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TRABALHO BOTÂNICA Copia (2) ATUALIZADO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS: JOÃO UCHÔA
DISCIPLINA: FARMACOBOTÂNICA
PROFESSORA: REGINA BRAGA DE MOURA
TRABALHO EM GRUPO: “INFLUÊNCIA DAS CULTURAS AFRICANA E INDÍGENA SOBRE O USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL”.
MONIQUE VIEIRA- 201608100121
MARIA JOSE SILVA OLIVEIRA – 201607094592
MAIARA FERNANDES DA SILVA MELO- 2016070179237
RAPHAELA DE OLIVEIRA FERREIRA- 201408027569
Africanos que Vieram Para o Brasil
A vinda dos Africanos para o Brasil, está diretamente relacionada com a questão da mão-de-obra empregada pelos invasores portugueses nas colônias. Para tirar o máximo de lucro e contornar sua escassez populacional, a DESUMANA Coroa portuguesa recorreu ao trabalho escravo. Diante da falta de mão-de-obra para a exploração econômica de um território imenso como o Brasil, a primeira saída encontrada pelos exploradores foi a escravização dos indígenas (como ficaram conhecidos os povos que habitavam o Brasil antes de 1500). Mas esse modelo teve curta duração. A partir de 1550, a mão-de-obra indígena foi substituída pela do negro africano. Economicamente mais interessante, o Africano permitia lucros muito maiores aos DESALMADOS portugueses, que ganhavam com tráfico de escravos da África. No século XV, os incansáveis invasores portugueses também conquistaram a costa africana. Com o apoio de alguns chefes tribais, deram início à captura e sequestro de homens, mulheres e crianças para o trabalho escravo. Esse comércio era feito na forma de escambo – seres humanos em troca de armas, pólvora, tecidos, espelhos, aguardente e fumo. A boa experiência com o trabalho africano na produção de açúcar em São Tomé e na Ilha da Madeira, outros domínios portugueses, fez com que se tornasse ainda mais interessante essa opção. As longas viagens, a mistura de tribos e o temor de constantes maus-tratos contribuíram para subjugar os negros ao trabalho forçado. Ao longo dos séculos XVI ao XIX foram trazidos cerca de quatro a cinco milhões de africanos (há razões históricas para acreditarmos que o número tenha sido superior).
A seguir logo na figura abaixo, iremos ver algumas plantas medicinais usadas pela população Africana que habitavam no Brasil. E nos dias atuais também são muito utilizadas. Uma pequena cuiriosidade sobre a ARRUDA:
A arruda é uma erva ornamental arbustiva com ramos lenhosos duros, pequenos e de cores suavemente verde azuladas, com flores muito pequenas de cor amarelo-esverdeado. O nome de gênero, Ruta, é derivado do grego reuo, que significa “deixar livre”, vez que havia a esperança de que a planta fizesse com que a pessoa se livrasse de doenças. Graveolens significa “cheiro pesado”. Ramos são usados para borrifar água benta em missas, o que consequentemente gerou o apelido erva-da-graça. Durante a Idade Média, a arruda foi usada para gerar proteção contra o mal e para prevenir a Peste Negra. Também foi usada em um conhecido antídoto grego que tratava gama extensiva de venenos.
Fig.1
Nome popular: Arruda.
Nome científico: Ruta graveolens L.
Família: Rutaceae.
O óleo essencial de arruda é um remédio homeopático usado há muitos séculos e aplicado na forma de compressão em feridas, contusões, esgotamento físico, varizes, hemorroidas, fortalecimento das veias capilares, pés, tornozelos e cotovelos doloridos e para a rigidez dolorosa nos pulsos e mãos. Também pode beneficiar a pele e melhorar a condição de varizes, fissuras anais, tromboses e hemorroidas internas e externas. Em função da rutina presente em sua composição, foi usada topicamente para fortalecer vasos capilares fracos. 
Origem: Europa Meridional
A arruda, uma das mais conhecidas plantas medicinais trazidas pelos escravos, atua no fortalecimento dos vasos sanguíneos, sendo por esta razão muito recomendada para o tratamento de varizes.
Esta planta também é considerada muito eficaz no auxílio ao tratamento de reumatismo, dores de cabeça, úlceras e cistos.
Além disso, a arruda também é excelente para ser usada como inseticida e vermífugo, atuando no combate a vermes, piolhos, pulgas e sarnas.
Babosa Africana
Fig.2
Nome popular: Babosa, Aloe
Nome científico: Aloe vera (L.) Burm. f.
Família: Liliaceae.
Origem: África
Também conhecida como aloe africana, esta é outra das plantas medicinais trazidas pelos escravos. A babosa africana atua como um poderoso anti-inflamatório, cicatrizante e emoliente estomacal. Ela pode ser consumida tanto pelo suco das folhas quanto em cápsulas.
Como é possível perceber, as plantas medicinais trazidas pelos escravos continuam oferecendo uma imensa contribuição no auxílio ao tratamento de diversas doenças. Entretanto, é preciso ressaltar que isso não elimina a necessidade de consultar um médico e obter maiores informações quanto ao consumo dessas plantas em cada caso específico. Aloe vera são uma das centenas de espécies de plantas conhecidas popularmente como babosa, atualmente a mais amplamente utilizada em produtos de consumo, tanto para uso externo como interno, por causa de suas reconhecidas propriedades benéficas. O uso desta planta é de longa tradição em várias partes do mundo, dado os seus muitos benefícios observados ao longo dos anos, inicialmente confirmados apenas pela experiência, mas hoje também por uma gama de pesquisas científicas. Propriedades antibacterianas e antivirais algumas pesquisas mostraram que extratos de aloe são capazes de agir contra alguns tipos de bactérias, vírus ou fungos, incluindo Escherichia coli e a Candida albicans. A assunção do suco, portanto, pode ajudar em casos onde há infecções deste tipo ajudando o sistema imunológico, mas também agindo especificamente.
Populações Quilombolas que existem no Brasil
Quando se fala em quilombo, logo se pensa no Quilombo dos Palmares, um local isolado com escravos negros fugidos e seu herói Zumbi, o mais conhecido do Brasil. E o que seriam quilombolas? Quilombolas são os atuais habitantes de comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos escravizados, que vivem, na sua maioria, da agricultura de subsistência em terras doadas, compradas ou ocupadas há bastante tempo. São grupos sociais cuja identidade étnica – ou seja, ancestralidade comum, formas de organização política e social, elementos linguísticos, religiosos e culturais – os distingue do restante da sociedade. A identidade étnica é um processo de auto identificação que não se resume apenas a elementos materiais ou traços biológicos, como a cor da pele, por exemplo. São comunidades que desenvolveram processos de resistência para manter e reproduzir seu modo de vida característico em um determinado lugar. Não são comunidades necessariamente isoladas ou compostas por um tipo de população homogênea. As comunidades quilombolas foram constituídas por processos diversos, incluindo, além das fugas para ocupação de terras livres, heranças, doações, recebimento de terras como pagamento de serviços prestados ao Estado, compra ou a permanência em terras que eram ocupadas e cultivadas em grandes propriedades. 
Dependendo da área geográfica onde estão localizadas, são também conhecidas como mocambos ou terra de preto. Até hoje não há certeza sobre o número de comunidades quilombolas existentes no Brasil, mas estima-se que há, pelo menos, três mil em todo o território nacional, localizadas nos estados do Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Não existe um levantamento oficial sobre o número de comunidades quilombolas existentes no Brasil ou sua população. Fontes não governamentais estimam a existência de 2.000 a 3.000 comunidades. O cadastro oficial do governo brasileiro reconhece a existência de 1.170 comunidades. Tão pouco se sabe a dimensão dos territórios quilombolas o Brasil. Em outubro de 2006, os territórios já titulados somavam 931.187 hectares.
Estadosbrasileiros que tem populações quilombolas.
Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Populações quilombolas no estado do Rio de Janeiro
Quantas são: Há notícias da existência de ao menos 15 comunidades quilombolas no Estado do Rio de Janeiro. Aproximadamente metade delas está localizada na região litorânea do Estado, nos municípios de Búzios, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty. As demais comunidades estão localizadas no interior no Estado, nos municípios de Quissamã, Vassouras, Valença Quatis e Rio Claro
Quantas são as duas mais numerosas:
Parati - Campinho da Independência
Quatis - Santana
MUNICÍPIO - COMUNIDADES QUILOMBOLAS:
Angra dos Reis - Santa Rita Bacuri
Araruama - Sobrara
Areal - Boa Esperança
Armação dos Búzios - Rasa*
Armação dos Búzios Bahia - Formosa
Cabo Frio - Preto Forro
Cabo Frio - Botafogo*
Cabo Frio - Maria Joaquina
Cabo Frio - Maria Romana
Campos dos Goytacazes - Aleluia
Campos dos Goytacazes - Batatal
Campos dos Goytacazes - Cambucá
Campos dos Goytacazes - Conceição de Imbé
Magé - Maria Conga
Mangaratiba - Ilha de Marambaia*
Natividade - Cruzeirinho
Parati - Cabral
Parati - Campinho da Independência
Petrópolis - Tapera
Quatis - Santana
Quiçamã - Machadinha
Rio Claro - Alto da Serra
Rio de Janeiro - Família Pinto (Sacomã)
Rio de Janeiro - Pedra do Sal*
São Fidélis - São Benedito
A seguir algumas regiões de povos Quilombolas residem:
Aldeia ArapongasFig.3
Aldeia Paraty mirimFig.4
Mosaico quilombolasFig.5
Quilombo BarcuhyFig.6
A SEGUIR PLANTAS MEDICINAIS mais usadas pela população quilombola:
Os quilombolas carregam consigo e ainda praticam os costumes de seus antepassados, entre esses costumes está à prática do uso das plantas medicinais como uma alternativa para as curas e tratamentos de suas enfermidades. Visando a manutenção da tradição e do conhecimento acerca de plantas medicinais trazidas e conservadas pelas comunidades, o presente trabalho teve por objetivo fazer um levantamento etnobotânico das espécies vegetais utilizadas para fins medicinais pela comunidade quilombolas Senhor do Bonfim, Areia-PB. O estudo se deu através de visitas com aplicação de um questionário contendo perguntas relacionadas à diversidade das plantas utilizadas de forma fitoterápicas. O trabalho foi realizado entre os meses de julho a agosto de 2008, onde foram entrevistadas 24 pessoas. Constatou-se que a atividade da maioria dos residentes era a agricultura (70,8%); o chá ainda é a forma de uso mais utilizada e as plantas mais utilizadas são o capim-santo, erva–cidreira e Hortelã da folha miúda.
Fig.7
Nome vulgar: Capim Santo 
Nome científico: Cymbopogon citratus D.C 
Família: Poaceae
Nome vulgar: Erva Cidreira
Nome científico: Lippia alba ou melissa officinalis
Fig.8
Nome vulgar: Hortelã miúdaFig.9
Nome científico: Mentha × piperita L.
Família: Lamiaceae 
Partes usadas: Folhas e sumidades florida
Cinco plantas mais usadas pela população quilombolas
	Nome científico
	Parte utilizada
	Forma de preparo
	Uso Local
	Justicia calycina (Nees) V.A.W. Graham*
	Folha, caule
	Chá, banho
	Inflamação, dor de estomago, fígado
	Justicia pectoralis Jacq.*
	Folha
	Chá, sumo (int.), banho
	Hemorragia, dor de cabeça, dor de ouvido, tosse
	Aspidosperma excelsum Benth.
	Folha, casca do caule
	Chá, maceração (int.)
	Inflamação, diabetes, fígado, pressão alta, malária, feridas, anticoncepcional
	Geissospermum sp
	Folha, casca do caule
	Chá
	Malária
	Gomphrena globosa L
	Folha
	Chá
	Hemorroida
 fig.10
Justicia calycina (Nees) V.A.W. Graham
Justicia pectoralis Jacq
fig.11
Aspidosperma excelsum Benth.
 fig.12
Fig.13
 Geissospermum sp
 fig.14
Gomphrena globosa L
POPULAÇÕES ÍNDIGENAS DO BRASIL
Quantas são e onde vivem no Brasil:
	
	
	
	
Há cerca de 240 tribos que vivem hoje no Brasil, totalizando aproximadamente 900.000 pessoas, ou 0,4% da população do país. O governo reconheceu 690 territórios para a população indígena, que abrange cerca de 13% do território brasileiro. Quase todas estas terras (98,5%) encontram-se na Amazônia. Apesar de cerca de metade dos índios brasileiros viverem fora da Amazônia, essas tribos ocupam somente 1,5% da área total reservada para os índios no país. Além da Amazônia, os povos indígenas também residem, principalmente no Nordeste e Sul do país. Os povos que vivem nas savanas e florestas atlânticas do Sul, como os Guarani e os Kaingang, e o interior seco do Nordeste, como os Pataxó Ha Hã e os Tupinambá, estavam entre os primeiros que foram contatados pelos colonizadores europeus quando eles desembarcaram no Brasil em 1500.A maior tribo hoje é os Guarani, com uma população de 51.000, mas eles têm muito pouca terra agora. As pessoas com o maior território são os Yanomami, um povo relativamente isolado com uma população de 19.000, que ocupam 9,4 milhões de hectares no norte da Amazônia. A maior tribo amazônica no Brasil são os Takuma, que somam 40.000. O menor é composto por apenas um homem, que vive em um pequeno pedaço de floresta cercado por fazendas de gado e plantações de soja na Amazônia ocidental, e ilude todas as tentativas de contato.
Muitos povos amazônicos numeram menos de 1.000. A tribo Akuntsu, por exemplo, agora é composta por apenas quatro pessoas, e os Aiwa apenas 450.
Fig.15MulherYanomami
Indígenas no Rio de Janeiro: onde vivem e como vivem:
Os indígenas no Rio de Janeiro estão distribuídos em sete terras situadas no litoral do estado, em área de Mata Atlântica: 
01 TI Arandu Mirim (Saco do Mamanguá)
02 TI Araponga
03 TI Bracuí
04 TI Cabo Frio
05 TI Camboinhas (Tekoa Itarypu)
06 TI Parati-Mirim
07 TI Rio Pequeno
TI= TRIBO INDÍGENA
 Dados de 2010 indicam que lá vivem 567 índios Guarani do subgrupo Mbya e, em menor quantidade, Ñandeva (Funasa, 2010). Os Guarani representam 94% dos 602 índios que habitam tribos indígenas naquele estado. Os territórios ocupados pelos Guarani no Rio de Janeiro não estiveram isentos de conflitos e pressões. Vale mencionar que, nos anos de 1960, houve um esvaziamento considerável da aldeia de Parati-Mirim em função da pressão de posseiros, e a área só foi reocupada nos anos de 1980.
Foi no final da década de 1980 que a maior parte dos processos de demarcação das terras indígenas no Rio de Janeiro foi aberta. As três únicas homologações do estado se deram entre 1995 e 1996 (Pissolato, 2006, p. 33).
Das sete terras indígenas existentes no Rio de Janeiro, apenas três foram homologadas: Bracuí (em Angra dos Reis), homologada em 1995; Araponga e Parati-Mirim (situadas no Município de Parati), homologadas, respectivamente, em 1995 e 1996.
A maior terra Guarani do Rio de Janeiro é Bracuí, com 2.127 hectares. As outras duas já regularizadas, Araponga e Parati-Mirim, têm dimensão de 213 e 79 hectares, respectivamente. 
Em meio as mudanças que ocorreram com as tribos indígenas, eles tentam manter sua cultura viva: em uma área de proteção ambiental, localizada a pouco mais de 50 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, um grupo de cerca de 60 pessoas mantém uma tradição milenar. Nesse lugar, em meio a casas de barro com teto de sapê e construções simples de madeira, o português quase nunca é ouvido. A Aldeia Mata Verde Bonita, construída no início de 2013, no município de Maricá, abriga cerca de 20 famílias da etnia Guarani Mbyá, originárias de Paraty, no sul fluminense. No local, a língua franca é a variedade mbyá do guarani, um idioma indígena do tronco tupi-guarani, falado por milhares de indígenas (e até não indígenas) no Sul e no Centro-Oeste do Brasile em países vizinhos, como a Bolívia e o Paraguai.
Das coisas mais simples, como pedir um objeto, às mais elaboradas, como a prática de rituais e festas, tudo é feito por meio do guarani. “A gente só usa o português para fazer contato com o que a gente chama, na linguagem indígena, de juruá ou homens brancos. Usar o guarani é uma maneira que a gente achou de reforçar nossa raiz”, afirma Darcy Tupã, uma das lideranças da aldeia.Outra liderança da aldeia, Miguel Veramirim, diz que a primeira língua aprendida pelas crianças é o guarani. Apenas quando elas têm 5 anos ou 6 anos, elas começam a aprender o português, seja por causa da televisão seja pelo contato com visitantes.
Plantas medicinais utilizadas por populações indígenas: 
Utilizada para tratar diarreia e dor de barriga. Utiliza-se o broto, a folha ou a casca. Prepara-se um chá.
Fig.16
Goiabeira: Psidium guajava
.
Fig.17Urucum
 Bixa Orellana
Utilizada para tratar colesterol alto e como diurético.
Utiliza-se a semente preparando o chá. Conhecida como bixa orellana
Utilizada para tratar ferida, coceira, alergia e mancha na pele. Utilizam-se a folha e a casca. Tomar banho três vezes ao dia, sem passar no cabelo e sem enxugar depois. No caso de pequenos ferimentos, passar o preparo com algodão no local. A folha e a casca são usadas também para melhorar a circulação do sangue. Nesse caso, prepara-se um chá;
fig.18
Carobinha Branca: Sparattosperma vernicosum
Bibliografia:
http://projetonovaafrica.blogspot.com.br/2015/08/a-chegada-dos-povos-africanos-no-brasil.html
http://plantasmedicinaisquecuram.com.br/plantas-medicinais-trazidas-pelos-escravos/
http://www.cultivando.com.br/plantas_medicinais_detalhes/babosa.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Babosa
http://www.cultivando.com.br/plantas_medicinais_detalhes/arruda.html
http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/arruda-ruta-graveolens/
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.saudedica.com.br/wp-content/uploads/2014/10/Aloe-Vera.jpg&imgrefurl=http://www.saudedica.com.br/os-12-
<http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/i_brasil.html
http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/i_oque.html
geografia.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=47
basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option...id...quilombolas..
portal.rebia.org.br/.../7658-comunidades-quilombolas-registradas-no-estado-do-rio-d...
www.ceperj.rj.gov.br/ceep/projeto_atividades/quilombolas.html
https://www.survivalbrasil.org/povos/indios-brasileiros
http://www.cpisp.org.br/indios/html/uf.aspx?ID=RJ
http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2014-12/em-aldeia-no-rio-indios-guarani-mantem-sua-propria-lingua
http://www.cpisp.org.br/pdf/CartilhaFolhasRaizes.pdf
http://www.jardineiro.net/plantas/goiaba-psidium-guajava.html
http://www.mundoboaforma.com.br/11-beneficios-do-urucum-para-que-serve-e-propriedades/
https://www.remedio-caseiro.com/cha-de-carobinha-e-cicatrizante-e-laxativo/
 Rio de Janeiro, 02 de Outubro de 2017

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