Buscar

Aula 01 Arquitetura Portuguesa

Prévia do material em texto

ARQUITETURA BRASILEIRA I 
 
 
Arquitetura Portuguesa: do séc. XVI 
ao séc. XVIII 
 
 
 
 
Prof(a): Fernanda Alves de Brito Bueno 
 
Adaptado: Aula Prof. Tito Flávio 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - ESCOLA DE MINAS 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
DEARQ - DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA 
Lisboa, panorama de meados do século XVI. 
Arquitetura portuguesa no século XVI 
 
Segundo João Boltshauser, a arquitetura portuguesa ao longo do século XVI pode ser 
estudada segundo quatro períodos: 
1 – De 1495 a 1525, o gótico tardio flamejante, característico da arquitetura portuguesa no 
século XV, perdura no início do século XVI, constituindo o chamado estilo manuelino; 
2 – De 1526 a 1550, pela ação de arquitetos estrangeiros, especialmente espanhóis e 
franceses, e sob a influência dos tratados italianos de arquitetura, particularmente os de 
Sebastiano Serlio, observa-se a introdução de elementos decorativos e formas arquitetônicas 
renascentistas; 
3 – De 1551 a 1575, convivem um estilo gótico tardio simplificado e um classicismo 
renascentista. 
4 – De 1576 a 1600, as formas renascentistas se impõem, muito pela ação do arquiteto italiano 
Filippo Terzi, radicado em Portugal entre 1576, cuja obra desenvolvida até sua morte em 1597 
pode ser definida como maneirista. 
Arquitetura portuguesa no século XVII 
 
De acordo com Alberto Sousa, a arquitetura portuguesa no século XVII foi marcadamente 
maneirista, constituindo o chamado estilo chão: 
“Impelidos pela busca da racionalidade e da economia, os arquitetos portugueses da segunda 
metade do século XVI haviam criado uma interpretação original e peculiar do classicismo 
renascentista italiano, caracterizada por uma simplificação das ordens arquitetônicas, pela 
severidade formal e pela geometrização do desenho, tanto em duas com em três dimensões – 
a qual tem sido freqüentemente identificada, nos últimos tempos, pela denominação estilo 
chão. Esta linguagem casava-se bem com a tradição arquitetônica lusitana, herdada do 
período românico, e com o racionalismo característico da formação dos engenheiros militares, 
isto fazendo com que ela se firmasse como o estilo preponderante em Portugal até o início do 
Setecentos e impusesse alguns dos seus traços básicos a muitos edifícios do novo estilo 
barroco, que a suplantaria em seguida, e renascesse, sob vários aspectos, nas arquiteturas 
pombalina e neoclássica subseqüentes”. (SOUSA, Alberto. A tradição portuguesa do arquiteto-
engenheiro. In: O ensino da arquitetura no Brasil imperial. João Pessoa: Editora 
Universitária/Universidade Federal da Paraíba, 2001. p. 37-38). 
Arquitetura portuguesa no século XVII e no século XVIII 
 
Segundo Jorge Henrique Pais da Silva, a arquitetura religiosa portuguesa no período barroco 
se caracterizou pelo uso de partidos geometricamente simples, conservando características 
que poderiam ser identificadas ao estilo chão: 
“Preferiram-se decididamente as superfícies planificadas cortando-se por ângulos retos os 
volumes monstros e estático (cubos, paralelepípedos), a organização sem surpresas, a 
fragmentação espacial interior. Utilizaram-se elementos arquitetônicos e de decoração 
arquitetural agitada – em portadas, janelas, óculos, nichos, frontões, remates de torres, 
pináculos etc. – mas geralmente ‘inscritas’ em superfícies planas, cuja calma quase nunca 
conseguiram perturbar. O esforço de decoração concentrou-se na fachada principal e aí 
também surgem os raros casos de agitação estrutural com recurso ao jogo de diferentes 
planos [...].” (PAIS DA SILVA, Jorge Henrique. Nota sobre a arquitetura barroca em Portugal. 
In: Páginas de História da Arte. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1993. v. II, p. 134). 
Ruínas da Igreja do 
Convento do Carmo, Lisboa, 
Portugal, igreja gótica 
destruída no terremoto de 
1755. 
Frontispício da Igreja Matriz, Golegã, 
Ribatejo, Portugal, c.1510. 
Atribuída a Diogo Boitac. 
Manuelino: em meados do século XIX, 
o estilo gótico tardio português, 
característico das últimas décadas do 
século XV e das primeiras do século 
XVI, foi denominado por historiadores e 
críticos de arte portugueses como 
estilo manuelino, em associação ao rei 
D. Manuel I, o Venturoso, em cujo 
reinado se abriu o caminho marítimo 
para o Oriente e o Portugal tornou-se o 
mais importante entreposto no 
comércio entre a Europa Ocidental e a 
Ásia, em especial Índia e China. 
Portada da Igreja Matriz, Golegã, 
Ribatejo, Portugal, c.1510. 
Atribuída a Diogo Boitac. 
Mosteiro dos Jerônimos, Belém, 
subúrbio de Lisboa, Portugal, 
1501-1545. 
Arquitetos: Diogo Boitac e João 
de Castilho. 
Em uma povoação nos arredores 
de Lisboa, às margens do rio Tejo, 
no ponto de partida das caravelas 
e naus portuguesas que faziam a 
carreira das Índias, D. Manuel I 
iniciou a construção de um grande 
mosteiro, para comemorar o 
sucesso das expedições de Vasco 
da Gama e de Pedro Álvares 
Cabral. 
Claustro do Mosteiro dos Jerônimos, Belém, subúrbio de 
Lisboa, Portugal, 1545. 
João de Castilho. 
Nave da Igreja de Santa Maria, 
Mosteiro dos Jerônimos, Belém, 
subúrbio de Lisboa, Portugal, 
1501-1545. 
Arquitetos: Diogo Boitac e João 
de Castilho. 
Capelas Imperfeitas, mausoléu 
inacabado do rei D. Duarte, na 
Abadia de Santa Maria da 
Vitória, em Batalha, Portugal, 
construção iniciada por volta 
de 1434 e definitivamente 
abandonada no início do 
século XVI. 
 
Convento de Cristo, Tomar, 
Ribatejo, Portugal, fundado em 
1162. 
O Convento de Cristo foi fundado 
como um castelo dos Cavaleiros 
Templários, que construíram a 
Charola, a igreja em forma cilíndrica 
baseada na Igreja do Santo Sepulcro 
de Jerusalém, na Terra Santa. 
Em 1356, com a extinção da Ordem 
do Templo, Tomar tornou-se sede da 
Ordem de Cristo. 
No século XV, quando o infante D. 
Henrique era o grão-mestre da Ordem 
de Cristo, foram construídos alguns 
claustros em estilo gótico tardio. 
Até meados do século XVI, várias 
anexos foram feitos pelos reis 
portugueses, em especial a igreja em 
estilo manuelino. 
Convento de Cristo, Tomar, 
Ribatejo, Portugal. 
A Charola, a igreja em forma cilíndrica 
baseada na Igreja do Santo Sepulcro 
de Jerusalém, na Terra Santa. 
A igreja em estilo manuelino. 
Convento de Cristo, Tomar, 
Ribatejo, Portugal. 
Interior da Charola, com o altar-mor 
no centro do grande pilar de 
sustentação da cobertura, 
desdobrado em oito pilares. 
Janela da Casa do Capítulo do 
Convento de Cristo, Tomar, Ribatejo, 
Portugal. 
Diogo de Arruda, 1512. 
Casa do Capítulo: sala de reunião do 
capítulo (assembléia que governava a 
Ordem de Cristo). 
A janela da Casa do Capítulo do Convento 
de Cristo é considerada a obra-prima do 
estilo manuelino em Portugal. 
Brasão de D. Manuel I. 
Cordas retorcidas, cabos dos velames. 
Esfera armilar, instrumento astronômico 
usado nas navegações, que usado por D. 
Manuel I tornou-se símbolo do poder 
marítimo português. 
Amarras de navio. 
Feixes de algas. 
Mastros incrustados de corais. 
Cruz da Ordem de Cristo. 
Busto de Diogo de Arruda. 
Simetria de espelhamento segundo um 
eixo vertical. 
Diogo de Arruda, o arquiteto e escultor, 
autor da Janela da Casa do Capítulo, 
figura na base da composição. 
Convento de Cristo, Tomar, Ribatejo, Portugal, 
planta das alterações realizadas no período 
manuelino. 
Grande claustro do Convento de 
Cristo, Tomar, Ribatejo, 
Portugal, c. 1550. 
Diogo de Torralva, arquiteto. 
A construção do grande claustro 
renascentista adicionadoao Convento 
de Cristo foi iniciada por volta de 1550, 
no reinado de D. João III. 
 
As concepções renascentistas são 
difundidas em Portugal através dos 
tratados de arquitetura produzidos por 
Sebastiano Serlio entre 1537 e 1551 e, 
mais tarde, pelas obras de Giacomo 
Vignola, publicada em 1562, e de 
Andrea Palladio, editada em 1570. 
A produção arquitetônica portuguesa 
inspirada nas concepções apresentadas 
nesses tratados tem sido classificada 
pelos pesquisadores e historiadores 
especificamente como maneirista. 
Sé do Funchal, Funchal, Ilha 
da Madeira, Portugal, 1514. 
Pero Anes, arquiteto. 
Santa Maria da Graça, Sé de 
Setúbal, Portugal, 1570. 
Arquitetura chã ou estilo chão – estilo 
arquitetônico maneirista que predominou 
na arquitetura portuguesa na segunda 
metade do século XVI e em boa parte do 
século XVII. 
Gesú II 
Igreja de Jesus em Roma, executada por 
Giacomo della Porta (1575), 
completando o projeto inicial de Jacopo 
Barozzi da Vignola (1568). 
Igreja jesuítica do Espírito Santo - Évora 
Nave única e capelas laterais. 
Possivelmente de Afonso Álvares – 1567 
Não há torres na primeiras igrejas jesuíticas em Portugal. 
Igreja jesuítica de S. Paulo – Braga 
Fachada severa (pilastras, cornija, 
frontão interrompido) 
Possivelmente de Afonso Álvares - 1567 
Mosteiro de São Martinho de 
Tibães, Braga, Minho, Portugal, 
c. 1650. 
João Turriano, arquiteto. 
Igreja de São Bento, Ribeira Brava, Ilha da Madeira, 
Portugal, século XVII. 
Igreja de São Julião, Matriz de Setúbal,, Portugal, 
igreja manuelina, danificada no terremoto de 1755 
e reconstruída após 1780. 
Influência dos tratados de arquitetura italianos. 
Em Portugal, no século XVI, o tratado de Sebastiano Serlio foi base para a 
formação de arquitetos e engenheiros militares, muitos dos quais atuaram nas 
colônias portugueses da Ásia, África e América. 
Assim, o chamado Tractado de Architectura, conjunto de apostilas organizado pelo 
engenheiro-mor do Reino, Mateus do Couto, em 1633 para a formação dos três 
bolsistas que, por conta do rei, com ele faziam estágio prático trazia a marca de 
Alberti e Serlio. 
Segundo o pesquisador português Rafael Moreira, por via desse ensino, o 
serlianismo – não o palladianismo, quase ignorado, nem Vignola, só lido no século 
XVIII – torna-se a influência dominante na cultura arquitetônica portuguesa, 
passando íntegro ao Brasil” (MOREIRA, Rafael. Prefácio: O ensino arquitetônico; 
entre a teoria e a prática. In: SOUSA, Alberto. O ensino da arquitetura no Brasil 
imperial. João Pessoa: Editora Universitária – UFPB, 2001. p. 14). 
Influência dos tratados de arquitetura italianos. 
 
Em Portugal, no século XVI, o tratado de Sebastiano Serlio foi base para a 
formação de arquitetos e engenheiros militares, muitos dos quais atuaram nas 
colônias portugueses da Ásia, África e América. 
Assim, o chamado Tractado de Architectura, conjunto de apostilas organizado pelo 
engenheiro-mor do Reino, Mateus do Couto, em 1633 para a formação dos três 
bolsistas que, por conta do rei, com ele faziam estágio prático trazia a marca de 
Alberti e Serlio. 
Segundo o pesquisador português Rafael Moreira, por via desse ensino, o 
serlianismo – não o palladianismo, quase ignorado, nem Vignola, só lido no século 
XVIII – torna-se a influência dominante na cultura arquitetônica portuguesa, 
passando íntegro ao Brasil” (MOREIRA, Rafael. Prefácio: O ensino arquitetônico; 
entre a teoria e a prática. In: SOUSA, Alberto. O ensino da arquitetura no Brasil 
imperial. João Pessoa: Editora Universitária – UFPB, 2001. p. 14). 
Influência dos tratados de arquitetura italianos. 
 
Outro tratado que circulou em Portugal nos séculos XVI e XVII foi escrito pelo 
arquiteto e engenheiro militar bolonhês Filippo Terzi, radicado em Portugal em 
1577, quando se colocou a serviço do rei D. Sebastião. Nos anos 1590, Terzi foi 
responsável em Lisboa pela formação de arquitetos portugueses para o serviço 
real, no que pode ser considerado o primeiro curso de arquitetura implantado em 
Portugal, as chamadas aulas do Paço da Ribeira. 
Na Biblioteca Nacional, de Lisboa, encontra-se uma versão manuscrita e 
desenhada da obra de Terzi, intitulada Estudos sobre embadometria, estereometria 
e as ordens de arquitetura. Com texto em italiano, esse trabalho produzido por 
volta de 1578, apresenta processos de medida de superfície (áreas) de figuras 
geométricas - a chamada embadometri - e de corpos sólidos - a estereometria -, 
bem como um manual para o desenho de colunas e entablamentos das cinco 
ordens clássicas da arquitetura. 
Páginas do manuscrito 
Estudos sobre 
embadometria, 
estereometria e as 
ordens de arquitetura 
produzido em 1578 por 
Filippo Terzi (1520-
1597), arquiteto e 
engenheiro militar 
italiano radicado em 
Portugal a partir de 
1577. 
A ordem dórica, segundo Filippo Terzi, 1578. 
Biblioteca Nacional Digital, Biblioteca Nacional, Lisboa, Portugal (<http://purl.pt>). 
 
Palácio Real da Ribeira, Lisboa, gravura de meados do século XVIII. 
O palácio começou a ser reformado nos anos 1580 por Filippo Terzi, 
que projetou o torreão junto ao rio Tejo, concluído por volta de 1615. 
A composição da fachada da igreja 
do mosteiro foi resolvida por duas 
seções horizontais de elementos 
arquitetônicos da ordem dórica. 
Igreja do Mosteiro de São Vicente 
de Fora, Lisboa, Portugal. Fachada 
projetada por Filippo Terzi (1520-
1597), concluída em 1627. 
Igreja de Santa Engrácia, 
Lisboa, Portugal, 1682-1966. 
João Nunes Tinoco, arquiteto. 
Arquitetura barroca 
desenho: João Boltshauser 
Igreja de Santa Engrácia, 
Lisboa, Portugal, 1682-1966. 
João Nunes Tinoco, arquiteto. 
Arquitetura barroca 
Campanário da Igreja de São 
Pedro dos Clérigos, Porto, 
Portugal, 1732-1764. 
Nicolau Nasoni, nascido na Itália, 
radicado em Portugal em 1732, 
falecido no Porto em 1773. 
Arquitetura barroca 
Frontispício da Igreja de São 
Pedro dos Clérigos, Porto, 
Portugal, 1732-1764. 
Nicolau Nasoni, arquiteto. 
Arquitetura barroca 
Igreja de Bom Jesus do Monte, 
Braga, Portugal, 1722-1811. 
Carlos Amarante, arquiteto, 
finalizou as obras no início do 
século XIX. 
Arquitetura barroca 
Escadório dos Cinco Sentidos, 
Igreja de Bom Jesus do Monte, 
Braga, Portugal, 1722-1811. 
Carlos Amarante, arquiteto, 
finalizou as obras no início do 
século XIX. 
Arquitetura barroca 
Escadório dos Cinco Sentidos, Igreja de Bom Jesus do Monte, Braga, 
Portugal, 1722-1811. 
Carlos Amarante, arquiteto, finalizou as obras no início do século XIX. 
Escadório dos Cinco Sentidos, Igreja de Bom Jesus do Monte, Braga, 
Portugal, 1722-1811. 
Carlos Amarante, arquiteto, finalizou as obras no início do século XIX. 
Palácio do Raio ou Casa do Mexicano, Braga, Portugal, século XVIII. 
André Soares da Silva, arquiteto. 
Arquitetura 
barroca 
Pátio das Escolas, Universidade, Coimbra, Portugal, c. 1720. 
Arquitetura barroca 
Pórtico e escadaria, Universidade, Coimbra, Portugal, c. 1760. 
Arquitetura 
barroca 
Campanário, Universidade, 
Coimbra, Portugal, 1733. 
Arquitetura barroca 
Pátio das Escolas, Universidade, 
Coimbra, Portugal, c. 1720. 
Arquitetura barroca 
Porta Férrea, Universidade, 
Coimbra, Portugal, c. 1640. 
Arquitetura barroca 
Biblioteca Joanina, Universidade, 
Coimbra, Portugal, 1717-1728. 
Arquitetura 
barroca 
Biblioteca Joanina, Universidade, 
Coimbra, Portugal, 1717-1728. 
Arquitetura 
barroca 
Biblioteca Joanina, Universidade,Coimbra, Portugal, 1717-1728. 
Arquitetura 
barroca 
Vista panorâmica, Óbidos, Portugal. 
Vista panorâmica, Óbidos, Portugal. 
Igreja de Santa Maria, Óbidos, 
Portugal. 
Construída no século XV, 
apresenta portal renascentista do 
séc. XVI. 
Arquitetura chã 
Palácio e Convento de Mafra, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Fachada oeste do Palácio de Mafra, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Palácio e Convento de 
Mafra, Mafra, Portugal, 
1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig 
(João Frederico Ludovico) 
(1670-1752). 
Desenho, meados do 
século XIX. 
Arquitetura barroca 
Convento franciscano. 
Aposentos do rei D. João V. 
Basílica 
Aposentos da rainha D. Mariana. 
O palácio real e convento de 
Mafra tem a forma de um 
quadrilátero de 240m 210m. 
 
Há um eixo de simetria N-S, 
perpendicular à fachada 
oeste. 
Fachada oeste do Palácio de Mafra, 
Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico 
Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura barroca 
Torreâo norte do Palácio de 
Mafra, Mafra, Portugal, 1717-
1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-
1752). 
Arquitetura barroca 
Torreâo norte do Palácio de 
Mafra, Mafra, Portugal, 1717-
1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-
1752). 
Arquitetura barroca 
Portada norte do Palácio de 
Mafra, Mafra, Portugal, 1717-
1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-
1752). 
Arquitetura barroca 
Janela do Palácio de Mafra, 
Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-
1752). 
Arquitetura barroca 
Pátio do Palácio Real, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) 
(1670-1752). 
Arquitetura barroca 
Pátio do Palácio Real, Mafra, Portugal, 
1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura barroca 
Escadaria, Palácio Real, Mafra, 
Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura barroca 
Galeria, Palácio Real, Mafra, 
Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-
1752). 
Arquitetura barroca 
Galeria, Palácio Real, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-
1752). 
Arquitetura barroca 
Biblioteca, Palácio Real, Mafra, 
Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura barroca 
Biblioteca, Palácio Real, 
Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig 
(João Frederico Ludovico) 
(1670-1752). 
Arquitetura barroca 
Biblioteca, Palácio Real, 
Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig 
(João Frederico Ludovico) 
(1670-1752). 
Arquitetura barroca 
Biblioteca, Palácio Real, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Claustro do convento franciscano e 
vista posterior da basílica, Mafra, 
Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura barroca 
Enfermaria do convento, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Fachada oeste do Palácio de Mafra, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Fachada norte da basílica de Mafra, 
Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico 
Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura barroca 
Nave da basílica, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Nave da basílica, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Cúpula da basílica, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Altar-mor da basílica, Mafra, 
Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig 
(João Frederico Ludovico) 
(1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Órgãos da capela-mor da basílica, Mafra, Portugal, início do século XIX. 
Arquitetura 
barroca 
Dois dos seis órgãos do século XIX, Mafra, Portugal. 
Arquitetura 
barroca 
Colunas compósitas no interior 
da basílica, Mafra, Portugal, 
1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João 
Frederico Ludovico) (1670-
1752). 
Arquitetura barroca 
Piso da nave da basílica, Mafra, Portugal, 1717-1730. 
Johann Friedrich Ludwig (João Frederico Ludovico) (1670-1752). 
Arquitetura 
barroca 
Fachada da Igreja de Nossa Senhora da 
Conceição, Portimão, Algarve, Portugal. 
Século XV, reconstruída na segunda 
metade do século XVIII. 
Arquitetura gótica, reconstruída após o 
terremoto de 1755 com traços do barroco 
(torre sineira) e do rococó (frontão 
quebrado, com rocalha). 
Fachada da Igreja da Misericórdia, Viseu, Portugal. 
final do século XVIII. 
Arquitetura barroca, 
com traços do estilo 
rococó. 
Frontispício da Igreja de São Paulo, Macau, China. 
século XVI. 
Arquitetura 
barroca 
Frontispício da Igreja de São Paulo, Macau, China. 
século XVI. 
Arquitetura 
barroca 
Frontispício da Igreja de São Paulo, 
Macau, China, século XVI. 
Desenho, 1815. 
Arquitetura 
barroca 
Frontispício da Igreja de São Paulo, Macau, China, século XVI. 
Barroco europeu – século XVII – Portugal 
 
Referências bibliográficas: 
 
BOLTSHAUSER, João. História da Arquitetura. Belo Horizonte: Escola de Arquitetura da UFMG, 1969. v. 5, 
partes I e II. 
DANGELO, André Guilherme Dornelles. A cultura arquitetônica em Minas Gerais e seus antecedentes em 
Portugal e na Europa: arquitetos, mestres-de-obras e construtores e o trânsito de cultura na produção da 
arquitetura religiosa nas Minas Gerais setecentistas. 2006. 480f. Tese (Doutorado em História), Faculdade de 
Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2006. Disponível em: 
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=29815>. Acesso em: 
23 ago. 2011. 
GOMBRICH, Ernst. Poder e glória: França, Alemanha e Áustria, final do século XVII e começo do século XVIII. In: 
GOMBRICH, E. H. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. p. 447-455. 
GOMBRICH, Ernst. A era da razão, Inglaterra e França, século XVIII. In: GOMBRICH, E. H. A história da arte. 16. 
ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. p. 457-473 . 
MELLO, Suzy de. A arquitetura barroca. In: MELLO, Suzy de. Barroco. São Paulo: Brasiliense, 1983. p. 7-15. 
MUMFORD, Lewis. A estrutura do poder barroco. In: MUMFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, 
transformações e perspectivas. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 375-406. 
PAIS DA SILVA, Jorge Henrique. Nota sobre a arquitetura barroca em Portugal. In: Páginas de História da Arte. 2. 
ed. Lisboa: Estampa, 1993. v. II, p. 95-135. 
SOUSA, Alberto. A tradição portuguesa do arquiteto-engenheiro. In: O ensino da arquitetura no Brasil imperial. 
João Pessoa: Editora Universitária/Universidade Federal da Paraíba, 2001. p. 31-44. 
SUMMERSON, John. A retórica do barroco. In: A linguagem clássica da arquitetura. 3. ed. SãoPaulo: Martins 
Fontes, 2002. p. 63-88.

Outros materiais