação trabalhista. 
04. Conforme se pode verificar no termo de homologação de rescisão do contrato de trabalho da 
Reclamante, há ressalvas deduzidas no referido documento, cujo teor é o que se segue: 
“Ressalva-se o direito da empregada de pleitear junto à justiça especializada do 
Trabalho as seguintes verbas: aviso prévio indenizado, multa do artigo 477 da CLT, 
13º salário proporcional – ano de 2013, 13º salário do aviso indenizado, férias 
referentes ao aviso prévio indenizado, férias proporcionais e a multa dos 40% do 
FGTS (...)”. [Grifo nosso]. 
Assim, com base nas obrigações legais descumpridas pela Reclamada, vem a Reclamante 
ajuizar o presente procedimento, rogando a Vossa Excelência que aprecie os fatos e defira todos 
os pedidos aqui formulados. 
 
 
 
 
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 II. DO DIREITO 
Deverá o Reclamado honrar o pagamento dos haveres rescisórios da Reclamante em face da 
despedida sem justa causa que ora se pleiteia. Desta forma, são devidas todas as verbas 
rescisórias, descritas enquanto ressalvas no Termo de Homologação de Rescisão do Contrato 
de Trabalho (THRCT), a saber: aviso prévio indenizado, multa do artigo 477 da CLT, 13º salário 
proporcional – ano de 2013, 13º salário do aviso indenizado, férias referentes ao aviso prévio 
indenizado, férias proporcionais e multa de 40% sobre os depósitos do FGTS. Assim, requer-se 
o pagamento de todas as verbas rescisórias, devidamente corrigidas à época do efetivo 
pagamento, devendo o período de aviso integrar ao tempo de serviço do obreiro, para 
todos os fins de direito. 
II.1 - DO AVISO PRÉVIO 
Nos termos da Lei nº 12.506/11, após o transcurso de um ano de trabalho aos trinta dias de 
aviso prévio serão acrescidos três (03) dias por ano de serviço realizados na mesma empresa. 
Sob tal fundamento, requer a condenação do Reclamado ao pagamento de um mês e nove dias, 
o que equivale ao valor pecuniário de R$ 3.378,26 (três mil trezentos e setenta e oito reais e 
vinte e seis centavos). 
II.2 - DOS 13º SALÁRIOS 
A Reclamante não recebeu o 13º Salário proporcional (1/12) equivalente ao ano de 2013 cujo 
valor corresponde a R$ 215,62 (duzentos e quinze reais e sessenta e dois centavos) e nem o 
13º salário indenizado, equivalente a R$ 215,62 (duzentos e quinze reais e sessenta e dois 
centavos), totalizando ambos o quantum de R$ 431,24 (quatrocentos e trinta e um reais e vinte e 
quatro centavos). 
Neste tocante indica-se a violação do disposto nas Leis nº 4.090/62 e 4.749/65 que 
regulamentam a matéria. 
II.3 - DAS FÉRIAS 
Em violação ao disposto no artigo 7º, XVII da Constituição Federal em consonância com o 
estabelecido nos artigos 129 a 153 da norma consolidada, a Autora NÃO RECEBEU os valores 
referentes às férias proporcionais do ano de 2013, que deverão ser calculadas considerando-se 
o período de 02/12 avos e acrescidas do terço constitucional, que correspondem 
respectivamente aos valores de R$ 431,24 (quatrocentos e trinta e um reais e vinte e quatro 
centavos) e R$ 143,75 (cento e quarenta e três reais e setenta e cinco centavos). 
Também não recebeu as férias indenizadas (1/12 igual a R$ 215,62) acrescidas de 1/3 
(R$71,87) o que equivale a R$ 287,49 (duzentos e oitenta e sete reais e quarenta e nove 
centavos). 
II.4 - DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS 
A Lei 12.317/2010 determina em seu artigo 5º-A determina que “a duração do trabalho do 
Assistente Social é de 30 (trinta) horas semanais”. Como se pode perceber pelo teor do que foi 
relatado pela Reclamante, semanalmente eram excedidas 02 (duas) horas da carga horária legal 
para sua categoria. 
Frise-se que essa carga horária passou a ter vigência a partir da data da publicação da Lei 
12.317/2010 em 26 de agosto de 2010, quando o contrato da Reclamante estava em curso, 
não havendo a necessária adequação da jornada por ocasião da publicação da Lei. 
 
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A Reclamante deveria laborar de segunda a sexta de 08h00min as 14h00min, perfazendo o total 
de 30 horas semanais, todavia não era esta a realidade laborativa da autora, laborando de 
segunda a quinta-feira, de 08h00minh as 17h00 horas, o que totaliza 32 horas semanais. 
Assim, houve exacerbação da carga horária de trabalho semanal que deveria ser de 30 horas e 
terminou por ser da forma como se demonstra no quadro abaixo: 
Data Inicial Data Final Quantidade de 
semanas 
Quantidade de 
horas excedidas 
26/08/2010* 26/08/2011 52 104 
27/08/2011 26/08/2012 52 104 
27/08/2012 04/02/2013 22 44 
 * Início da vigência da Lei 12.317/2010. TOTAL = 252 horas 
 
Considerando que para o cálculo de horas extras deve ser levado em conta o valor da hora 
normal, observamos que em regra a jornada semanal é multiplicada por cinco para encontrara 
jornada mensal. Os que possuem jornada de 44 horas semanais o divisor mensal é 220 (5 x 44), 
os que possuem jornada semanal de 36 horas o divisor mensal é 180 (5 x 36). 
O Tribunal Superior do Trabalho com a Súmula nº 431 manifestou o seguinte entendimento: 
“aplica-se o divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do salário-hora do empregado 
sujeito a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho”. 
Seguiu a mesma lógica de multiplicar o número de horas semanais por cinco (5 x 40). Ora, 
seguindo a mesma linha de raciocínio, podemos sustentar que deve ser aplicado o divisor 150 
para o cálculo do valor do salário-hora do Assistente Social sujeito a jornada de 30 horas 
semanais (5 x 30). 
Desta forma, o Assistente Social que prestar serviço extraordinário deverá ter sua 
remuneração mensal dividida por 150 para encontrar o valor do salário-hora ordinário, 
para base de cálculo da hora extra. 
Portanto, temos que no caso da Reclamante, o valor da hora ordinária de trabalho 
corresponde a R$ 17,25 (dezessete reais e vinte e cinco centavos), enquanto a hora 
extraordinária corresponde a R$ 25,87 (vinte e cinco reais e oitenta e sete centavos). 
Como A RECLAMANTE REALIZOU 252 HORAS EXTRAORDINÁRIAS, FAZ JUS À 
PERCEPÇÃO DE R$ 6.520,50 (SEIS MIL QUINHENTOS E VINTE REAIS E CINQUENTA 
CENTAVOS). 
 II.4.1 – Reflexos Horas Extras 
A integração das horas extras no aviso prévio está prevista no §5º, artigo 487 da CLT que 
assim dispõe: “O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado”. 
Temos também o Enunciado n.º 94 do TST, dispondo que: “O valor das horas extraordinárias 
habituais integra o aviso prévio indenizado”. 
Ensinam a Jurisprudência e a Doutrina que tais valores são irrenunciáveis e inegociáveis pelo 
que devem ser pagos. Leia-se os dispositivos abaixo transcritos: 
A integração das horas extras em férias vencidas e proporcionais, está previsto no 
§5º, artigo 142 da CLT: “Os adicionais por trabalho extraordinário noturno, insalubre ou 
perigoso serão computados o salário, que servirá de base ao cálculo da remuneração 
das férias”. No mesmo sentido temos o disposto o Enunciado nº 151 do TST que reza: 
“A remuneração das férias inclui a das horas extraordinárias habitualmente prestadas 
 
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(exprejulgado n.º24)”. A doutrina trilha mesmo entendimento. O professor Amauri 
Mascaro Nascimento, em sua obra Curso de Direito do Trabalho, ano 1989, 8ªedição, 
página 490, afirma que: “também a remuneração das férias é acrescida das 
importâncias das horas extras”. 
A integração das horas extras no 13º salário, ou gratificação natalina como 
querem alguns, está prevista no artigo 2º do Decreto n.º57.155 de 3/11/65 – 
Regulamento da Gratificação Natalina, que dispõe: “Para os empregados que recebem 
salário variável, a qualquer título, a gratificação será calculada na base de 1/12 (um 
doze avos) da soma das importâncias variáveis devidas nos meses trabalhados até 
novembro de cada ao. A essa gratificação se somará a que corresponder à parte do 
salário contratual fixo”. Temos também o disposto no Enunciado n.º45 do TST que 
reza: “A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o 
cálculo da gratificação natalina prevista na Lei n.º4090 de 1962”. A doutrina trilha 
mesmo caminho. O professor Amauri Mascaro Nascimento afirma que: “O 13º salário 
será aduzido dos valores atribuídos ao empregado, a título de horas extras, não 
apenas das horas normais” (Curso de Direito do Trabalho, ano 1989, 8ªedição, página 
490, Editora Saraiva). 
A integração no descanso semanal remunerado – DSR,ou descanso hebdomadário 
como querem alguns, está previsto na letra a a d, do artigo 7º da Lei n.º605 de 1949. 
Vejamos o que diz a letra b da referida lei: “para os que trabalham por hora, à sua 
jornada normal de trabalho, computadas as horas extraordinárias habitualmente 
prestadas”. Na mesma linha temos o Enunciado n. 172 do TST que dispõe: 
“Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente 
prestadas (ex-prejulgado n. 52)”. A doutrina trilha mesmo caminho. O professor e Juiz 
do Trabalho Edilton Meireles, no Jornal Trabalhista Consulex – JTb, de 1º.10.2001, 
página 18-883/6, assim se posiciona: “O artigo 7º da Lei n. 605/49 c/c o artigo 457 da 
CLT dá margem à conclusão de que, não só as horas extras devem integrar o valor do 
repouso semanal, mas, também, toda e qualquer parcela de natureza salarial”. O 
professor Amauri Mascaro em sua obra Curso de Direito do Trabalho, ano 1989, 8ª 
edição, Editora Saraiva, página 491, afirma que: “No cálculo da remuneração dos 
repousos são computados todos os pagamentos de natureza salarial, inclusive 
adicionais salariais, ordenando a Lei n. 605 de 1949, o cômputo das horas 
extraordinárias habituais”. A jurisprudência acolhe a tese de que as horas extras devem 
incidir nos DSRs, quando dispõem: “Ementa. Recurso Ordinário. As horas extras 
habitualmente prestadas devem incidir no cálculo de repouso semanal remunerado, 
nos termos da alínea a do art. 7º da Lei n. 605 de 1949 e do Enunciado n. 172 do c. 
TST (TRT 1ª R., 2ª T. RO n. 21.861 DE 1962, Rel. Juiz Félix de Souza – DJRJ 24.5.96, 
página 97) – extraído do Jornal Trabalhista JTb de 5.8.96, ANO XIII, n. 619, página 
850)”. 
Requer-se, ainda, os reflexos das 10 horas extras mensais que eram realizadas com 
habitualidade aos depósitos mensais de FGTS, sobre a multa dos 40%, Aviso Prévio, de todas 
as férias do período, de todos os 13º Salários, integração ao DSR. 
Reflexos de 13º  2010 - R$ 258,70 
 2011 – R$ 258,70 
 2012 - R$ 258,70 
 2013 – R$ 43,11 
 Total = R$ 819,21; 
Reflexos de férias 2010 - R$ 258,70 
 2011 – R$ 258,70 
 2012 - R$ 258,70 
 2013 – R$ 43,11 
 
 Total = R$ 819,21; 
 
6 
Reflexos de depósitos de FGTS R$ 20,69 (por mês) x 31 (29 meses + 2 {13º salários}) = 
R$ 641,39; 
Reflexos sobre a Multa 40% FGTS  R$ 256,55; 
Total Geral de Reflexos Hora Extras  R$ 2.536,36 
II.5 - DO SEGURO-DESEMPREGO 
Pela despedida sem justa causa tem direito a Reclamante à indenização da verba a que faria jus 
a título de seguro-desemprego, nos termos das Leis 7.998/90 e 8.900/94. 
II.6 - MULTA DO ART. 477 CLT 
 
Conforme se constatou pelos THRCT da Reclamante que o empregador até a presente data 
NÃO PAGOU todos os valores que lhe seriam devidos por obrigação legal. 
 
Portanto, faz jus ao pagamento da multa do art. 477 da CLT, que infere ao pagamento de 
um mês de salário, conforme o § 8º do referido artigo. 
 
 
 
II.7 - DA MULTA DO ARTIGO 467 da CLT 
 
Também é devida a aplicação do que estabelece o art. 467, caput, da CLT, i.e., o pagamento da 
parte incontroversa das verbas rescisórias devidas à reclamante à data do comparecimento à 
audiência, sob pena de pagá-las acrescidas de 50% (cinquenta por cento), incidindo inclusive 
sobre o saldo de salário supramencionado. Pelo que faz jus a Reclamante mesmo em caso de 
revelia, cf. a S. 69, do TST. 
Conforme se constatou pelo THRCT da Reclamante a Reclamada não efetuou o depósito 
referente a multa de 40% dos valores depositados a título de Fundo de Garantia, contrariando 
frontalmente o estabelecido no artigo 15, §1º da Lei 8.036/90. 
O Extrato da Conta do Fundo de Garantia da Reclamante, em 19/02/2013, possuía saldo de R$ 
8.366,60 (oito mil reais, trezentos e sessenta e seis reais e sessenta centavos), portanto fazendo 
jus a R$ 3.346,64 (três mil trezentos e sessentas e seis reais e sessenta centavos). 
II.9 – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
A Reclamante é pessoa pobre, conforme se depreende da declaração em anexo e do 
fundamento jurídico acima apresentado,de maneira que restam atendidos os requisitos legais. 
Assim, são devidos os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita - AJG e Justiça Gratuita e, 
ante o trabalho do advogado, fulcro no artigo 791-A da CLT, lhe é cabível o justo pagamento de 
honorários de assistência judiciária/sucumbência, no percentual de 15% sobre os valores brutos 
decorrentes da presente ação. 
 III. DOS PEDIDOS 
Em face do exposto, requer-se, o recebimento da presente petição, seguida da notificação dos 
RECLAMADOS, para querendo, ofertar defesa à presente, pugnando-se ainda pela condenação 
da Reclamada ao pagamento das verbas especificadas e ora discriminadas: 
 
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a) Aviso Prévio (39 dias) .............................................................. R$ 3.378,26 
b) Saldo de salário (4/28) ............................................................. R$ 369,64 
c) 13º proporcional (1/12) ............................................................. R$ 216,56 
d) 13º indenizado .......................................................................... R$ 216,56 
e) Horas extras (252) .................................................................... R$ 6.520,50 
f) Férias proporcionais (2/12) ....................................................... R$ 433,11 
g) 1/3 férias proporcionais ............................................................. R$ 143,75 
h) Férias indenizadas..................................................................... R$ 216,56 
i) 1/3 férias indenizadas ................................................................ R$ 71,87 
j) 40% - multa do FGTS ................................................................ R$ 3.346,64 
k) Multa do artigo 477, §6º e 8º da CLT ......................................... R$ 2.587,46 
l) Multa do artigo 467 da CLT ........................................................ ilíquido* 
m) Restituição Honorário Contratuais................................................R$ 2.195,95 
n) Reflexos de horas extras..............................................................R$ 2.536,36 
* Valor a ser definido. 
Total Parcial ............................................................................... R$ 22.233,22 
o) Honorários sucumbenciais........................................................... R$ 3.334,98 
Total Geral .................................................................................. R$ 25.568,20 
 
Requer ainda a Reclamante: 
a) Concessão do benefício da gratuidade da Justiça; 
b) Pagamento de todas as verbas discriminadas neste petitório; 
c) Seja a Reclamada compelida a efetuar o pagamento em audiência das verbas incontroversas, 
sob as penas do artigo 467 da CLT; 
 d) Pagamento de férias proporcionais referente ao ano de 2013, acrescida de 1/3, nos termos 
da fundamentação supra e das férias indenizadas mais um terço; 
 e) Pagamento das verbas rescisórias: 13º salário proporcional e indenizado, no montante de 
01/12 avos, e multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, devidamente corrigidos à época do 
efetivo pagamento; 
f) Pagamento do aviso prévio calculado sobre 39 (trinta e nove) dias, consoante Lei 12.506/2011; 
g) Pagamento das horas extras (252 horas) e seus reflexos legais durante todo o período; 
h) Condenar a reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios no importe de 15% sobre o 
valor da condenação. 
i) Apuração do quantum debeatur mediante simples cálculos após o trânsito em julgado da 
sentença. 
 
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Indica-se como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal e depoimento 
pessoal do representante legal dos Reclamados, sob pena de confissão, na amplitude do artigo 
369 do Código de Processo Civil. 
 Dá-se à causa o valor de R$ 25.562,20 (vinte e cinco mil quinhentos e sessenta e dois reais e 
vinte centavos). 
Nesses Termos, 
Pede e confia no deferimento. 
 Cidade, Estado, dia de mês de ano. 
 
Advogado 
OAB/ nº

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