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LITERATURA
O texto literário é polissêmico, pois sua leitura provoca no leitor reações diversas, que vão do prazer emocional ao intelectual. Além de simplesmente fornecer informações sobre diferentes temas – históricos, sociais, existenciais e éticos, por exemplo –, eles também oferecem vários outros tipos de satisfação ao leitor: adquirir conhecimentos variados, viver situações existenciais, entrar em contato com novas ideias.
A linguagem literária é constituída obrigatoriamente pela norma culta padrão, uma vez que privilegia a correção linguística e um vocabulário pouco usual como forma de se destacar da linguagem cotidiana. A relação que estabelece com o real é de distanciamento, já que a ficção é algo criado e não verdadeiro.
A linguagem literária se compõe das relações que articula com o inconsciente do leitor, com a reprodução do real e com a palavra em estado de arte. É por meio desses elementos que a literatura proporciona ao leitor o entendimento da realidade de forma prazerosa, em função da descoberta de recursos linguísticos inovadores.
A linguagem literária se caracteriza pela utilização das rimas, uma vez que é somente por meio delas que o leitor identifica a diferença entre um texto literário e um texto comum. Esse recurso é utilizado pelos escritores para, ao abordarem a realidade, torná-la mais agradável aos olhos do leitor.
A linguagem literária se constitui da relação que estabelece com o consciente do leitor, estimulando-o a uma percepção racional da realidade por meio de um texto objetivo, claro e bem escrito.
A linguagem literária se caracteriza pela aproximação com a linguagem comum e cotidiana, pois os escritores contemporâneos, em função do pouco número de leitores, buscarem com esse recurso conquistar um novo público, abordando a realidade de forma mais objetiva e clara. 
O conceito de leitura do passado (e sabemos que não é tão passado assim!) tinha como princípio a organização da subjetividade do leitor em formação. Essa ideia comungava como uma sequência de repetições.
O professor mediador deve ler e contar em voz alta textos da tradição literária e textos contemporâneos.
Os livros apenas de imagens são um ótimo exercício para o treinamento do olhar e da imaginação, trabalho esse que prepara para a leitura a ser realizada futuramente. Nessa fase, os livros de texto devem ser evitados para que não frustrem a criança iletrada e possam traumatiza-la em relação ao seu processo de alfabetização.
A diversidade de atividades e de gêneros literários e temas é de suma importância para a formação do leitor criança, mesmo antes de sua alfabetização. Para essa fase do leitor, as narrativas curtas são mais propícias, bem como os poemas, as fabulas e as parlendas.
Por se tratarem ainda de crianças não alfabetizadas, a leitura silenciosa deve ser evitada, pois essa atividade pode causar desinteresse e levar a crianças a, posteriormente, relacionar a atividade de leitura a algo cansativo e entediante.
V-F-V-F
V-V-F-V
V-V-V-F
F-V-F-V
F-F-V-V
A leitura simples é apenas a forma mais determinada de leitura, por que esconde sob a aparência de simplicidade todas as implicações contidas no ato de ler e de ser letrado. É justamente pra ir além da simples leitura que o letramento literário é fundamental no processo educativo, sobretudo, porque nos fornece, como nenhum outro tipo de leitura faz, os instrumentos necessários para conhecer e articular com proficiência o mundo feito de linguagem.
A literatura como fenômeno de linguagem se concretiza na palavra escrita. Como texto artístico, é resultado única e exclusivamente da imaginação do autor, não se vinculado à realidade, já que sua matéria prima é ficção.
A literatura agrega o imaginário e a ficcionalização como elementos que constituem a sua identidade, transformando a realidade em linguagem. O processo de leitura desencadeia a reinserção do texto na realidade, uma vez que o leitor se utiliza de um repertorio de suas expectativas vividas nessa realidade de outras tantas formas de expressão para converter linguagem escrita da literatura em sentido.
A literatura como fenômeno de linguagem pauta-se na utilização da norma culta padrão, pois a principal função da literatura é ensinar a língua gramaticalmente correta ao leitor.
A literatura se constitui como fenômeno de linguagem de forma mais evidente no gênero poético, uma vez que é nesse tipo de texto que é feito um trabalho linguístico mais elaborado e esteticamente mais aprazível.
A literatura se apresenta como um fenômeno de linguagem em função de transformar aquilo que não existe e que não tem nenhum vínculo com realidade, a ficção, em algo concreto construído via linguagem. A ficção, enquanto fruto da imaginação, não é acessível até se tornar linguagem.
Também aconteceu nas formas da arte, no âmbito daquela tradição que aparece imutada mas que na realidade nada mais fez que estabelecer continuamente novas regras e novos dogmas com base em constantes revoluções. Todo grande artista, dentro de um sistema dado, violou continuamente suas regras, instaurando novas possibilidades formais e novas exigências da sensibilidade.
A liberdade formal na literatura concentra-se na criação ficcional, pois é fruto da imaginação do autor e não tem qualquer obrigação de se aproximar com a realidade.
A criação literária, enquanto produção artística, não reconhece a figura do leitor e, por esse motivo, não há uma preocupação de o escritor dialogar com o leitor, o que lhe dá muito mais liberdade para escrever sobre o que quiser.
A liberdade formal na arte literária consiste no fato de não haver um modelo único de expressão. Embora o percurso histórico da literatura seja marcado por escolas literárias que estabelecem determinadas convenções, os escritores sempre puderem burlar essas regras e reinventar a forma de se expressarem artisticamente.
 A liberdade formal na literatura consiste em escrever palavras soltas ou textos fragmentados que necessariamente não precisam fazer sentido pra o leitor.
A liberdade formal é uma possibilidade que sempre foi exercitada ao longo da história da literatura.
“Então, a tarefa de formar leitores fica mais difícil ainda, pois agora temos que, quase unicamente, desempenhar tal coisa no espaço escolar. E como fazer o caminho corretamente se a escola é, ainda, o maior representante institucional da repetição, da mesmice semiótica, de valores estanques e padrões de comportamento anacrônico, em que a diferença ameaça os moldes estabelecidos peal ordem da razão e da ciência?”.
I. ( ) Tarefas diferenciadas, não simultâneas.
II. ( ) A fragmentação de tarefas.
III. ( ) A alternância rápida de tarefas.
IV. ( ) Tarefas assumidas coletivamente.
V. ( ) A relativa facilidade das tarefas.
VI. ( ) Tarefas de longa duração.
A	V – V – F – F– V – V
B	F – F – V – V – F – F
C	V – F – F – V – F – V
D	F – V – F – F – F – V
E V – V – V – V – F – F
“Importa perguntar qual o papel da escola na formação do leitor. Não o leitor obediente que preenche devidamente fichas de livros ou reproduz com propriedade enunciados textuais. Mas o leitor que, instigado pelo texto, produz sentidos, dialoga com o texto que lê, seus intertextos e seu contexto, ativando sua biblioteca interna, jamais em repouso”. 
A Planejar de forma criteriosa o trabalho em sala de aula para que não haja equívocos que o obriguem a questionar e reorganizar as atividades propostas. 
B Propor atividades niveladas que evitem que os alunos com dificuldade não as consigam realizar, evitando assim a frustração e o sentimento de impotência. 
C Adotar propostas de atividades que, mesmo sendo mais tradicionais, têm seus resultados conhecidos e, por esse motivo, evitam equívocos e fracassos dos alunos envolvidos. 
D Estar disposto a implantar atividades renovadas, mesmo correndo os riscos dos maus resultados. 
E Propor atividades renovadas que, em se tratando de promover a liberdade de pensamento dos alunos, dispensa todo e qualquer planejamento, devendo ser executadaconforme a necessidade momentânea em sala de aula.
 “Como procede a literatura? Ela sintetiza, por meio dos recursos da ficção, uma realidade, que tem amplos pontos de contato com o que o leitor vive cotidianamente. Assim, por mais exacerbada que seja a fantasia do escritor ou mais distanciadas e diferentes as circunstâncias de espaço e tempo dentro das quais uma obra foi concebida, o sintoma de sua sobrevivência é o fato de que ela continua a se comunicar com seu destinatário atual, porque ainda fala de seu mundo, com suas dificuldades e soluções, ajudando-o, pois, a conhecê-lo melhor”. 
I. É preciso aprender a reconhecer e compreender os diferentes gêneros literários.
II. É necessário desenvolver capacidades sociais e formas de conduta a partir do exercício das vivências por meio das personagens que representam pessoas e acontecimentos próximos da realidade.
III. É preciso aprofundar os conhecimentos acerca da norma culta padrão da língua portuguesa, uma das principais funções do trabalho com a literatura na escola.
IV. É importante refletir sobre aspectos gerais da vida, compreendendo a vida em sociedade e valorizando as existências.
A	I, II e IV apenas.
B	II, III e IV apenas.
C	III e IV apenas.
D	I e III apenas.
E	I, II e III apenas.
A escola é, hoje, o espaço privilegiado, em que deverão ser lançadas as bases para a formação do indivíduo. E, nesse espaço, privilegiamos os estudos literários, pois, de maneira mais abrangente do que quaisquer outros, eles estimulam o exercício da mente.
Cabe à escola promover o desenvolvimento do leitor por meio do acesso à variados temas de leitura.
A escola deverá ser a responsável em supervisionar as leituras de obras literárias feitas pelos alunos, corrigindo os desvios de interpretação que não correspondam ao gabarito de leitura produzido pelo professor responsável.
É papel da escola proporcionar ao leitor o contato com diferentes formatos da escrita literária.
A escola deverá promover, a partir da leitura do texto literário, o compartilhamento e a discussão de ideias que promovam o desenvolvimento de uma argumentação solida e coerente.
F-F-V-V
V-V-F-F
V-F-V-V
V-F-F-V
F-V-V-V
A escrita literária pode ser entendida como pratica dotada de um certo índice de especificidade técnica, empreendida por um sujeito que a leva a cabo num contexto cultural a que dificilmente é indiferente e assumido uma atitude diversas de outros sujeitos quando enunciam outras linguagens.
Os textos literários desencadeiam a emoção e a razão simultaneamente no processo de leitura.
É da natureza do texto literário fugir o padrão característico dos textos em circulação e que não tenham à sua organização.
A leitura literária não necessita qualquer habilidade especifica e pode ser realizada da mesma forma como se lê um texto jornalístico ou cientifico.
O processo de produção de conhecimento característico da literatura situa-se sobre o fato do repertorio do leitor ser constantemente desestabilizado em função da pluralidade e ambiguidade dos textos literários.
I, II e IV apenas.
I e III apenas.
I, II e III apenas.
II e IV apenas.
III e IV apenas.
Na escola, a leitura literária tem a função de nos ajudar a ler melhor, não apenas porque possibilita a criação do hábito de leitura ou porque seja prazerosa, mas sim, e sobretudo, porque nos fornece, como nenhum outro tipo de leitura faz, os instrumentos necessários para conhecer e articular com proficiência o mundo feito de linguagem.
É papel do professor estipular de forma rígida as obras serem lidas, uma vez que falta de maturidade do leitor infantil possibilita que ele escolha textos que não sejam adequados para a sua idade.
Respeitando a missão pedagógica característica da literatura infantil, É papel do professor salientar os valores morais a serem apreendidos pelo leitor, impedindo, assim, que o leitor infantil faça leituras impertinentes.
No trabalho com a leitura em sala de aula, o professor deve disponibilizar obras literárias de diferentes gêneros, independente de faixa etária, deixando os alunos livres para escolherem o que quiserem, não devendo fazer qualquer intervenção sobre a leitura feita pelo aluno.
O professor deve conduzir os trabalhos em sala de aula com a literatura se colocando, em primeiro lugar, como exemplo de leitor para seus alunos, vivenciando junto a eles o prazer que a leitura literária desencadeia. Cabe também ao professor demonstrar as variadas interpretações que o texto literário suporta em função das múltiplas visões que o texto literário sugere. 
O trabalho com a literatura infantil em sala de aula deve estar sempre vinculado aos demais conteúdos escolares, não permitindo assim, que a literatura sirva apenas como entretenimento no contexto escolar.

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