Buscar

AUTOCONCEITO E MOTIVAÇÃO POR MEIO DE DINÂMICAS DE GRUPO COM ALUNOS DO CEEJA

Prévia do material em texto

Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
AUTOCONCEITO E MOTIVAÇÃO POR MEIO DE DINÂMICAS DE GRUPO 
COM ALUNOS DO CEEJA 
 
 Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO 
 juninho.djc@gmail.com 
 Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO 
 bu.almeida96@gmail.com 
 Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO 
 isabela.silva@usinalins.com.br 
 Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO 
 Prof. Oscar Xavier de Aguiar – oscar150153@gmail.com 
 
 
 
RESUMO 
 
Estimativas revelam que a população analfabeta no Brasil chega ao número de 12,9 milhões de 
indivíduos, incluindo ainda deficientes e principalmente idosos. A velhice é uma parte da vida 
integrante de um ciclo natural, que se constitui de forma diferenciada e experiência única. É 
um processo natural do qual todos os seres humanos estão inseridos. Dessa forma, com o 
avançar da idade surgem algumas alterações nos processos cognitivos, sendo essas relacionadas 
a três recursos fundamentais do mesmo: a) A velocidade do processo de informação, b) a 
memória de trabalho e c) as capacidades sensoriais e perceptuais. Nesse sentido, este estudo 
teve por finalidade desenvolver e ampliar os vínculos de segurança e interação através das 
práticas e uso de dinâmicas de grupo, que por sua vez tinham por finalidade desenvolver 
aspectos cognitivos e sensoriais como a memória, o autoconceito, a autoimagem e a motivação. 
Este estudo refere-se ao relato de experiência vivenciada por cinco alunos do 4º ano do curso 
de Psicologia do Unisalesiano de Lins – SP, na disciplina de Estágio em Psicologia Escolar. As 
atividades ocorreram na instituição “CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR PAULO 
FREIRE” de Lins – SP. O púbico alvo foram alunos do programa de Educação de Jovens e 
Adultos (EJA) cujo a idade variava de 17 a 78 anos, totalizando 32 alunos, os quais estavam 
instalados em duas salas de aula da instituição, no período da noite. As dinâmicas de grupo 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
realizadas versaram apenas sobre emoções agradáveis dos sujeitos, a fim de melhorar a 
qualidade das recordações tais sujeitos traziam consigo, de suas vivencias e reforçando as 
emoções agradáveis vividas nos dias de hoje. Essa intervenção ocorreu ao longo de 10 
encontros. Dessa forma, concluiu-se que o ensino nessa fase do desenvolvimento é uma 
experiência rica, tanto para aquele que ensina (educadores, diretores, colaboradores e afins) 
quanto para quem aprende. A cada encontro foi possível verificar o aumento gradativo das 
interações entre os indivíduos, bem como o fortalecimento dos vínculos já existente e a criação 
de novos, além do estabelecimento de uma confiança entre os indivíduos do grupo (professores 
e alunos). Tais conclusões foram possíveis de serem verificadas por meio dos relatos pessoais 
dos sujeitos envolvidos, ou seja, o relato de cada participante. Entre eles, destacam-se a 
participação ativa dos professores nas atividades e o acolhimento da diretora da instituição 
quanto ao projeto desenvolvido. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A velhice é uma parte de vida integrante de um ciclo natural, que se constitui de forma 
diferenciada e experiência única. É um processo vital inerente em que todos os seres humanos 
estão incluídos (Silva, 2009 p.9). Se trata de uma fase que compõe uma diversidade de 
significados e sentidos culturais que vem de cada contexto social em que o indivíduo está 
inserido. As alterações que ocorrem no envelhecimento se acentuam, tornando a velhice o 
resultado e o prolongamento do envelhecimento (NETTO, apud ABRHAO). 
À medida que o indivíduo envelhece, vai se processando o esvaziamento do seu valor 
social e humano. Se os valores não são renovados, as atitudes, comportamentos, provoca uma 
aversão na participação das atividades da comunidade e em desempenhar papéis dentro dela. 
Para inverter essa situação a educação é vista como um processo de socialização. 
A educação para idosos apresenta-se como uma resposta aos novos desafios sociais, pois 
a educação é uma sinalizadora de possiblidades pedagógicas para os indivíduos que podem 
adquirir conhecimento e uma maior socialização. 
Educar um cidadão idoso para conhecer suas reais capacidades e reconhece-las, 
desenvolver talentos, criar oportunidades é um exercício que contribui para a criação de uma 
melhor qualidade de vida para a formação de uma boa cidadania. 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
A proporção dos indivíduos de 60 anos de idade ou mais está crescendo mais rápido que 
qualquer outra faixa etária. O envelhecimento vem se tornando um aspecto de maior 
importância para os países em desenvolvimento. O Brasil hoje é constituído por cerca de 19 
milhões de idosos, representando cerca de 9% da população, e segundo a projeção do IBGE 
(2008), a população brasileira estará composta em 2025 por 34 milhões de idosos, isto 
representa 15% da população. 
No Brasil foram instituídas, primeiramente às Escolas Abertas da Terceira Idade pelo 
Serviço Social do Comércio – SESC/SP. Instituições políticas estáveis, de racionalidade 
econômica e de efeito amparo social, incluído de um sistema previdenciário eficiente e justo, 
são requisitos essenciais não só à proteção e garantia dos direitos humanos para todos, mas 
também para os idosos. 
No Brasil até meados do século XIX, não havia nenhuma política que defendia ou dava 
direito a educação popular e a leitura era ensinada a partir de bíblias ou documentos de cartório, 
livros eram escassos. Segundo pesquisas feitas no início do século XX, 80% dos brasileiros 
eram analfabetos. 
 No âmbito internacional houve a criação da Organização das Nações Unidas para a 
Educação, a Ciência e a Cultura, que tinha o objetivo, dentre outros, incentivar ações que 
beneficiasse a educação de adultos e se aliava também a movimentos, que fez com que a política 
reconhecesse que esse tópico deveria melhorar no Brasil 
 
Segundo Spar e La Rue (2005) apud CANCELA(2007), com o avançar da idade surgem 
alterações nos processos cognitivos, sendo essas relacionadas com três recursos fundamentais 
do mesmo: 
 
 
A velocidade do processo de informação: 
O mecanismo fundamental que explica a variância relacionada com a 
idade na performance é a diminuição da velocidade de processamento, 
i.e., da velocidade com que desempenhamos as operações mentais. Este 
mecanismo de diminuição da velocidade de processamento assume que, 
à idade avançada está associada a uma diminuição da velocidade com 
que muitas operações cognitivas são executadas. Nesta proposta é esta 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
redução da velocidade de processamento que leva a défices no 
funcionamento cognitivo. (NUNES, p. 21) 
 
 A memória de trabalho: 
De uma forma geral, podemos distinguir na literatura sobre a memória 
de trabalho, um grupo de tarefas que envolvem apenas armazenamento 
e manutenção da informação (e que se pensa medirem a memória de 
curto prazo), e um grupo de tarefas em que é enfatizada a componente 
de processamento e manipulação do material armazenado (e que se 
pensa serem as que servem para medir a componente executiva da 
memória de trabalho). (NUNES, p. 23) 
 
 E as capacidades sensorial e perceptual: 
Um outro mecanismo que tem sido avançado para explicar o 
envelhecimento cognitivo tem sido o declínio da função sensorial. 
Lindenberger e Baltes (1994) obtiveram dados, de certa forma 
surpreendentes, relativamente às relações existentes entre a idade, o 
funcionamento sensorial (i.e. acuidade visual e auditiva) e inteligência. 
Numa amostra estratificada de velhos e muito velhos do Berlin Age 
Study demonstraram que, quando consideradas em conjunto, as 
acuidades visuais e auditivas explicavam 93,1% da variância associada 
à idade nas medidas de inteligência utilizadas (incluía medidas de 
velocidade de processamento, raciocínio, memória, conhecimento e 
fluência verbal). Este resultado foi interpretado como significando que 
a função sensorial é um forte preditor das diferenças individuais no 
funcionamento intelectual, uma medida em bruto da integridade 
cerebral, fundamental para o funcionamento cognitivo, e por isso um 
importante mediador de todas as capacidades cognitivas. Isto reforça a 
hipótese de uma causa comum a todos os declínios que se encontram 
com o envelhecimento. (NUNES, p. 26). 
 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
Estudos relacionados ao desempenho intelectual mostram que as aptidões cognitivas 
atingem o seu pico pelos 30 anos, se tornando estáveis até os 50-60 anos, a partir daí então 
começam a decair. Esta decadência acelera a partir dos 70 anos. Os idosos então começam a 
sofrer alterações nos seguintes processos cognitivos de acordo com os autores citados a cima: 
 Dificuldade na compreensão de falas longas e complexas; 
 Lentidão nos processos perceptivos, mnésicos e cognitivos, também nas funções 
motoras; 
 Declínio na capacidade de reconhecer e reproduzir configurações complexas ou que não 
lhe sejam familiares; 
 Dificuldade em filtrar informação ocasional, em repetir a atenção por mais de uma tarefa 
ou desviarem a atenção de uma situação para outra. 
Com a crescente expectativa de vida da terceira idade, mostra-se importante a educação 
para este público. Já que no Estatuto do Idoso, Capítulo V, tem-se garantido o direito a 
educação: “Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, 
adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele 
destinados”. 
 Portanto esse artigo será apresentado como principal objetivo, destacar a perspectiva de 
vida dos jovens adultos dentro da educação, frente a vida e bem como com si próprio. Dando 
ênfase no resgate de lembranças e projeção de um novo futuro sobre sua vivência dentro e fora 
de sala de aula, provocando a reflexão sobre sonhos possíveis e Implantar a ideia de que a vida 
é uma linha continua e que seu final se chama “dever cumprido”, mostrando a importância de 
fazer planos, aproveitar o presente não esquecendo do passado, mas com a perspectiva que no 
futuro ainda há conquistas e gozo e que nunca é tarde para se aprender. 
 
 
METODOLOGIA 
 
As atividades foram desenvolvidas por cinco alunos do curso de Psicologia, do 
Unisalesiano de Lins-SP, na disciplina de Psicologia Escolar, as mesmas aconteceram na 
instituição “PAULO FREIRE CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR” de Lins-SP. Estas, 
especificamente, atenderam os alunos do programa Educação de Jovens e adultos (EJA), cujos 
estão instalados em duas salas, no período da noite. Os cinco estagiários dividiram-se em dois 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
grupos para atenderem as duas salas, sendo dois alunos realizando as atividades nas segundas 
e sextas-feiras, e três atendendo nas terças-feiras. O primeiro grupo desenvolveu suas dinâmicas 
em dez encontros, e o segundo fora em oito encontros. A sala atendida nas segundas e sextas-
feiras contém dezoito alunos matriculados, sendo dez homens e oito mulheres, com a faixa 
etária entre dezessete á sessenta e oito anos. E a sala atendida nas terças-feiras compõe quatorze 
alunos matriculados, com idades de trinta e oito anos á setenta e sete anos de idade, sendo dez 
mulheres e quatro homens. No total foram atendidos trinta e dois alunos, entre jovens, adultos 
e idosos. 
Os dez encontros realizados nas segundas-feiras e sextas-feiras organizaram-se da 
seguinte forma: 
 
Primeiro encontro: observação diagnóstica, os estagiários foram levados por uma 
funcionária para conhecer as instalações da instituição e também serem apresentados aos outros 
funcionários. E para a observação dos alunos, os mesmos os acompanharam durante as suas 
atividades em sala de aula. 
Segundo encontro: dinâmica (passe o dado), esta foi desenvolvida na sala de aula da 
instituição, utilizando-se um dado, no tamanho médio, montado em papel cartolina. Os 
estagiários organizaram os alunos em um círculo e disponibilizaram do dado. A dinâmica 
iniciou-se pela estagiaria que falou o seu nome e uma qualidade, após a apresentação a mesma 
escolheu um aluno entregou o dado e pediu para que fizesse a mesma apresentação e assim foi 
até o dado chegar no último participante. Na segunda rodada, eles deveriam lembrar o nome e 
a característica da pessoa que estava doseu lado havia falado. Quando não conseguiam lembrar, 
os mesmos tinham a ajuda dos estagiários, colegas de sala de aula e da professora. 
Terceiro encontro: dinâmica (caixa de presente), a atividade deste dia foi realizada na 
sala de aula, os estagiários organizaram os alunos em um círculo, e sem os mesmos saber, foram 
orientados que dentro daquela caixa havia uma imagem, e que eles teriam que imaginar qual 
imagem seria esta e desejar algo de bom, mas na realidade o objeto que tinha dentro da caixa 
era um espelho. Fora escolhido um aluno para dar início as atividades e como parte da 
brincadeira foi realizada algumas perguntas: o que você imagina que tem dentro da caixa? E o 
que você deseja de bom? Após as respostas o participante vai até a frente da sala de aula, a 
caixa é aberta somente para ele, neste momento a imagem dele reflete no espelho. Como 
confirmação, reforçamos a resposta dele com as seguintes perguntas: você acha que essa pessoa 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
merece o que você desejou? Essa pessoa é bonita? Essa pessoa merece ser mais feliz? A 
dinâmica continua até todos os alunos participarem e para finalizar é realizada uma breve 
reflexão, sobre como sentiram-se em desejar o bem a uma pessoa desconhecida, (que no caso 
era eles mesmo). 
Quarto encontro: neste encontro não foi realizada atividade, devido à forte chuva a 
frequência dos alunos ficou comprometida e estava presente em sala de aula somente três 
alunos. Neste dia os estagiários observaram a didática do professor em sala de aula, e a 
participação dos alunos durante as aulas. 
Quinto encontro: explicação sobre a linha da vida e dinâmica (fases da vida), a 
explicação sobre a linha da vida e a dinâmica foram desenvolvidas dentro da sala de aula. No 
primeiro momento foi explicado através de uma linha do tempo desenhada na lousa, a questão 
de a vida de cada um ter um começo, meio e ao invés de colocar no final o fim, apresentou-se 
como “dever cumprido”. Enfatizamos que o fim é para quem morre, e que o dever cumprido é 
para aqueles que estão aposentados, com filhos criados, netos crescendo, etc. Imprimimos as 
idades em papel sulfite, recortamos em círculo, colamos em EVA e para finalizar fixou em um 
espeto para ficar igual uma placa. Com o auxílio de duas carteiras colocamos as placas com a 
numeração para baixo, deixamos a critério dos alunos quem gostaria de ser o primeiro o mesmo 
então teria que ir à frente da sala, pegar uma placa e mostrar para a sala, os outros alunos davam 
dicas para este acertar a idade que estaria fixada na placa. As dicas dadas foram relacionadas 
com o que eles faziam na determinada idade, onde tinham relação com filhos, trabalho em que 
realizavam casamento, entrada no quartel e na escola etc. Algumas eram positivas, mas outras 
tinham situações tristes, onde os estagiários tinham o objetivo de intervir e ajudar a lembrarem 
de situações boas. 
Sexto encontro: dinâmica (este presente é para...?). Está dinâmica foi realizada na sala 
de aula, os materiais utilizados foram, uma caixa de bombom embrulhada para presente e 
crachás com algumas qualidades escrita. Com os alunos sentados em semicírculos, explicou-se 
que a atividade do dia seria diferente, com presente em mãos começou-se a contar uma história: 
O Vagner e eu pensamos em presentear uma pessoa aqui da sala de aula, essa pessoa escolhida 
é muito alegre, divertida e sempre está sorrindo, os alunos começaram a dar dicas de quem 
poderia ser aluna, neste momento pedimos para aluna levantar e entregamos o presente para ela 
e colocamos nela o crachá de alegria, perguntamos para ela: A senhora gostou de ganhar o 
presente? Como sentiu-se em ser homenageada como a aluna mais alegre da sala? Após, ela 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
responder as perguntas, falou-se: Que bom que a senhora gostou, mas esse presente não será 
seu, você passará ele, juntamente com o crachá, para a pessoa da sala que acha que é mais 
amigo, e assim a brincadeira foi fluindo até chegar no último participante. A última 
qualidade era bondade, então o aluno escolhido, com presente em mãos, abriu e dividiu com 
todos os amigos. 
Sétimo encontro: dinâmica (passe os balões), esta atividade foi desenvolvida dentro da 
sala de aula, os estagiários levaram balões, que dentro continham perguntas, exemplo: qual o 
seu sonho? O que você fazia para se divertir antigamente e o que faz hoje? Fale uma qualidade 
do colega da esquerda etc. Com os alunos em círculo, e ao som de músicas raízes, cada balão 
era passado de mão em mão, e quando parasse o som, o aluno que estivesse com o balão na 
mão o estourava e lia a pergunta que estava dentro e respondia. Enquanto a música tocava os 
mesmos cantavam e batiam palmas. 
Oitavo encontro: dinâmica (continue a música), esta foi a última atividade desenvolvida 
antes do encerramento. Os alunos foram divididos em dois grupos e a dinâmica foi realizada 
dentro da sala de aula, a mesma funcionava da seguinte forma: os estagiários levaram 
microfone, caixa de som e músicas diversificadas, estas eram colocadas e em um determinado 
tempo era pausada, os alunos deveriam erguer a mão se soubesse continuar a cantar, e iria a 
frente cantar no microfone. Mesmo quando não sabiam cantar a música colocada, podiam cantar 
outra, no final ganhava o grupo que tivesse mais pontuações, como sugestão: no final da 
dinâmica distribuir balas, pirulitos ou chocolates para os dois times. 
Abaixo, apresentam-se os encontros realizados nas terças-feiras, as atividades realizadas 
nestes dias foram as mesmas desenvolvidas pelos estagiários dos outros dias da semana, porém 
houve algumas adaptações na forma de aplicação: 
 
Primeiro encontro: observação diagnóstica, os estagiários foram levados por uma 
funcionária para conhecer as instalações da instituição e também serem apresentados aos outros 
funcionários. E para a observação dos alunos, os mesmos os acompanharam durante as suas 
atividades em sala de aula. 
Segundo encontro: dinâmica (qualidades), esta foi desenvolvida no pátio da instituição, 
utilizando-se de uma bola. Os estagiários organizaram os alunos em um círculo e 
disponibilizaram a bola, que com esta os alunos deveriam passar para o colega do lado e em 
seguida deveriam se apresentar, dizendo o seu nome e uma característica pessoal. Na segunda 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
rodada, eles deveriamlembrar o nome e a característica que a pessoa que estava do seu lado 
havia falado. Quando não conseguiam lembrar, os mesmos tinham a ajuda dos estagiários, 
colegas e da professora. 
Terceiro encontro: explicação básica sobre a memória e dinâmica (qual é a música?), a 
explicação sobre a memória aconteceu antes da dinâmica, dentro da sala de aula, para que os 
mesmos tivessem noção dos funcionamentos básicos da memória e sobre alguns exercícios que 
podem estar realizando no dia a dia para estimula-la. Para a dinâmica os estagiários separaram 
os alunos em dois grupos, como uma gincana, cada um escolheu um nome para o grupo. Os 
grupos deveriam cantar uma música que cotinha as palavras ditadas pelos estagiários, e o grupo 
que cantasse mais músicas era o vencedor. 
Quarto encontro: dinâmica (caixa de presente), a atividade deste dia foi realizada no 
pátio da escola. Os estagiários organizaram os alunos em um círculo, onde os mesmos deviam 
pegar a caixa de presente, e dizer uma qualidade, após dito essa qualidade o mesmo deveria 
passa-la junto com a caixa de presente para o colega do lado, e este deveria dizer em que 
momento ou situação da vida utiliza esta qualidade. 
Quinto encontro: dinâmica (o que está diferente?), para a realização desta, os estagiários 
organizaram os alunos em um semicírculo na sala de aula. Eles mesmos indicaram um aluno 
para dar início. Este teria que observar como estava os outros alunos, após isso era vendado, e 
então aconteceria algumas mudanças entre os alunos. Pôr fim, o aluno tirava a venda, e teria 
que falar o que percebeu de diferente entre os outros alunos, desde posição, ou objeto trocado 
de uma pessoa para outra, até sentir a falta de alguém no semicírculo. 
Sexto encontro: explicação sobre a linha da vida e dinâmica (fases da vida), a explicação sobre 
a linha da vida e a dinâmica foram desenvolvidas dentro da sala de aula. Na primeira foi 
explicado através de uma linha do tempo sobre a vida de cada um possa ter um começo e ao 
invés de colocar no final o fim, apresentou-se como a auto realização. Após a explicação 
começou-se a dinâmica, onde os estagiários colocavam na testa de cada aluno uma idade, o 
mesmo então teria que ir à frente da sala, e os outros alunos davam dicas para este acertar a 
idade que estaria colada em sua testa. As dicas dadas foram relacionadas com o que eles faziam 
na determinada idade, onde tinham relação com filhos, trabalho em que realizavam, casamento, 
entrada no quartel e na escola etc. Algumas eram positivas, mas outras tinham situações tristes, 
onde os estagiários tinham o objetivo de cortar e ajudar a lembrarem de situações boas. 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
Sétimo encontro: dinâmica (passe os balões), esta foi desenvolvida dentro da sala de 
aula. Os estagiários levaram balões, que dentro continham perguntas ou afazeres como: qual o 
seu sonho? O que você fazia para se divertir antigamente e o que faz hoje? Fale uma qualidade 
do colega da esquerda etc. Com os alunos em círculo, e ao som de músicas raízes levado pelos 
estagiários, cada balão era passado de mão em mão, e quando parasse o som, o aluno que 
estivesse com o balão na mão o estourava e lia a pergunta ou afazer que estava dentro e o 
cumpria ou respondia. Enquanto a música tocava os mesmos cantavam e batiam palmas. 
Oitavo encontro: dinâmica (continue a música), esta foi a última atividade desenvolvida 
antes do encerramento. Realizada dentro da sala de aula, a mesma funcionava da seguinte 
forma: os estagiários levaram microfone, caixa de som e músicas escolhidas pelos próprios 
alunos no encontro anterior. Estas eram colocadas e em um determinado tempo era pausada, os 
alunos deveriam erguer a mão se soubesse continuar a cantar, e iria a frente cantar no microfone. 
Mesmo quando não sabiam cantar a música colocada, podiam cantar outra. 
 
RESULTADOS 
 
Através das dinâmicas e atividades realizadas foi possível obter uma gama de resultados 
que, por fim, se enquadravam quanto aos objetivos propostos para a intervenção. Os resultados 
obtidos só foram possíveis devido ao êxito na criação de vínculo entre os estagiários e os alunos 
do CEEJA. 
Resultados obtidos nos encontros as terças-feiras: 
 
Dinâmica: Características 
Essa atividade possibilitou o passo inicial para a formação de vínculo entre os 
estagiários e os alunos, através das apresentações feitas. O objetivo central dessa atividade, 
além da formação do vínculo estagiário/aluno, era o estreitamento dos laços de amizade entre 
os próprios alunos. Este objetivo foi alcançado ao passo que, através da verbalização de suas 
características e posteriormente o desafio de lembrar as características do outro, os alunos 
puderam refletir sobre a sua própria imagem (autoconceito) e ter acesso a informações do outro 
que muitas vezes não sabiam que existiam. 
 
Dinâmica: Qual é a música? 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
Está atividade teve por objetivo trazer uma reflexão sobre a saúde mental dos alunos, 
em especial aos aspectos relacionados à memória. Aspectos como trabalho em grupo, 
relacionamento interpessoal e assertividade também foram trabalhados nessa atividade. Os 
resultados obtidos foram satisfatórios ao passo que a maioria dos alunos foi ativa e participante 
na atividade, embora um número pequeno de alunos tenham sentido vergonha em participar. 
Entretanto, mesmo com vergonha, esse pequeno número de alunos se mantiveram na dinâmica, 
sendo auxiliados pelos colegas de sala. A iniciativa de formar dois grupos para a realização da 
atividade causou, de início, certa rivalidade entre os grupos, a qual foi sanada ao fim da 
atividade. 
 
Dinâmica: Caixa de presente 
 A realização dessa atividade possibilitou o resgate do fortalecimento dos vínculos 
criados entre os próprios alunos em sala de aula, ao passo que, ao refletir sobre a sua melhor 
característica, dar um exemplo de vida onde usou dessa característica e oferecer tal 
característica positiva ao amigo, os alunos puderam refletir sobre a sua autoimagem e sobre as 
características positivas do outro. 
 
 
Dinâmica: O que está diferente? 
 Esta atividade teve um objetivo lúdico e ao mesmo tempo reflexivo em relação ao tema 
memória. Ao serem desafiados a recordarem as disposições iniciais dos colegas, os alunos eram 
levados a refletir sobre a importância da memória e da necessidade de exercitá-la. 
 
Dinâmica: Fases da vida 
 Os resultados obtidos nessa atividade foram satisfatórios ao passo que os alunos 
puderam estar trazendo a memória, e ao momento presente, recordações alegres e momentos 
felizes que tiveram ao longo de sua vida, de acordo com a idade que era estipulada a cada um. 
Dessa forma, os alunos eram reforçados pelos estagiários quanto à necessidade de enxergar suas 
vivências e reconhecer as alegrias que tiveram,além de pensarem nas alegrias futuras que 
poderiam vir a ter. 
 
Dinâmica: Passe os balões 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
 Essa atividade possibilitou trabalhar, ao mesmo tempo, o vínculo entre os alunos, os 
aspectos de autoconceito e autoimagem e o reforço da necessidade de trazer a memória os 
momentos bons vividos pelos alunos. O objetivo foi alcançado ao passo que até mesmo os 
alunos mais acanhados tiveram a iniciativa de participar. Pode-se dizer que a presença do 
estimulo sonoro (música de fundo) tenha possibilitado um ambiente mais harmonioso e 
tranquilo. 
 
Dinâmica: Continue a música 
 Esta atividade possibilitou trabalhar, de forma lúdica, a autoestima dos alunos. A 
presença da música e o desafio de canta-la permitiu aos alunos vencerem, mesmo que aos 
poucos, a timidez, fortalecendo assim os vínculos e trazendo confiança aos alunos. 
 
Resultados obtidos nos encontros as segundas-feiras: 
 
De acordo com o cronograma de atividades que foram aplicadas em sala de aula obteve-
se resultados satisfatórios dos alunos. 
O cronograma de atividades foi desenvolvido de acordo com o grau de dificuldade de 
entendimento que cada aluno tem dentro de sala de aula, com as devidas orientações do 
supervisor de estágio e também com orientações do professor que ministrara a aula naquele dia. 
 
 As atividades elaboradas que foram aplicadas todas com o intuito de fazer com que os 
mesmos pudessem: refletir, encorajar-se, se superar, lembrar, se fortalecer, e principalmente se 
valorizar atingiram as expectativas. 
As atividades foram bem aceitas, porem no início ouve uma espécie de recuo de alguns 
alunos, mas com o passar dos dias eles foram se soltando e começaram a participar mais com 
os demais. 
Já com os alunos o retorno possibilitou com que abrissem para si mesmo as 
disponibilidades de um bom diálogo com o colega, frisando que uma boa conversa “causo” 
falando de boas lembranças e compartilhando da nova experiência em que ouvir e ser ouvido é 
muito gratificante. 
Em outra atividade aplicamos uma dinâmica em que o fator principal era relatar aos 
colegas de sala uma qualidade de si próprio, essa dinâmica fez com que eles olhassem para seu 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
próprio eu e falassem para as outras suas próprias qualidades. No qual alguns tiveram 
dificuldades em dizer que eram felizes, amigos de todos, prestativos dentre outras qualidades. 
Foi feito um feedback e explicado que cada um de nós temos qualidades esplêndidas, e 
que na maioria das vezes temos vergonha ou medo de dizer a um colega de sala, porem as 
qualidades que temos são a passagem para um bom relacionamento interpessoal e que faz bem 
você dizer que tem uma qualidade valorosa. 
No geral o objetivo foi atingido, a superação de cada um desses alunos que decidiram 
mudar suas vidas com esforço e dedicação voltando a sentar em uma carteira e recomeçar a 
escrever suas histórias com suas próprias mãos. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Concluímos que o ensino na terceira idade é um desafio, tanto para quem ensina, quanto 
para quem aprende. Mas com grandes esforços todos os obstáculos e as barreiras do preconceito 
vão se extinguindo aos poucos dando espaço para aqueles que ainda tem força de vontade para 
escrever sua história. Mesmo com as dificuldades da vida esses idosos veem para a sala de aula 
e para aprender a ler e escrever por que muitos não sabem escrever seu próprio nome e a leitura 
de alguns é bem inferior. A realização de todas as atividades possibilitou o estabelecimento 
de um vínculo entre os estagiários e os alunos e também o fortalecimento dos laços 
estabelecidos entre os próprios alunos em sala de aula. Os resultados obtidos foram de encontro 
com os objetivos propostos no projeto de intervenção, os quais eram o trabalho de aspectos 
como autoconceito, autoimagem e motivação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: 
bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. 
Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – 
UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. 
Orientador: Oscar Xavier de Aguiar 
 
REFERÊNCIAS 
 
OLIVEIRA, Rita C.; SCORTEGAGNA, Paola. A; Políticas Públicas, Educação e Cidadania na 
terceira idade. Diversidade e inclusão. p. 226-236, 2009. 
 
MANUELA, Diana; O Processo de Envelhecimento. p.01-15, 2007. 
 
NUNES, Maria; Envelhecimento Cognitivo: principais mecanismos explicativos e suas 
limitações. Cadernos de Saúde, vol. 2,n. 2, p. 19-29. 
 
SVIECH, Regina, CÁSSIA, Rita.; O direito a educação prescrito no estatuto do idoso: uma 
breve discussão. UEPG – Ponta Grossa PR 
 
MACIEL, Alvina S. Recursos didáticos na educação de jovens e adultos. Universidade Federal 
Fluminense-Instituto de Educação de Angra dos Reis. Angra dos Reis 2015.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes