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Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar AUTOCONCEITO E MOTIVAÇÃO POR MEIO DE DINÂMICAS DE GRUPO COM ALUNOS DO CEEJA Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO juninho.djc@gmail.com Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO bu.almeida96@gmail.com Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO isabela.silva@usinalins.com.br Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO Prof. Oscar Xavier de Aguiar – oscar150153@gmail.com RESUMO Estimativas revelam que a população analfabeta no Brasil chega ao número de 12,9 milhões de indivíduos, incluindo ainda deficientes e principalmente idosos. A velhice é uma parte da vida integrante de um ciclo natural, que se constitui de forma diferenciada e experiência única. É um processo natural do qual todos os seres humanos estão inseridos. Dessa forma, com o avançar da idade surgem algumas alterações nos processos cognitivos, sendo essas relacionadas a três recursos fundamentais do mesmo: a) A velocidade do processo de informação, b) a memória de trabalho e c) as capacidades sensoriais e perceptuais. Nesse sentido, este estudo teve por finalidade desenvolver e ampliar os vínculos de segurança e interação através das práticas e uso de dinâmicas de grupo, que por sua vez tinham por finalidade desenvolver aspectos cognitivos e sensoriais como a memória, o autoconceito, a autoimagem e a motivação. Este estudo refere-se ao relato de experiência vivenciada por cinco alunos do 4º ano do curso de Psicologia do Unisalesiano de Lins – SP, na disciplina de Estágio em Psicologia Escolar. As atividades ocorreram na instituição “CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR PAULO FREIRE” de Lins – SP. O púbico alvo foram alunos do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) cujo a idade variava de 17 a 78 anos, totalizando 32 alunos, os quais estavam instalados em duas salas de aula da instituição, no período da noite. As dinâmicas de grupo Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar realizadas versaram apenas sobre emoções agradáveis dos sujeitos, a fim de melhorar a qualidade das recordações tais sujeitos traziam consigo, de suas vivencias e reforçando as emoções agradáveis vividas nos dias de hoje. Essa intervenção ocorreu ao longo de 10 encontros. Dessa forma, concluiu-se que o ensino nessa fase do desenvolvimento é uma experiência rica, tanto para aquele que ensina (educadores, diretores, colaboradores e afins) quanto para quem aprende. A cada encontro foi possível verificar o aumento gradativo das interações entre os indivíduos, bem como o fortalecimento dos vínculos já existente e a criação de novos, além do estabelecimento de uma confiança entre os indivíduos do grupo (professores e alunos). Tais conclusões foram possíveis de serem verificadas por meio dos relatos pessoais dos sujeitos envolvidos, ou seja, o relato de cada participante. Entre eles, destacam-se a participação ativa dos professores nas atividades e o acolhimento da diretora da instituição quanto ao projeto desenvolvido. INTRODUÇÃO A velhice é uma parte de vida integrante de um ciclo natural, que se constitui de forma diferenciada e experiência única. É um processo vital inerente em que todos os seres humanos estão incluídos (Silva, 2009 p.9). Se trata de uma fase que compõe uma diversidade de significados e sentidos culturais que vem de cada contexto social em que o indivíduo está inserido. As alterações que ocorrem no envelhecimento se acentuam, tornando a velhice o resultado e o prolongamento do envelhecimento (NETTO, apud ABRHAO). À medida que o indivíduo envelhece, vai se processando o esvaziamento do seu valor social e humano. Se os valores não são renovados, as atitudes, comportamentos, provoca uma aversão na participação das atividades da comunidade e em desempenhar papéis dentro dela. Para inverter essa situação a educação é vista como um processo de socialização. A educação para idosos apresenta-se como uma resposta aos novos desafios sociais, pois a educação é uma sinalizadora de possiblidades pedagógicas para os indivíduos que podem adquirir conhecimento e uma maior socialização. Educar um cidadão idoso para conhecer suas reais capacidades e reconhece-las, desenvolver talentos, criar oportunidades é um exercício que contribui para a criação de uma melhor qualidade de vida para a formação de uma boa cidadania. Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar A proporção dos indivíduos de 60 anos de idade ou mais está crescendo mais rápido que qualquer outra faixa etária. O envelhecimento vem se tornando um aspecto de maior importância para os países em desenvolvimento. O Brasil hoje é constituído por cerca de 19 milhões de idosos, representando cerca de 9% da população, e segundo a projeção do IBGE (2008), a população brasileira estará composta em 2025 por 34 milhões de idosos, isto representa 15% da população. No Brasil foram instituídas, primeiramente às Escolas Abertas da Terceira Idade pelo Serviço Social do Comércio – SESC/SP. Instituições políticas estáveis, de racionalidade econômica e de efeito amparo social, incluído de um sistema previdenciário eficiente e justo, são requisitos essenciais não só à proteção e garantia dos direitos humanos para todos, mas também para os idosos. No Brasil até meados do século XIX, não havia nenhuma política que defendia ou dava direito a educação popular e a leitura era ensinada a partir de bíblias ou documentos de cartório, livros eram escassos. Segundo pesquisas feitas no início do século XX, 80% dos brasileiros eram analfabetos. No âmbito internacional houve a criação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, que tinha o objetivo, dentre outros, incentivar ações que beneficiasse a educação de adultos e se aliava também a movimentos, que fez com que a política reconhecesse que esse tópico deveria melhorar no Brasil Segundo Spar e La Rue (2005) apud CANCELA(2007), com o avançar da idade surgem alterações nos processos cognitivos, sendo essas relacionadas com três recursos fundamentais do mesmo: A velocidade do processo de informação: O mecanismo fundamental que explica a variância relacionada com a idade na performance é a diminuição da velocidade de processamento, i.e., da velocidade com que desempenhamos as operações mentais. Este mecanismo de diminuição da velocidade de processamento assume que, à idade avançada está associada a uma diminuição da velocidade com que muitas operações cognitivas são executadas. Nesta proposta é esta Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar redução da velocidade de processamento que leva a défices no funcionamento cognitivo. (NUNES, p. 21) A memória de trabalho: De uma forma geral, podemos distinguir na literatura sobre a memória de trabalho, um grupo de tarefas que envolvem apenas armazenamento e manutenção da informação (e que se pensa medirem a memória de curto prazo), e um grupo de tarefas em que é enfatizada a componente de processamento e manipulação do material armazenado (e que se pensa serem as que servem para medir a componente executiva da memória de trabalho). (NUNES, p. 23) E as capacidades sensorial e perceptual: Um outro mecanismo que tem sido avançado para explicar o envelhecimento cognitivo tem sido o declínio da função sensorial. Lindenberger e Baltes (1994) obtiveram dados, de certa forma surpreendentes, relativamente às relações existentes entre a idade, o funcionamento sensorial (i.e. acuidade visual e auditiva) e inteligência. Numa amostra estratificada de velhos e muito velhos do Berlin Age Study demonstraram que, quando consideradas em conjunto, as acuidades visuais e auditivas explicavam 93,1% da variância associada à idade nas medidas de inteligência utilizadas (incluía medidas de velocidade de processamento, raciocínio, memória, conhecimento e fluência verbal). Este resultado foi interpretado como significando que a função sensorial é um forte preditor das diferenças individuais no funcionamento intelectual, uma medida em bruto da integridade cerebral, fundamental para o funcionamento cognitivo, e por isso um importante mediador de todas as capacidades cognitivas. Isto reforça a hipótese de uma causa comum a todos os declínios que se encontram com o envelhecimento. (NUNES, p. 26). Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar Estudos relacionados ao desempenho intelectual mostram que as aptidões cognitivas atingem o seu pico pelos 30 anos, se tornando estáveis até os 50-60 anos, a partir daí então começam a decair. Esta decadência acelera a partir dos 70 anos. Os idosos então começam a sofrer alterações nos seguintes processos cognitivos de acordo com os autores citados a cima: Dificuldade na compreensão de falas longas e complexas; Lentidão nos processos perceptivos, mnésicos e cognitivos, também nas funções motoras; Declínio na capacidade de reconhecer e reproduzir configurações complexas ou que não lhe sejam familiares; Dificuldade em filtrar informação ocasional, em repetir a atenção por mais de uma tarefa ou desviarem a atenção de uma situação para outra. Com a crescente expectativa de vida da terceira idade, mostra-se importante a educação para este público. Já que no Estatuto do Idoso, Capítulo V, tem-se garantido o direito a educação: “Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados”. Portanto esse artigo será apresentado como principal objetivo, destacar a perspectiva de vida dos jovens adultos dentro da educação, frente a vida e bem como com si próprio. Dando ênfase no resgate de lembranças e projeção de um novo futuro sobre sua vivência dentro e fora de sala de aula, provocando a reflexão sobre sonhos possíveis e Implantar a ideia de que a vida é uma linha continua e que seu final se chama “dever cumprido”, mostrando a importância de fazer planos, aproveitar o presente não esquecendo do passado, mas com a perspectiva que no futuro ainda há conquistas e gozo e que nunca é tarde para se aprender. METODOLOGIA As atividades foram desenvolvidas por cinco alunos do curso de Psicologia, do Unisalesiano de Lins-SP, na disciplina de Psicologia Escolar, as mesmas aconteceram na instituição “PAULO FREIRE CENTRO DE EDUCAÇÃO POPULAR” de Lins-SP. Estas, especificamente, atenderam os alunos do programa Educação de Jovens e adultos (EJA), cujos estão instalados em duas salas, no período da noite. Os cinco estagiários dividiram-se em dois Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar grupos para atenderem as duas salas, sendo dois alunos realizando as atividades nas segundas e sextas-feiras, e três atendendo nas terças-feiras. O primeiro grupo desenvolveu suas dinâmicas em dez encontros, e o segundo fora em oito encontros. A sala atendida nas segundas e sextas- feiras contém dezoito alunos matriculados, sendo dez homens e oito mulheres, com a faixa etária entre dezessete á sessenta e oito anos. E a sala atendida nas terças-feiras compõe quatorze alunos matriculados, com idades de trinta e oito anos á setenta e sete anos de idade, sendo dez mulheres e quatro homens. No total foram atendidos trinta e dois alunos, entre jovens, adultos e idosos. Os dez encontros realizados nas segundas-feiras e sextas-feiras organizaram-se da seguinte forma: Primeiro encontro: observação diagnóstica, os estagiários foram levados por uma funcionária para conhecer as instalações da instituição e também serem apresentados aos outros funcionários. E para a observação dos alunos, os mesmos os acompanharam durante as suas atividades em sala de aula. Segundo encontro: dinâmica (passe o dado), esta foi desenvolvida na sala de aula da instituição, utilizando-se um dado, no tamanho médio, montado em papel cartolina. Os estagiários organizaram os alunos em um círculo e disponibilizaram do dado. A dinâmica iniciou-se pela estagiaria que falou o seu nome e uma qualidade, após a apresentação a mesma escolheu um aluno entregou o dado e pediu para que fizesse a mesma apresentação e assim foi até o dado chegar no último participante. Na segunda rodada, eles deveriam lembrar o nome e a característica da pessoa que estava doseu lado havia falado. Quando não conseguiam lembrar, os mesmos tinham a ajuda dos estagiários, colegas de sala de aula e da professora. Terceiro encontro: dinâmica (caixa de presente), a atividade deste dia foi realizada na sala de aula, os estagiários organizaram os alunos em um círculo, e sem os mesmos saber, foram orientados que dentro daquela caixa havia uma imagem, e que eles teriam que imaginar qual imagem seria esta e desejar algo de bom, mas na realidade o objeto que tinha dentro da caixa era um espelho. Fora escolhido um aluno para dar início as atividades e como parte da brincadeira foi realizada algumas perguntas: o que você imagina que tem dentro da caixa? E o que você deseja de bom? Após as respostas o participante vai até a frente da sala de aula, a caixa é aberta somente para ele, neste momento a imagem dele reflete no espelho. Como confirmação, reforçamos a resposta dele com as seguintes perguntas: você acha que essa pessoa Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar merece o que você desejou? Essa pessoa é bonita? Essa pessoa merece ser mais feliz? A dinâmica continua até todos os alunos participarem e para finalizar é realizada uma breve reflexão, sobre como sentiram-se em desejar o bem a uma pessoa desconhecida, (que no caso era eles mesmo). Quarto encontro: neste encontro não foi realizada atividade, devido à forte chuva a frequência dos alunos ficou comprometida e estava presente em sala de aula somente três alunos. Neste dia os estagiários observaram a didática do professor em sala de aula, e a participação dos alunos durante as aulas. Quinto encontro: explicação sobre a linha da vida e dinâmica (fases da vida), a explicação sobre a linha da vida e a dinâmica foram desenvolvidas dentro da sala de aula. No primeiro momento foi explicado através de uma linha do tempo desenhada na lousa, a questão de a vida de cada um ter um começo, meio e ao invés de colocar no final o fim, apresentou-se como “dever cumprido”. Enfatizamos que o fim é para quem morre, e que o dever cumprido é para aqueles que estão aposentados, com filhos criados, netos crescendo, etc. Imprimimos as idades em papel sulfite, recortamos em círculo, colamos em EVA e para finalizar fixou em um espeto para ficar igual uma placa. Com o auxílio de duas carteiras colocamos as placas com a numeração para baixo, deixamos a critério dos alunos quem gostaria de ser o primeiro o mesmo então teria que ir à frente da sala, pegar uma placa e mostrar para a sala, os outros alunos davam dicas para este acertar a idade que estaria fixada na placa. As dicas dadas foram relacionadas com o que eles faziam na determinada idade, onde tinham relação com filhos, trabalho em que realizavam casamento, entrada no quartel e na escola etc. Algumas eram positivas, mas outras tinham situações tristes, onde os estagiários tinham o objetivo de intervir e ajudar a lembrarem de situações boas. Sexto encontro: dinâmica (este presente é para...?). Está dinâmica foi realizada na sala de aula, os materiais utilizados foram, uma caixa de bombom embrulhada para presente e crachás com algumas qualidades escrita. Com os alunos sentados em semicírculos, explicou-se que a atividade do dia seria diferente, com presente em mãos começou-se a contar uma história: O Vagner e eu pensamos em presentear uma pessoa aqui da sala de aula, essa pessoa escolhida é muito alegre, divertida e sempre está sorrindo, os alunos começaram a dar dicas de quem poderia ser aluna, neste momento pedimos para aluna levantar e entregamos o presente para ela e colocamos nela o crachá de alegria, perguntamos para ela: A senhora gostou de ganhar o presente? Como sentiu-se em ser homenageada como a aluna mais alegre da sala? Após, ela Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar responder as perguntas, falou-se: Que bom que a senhora gostou, mas esse presente não será seu, você passará ele, juntamente com o crachá, para a pessoa da sala que acha que é mais amigo, e assim a brincadeira foi fluindo até chegar no último participante. A última qualidade era bondade, então o aluno escolhido, com presente em mãos, abriu e dividiu com todos os amigos. Sétimo encontro: dinâmica (passe os balões), esta atividade foi desenvolvida dentro da sala de aula, os estagiários levaram balões, que dentro continham perguntas, exemplo: qual o seu sonho? O que você fazia para se divertir antigamente e o que faz hoje? Fale uma qualidade do colega da esquerda etc. Com os alunos em círculo, e ao som de músicas raízes, cada balão era passado de mão em mão, e quando parasse o som, o aluno que estivesse com o balão na mão o estourava e lia a pergunta que estava dentro e respondia. Enquanto a música tocava os mesmos cantavam e batiam palmas. Oitavo encontro: dinâmica (continue a música), esta foi a última atividade desenvolvida antes do encerramento. Os alunos foram divididos em dois grupos e a dinâmica foi realizada dentro da sala de aula, a mesma funcionava da seguinte forma: os estagiários levaram microfone, caixa de som e músicas diversificadas, estas eram colocadas e em um determinado tempo era pausada, os alunos deveriam erguer a mão se soubesse continuar a cantar, e iria a frente cantar no microfone. Mesmo quando não sabiam cantar a música colocada, podiam cantar outra, no final ganhava o grupo que tivesse mais pontuações, como sugestão: no final da dinâmica distribuir balas, pirulitos ou chocolates para os dois times. Abaixo, apresentam-se os encontros realizados nas terças-feiras, as atividades realizadas nestes dias foram as mesmas desenvolvidas pelos estagiários dos outros dias da semana, porém houve algumas adaptações na forma de aplicação: Primeiro encontro: observação diagnóstica, os estagiários foram levados por uma funcionária para conhecer as instalações da instituição e também serem apresentados aos outros funcionários. E para a observação dos alunos, os mesmos os acompanharam durante as suas atividades em sala de aula. Segundo encontro: dinâmica (qualidades), esta foi desenvolvida no pátio da instituição, utilizando-se de uma bola. Os estagiários organizaram os alunos em um círculo e disponibilizaram a bola, que com esta os alunos deveriam passar para o colega do lado e em seguida deveriam se apresentar, dizendo o seu nome e uma característica pessoal. Na segunda Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar rodada, eles deveriamlembrar o nome e a característica que a pessoa que estava do seu lado havia falado. Quando não conseguiam lembrar, os mesmos tinham a ajuda dos estagiários, colegas e da professora. Terceiro encontro: explicação básica sobre a memória e dinâmica (qual é a música?), a explicação sobre a memória aconteceu antes da dinâmica, dentro da sala de aula, para que os mesmos tivessem noção dos funcionamentos básicos da memória e sobre alguns exercícios que podem estar realizando no dia a dia para estimula-la. Para a dinâmica os estagiários separaram os alunos em dois grupos, como uma gincana, cada um escolheu um nome para o grupo. Os grupos deveriam cantar uma música que cotinha as palavras ditadas pelos estagiários, e o grupo que cantasse mais músicas era o vencedor. Quarto encontro: dinâmica (caixa de presente), a atividade deste dia foi realizada no pátio da escola. Os estagiários organizaram os alunos em um círculo, onde os mesmos deviam pegar a caixa de presente, e dizer uma qualidade, após dito essa qualidade o mesmo deveria passa-la junto com a caixa de presente para o colega do lado, e este deveria dizer em que momento ou situação da vida utiliza esta qualidade. Quinto encontro: dinâmica (o que está diferente?), para a realização desta, os estagiários organizaram os alunos em um semicírculo na sala de aula. Eles mesmos indicaram um aluno para dar início. Este teria que observar como estava os outros alunos, após isso era vendado, e então aconteceria algumas mudanças entre os alunos. Pôr fim, o aluno tirava a venda, e teria que falar o que percebeu de diferente entre os outros alunos, desde posição, ou objeto trocado de uma pessoa para outra, até sentir a falta de alguém no semicírculo. Sexto encontro: explicação sobre a linha da vida e dinâmica (fases da vida), a explicação sobre a linha da vida e a dinâmica foram desenvolvidas dentro da sala de aula. Na primeira foi explicado através de uma linha do tempo sobre a vida de cada um possa ter um começo e ao invés de colocar no final o fim, apresentou-se como a auto realização. Após a explicação começou-se a dinâmica, onde os estagiários colocavam na testa de cada aluno uma idade, o mesmo então teria que ir à frente da sala, e os outros alunos davam dicas para este acertar a idade que estaria colada em sua testa. As dicas dadas foram relacionadas com o que eles faziam na determinada idade, onde tinham relação com filhos, trabalho em que realizavam, casamento, entrada no quartel e na escola etc. Algumas eram positivas, mas outras tinham situações tristes, onde os estagiários tinham o objetivo de cortar e ajudar a lembrarem de situações boas. Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar Sétimo encontro: dinâmica (passe os balões), esta foi desenvolvida dentro da sala de aula. Os estagiários levaram balões, que dentro continham perguntas ou afazeres como: qual o seu sonho? O que você fazia para se divertir antigamente e o que faz hoje? Fale uma qualidade do colega da esquerda etc. Com os alunos em círculo, e ao som de músicas raízes levado pelos estagiários, cada balão era passado de mão em mão, e quando parasse o som, o aluno que estivesse com o balão na mão o estourava e lia a pergunta ou afazer que estava dentro e o cumpria ou respondia. Enquanto a música tocava os mesmos cantavam e batiam palmas. Oitavo encontro: dinâmica (continue a música), esta foi a última atividade desenvolvida antes do encerramento. Realizada dentro da sala de aula, a mesma funcionava da seguinte forma: os estagiários levaram microfone, caixa de som e músicas escolhidas pelos próprios alunos no encontro anterior. Estas eram colocadas e em um determinado tempo era pausada, os alunos deveriam erguer a mão se soubesse continuar a cantar, e iria a frente cantar no microfone. Mesmo quando não sabiam cantar a música colocada, podiam cantar outra. RESULTADOS Através das dinâmicas e atividades realizadas foi possível obter uma gama de resultados que, por fim, se enquadravam quanto aos objetivos propostos para a intervenção. Os resultados obtidos só foram possíveis devido ao êxito na criação de vínculo entre os estagiários e os alunos do CEEJA. Resultados obtidos nos encontros as terças-feiras: Dinâmica: Características Essa atividade possibilitou o passo inicial para a formação de vínculo entre os estagiários e os alunos, através das apresentações feitas. O objetivo central dessa atividade, além da formação do vínculo estagiário/aluno, era o estreitamento dos laços de amizade entre os próprios alunos. Este objetivo foi alcançado ao passo que, através da verbalização de suas características e posteriormente o desafio de lembrar as características do outro, os alunos puderam refletir sobre a sua própria imagem (autoconceito) e ter acesso a informações do outro que muitas vezes não sabiam que existiam. Dinâmica: Qual é a música? Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar Está atividade teve por objetivo trazer uma reflexão sobre a saúde mental dos alunos, em especial aos aspectos relacionados à memória. Aspectos como trabalho em grupo, relacionamento interpessoal e assertividade também foram trabalhados nessa atividade. Os resultados obtidos foram satisfatórios ao passo que a maioria dos alunos foi ativa e participante na atividade, embora um número pequeno de alunos tenham sentido vergonha em participar. Entretanto, mesmo com vergonha, esse pequeno número de alunos se mantiveram na dinâmica, sendo auxiliados pelos colegas de sala. A iniciativa de formar dois grupos para a realização da atividade causou, de início, certa rivalidade entre os grupos, a qual foi sanada ao fim da atividade. Dinâmica: Caixa de presente A realização dessa atividade possibilitou o resgate do fortalecimento dos vínculos criados entre os próprios alunos em sala de aula, ao passo que, ao refletir sobre a sua melhor característica, dar um exemplo de vida onde usou dessa característica e oferecer tal característica positiva ao amigo, os alunos puderam refletir sobre a sua autoimagem e sobre as características positivas do outro. Dinâmica: O que está diferente? Esta atividade teve um objetivo lúdico e ao mesmo tempo reflexivo em relação ao tema memória. Ao serem desafiados a recordarem as disposições iniciais dos colegas, os alunos eram levados a refletir sobre a importância da memória e da necessidade de exercitá-la. Dinâmica: Fases da vida Os resultados obtidos nessa atividade foram satisfatórios ao passo que os alunos puderam estar trazendo a memória, e ao momento presente, recordações alegres e momentos felizes que tiveram ao longo de sua vida, de acordo com a idade que era estipulada a cada um. Dessa forma, os alunos eram reforçados pelos estagiários quanto à necessidade de enxergar suas vivências e reconhecer as alegrias que tiveram,além de pensarem nas alegrias futuras que poderiam vir a ter. Dinâmica: Passe os balões Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar Essa atividade possibilitou trabalhar, ao mesmo tempo, o vínculo entre os alunos, os aspectos de autoconceito e autoimagem e o reforço da necessidade de trazer a memória os momentos bons vividos pelos alunos. O objetivo foi alcançado ao passo que até mesmo os alunos mais acanhados tiveram a iniciativa de participar. Pode-se dizer que a presença do estimulo sonoro (música de fundo) tenha possibilitado um ambiente mais harmonioso e tranquilo. Dinâmica: Continue a música Esta atividade possibilitou trabalhar, de forma lúdica, a autoestima dos alunos. A presença da música e o desafio de canta-la permitiu aos alunos vencerem, mesmo que aos poucos, a timidez, fortalecendo assim os vínculos e trazendo confiança aos alunos. Resultados obtidos nos encontros as segundas-feiras: De acordo com o cronograma de atividades que foram aplicadas em sala de aula obteve- se resultados satisfatórios dos alunos. O cronograma de atividades foi desenvolvido de acordo com o grau de dificuldade de entendimento que cada aluno tem dentro de sala de aula, com as devidas orientações do supervisor de estágio e também com orientações do professor que ministrara a aula naquele dia. As atividades elaboradas que foram aplicadas todas com o intuito de fazer com que os mesmos pudessem: refletir, encorajar-se, se superar, lembrar, se fortalecer, e principalmente se valorizar atingiram as expectativas. As atividades foram bem aceitas, porem no início ouve uma espécie de recuo de alguns alunos, mas com o passar dos dias eles foram se soltando e começaram a participar mais com os demais. Já com os alunos o retorno possibilitou com que abrissem para si mesmo as disponibilidades de um bom diálogo com o colega, frisando que uma boa conversa “causo” falando de boas lembranças e compartilhando da nova experiência em que ouvir e ser ouvido é muito gratificante. Em outra atividade aplicamos uma dinâmica em que o fator principal era relatar aos colegas de sala uma qualidade de si próprio, essa dinâmica fez com que eles olhassem para seu Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar próprio eu e falassem para as outras suas próprias qualidades. No qual alguns tiveram dificuldades em dizer que eram felizes, amigos de todos, prestativos dentre outras qualidades. Foi feito um feedback e explicado que cada um de nós temos qualidades esplêndidas, e que na maioria das vezes temos vergonha ou medo de dizer a um colega de sala, porem as qualidades que temos são a passagem para um bom relacionamento interpessoal e que faz bem você dizer que tem uma qualidade valorosa. No geral o objetivo foi atingido, a superação de cada um desses alunos que decidiram mudar suas vidas com esforço e dedicação voltando a sentar em uma carteira e recomeçar a escrever suas histórias com suas próprias mãos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluímos que o ensino na terceira idade é um desafio, tanto para quem ensina, quanto para quem aprende. Mas com grandes esforços todos os obstáculos e as barreiras do preconceito vão se extinguindo aos poucos dando espaço para aqueles que ainda tem força de vontade para escrever sua história. Mesmo com as dificuldades da vida esses idosos veem para a sala de aula e para aprender a ler e escrever por que muitos não sabem escrever seu próprio nome e a leitura de alguns é bem inferior. A realização de todas as atividades possibilitou o estabelecimento de um vínculo entre os estagiários e os alunos e também o fortalecimento dos laços estabelecidos entre os próprios alunos em sala de aula. Os resultados obtidos foram de encontro com os objetivos propostos no projeto de intervenção, os quais eram o trabalho de aspectos como autoconceito, autoimagem e motivação. Alclemir Carlos de Oliveira Junior – Graduando em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: juninho.djc@gmail.com. Bruna Almeida de Paula – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: bu.almeida96@gmail.com. Isabela Priscila de Freitas Silva – Graduanda em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: isabela.silva@usinalins.com.br. Lais Izabela de Almeida Ribeiro – Graduada em Psicologia – UNISALESIANO/Lins. Email: laisalmeidaribeiro1@outlook.com. Orientador: Oscar Xavier de Aguiar REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Rita C.; SCORTEGAGNA, Paola. A; Políticas Públicas, Educação e Cidadania na terceira idade. Diversidade e inclusão. p. 226-236, 2009. MANUELA, Diana; O Processo de Envelhecimento. p.01-15, 2007. NUNES, Maria; Envelhecimento Cognitivo: principais mecanismos explicativos e suas limitações. Cadernos de Saúde, vol. 2,n. 2, p. 19-29. SVIECH, Regina, CÁSSIA, Rita.; O direito a educação prescrito no estatuto do idoso: uma breve discussão. UEPG – Ponta Grossa PR MACIEL, Alvina S. Recursos didáticos na educação de jovens e adultos. Universidade Federal Fluminense-Instituto de Educação de Angra dos Reis. Angra dos Reis 2015.
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