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Apresentação Fraudes em Alimentos

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Universidade Federal da Bahia
IMS - Campus Anísio Teixeira
Curso: Farmácia
Disciplina: Bromatologia I 
Professora: Cassiara Camelo
Fraude em Alimentos
Componentes: 
 Caroline Cardoso
 Erika Porto
 Marina Lima
 Poliana Cardoso
 Rita Viviane
 Thaís Sales
Introdução
As fraudes em alimentos ocorrem por atuação de fatores circunstanciais ou deliberadamente provocados sobre os alimentos descaracterizando-nos do seu ponto de vista comercial ou biológico, tornando-os passíveis de restrições legais quanto ao consumo, ou seja, são alterações, adulterações e falsificações.
Sem o consentimento oficial
Finalidade de obtenção de maiores lucros
Estas operações procuram ocultar ou mascarar as más condições estruturais e sanitárias dos produtos e atribuir-lhes requisitos que não possuem.
Evangelista,2008
O problema das fraudes é bem antigo, e com o progresso tecnológico e a evolução do mundo também estes fenômenos evoluíram.
Evangelista,2008
Apesar de existirem diversos métodos de detecção de fraudes, ainda há fraudes de difícil visualização.
Cabe aos órgãos responsáveis pelo supervisionamento e pela qualidade dos alimentos investirem mais em tecnologia para melhorar o sistema de detecção de fraudes.
Tipos de fraudes
As fraudes em alimentos são praticadas em diversas modalidades, desde a mais grosseira, que nos leva a uma imediata percepção, a mais astuta e difícil de ser identificada, se enquadrando por suas particularidades, em diferentes tipos (EVANGELISTA,2008).
Alteração
A alteração de alimentos está relacionada com as modificações operadas em suas características organolépticas, condições sanitárias e às vezes em seu conteúdo nutritivo (KOLICHESKI, 1994).
Estas alterações podem ser produzidas por negligência, ignorância, desleixo ou desobediência às normas estabelecidas durante a etapa de processamento, de conservação e de armazenamento do produto (KOLICHESKI, 1994).
A alteração só pode ser considerada fraude se o vendedor, sabendo que o produto se encontra em condições impróprias, efetuar ou ordenar a sua comercialização (KOLICHESKI, 1994).
Falhas na coleta e obtenção do produto alimentício: sangramento insuficiente na matança de animais, ordenha de leite feita indevidamente, utilização de explosivos e arpões durante a pesca, etc.
Omissões na elaboração do produto: cocção deficiente de pesos de carnes de grande espessura, emprego de temperaturas desajustadas em tempo e grau de calor, etc.
Incorreções nos processos de preservação: congelação de verduras sem que haja prévio branqueamento, o não arejamento de carnes submetidas à salga, etc.
Inadequações do material de envasamento: cerveja acondicionada em garrafas de cor branca, latas fechadas que apresentam fissuras por defeitos de soldagem, etc.
Impropriedades do transporte: acondicionamento mal feito, longos percursos sem os cuidados exigidos, exposições ao calor e os choques durante o trajeto.
Evangelista,2008
Alterações enzimáticas (ranço hidrolítico e escurecimento enzimático);
 Alterações por agentes químicos (escurecimento químico e ranço oxidativo);
Alterações por agentes físicos (temperatura e luz solar);
Alterações microbianas (roedores, insetos, etc.);
Alterações por microrganismos (fungos, bactérias e leveduras).
Evangelista,2008
Adulteração
O Código Alimentario Argentino diz que alimento adulterado é “aquele que foi privado em forma parcial ou total, de seus elementos úteis ou característicos, substituídos ou não por outros inertes ou estranhos, que tenha sido adicionado de aditivos não autorizados ou submetidos a tratamento de qualquer natureza, para dissimular ou ocultar alterações, deficiente da qualidade de matéria-prima ou defeitos de elaboração” (EVANGELISTA, 2008).
As fraudes por adulteração de alimentos são realizadas intencionalmente. 
Embora este tipo de fraude influencie pouco os caracteres sensoriais dos alimentos, afeta profundamente o seu valor nutritivo.
POR ADIÇÃO AO PRODUTO DE ALIMENTOS OU SUBSTÂNCIAS INFERIORES
Ocorre pela adição de elementos estranhos aos produtos com a  finalidade de aumentar o peso do alimento ou o seu volume.
Evangelista,2008
POR ADIÇÃO DE ELEMENTOS NÃO PERMITIDOS OU ADIÇÃO DE SUBSTÂNCIAS NÃO REVELADAS
Esse tipo de adulteração, consiste na adição em produtos alimentícios, de aditivos não permitidos ou quando autorizados, em quantidade além dos limites ou acréscimos de alimentos propositadamente não revelados (EVANGELISTA, 2008).
Evangelista,2008
POR SUBTRAÇÃO DE CONSTITUINTES DOS ALIMENTOS
Esse tipo de adulteração consiste em retirar um ou mais constituintes do produto, para ser utilizado na fabricação de outros alimentos ou para a sua venda em separado (EVANGELISTA, 2008). 
Evangelista,2008
POR SUBTRAÇÃO E ADIÇÃO DE CONSTITUINTES, SIMULTANEAMENTE
A adulteração nesse caso, acontece quando o constituinte subtraído é trocado por outro que também faz parte do produto, ou outro constituinte semelhante de qualidade inferior e mais barato.
Evangelista, 2008
POR SUBSTITUIÇÃO NO PRODUTO, DE UM OU MAIS DE SEUS CONSTITUINTES
A adulteração ocorre por substituição de um ou mais constituintes do alimento, por outros sem nenhuma expressão, mas que transmitem ao produto as mesmas características do original podendo ocorrer perdas significativas em seus nutrientes (EVANGELISTA, 2008).
Evangelista,2008
POR SUBSTITUIÇÃO DE ALIMENTO ORIGINAL, POR OUTRO ELABORADO ARTIFICIALMENTE
Esse tipo de fraude pode ser confundida por uma fraude de falsificação. Sendo que é por adulteração, quando há substituição do produto declarado no rótulo por outro artificial e por falsificação, quando ocorre falsa alegação da natureza do produto.
Como exemplo temos certos refrigerantes, como guaraná (solução açucarada, contendo aditivos acidulante, flavorizante, conservador etc.) e também suco de uva (preparado com adoçante, essência, acidulante, conservador e etc).
Evangelista, 2008
POR SUBSTITUIÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA ANUNCIADA NA EMBALAGEM, POR OUTRA PARECIDA, PORÉM DE MENOR VALOR
Esse tipo de fraude, segundo (EVANGELISTA, 2008), acontece muito em alimentos industrializados.
 Exemplos: 
POR OMISSÃO DE CONSTITUINTES CONSTANTES DA FÓRMULA DE REGISTRO DE FABRICAÇÃO
Esse tipo de adulteração ocorre quando falta no produto um ou mais componentes constituintes da fórmula registrada de fabricação (EVANGELISTA, 2008).
POR SIMULAÇÃO DE QUANTIDADE DE ALIMENTO ESPECIFICADA
 Adulteração que ocorre quando há uma simulação da quantidade de alimento existente que não está de acordo com a especificação impressa no rótulo. 
 A finalidade é ganhar da concorrência com preços mais baratos, à custa de uma menor utilização de matéria-prima.
POR APROVEITAMENTO DE ALIMENTOS DEGENERADOS
 Fraude realizada por indústrias desonestas que tem como finalidade, ganhar a concorrência do preço do produto utilizando matéria prima em péssimas condições de uso (EVANGELISTA, 2008).
Exemplos: 
19
POR RECUPERAÇÃO FRAUDULENTA DE ALIMENTOS
 Recuperação de alimentos alterados em suas qualidades sensoriais e às vezes sanitária. Apesar da maioria das fraudes causarem perdas nutricionais nos alimentos, nem todas prejudicam a saúde humana. 
 No caso desta modalidade, deve-se ter muito cuidado (REISSIG, 2009).
Produtos adulterados
Causas de fraudes
Carnessuínas e bacalhau
As carnes salgadas são lavadas para eliminar as manchas vermelhas ocasionadas porSerratiamarcensis.
 Feijãovelho
O cereal de safras antigas é tratado por aplicações de óleos.
Frutas não sazonadas
Recebem coloração por substâncias pigmentadas.
Peixesalterados
Pincelagem nas guelras, com corantes ou mercúrio cromo.
 
Produtoscárneos
Certas manobras são efetuadas visando à “recuperação” de certos produtos, como por exemplo: carnes em más condiçõessensoriais adicionadas de SO2, para disfarçar seu mau odor e que posteriormente são descoradas e tingidas por corantes; também carnes de coloração indesejável são tratadas por corantes.
Produtos com mau odor
São “recuperados” através do emprego de aromatizantes.
Fonte: EVANGELISTA, 2008
Falsificação
 Segundo o Código Alimentário Argentino alimento falsificado “é o que tenha a aparência e caracteres gerais de um produto legítimo, protegido ou não por marca registrada e se denomina como este, sem sê-lo, ou que não proceda de seus verdadeiros fabricantes ou zona de produção conhecida e/ou declarada” (EVANGELISTA,1989).
     
 A falsificação é a modalidade de fraude levada a efeito na ocasião da venda do produto e consiste em enganar o consumidor, induzindo-o a adquirir o alimento de nível inferior, julgando-o de categoria superior.
A falsificação de alimentos pode proceder de diferentes maneiras:
QUANTO À QUALIDADE DO PRODUTO
 Esse tipo de falsificação está relacionada com a categoria do produto, como se este fosse de alta qualidade, quando na verdade é de classe inferior (EVANGELISTA, 2008).
Produto Falsificados
Causas da Fraude
Carne
Cortes de segunda ou terceira, vendidos como de primeira.
Venda de carne de primeira com contrapeso de carne diferente ou com excesso de pelancas.
Erva-doce
Comercialização de funcho barato, como erva-doce.
Frutas
Colhidas antes do tempo e que não amadurecerão nunca.
Laranjas
De qualidade inferior (azedas), como se fossem “seleta” etc.
Ovo
Venda de ovos de pata ou de marreco, com de galinha.
Peixe
De categoria inferior, vendido como peixe fino.
Vegetais(tomate, frutas), camarões, etc.
Na venda, vegetais defeituosos e de pior qualidade, são misturados aos de boa apresentação.
QUANTO AO PESO DO PRODUTO
Tipo de falsificação onde há a diminuição do peso do alimento durante a sua comercialização quanto esse vai ser pesado (EVANGELISTA, 2008). 
Exemplos:
Quanto à procedência do produto
 A falsificação ocorre quando um alimento por ser de determinada região e ter característica peculiar, o falsificador sabendo da preferência comercializa o alimento como se fosse da região quando na verdade não é (EVANGELISTA, 2008).  
Quanto à propaganda do produto
Os falsificadores tentam ludibriar o cliente no ato da venda, através de cartazes, em que o preço e o peso da mercadoria são inseridos de maneira enganadora.
Como por exemplo:
Quanto à apresentação do produto
O falsificador procura confundir os consumidores com novos produtos, utilizando nomes e embalagens (forma, cor, letra, dizeres, símbolos e outros caracteres) parecidas com marcas de prestígio e de tradição comercial (REISSIG, 2009).
Sofisticação
 A sofisticação é uma variante da falsificação, porém, como o próprio nome já diz, mais sofisticada. Muita usada em bebidas, os compradores não conseguem perceber sua falta autenticidade.
Os falsificadores desta modalidade fazem o aproveitamento de rótulos, etiquetas, garrafas, de latas e de outros tipos de embalagens, geralmente de origem estrangeiras, para utilização em produtos falsificados.
Ainda na modalidade de sofisticação temos:
 Lícita propaganda impressa, acompanhando ou não os produtos;
 Falsos epítetos e apregoações, exaltando qualificações que o alimento não detém (“ideal”, “integral”, “único”, “dietético”, “nutritivo”, “estrangeiro”, etc.);
 Apresentação de alimentos em ambientes propositalmente preparados (açougues, por exemplo, com iluminação de lâmpadas vermelhas, para carnes envelhecidas e de coloração esmaecida se mostrarem com uma cor avermelhada).
Que tal descontrair?? 
Caixa Surpresa!!!
Hora de mostrar que começou a Prestar Atenção!!!
Exemplos​ ​de​ ​algumas​ ​fraudes​ ​alimentares
 Aves e Ovos: 
 Aves congeladas, embaladas em sacos plásticos, são fornecidas com peças de menor valor (cabeças e pés) sem os miúdos;
Frangos em mau estado de conservação são tratados com 1% de hipoclorito de sódio, parecendo, por algumas horas, recém abatidos;
Frangos e galinhas de granja vendidos como “caipiras” , tratados com sulfito de sódio e/ou anilina para obterem coloração amarelada;
 Adição de corantes amarelos na ração de galinhas para intensificar a coloração da gema dos ovos.
Exemplos​ ​de​ ​algumas​ ​fraudes​ ​alimentares
 Carne de gado e de suínos:
 Uso de nitratos e/ou sulfitos de sódio para melhorar a coloração de carnes moídas ou com coloração escura;
 Uso de hormônios no rebanho, para acelerar o engorde e o aumento de peso;
 Uso de inseticidas, sobre a carne, para matar e espantar insetos;
Mocotó lavado com hipoclorito de sódio para melhorar a aparência;
 carnes de primeira ou de segunda pesadas junto com pelancas,cartilagens, sebo ou carnes de qualidade inferior;
Exemplos​ ​de​ ​algumas​ ​fraudes​ ​alimentares:
 Leites, iogurte e queijos:
 Adição de água ao leite (aguagem), mascarada ou não com amido, água oxigenada, cal e urina;
 Adição de água e leite desnatado conjuntamente;
 Comercialização de leite retirado de animais com afecções mamárias e/ou sem pasteurização;
Comprovação​ ​da​ ​segurança​ ​de​ ​alimentos​ ​e​ ​ingredientes​ ​segundo​ ​a​ ​Anvisa 
Avaliação das informações encaminhadas pela empresa a respeito da finalidade e das condições de uso do alimento ou ingrediente e sua respectiva avaliação do risco.
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/395734/Guia+para+Comprova%C3%A7%C3%A3o+da+Seguran%C3%A7a+de+Alimentos+e+Ingredientes/f3429948-03db-4c02-ae9c-ee60a593ad9c
Identificação​ ​do​ ​perigo
Agente biológico, químico, físico ou propriedade de um alimento, capaz de provocar um efeito nocivo à saúde
RDC n. 17/1999  definição adotada pelo Codex Alimentarius
A finalidade e condições de uso, suas características de​ ​identidade,​ ​natureza,​ ​origem,​ ​composição​ ​química​ ​e​ ​forma​ ​de​ ​produção. 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/395734/Guia+para+Comprova%C3%A7%C3%A3o+da+Seguran%C3%A7a+de+Alimentos+e+Ingredientes/f3429948-03db-4c02-ae9c-ee60a593ad9c
Caracterização​ ​do​ ​perigo 
Fase na qual deve ser determinado:
O perfil;
A natureza
A extensão dos defeitos adversos à saúde associados ao produto
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/395734/Guia+para+Comprova%C3%A7%C3%A3o+da+Seguran%C3%A7a+de+Alimentos+e+Ingredientes/f3429948-03db-4c02-ae9c-ee60a593ad9c
Dados de consumo alimentar são combinados com informações sobre a quantidade do próprio alimento, ingrediente ou substância de interesse, conforme o caso, de forma a permitir uma comparação com os valores de segurança,​ ​quando​ ​existentes,​ ​e,​ ​assim,​ ​possibilitar​ ​a​ ​caracterização​ ​do​ ​risco
Avaliação​ ​da​ ​exposição 
Estimar a ingestão provável do alimento ou ingrediente com especial atenção às substâncias que possam representar perigo à saúde humana
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/395734/Guia+para+Comprova%C3%A7%C3%A3o+da+Seguran%C3%A7a+de+Alimentos+e+Ingredientes/f3429948-03db-4c02-ae9c-ee60a593ad9c
Integração dos resultados das três fases anteriores, incluindo as incertezas, para gerar uma estimativa qualitativa e ou quantitativa​ ​da​ ​probabilidade​ ​da​ ​ocorrência​ ​e​ ​da​ ​gravidade​ ​de​ ​um​ ​efeito​ ​adverso. 
Caracterização​ ​do​ ​risco 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/395734/Guia+para+Comprova%C3%A7%C3%A3o+da+Seguran%C3%A7a+de+Alimentos+e+Ingredientes/f3429948-03db-4c02-ae9c-ee60a593ad9c
Já estão espertos, hein?? 
Estou aqui novamente
Métodos de detecção de fraudes em alimentos
Métodos de detecção de fraudes em alimentos
Exige-se dos produtos destinados ao consumidor alguns padrões de qualidade
Não ofereça risco
 à saúde
 Data de validade e fabricação
Origem dos ingredientes utilizados para a fabricação 
Composição química 
e fórmula, 
nas embalagens
Segundo o código de defesa do consumidor da lei 8.078 de 1990.. art 8 e 9
Exige-se dos produtos destinados ao consumidor alguns padrões de qualidade
Exige-se que não ofereçarisco à saúde, que o produto tenha informações como data de validade e fabricação, composição química e fórmula, nas embalagens, a origem dos ingredientes utilizados para a fabricação deve ser relatada, pois a falta de informação fere o direito do consumidor e a legislação vigente, é importante que o produto esteja dentro dos padrões de qualidade, portanto, fraude é tudo aquilo que se desvia das características normais, devido a isso , é necessário que se façam análises para averiguação dessas vertentes.
Análise de leite em laticínios
 físico-químicas 
 
Análises físico-químicas são utilizadas para medir algumas importantes características dos alimentos
 
 determina quais nutrientes estão presentes em um alimento
 
 
 Produtor tem interesse em averiguar se o fornecedor não alterou o leite fornecido
confirmar a ausência de corantes
controle de qualidade em alimentos
conservantes e aromas artificiais
ao aferir o peso, umidade
verificar a quantidade de contaminantes
quantidade de gelo
Uma análise muito recorrente é a análise de leite em laticínios. Podem ser feitas análises físico-químicas onde o produtor tem interesse em averiguar se o fornecedor não alterou o leite fornecido, adicionando água ao leite por exemplo para aumentar o rendimento. As análises físico-químicas são utilizadas para medir algumas importantes características dos alimentos, é por meio destas análises que se determina quais nutrientes estão presentes em um alimento, base para a confecção da tabela nutricional do mesmo. Além disso, as análises podem ser utilizadas para o controle de qualidade em alimentos, ao aferir o peso, umidade, quantidade de gelo; confirmar a ausência de corantes, conservantes e aromas artificiais; verificar a
quantidade de contaminantes.
Legislação brasileira estabelece:
 
 
Leite pasteurizado, esterilizado e o leite em pó 
não podem conter sólidos de soro de queijo
Baixo custo do soro e por ser uma forma de aproveitamento desse resíduo da indústria queijeira, torna-se economicamente atrativa a adição do soro ao leite
Em benefício do consumidor também existem algumas restrições onde, a legislação brasileira estabelece que o leite pasteurizado, esterilizado e o leite em pó não podem conter sólidos de soro de queijo. Porém, em decorrência do baixo custo do soro e por ser uma forma de aproveitamento desse resíduo da indústria queijeira, torna-se economicamente atrativa a adição do soro ao leite. A prática desse tipo de fraude é ainda difícil de ser controlada. Porém ...* Diversos métodos têm sido estudados e 
propostos para a detecção dessa adulteraçã
A adição fraudulenta de soro ao leite é normalmente detectada e quantificada pela determinação do glicomacropeptídeo
 que resulta da quebra da ligação peptídica da k-caseína entre os aminoácidos 105-106 Phe-Met 
 forma-se a para-k-caseína (1-105) que permanece nas micelas de caseína e o glicomacropeptídeo (106-169) que fica no soro
… diversos métodos têm sido estudados e propostos para a detecção dessa adulteração. A adição fraudulenta de soro ao leite é normalmente detectada e quantificada pela determinação do glicomacropeptídeo, que resulta da quebra da ligação peptídica da k-caseína entre os aminoácidos 105-106 Phe-Met. Desta cisão forma-se a para-k-caseína (1-105) que permanece nas micelas de caseína e o glicomacropeptídeo (106-169) que fica no soro.
O glicomacropéptídeo é geralmente quantificado por métodos cromatográficos, HPLC. A eletroforese capilar de zona com uma coluna hidrofílica de sílica fundida também já obteve resultados satisfatórios na detecção e quantificação do glicomacropetídeo para detectar e quantificar o soro em leite (CARVALHO, 2017).
Detecção de fraudes em café em pó
 microscopia ótica como um método alternativo de microscopia, mais rápido e eficiente do que o usado atualmente para a detecção de fraudes amiláceas em café torrado e moído AMBONI em 1999 trouxe a microscopia eletrônica de varredura 
 comparou-se café puro com café fraudado com 2,5, 5 e 10% de centeio, cevada, milho e trigo. 
 análises de microscopia eletrônica de varredura de café fraudado = presença de amido
A detecção de fraudes em café em pó, desengordurado e tamizado atualmente tem sido realizada por microscopia ótica como um método alternativo de microscopia, mais rápido e eficiente do que o usado atualmente para a detecção de fraudes amiláceas em café torrado e moído AMBONI em 1999 trouxe a microscopia eletrônica de varredura onde, comparou-se café puro com café fraudado com 2,5, 5 e 10% de centeio, cevada, milho e trigo. 
Em todas as análises de microscopia eletrônica de varredura de café fraudado, foi detectado, facilmente, a presença de amido, o que não ocorreu na microscopia ótica. Foi sugerido então em seu estudo o uso de microscopia eletrônica de varredura como um método para a identificação de cereais como adulterantes em café.
Alguns tipos de análise de alimentos 
 
 para o processamento e venda de alimentos
Análises microbiológicas 
 são realizadas para detectar a presença, de bactérias e outros microrganismos nocivos à saúde
Ao realizar a análise:
 o estabelecimento responsável pela venda ou produção do alimento se protege de possíveis problemas, como a intoxicação alimentar.
 
Alguns tipos de análise de alimentos são, inclusive, obrigatórias por lei para o processamento e venda de alimentos. 
As análises microbiológicas por exemplo, são realizadas para detectar a presença, em todo tipo de alimento, de bactérias e outros microrganismos nocivos à saúde. Ao realizar uma análise microbiológica, o estabelecimento responsável pela venda ou produção/beneficiamento do alimento se protege de possíveis problemas, como a intoxicação alimentar.
Intoxicação alimentar pode ocorrer caso haja a ingestão, de um produto contendo quantidades suficientes de microrganismos patogênicos.
 
 
 
 
Resultados:
 para os padrões microbiológicos sanitários para alimentos
a tolerância é máxima e os padrões são mínimos para os diferentes grupos de produtos alimentícios, para fins de registro e fiscalização de produtos alimentícios
 contagem de coliformes fecais
 detecção de Salmonella spp
 detecção de Vibrio cholerae
 detecção e contagem total de Escherichia coli
 detecção de Listeria monocytogenes
 contagem total de Clostridium perfringes
 contagem de Enterobactérias 
 A intoxicação alimentar pode ocorrer caso haja a ingestão, pelo consumidor, de um produto contendo quantidades suficientes de microrganismos patogênicos. Devem ser feitas portanto, contagem de coliformes fecais, detecção de Salmonella spp, detecção de Vibrio cholerae, detecção e contagem total de Escherichia coli, detecção de Listeria monocytogenes, contagem total de Clostridium perfringes, contagem de Enterobactérias e os resultados devem ser o estabelecido pela RESOLUÇÃO-RDC Nº 12, DE 02 DE JANEIRO DE 2001 para os padrões microbiológicos sanitários para alimentos, a tolerância é máxima e os padrões são mínimos para os diferentes grupos de produtos alimentícios, para fins de registro e fiscalização de produtos alimentícios.
Medidas de Proteção 
aos 
Consumidores
 
 
O Instituto de Proteção e Defesa de Alimentos lista medidas:
Compre de marcas e fornecedores com boa reputação
Leia os rótulos dos alimentos que você compra
Duvide dos preços que são muito bons para serem verdade
Compre alimentos da forma mais minimamente processados
Compre seus alimentos de cadeias curtas e visíveis
Proteção contra fraudes em alimentos e redução da exposição ao risco
Saldanha, 2013 
Pela última apresentação dela!!
A mais ESPECIAL se faz o conhecimento e o resumo do quem se passou nesta mini aula.
Chegou a hora da despedida!!Considerações Finais
As fraudes em alimentos visam esconder ou mascarar as más condições sanitárias e estruturais dos produtos, e atribuir características que não possuem, visando adquirir mais lucros;
Comprometem as características organolépticas e às vezes o valor nutritivo dos alimentos;
Apesar dos métodos de detecção, ainda há fraudes de difícil visualização;
Considerações Finais
A venda de produtos mistificados está sujeita a sanções penais
Deficiente fiscalização dos órgãos competentes
Portanto, os consumidores devem obter maiores informações em relação às fraudes nos alimentos e ser mais exigentes quanto a qualidade dos alimentos que vão adquirir.
Referências
DE PRODUTOS ESPECIAIS, Gerência. Guia para Comprovação da Segurança de Alimentos e Ingredientes. 2013. 
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Atheneu, 2008. p. 577 - 584.
KOLICHESKI. Mônica Beatriz. Fraudes em alimentos. Boletim do Centro de Pesquisa de Processamento de Alimentos, v. 12, n. 1. Curitiba. 1994.
CARVALHO, B.M.A. et al. Métodos de detecção de fraude em leite por adição de soro de queijo, REDVET Rev. electrón. vet. Vol. VIII, Nº 6, Junio/2007
AMBONI, R.D.M. et al. Utilização de microscopia eletrônica de varredura para detecção de fraudes em café torrado e moído. Ciênc. Tecnol. Aliment. vol.19 n.3 Campinas Sept./Dec. 1999 
RESOLUÇÃO-RDC Nº 12, DE 02 DE JANEIRO DE 2001. Acesso 03/09/2017. Disponível em <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_12_2001.pdf/15ffddf6-3767-4527-bfac-740a0400829b>
SALDANHA, Luiz Jacques. GUIMARÃES, Fernando T. SCHWINN, Elgo. Fraude Alimentar: O Que Será que Estamos Comendo?

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