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Conferencia 01 - Necrose_2014.2

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01/08/2014 
1 
Necrose 
Ambiente e Hereditariedade 
Nucleo Comum- CCS 
 A pele e seus anexos, o maior órgão de revestimento externo 
do corpo, apresentam diversas funções. Uma das lesões mais 
comuns deste tecido é a queimadura. Os acidentes por queimaduras 
estão entre as principais causas externas de morte registradas no 
país, perdendo apenas para os acidentes automobilísticos e 
homicídios. Dentre as diversas causas de queimadura, a mais 
comum é a lesão por chamas, substâncias líquidas ou sólidas 
superaquecidas. 
 De acordo com o grau de lesão da pele e anexos, as 
queimaduras podem ser classificadas em primeiro, segundo ou 
terceiro grau. A manifestação clínica, o tempo e o tipo da 
cicatrização vão depender do grau da queimadura. Da mesma forma, 
as complicações e a recuperação da função do tecido tegumentar 
vai depender do grau e da área lesada. 
GP 1 
Rompendo Barreiras 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
Objetivo geral 
 Descrever os tipos de necrose 
 
 
Objetivos específicos 
 
 Explicar as principais alterações morfológicas 
que ocorrem nos tecidos necrosados 
 
 Diferenciar os principais tipos de necrose 
01/08/2014 
2 
LESÃO CELULAR 
MORTE CELULAR 
MORTE CELULAR 
01/08/2014 
3 
• É a morte de uma parte do organismo podendo 
atingir células, tecidos ou um órgão 
• Decorrência de uma dano irreversível 
• É sempre patológica e associada a inflamação 
 
NECROSE 
MORFOLOGIA DA NECROSE 
CÉLULA SOFRE 
ALTERAÇÕES 
DIGESTÃO 
ENZIMÁTICA 
DAS CÉLULAS 
DESNATURAÇÃO 
DAS PROTEINAS 
PERDA DA 
INTEGRIDADE 
DA MEMBRANA 
INDUZIDAS POR 
ENZIMAS 
DEGRADATIVAS 
– Extravasamento de conteúdo 
– Inflamação adjacente 
• Digestão enzimática da célula 
- Autólise: enzimas lisossomais da própria célula 
- Heterólise: enzimas lisossomais de leucócitos 
recrutados para a reação inflamatória 
MORFOLOGIA DA NECROSE 
01/08/2014 
4 
MORFOLOGIA DA NECROSE 
• Desnaturação de proteína intracelular 
- Eosinofilia aumentada (proteínas citoplasmáticas desnaturadas) 
- Aspecto vítrio (perda de partículas de glicogênio) 
- Citoplasma vacuolado (digestão do citoplasma) 
- Figuras de mielina (massas fosfolipídicas da membrana lesionada) 
- Calcificação (degradação dos fosfolipídios em AG que atraem sais Ca2+) 
- Alterações nucleares (degradação inespecífica do DNA) 
 
ALTERAÇÕES NUCLEARES 
• Picnose 
– Retração nuclear 
– Aumento da basofilia 
– Cromatina condensada 
 
• Cariorrexe 
– Fragmentação do núcleo picnótico 
– Perda dos limites nucleares 
 
• Cariólise 
– Dissolução da cromatina 
– Perda da coloração do núcleo 
RESUMO 
MORFOLOGIA 
DA NECROSE 
01/08/2014 
5 
TIPOS DE NECROSE 
• São determinados por padrões morfológicos - variam 
com a causa da necrose e com o tecido lesado 
 
COAGULATIVA 
• Tipo mais comum de necrose 
• Associado a quadros de hipóxia/isquemia 
• Ocorre a desnaturação de proteínas 
 - estruturais 
 - enzimáticas (bloqueando a proteólise da célula) 
• Arquitetura celular preservada (dias ou semanas) 
• Células acidófilas e anucleadas 
• Tecido com textura firme 
 
 necrose coagulativa no córtex renal 
• Ex: Infarto do Miocárdio 
– Células acidófilas, coaguladas, anucleadas 
– Remoção celular por fagocitose e digestão 
enzimática dos leucócitos infiltrados 
COAGULATIVA 
A. Miocárdio normal; B. Miocárdio com necrose coagulativa. 
A B 
01/08/2014 
6 
LIQUEFATIVA 
• Células mortas são digeridas completamente 
• Predomínio da digestão enzimática 
• Transforma o tecido em massa viscosa semi-fluida 
• Comum nas infecções bacterianas e fúngicas focais 
(abcessos) 
• Bactérias estimulam o acúmulo de leucócitos e a 
liberação de suas enzimas que dissolvem o tecido 
lesionado e formam o pus 
 
• A necrose liquefativa é frequente na morte de células 
do SNC por hipóxia (tecido rico em lipóides e pobre em 
proteínas). 
LIQUEFATIVA 
LIQUEFATIVA 
Queimadura 
Corte 
01/08/2014 
7 
GANGRENOSA 
• Necrose de coagulação por isquemia 
• Membro específico (perna/ braço) 
• Seguida de liquefação por infecção bacteriana 
 
 Gangrena úmida 
Ex. traumatismos com lesão de vasos, molde de gesso muito justo, congelamento 
CASEOSA 
• É um tipo especial de necrose coagulativa que se 
instala no meio da reação inflamatória provocada 
pela tuberculose 
 
• Macroscopia 
– Caseum – Queijo 
 
• Microscopia 
– GRANULOMA 
• Células fragmentadas 
• Restos de grânulos amorfos 
• Cercados por borda inflamatória 
 
Tuberculose Pulmonar 
CASEOSA -
GRANULOMA 
Necrose 
Célula gigante 
Calcificação 
01/08/2014 
8 
GORDUROSA 
• Não identifica padrão específico (enzimática ou traumática) 
• Destruição de gordura 
– Liberação de lipases pancreáticas 
– Parênquima e cavidade peritonial 
– Pancreatite aguda 
• A lesão de células adiposas libera ácidos graxos que 
liquefazem o tecido adiposo (saponificação da gordura) 
Áreas brancas com aspecto de cera de vela 
GORDUROSA 
• Microscopia 
– Focos de adipócitos necrosados e de contorno 
sombreado 
– Depósito de cálcio basofílico 
– Cercados por reação inflamatória 
EVOLUÇÃO DA NECROSE 
• Geralmente como consequência da necrose há um 
processo inflamatório que se encarrega de digerir as 
células mortas para que possam ser reabsorvidas e 
substituídas por células semelhantes àquelas destruídas 
(regeneração) ou por tecido fibroso (cicatrização) 
• Em algumas ocasiões o tecido necrótico pode 
sofrer calcificação, como por exemplo na tuberculose e 
na pancreatite 
• Temos ainda o encistamento, eliminação e gangrena 
01/08/2014 
9 
• ROBBINS, S.L.; COTRAN, K.U.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, 
N. Patologia: Bases patológicas das doenças: 7ª ed. 
Elsevier. Rio de Janeiro, 2005 
 
• BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia. 7. ed., 
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro; 2006 
 
 
Bibliografia sugerida 
Créditos 
Elaboração 
• Gláucia Maria de O. Barbosa 
Adaptações 
• Roberta Nogueira Chaves 
• Gilmara Silva de Melo Santana 
Conferencistas 
• Aline Kercia Alves Soares 
• Gilmara silva de Melo Santana 
• Gláucia Maria de O. Barbosa 
• Marília de Oliveira Taumaturgo 
• Roberta Nogueira Chaves 
 
 
CB deste GP 
Assunto: Receptores Sensoriais 
Data: 
Local:

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