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DIREITO COLETIVO resumo

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DIREITO COLETIVO
RELAÇÕES INDIVIDUAIS E COLETIVAS DE TRABALHO
CLT art. 1º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas.
Relações individuais de trabalho são as estabelecidas diretamente entre o trabalhador e seu empregador, mediante um contrato.
Relações Coletivas de trabalho – relações transindividuais entre as categorias profissional e econômica.
Ex: altos índices de acidente na construção civil
MOVIMENTO ASSOCIATIVISTA
A associação de trabalhadores foi o meio estratégico encontrado por eles como principal forma de defesa de seus interesses.
A exemplo do que aconteceu, inicialmente, na França e na Inglaterra, a organização dos trabalhadores foi por muito tempo considerada algo ilegal também no Brasil. A primeira lei francesa a permitir a associação de trabalhadores data de 1884 e na Inglaterra de 1871. 
Não podemos esquecer que a noção mais ampla de trabalhadores com direitos só pode se iniciar no Brasil a partir de 1888, com a Lei Aurea. Daí todo o atraso percebido no Brasil em relação ao resto do mundo.
Temos um histórico de progresso e retrocesso, pois a primeira norma a permitir a existência de sindicatos no Brasil é de 1907 (decreto 1637)Os sindicatos no Brasil inicialmente só podiam funcionar mediante autorização e controle do Estado.
MOVIMENTO ASSOCIATIVISTA
CF 1934,  Art 120 - Os sindicatos e as associações profissionais serão reconhecidos de conformidade com a lei. 
CF 1937,  Art 138 - A associação profissional ou sindical é livre. Somente, porém, o sindicato regularmente reconhecido pelo Estado tem o direito de representação legal dos que participarem da categoria de produção para que foi constituído, e de defender-lhes os direitos perante o Estado e as outras associações profissionais, estipular contratos coletivos de trabalho obrigatórios para todos os seus associados, impor-lhes contribuições e exercer em relação a eles funções delegadas de Poder Público. (Suspenso pelo Decreto nº 10.358, de 1942)
CF 1937,  Art 139 - Para dirimir os conflitos oriundos das relações entre empregadores e empregados, reguladas na legislação social, é instituída a Justiça do Trabalho, que será regulada em lei e à qual não se aplicam as disposições desta Constituição relativas à competência, ao recrutamento e às prerrogativas da Justiça comum.
        A greve e o lock-out são declarados recursos anti-sociais nocivos ao trabalho e ao capital e incompatíveis com os superiores interesses da produção nacional.
MOVIMENTO ASSOCIATIVISTA
CF 1946,     Art 158 - É reconhecido o direito de greve, cujo exercício a lei regulará
CF 1946,  Art 159 - É livre a associação profissional ou sindical, sendo reguladas por lei a forma de sua constituição, a sua representação legal nas convenções coletivas de trabalho e o exercício de funções delegadas pelo Poder Público.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948, que assegura ao homem o direito de ingressar em sindicato (artigo 23, 4) e a Convenção da OIT 87, também de 1948, que trata do direito de livre sindicalização sem a interferência do Estado foram instrumentos determinantes para o fortalecimento do direito sindical.
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
 “O princípio da liberdade de associação assegura consequência jurídico-institucional a qualquer iniciativa de agregação estável e pacífica entre pessoas, independentemente de seu segmento social ou dos temas causadores da aproximação” (DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 6ª edição. São Paulo: LTR, 2007, p 1305)
Inclui a ideia de reunião e associação, sendo aquela episódica e esta permanente (artigo 5º, XVI e XVII da CF)
 A liberdade de associação implica a possibilidade de criar-se e filiar-se a entidade associativa, bem como desfiliar-se dela (artigo 5º, XX e 8º, V da CF). 
LIBERDADE SINDICAL
CF, Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
S 677 STF, Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho proceder ao registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade.
Os artigos 515 a 521, por criarem exigências para o reconhecimento ou funcionamento das entidades sindicais estão tacitamente revogados, por ferirem ao disposto no artigo 8º, I da CF.
LIBERDADE SINDICAL
CF, Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
A liberdade sindical é “um direito reconhecido aos trabalhadores e empregadores, sem distinção de qualquer espécie, e sem autorização prévia, em constituir associações ou organizações sindicais de sua escolha, bem como de se filiar a estar organizações, com a única condição de se conformarem com os respectivos estatutos (Convenção OIT n 87, art. 2º)”
A liberdade sindical pode ser verificada de forma individual ou coletiva.
“Coletiva é a liberdade de o grupo constituir um sindicato de sua escolha, com a estrutura e funcionamento que desejar, com ampla autonomia.” (CASSAR, Volia Bomfim. Direito do Trabalho. 2ª edição. Niterói: Impetus, 2008, p 1248)
 A liberdade individual implica a possibilidade de formação de organizações sindicais (direito de associação), de filiação ou não, permanência e desfiliação. 
LIBERDADE SINDICAL
CF, Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
LIBERDADE SINDICAL
CF, Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
LIBERDADE SINDICAL
AUTONOMIA SINDICAL
É também consectário deste princípio a autonomia sindical pela qual se veda a interferência ou a intervenção do Estado na dinâmica do sindicato. Ela se desdobra em autonomia organizacional (artigo 8º, I e II da CF), administrativa (os sindicatos podem criar seus próprios estatutos e regulamentos) e financeira (por meio de contribuições obrigatórias dos membros da categoria ou dos associados do sindicato – artigo 8º IV da CF e art 548 da CLT).
LIBERDADE SINDICAL
A Convenção 87 da OIT sobre Liberdade Sindical e Proteção ao Direito de Sindicalização, aprovada pela 31ª Reunião da Conferência Internacional do Trabalho, em 1948, prevê:
 
1º - liberdade de se unirem os trabalhadores para organizar a entidade representativa de sua profissão de classe;
 
2º - liberdade de elaborar seus estatutos de acordo com as leis gerais do País sem que entre elas exista qualquer uma com caráter de exceção restritiva para os sindicatos;
 
3º - liberdade de escolher seus dirigentes e de estabelecer as normas de administração, de acordo com seus estatutos e sem ingerência do poder executivo governamental;
 
4º - liberdade de filiação e desfiliação para o trabalhador;
 
5º - liberdade de constitui-se em federações e confederações;
 
6º - necessidade de se estipular que tais organizações não possam ser dissolvidas por via administrativa.
 
Esta convenção não foi ratificada pelo Brasil devido às restrições impostas pela unicidade sindical prevista no artigo 8º, II da CF.
CONCEITODIREITO COLETIVO
“Direito Coletivo do Trabalho é a parte do Direito do Trabalho que estuda as organizações sindicais, a negociação coletiva e os conflitos coletivos”(RUSSOMANO, Mozart Victor. Princípios Gerais de Direito Sindical. 2ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 2002, p 48)
 
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
SINDICATO
Pessoa jurídica de direito privado com poderes de representação da categoria, desde que tenha registro no Ministério do Trabalho
CF, art 8º, I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
CF, art 8º, III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;
CONCEITO CATEGORIA
CLT Art. 511. É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas.
        § 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas, constitue o vínculo social básico que se denomina categoria econômica.
        § 2º A similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social elementar compreendida como categoria profissional.
       
CONCEITO CATEGORIA
§ 3º Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida singulares.
Ex: aeronautas, aeroviários, ascensoristas, jornalistas, músicos, professores, publicitários, secretárias, técnicos de segurança no trabalho
Súmula nº 369 do TST DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012I 
 III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.
       
CONCEITO CATEGORIA
 § 4º Os limites de identidade, similaridade ou conexidade fixam as dimensões dentro das quais a categoria econômica ou profissional é homogênea e a associação é natural .
CLT 570, Parágrafo único - Quando os exercentes de quaisquer atividades ou profissões se constituírem, seja pelo número reduzido, seja pela natureza mesma dessas atividades ou profissões, seja pelas afinidades existentes entre elas, em condições tais que não se possam sindicalizar eficientemente pelo critério de especificidade de categoria, é-lhes permitido sindicalizar-se pelo critério de categorias similares ou conexas, entendendo-se como tais as que se acham compreendidas nos limites de cada grupo constante do Quadro de Atividades e Profissões.
CADERNO DE EXERCÍCIOS
SEMANA 13
CASO CONCRETO: Benedito foi contratado pelo Banco Atenas S/A para trabalhar como vigilante. Trabalhou de 2ª a 6ª feira de 9h às 18h, com 1 (uma) hora de intervalo durante os 2 (dois) anos de duração do pacto laboral e nunca recebeu o pagamento de horas extras. Inconformado, ajuizou ação trabalhista postulando seu enquadramento como bancário e o pagamento das horas extras a partir da 6ª hora diária, na forma do art. 224, da CLT.
Diante do caso apresentado, responda de forma justificada:
 A) Benedito deve ser enquadrado como bancário?
 B) São devidas as horas extras postuladas por Benedito?
CADERNO DE EXERCÍCIOS
SEMANA 16
CASO CONCRETO: Cristóvão Buarque, advogado, exerce a função de professor de Direito na Universidade Campo Belo. Em 10.05.2012 foi eleito dirigente sindical do Sindicato dos Advogados, com mandato de 3 (três) anos.  Ao longo do contrato de trabalho Cristóvão vem descumprido reiteradamente as ordens estabelecidas pela Universidade em seu regulamento interno, o que gerou a aplicação de várias advertências e suspensões, provocando diversos transtornos para o trabalho.
 Diante do caso relatado, responda justificadamente:
 A) A Universidade Campo Belo poderá dispensar Cristóvão Buarque sem justa causa? Justifique.
 B) Na hipótese de rompimento do contrato de trabalho por justa causa, em que modalidade seria enquadrada a conduta faltosa? Justifique indicando o fundamento legal.
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
ENTIDADES SINDICAIS
As categorias são organizadas juridicamente por meio de sindicatos, possibilidade decorrente do direito de associação.
A organização sindical
Sindicato
PJ de direito privado 
Não se confunde com ordem profissional
Federação (art 534 CLT)
Confederação (art 535 CLT)
Central Sindical - é uma entidade associativa de direito privado composta por organizações sindicais de trabalhadores (Lei n. 11648/08, art. 1º, parágrafo único).”
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
ENTIDADES SINDICAIS
CLT, Art. 522. A administração do sindicato será exercida por uma diretoria constituída no máximo de sete e no mínimo de três membros e de um Conselho Fiscal composto de três membros, eleitos esses órgãos pela Assembléia Geral.
§ 1º A diretoria elegerá, dentre os seus membros, o presidente do sindicato.
§ 2º A competência do Conselho Fiscal é limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato.
	OJ 365 SDI-I TST. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXISTÊNCIA (DJ 20, 21 e 23.05.2008) 
Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º, VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua competência limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT). 
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
ENTIDADES SINDICAIS
CLT, Art. 522, § 3º - Constituirão atribuição exclusiva da Diretoria do Sindicato e dos Delegados Sindicais, a que se refere o art. 523, a representação e a defesa dos interesses da entidade perante os poderes públicos e as empresas, salvo mandatário com poderes outorgados por procuração da Diretoria, ou associado investido em representação prevista em lei.   (Incluído pelo Decreto-lei nº 9.502, de 23.7.1946)
CLT, Art. 523 - Os Delegados Sindicais destinados à direção das delegacias ou seções instituídas na forma estabelecida no § 2º do art. 517 serão designados pela diretoria dentre os associados radicados no território da correspondente delegacia.
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
UNICIDADE SINDICAL/ENQUADRAMENTO
CF art 8º, II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
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ORGANIZAÇÃO SINDICAL
UNICIDADE SINDICAL/ENQUADRAMENTO
CLT, Art. 570. Os sindicatos constituir-se-ão, normalmente, por categorias econômicas ou profissionais, específicas, na conformidade da discriminação do quadro das atividades e profissões a que se refere o art. 577 ou segundo as subdivisões que, sob proposta da Comissão do Enquadramento Sindical, de que trata o art. 576, forem criadas pelo ministro do Trabalho, Indústria e Comércio.
       Parágrafo único - Quando os exercentes de quaisquer atividades ou profissões se constituírem, seja pelo número reduzido, seja pela natureza mesma dessas atividades ou profissões, seja pelas afinidades existentes entre elas, em condições tais que não se possam sindicalizar eficientemente pelo critério de especificidade de categoria, é-lhes permitido sindicalizar-se pelo critério de categorias similares ou conexas, entendendo-se como tais as que se acham compreendidas nos limites de cada grupoconstante do Quadro de Atividades e Profissões.
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CADERNO DE EXERCÍCIOS 
SEMANA 13
QUESTÃO OBJETIVA: ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA: O princípio de Direito Coletivo do Trabalho que prega a impossibilidade de existência de mais de um sindicato por base territorial é o da: 
a) Unicidade Sindical 
b) Liberdade de Associação 
c) Autonomia Sindical 
d) Interveniência Sindical
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
CF art 8º, IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
Contribuição Sindical – art 579, 582 e 589 da CLT
Contribuição Assistencial
Mensalidade Sindical ART 545 CLT
Contribuição Confederativa PN 119 TST
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
LEI 13467/2017
“Art. 578.  As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas.” (NR)  
“Art. 579.  O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no art. 591 desta Consolidação.” (NR)
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
LEI 13467/2017
“Art. 582.  Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano a contribuição sindical dos empregados que autorizaram prévia e expressamente o seu recolhimento aos respectivos sindicatos.
  “Art. 583.  O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de fevereiro, observada a exigência de autorização prévia e expressa prevista no art. 579 desta Consolidação.
“Art. 587.  Os empregadores que optarem pelo recolhimento da contribuição sindical deverão fazê-lo no mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a se estabelecer após o referido mês, na ocasião em que requererem às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade.” (NR)  
“Art. 602.  Os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao desconto da contribuição sindical e que venham a autorizar prévia e expressamente o recolhimento serão descontados no primeiro mês subsequente ao do reinício do trabalho.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
LEI 13467/2017
“Art. 582.  Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano a contribuição sindical dos empregados que autorizaram prévia e expressamente o seu recolhimento aos respectivos sindicatos.
  “Art. 583.  O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de fevereiro, observada a exigência de autorização prévia e expressa prevista no art. 579 desta Consolidação.
“Art. 587.  Os empregadores que optarem pelo recolhimento da contribuição sindical deverão fazê-lo no mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a se estabelecer após o referido mês, na ocasião em que requererem às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade.” (NR)  
“Art. 602.  Os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao desconto da contribuição sindical e que venham a autorizar prévia e expressamente o recolhimento serão descontados no primeiro mês subsequente ao do reinício do trabalho.
CADERNO DE EXERCÍCIOS
SEMANA 14
CASO CONCRETO: Sindicato dos bancários formalizou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Bancos fixando a contribuição assistencial no percentual de 2% a ser descontado dos salários dos empregados no mês seguinte ao reajuste. Ana Maria, bancária do Banco Beta S/A, não é sindicalizada e teve descontado do seu salário a referida contribuição assistencial. Além desse desconto, no mês de março, seu empregador também efetuou desconto a título de contribuição sindical. Diante do caso apresentado, responda as questões propostas, justificando suas respostas com os dispositivos legais pertinentes e o entendimento do TST sobre a matéria. a) Ana Maria poderá exigir a devolução dos valores descontos em seu salário a título de contribuição assistencial? b) A resposta seria a mesma na hipótese de contribuição sindical?
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Processo de entendimento entre as categorias profissional e econômica que visa o estabelecimento de novas condições de trabalho, permitindo, desta forma a prevenção e a autocomposição de conflitos coletivos.
CF, art 8º VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
CLT Art. 616 - Os Sindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação coletiva
CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVOS
CLT Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.  
        § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho. 
        § 2º As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias   econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de   suas representações. 
CADERNO DE EXERCÍCIOS
SEMANA 14
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV) Foi celebrada convenção coletiva que fixa jornada em sete horas diárias. Posteriormente, na mesma vigência dessa convenção, foi celebrado acordo coletivo prevendo redução da referida jornada em 30 minutos. Assim, os empregados das empresas que subscrevem o acordo coletivo e a convenção coletiva deverão trabalhar, por dia,
 
(A) 8 horas, pois a CRFB prevê jornada de 8 horas por dia e 44 horas semanais, não podendo ser derrogada por norma hierarquicamente inferior.
(B) 7 horas e 30 minutos, porque o acordo coletivo, por ser mais específico, prevalece sobre a convenção coletiva, sendo aplicada a redução de 30 minutos sobre a jornada de 8 horas por dia prevista na CRFB.
(C) 7 horas, pois as condições estabelecidas na convenção coletiva, por serem mais abrangentes, prevalecem sobre as estipuladas no acordo coletivo.
(D) 6 horas e 30 minutos, pela aplicação do princípio da prevalência da norma mais favorável ao trabalhador.
CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVOS
FORMALIDADES
CLT, art 613,Parágrafo único. As convenções e os Acordos serão celebrados por escrito, sem emendas nem rasuras, em tantas vias quantos forem os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes, além de uma destinada a registro,
CLT art 614, § 1º As Convenções e os Acordos entrarão em vigor 3 (três) dias após a data da entrega dos mesmos no órgão referido neste artigo.
 § 3o  Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.” (NR)   (Lei 13467/2017)
Súmula nº 277 do TSTCONVENÇÃO COLETIVA DETRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE  - As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.
CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVOS
FORMALIDADES
CLT, Art 616, § 3º - Havendo convenção, acordo ou sentença normativa em vigor, o dissídio coletivo deverá ser instaurado dentro dos 60 (sessenta) dias anteriores ao respectivo termo final, para que o novo instrumento possa ter vigência no dia imediato a esse termo.
CLT, “Art. 620.  As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.” (Lei 13467/2017)  
CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVOS
FORMALIDADES
CLT, art 8º, § 3o  No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva.” (Lei 13467/2017)  
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 
II - banco de horas anual;  
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; 
Ex: parque industrial de grande porte, rural (pulverizando agrotóxico), barman em navio de cruzeiro – como olhar apenas aspectos formais e adotar princípio da intervenção mínima? 
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015; 
 Art. 2o  Podem aderir ao PSE as empresas de todos os setores em situação de dificuldade econômico-financeira que celebrarem acordo coletivo de trabalho específico de redução de jornada e de salário.                    (Redação dada pela Lei nº 13.456, de 2017)
§ 1o  A adesão ao PSE pode ser feita perante o Ministério do Trabalho até o dia 31 de dezembro de 2017, observado o prazo máximo de permanência de vinte e quatro meses, na forma definida em regulamento, respeitada a data de extinção do programa.   
Art. 5o  O acordo coletivo de trabalho específico para adesão ao PSE, celebrado entre a empresa e o sindicato de trabalhadores representativo da categoria da atividade econômica preponderante da empresa, pode reduzir em até 30% (trinta por cento) a jornada e o salário.  
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; 
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
VI - regulamento empresarial;
 VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; 
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; 
Teletrabalho (ex: digitador de aulas telepresenciais )
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual;  
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
X - modalidade de registro de jornada de trabalho;  
XI - troca do dia de feriado; 
ACABOU A AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO EM FERIADO? NÃO.
XII - enquadramento do grau de insalubridade; 
A INSALUBRIDADE DEIXOU DE SER UMA QUESTÃO TÉCNICA?
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho; 
Artigo 189 da CLT 
O poder de polícia está sendo afastado por negociação. O poder de polícia é necessário ou não é esfera de ordem pública; não se pode negociar se o Estado age ou não
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo;  
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. 
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
§ 1o  No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o disposto no § 3o do art. 8o desta Consolidação.  
§ 2o  A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico.
Flexibilização incondicionada
CC, Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.  
§ 3o  Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. 
Flexibilização condicionada
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
§ 4o  Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do indébito.  
Flexibilização condicionada
Se anular a desvantagem, a vantagem também será anulada.
§ 5o  Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos.” 
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social;  
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;  
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);  
IV - salário mínimo;  
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
V - valor nominal do décimo terceiro salário; 
PODERÁ HAVER PAGAMENTO MENSAL?
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;  
VIII - salário-família;  
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
IX - repouso semanal remunerado; 
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal; 
XI - número de dias de férias devidas ao empregado; 
XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;  
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente,a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei; 
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
E A INSALUBRIDADE?????  
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;  
XIX - aposentadoria;  
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;  
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;  
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; 
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;  	
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso;  
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; 
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender;  
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; 
LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros;  
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação. 
Parágrafo único.  Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo.” 
FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITO
AUTOCOMPOSIÇÃO
Negociação coletiva
Mediação
Conciliação
HETEROCOMPOSIÇÃO
Jurisdição
Arbitragem – LEI 9307/96
AUTODEFESA
Greve – LEI 7783/89
GREVE
CONCEITO E NATUREZA JURIDICA
É paralisação coletiva, temporária, total ou parcial, da prestação de serviços, com vistas a pressionar o empregador à negociação coletiva e, consequentemente, estabelecer melhores condições de trabalho (artigo 2º da Lei 7783/89).
Suspensão do contrato de trabalho (art 7º lei 7783/89)
Lockout
Lei 7783/89, Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
        Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação.
GREVE
REQUISITOS/PROCEDIMENTOS
Frustração da negociação coletiva (artigo 3º)
Deliberação pela assembleia geral dos trabalhadores (artigo 4º)
Comunicação a entidade patronal ou aos empregadores com 48 h de antecedência, salvo atividade essencial – 72 h (art 3º, § 1º e 13)
Manutenção de equipes para atender serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável (art 9º), bem como  a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade (art 11)
GREVE
ATIVIDADES ESSENCIAIS
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
        I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
        II - assistência médica e hospitalar;
        III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
        IV - funerários;
        V - transporte coletivo;
        VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
        VII - telecomunicações;
        VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
        IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
        X - controle de tráfego aéreo;
        XI compensação bancária.
CADERNO DE EXERCÍCIOS
SEMANA 15
  CASO CONCRETO: OAB/FGV - O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face do Sindicato dos Bancários de determinado Município, nos termos do artigo 567 do CPC, postulando a expedição de mandado proibitório, para obrigar o réu a suspender ou a não mais praticar, durante a realização de movimento paredista, atos destinados a molestar a posse mansa e pacífica do autor sobre os imóveis de sua propriedade, com a retirada de pessoas, veículos, cavaletes, correntes, cadeados, faixas e objetos que impeçam a entrada de qualquer empregado ao local de trabalho, abstendo-se, também, de realizar piquetes com utilização de aparelhos de som, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), por agência. Em contestação, o sindicato-réu sustentou que a realização de piquetes decorre do legítimo exercício do direito de greve assegurado pelo artigo 9º da Constituição da República e que o fechamento das agências bancárias visa a garantir a adesão de todos os empregados ao movimento grevista. Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. a) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização de carros de som? b) Procede a pretensão veiculada na ação judicial no sentido de que o réu se abstenha de impedir o acesso dos empregados às agências bancárias?  
CADERNO DE EXERCÍCIOS
SEMANA 15
QUESTÃO OBJETIVA: 1- (FCC-2013-TRT-9ª Região). De acordo com o previsto na Lei nº 7.783/89 (Lei de Greve), em relação à greve em serviços ou atividades essenciais, é INCORRETA a afirmação: 
a) São considerados serviços ou atividades essenciais, entre outros, transporte coletivo; captação e tratamento de esgoto e lixo; telecomunicações; processamento de dados ligados a serviços essenciais. 
b) Os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
c) As entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, ficam obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 48 horas da paralisação. 
d) São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
CADERNO DE EXERCÍCIOS
SEMANA 16
CASO CONCRETO: 1- Janaina Lemos foi contratada em 10/05/1978 pela empresa Brasil XYZ S/A e não optou pelo sistema do FGTS. Em 08/05/2013, sob alegação de prática de ato de improbidade, o empregador dis pensou sumariamente Janaina por justa causa.Inconformada Janaina ajuíza ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego sob o argumento de nulidade da dispensa, em virtude da inobservância dos procedimentos previstos no diploma celetista para rompimento do contrato por justa causa. Pergunta-se: Janaina Lemos terá êxito na ação trabalhista? Fundamente. 
CADERNO DE EXERCÍCIOS
SEMANA 16
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV) - As alternativas a seguir apresentam casos para os quais a Lei prevê garantia de emprego, à exceção de uma. Assinale-a. 
A) Dirigente de associação profissional.
 B) Membro representante dos empregados junto ao Conselho Nacional de Previdência Social. 
C) Representantes dos empregados em comissão de conciliação prévia de âmbito empresarial. 
D) Representante dos empregados no Conselho Curador do FGTS.

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