Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Arquitetura Brasileira I Arquitetura brasileira no século XIX: ecletismo no Brasil Prof. Fernanda Alves de Brito Bueno Aula professor Tito Flávio Rodrigues de Aguiar - DEARQ Curso de Arquitetura e Urbanismo Escola de Minas – Universidade Federal de Ouro Preto objetivos desta aula Analisar criticamente a produção eclética brasileira no século XIX, buscando compreender as características estilísticas dessa produção arquitetônica e situá-la no contexto histórico, social, cultural e econômico. Estabelecer uma periodização dessa produção arquitetônica no Brasil, ao longo da segunda metade do século XIX e, também, na primeira metade do século XX, relacionando o ecletismo à modernização brasileira nesse período. linha do tempo - Europa articulação temporal das produções arquitetônicas européias a partir do Renascimento. Fonte: ROCHA-PEIXOTO, 2000c, p. 7. linha do tempo – América portuguesa e Brasil articulação temporal das produções arquitetônicas brasileiras desde o início do século XIX. Fonte: ROCHA-PEIXOTO, 2000c, p. 8. duas obras ROCHA-PEIXOTO, Gustavo. O ecletismo e seus contemporâneos na arquitetura do Rio de Janeiro. In: CZAJKOWSKI, Jorge (Org.). Guia da arquitetura eclética no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2000c. p. 5-24. FABRIS, Annateresa (Org.). Ecletismo na arquitetura brasileira. São Paulo: Nobel/Editora da Universidade de São Paulo, 1987b. agradecimento Agradecemos ao professor Paulo Marcos de Barros Monteiro (DECAT, Escola de Minas), pela cessão de imagens do acervo do fotógrafo Luiz Fontana, atuante em Ouro Preto entre as décadas de 1920 e 1970, e pelas preciosas informações. ecletismo – a palavra ecletismo significa a atitude antiga de formar um todo a partir da justaposição de elementos escolhidos entre diferentes sistemas. Pode ser eclético um sistema moral ou filosófico, uma coleção de objetos ou simplesmente o gosto ao vestir-se. [...] De um modo geral, a palavra derivada do verbo grego έκλέγώ (eclego, ou seja, escolher, tomar) significa uma atitude de acomodação (ROCHA-PEIXOTO, 2000, p. 5). COMPOR – colocar junto. acomodação – no século XIX, uma atitude necessária (ROCHA- PEIXOTO, 2000, p. 5). • crescimento das cidades, abrigando pessoas de origens culturais muito diversas. • curiosidade, gosto pelo exótico, movimento e circulação de idéias, mercadorias, pessoas. • máquinas a vapor, locomotivas, navios, telégrafo: diminuição das distâncias globais e aproximação de culturas diferentes. • novo colonialismo europeu: constituição de novos impérios coloniais na África e Ásia. essas diferenças culturais deviam ser acomodadas e provocar, por bem ou por mal, a coexistência e as trocas (ROCHA- PEIXOTO, 2000, p. 5). escolha - tendo à sua disposição o vasto repertório arquitetônico do passado, os homens de meados do século XIX escolhem tudo, incentivados por algumas atitudes artísticas recentes que parecem vir ao encontro de seu gosto pela acumulação. Se o rococó havia perseguido o fantasioso, se o romantismo baseava em associações sentimentais sua busca dum alhures temporal e espacial, se o culto das ruínas pretendia, pela emoção, proporcionar alegria ao público, é nestes sintomas duma atitude evocativa, mais do que estética, que devem ser buscadas as raízes psicológicas do poliestilo eclético (FABRIS, 1987, p. 283, grifos nossos). EVOCAR – trazer á imaginação. arquitetura eclética – [...] num sentido estrito, a arquitetura que associa num mesmo edifício referências estilísticas de diferentes origens. Entretanto, no Brasil convencionou-se usar o termo numa acepção mais elástica para designar a produção de arquitetura inspirada pela academia após o declínio do neoclassicismo (ROCHA-PEIXOTO, 2000, p. 6). composição – modo de projetação baseado na articulação de formas arquitetônicas (as partes) para criar o edifício (o todo). academicismo – vertente que, ao conceber a arquitetura como arte, privilegia soluções arquitetônicas formalistas, inspiradas em estilos do passado. ecletismo na Europa – O frenesi do Barroco foi seguido por um período de reminiscências no qual a arquitetura se voltou para o passado para alimentar o presente. De, aproximadamente, 1775 a 1880 o ecletismo foi a regra. Essencialmente neoclássica e neogrega, a arquitetura historicista que cobriu a Europa durante esse período foi também neogótica, neo-românica, neobizantina, neoflorentina e mesmo neo-egípcia e neo-angkoriano! (STIERLIN, 1977, p. 241). segundo Henri Stierlin, o ecletismo cedeu lugar, na Europa, à um novo racionalismo, modernista, marcado pelo uso intenso de novas técnicas construtivas: uma arquitetura do ferro. ecletismo no Brasil – Período que, no Brasil, corresponde ao final do século XIX e às três primeiras décadas deste [século XX], em que a arquitetura foi caracterizada pelo uso simultâneo de estilos os mais variados, das mais diversas procedências (TELLES, 1985, p. 329, grifo nosso). no Brasil, o ecletismo estaria, então, defasado do ecletismo europeu, que teria predominado até 1880. academia e modernidade na Europa o fim da tradição barroca na arquitetura européia foi determinado pelas transformações sociais, econômicas e culturais acarretadas pela industrialização, a partir de meados do século XVIII. processos de industrialização europeus [Revolução Industrial]: Midlands (centro da Inglaterra), início por volta de 1750; Picardia, Ardenas e Lorena (norte e nordeste da França), a partir de 1790; Lowlands (sul da Escócia), a partir de 1800; Valônia (leste da Bélgica), início nos anos 1830; Renânia (oeste da Alemanha), a partir dos anos 1850; Boêmia (oeste da atual República Tcheca), por volta de 1860. academia e engenharia na Europa surgiram na arquitetura européia duas vertentes paralelas, a partir de instituições educacionais francesas: 1 – O chamado academicismo ou beaux-arts, vertente que emergiu da antiga Académie royale d’architecture, depois, Ècole nationale supérieure des beaux-arts. tradicionalista, o academicismo afirma uma concepção da arquitetura como arte, através da aplicação de critérios formalistas – simetria, composição e proporção – e o uso dos estilos do passado. FORMA E ARTE. academia e engenharia na Europa 2 – A chamada arquitetura dos engenheiros, vertente que se constituiu a partir de duas escolas francesas, Ècole des ponts et chaussés (Escola de Pontes e Estradas, 1750) e a Ècole polytechnique (Escola Politécnica, 1793), que instituíram o ensino superior da engenharia. inovadora, a arquitetura dos engenheiros adota um método científico (cientificismo) para solucionar problemas práticos: avaliar, medir, reduzir a números e elaborar uma equação matemática que permita alcançar uma solução pragmática, que seja funcionalmente adequada (funcionalismo), estruturalmente segura (tecnicismo) e economicamente compensadora (racionalismo). FUNÇÃO E ECONOMIA. academicismo na Europa ao longo do século XIX, o neoclassicismo foi perdendo sua posição hegemônica nos meados do século XIX, enquanto o ecletismo se afirmou, mantendo a primazia no campo acadêmico até a Primeira Guerra Mundial. porém, tanto o neoclassicismo quanto o ecletismo sobreviveram e, por fim, reafloraram nos anos 1970 e 1980 (pós-modernismo). com o desenvolvimento do academicismo, e especialmente quando o ecletismo passou a preponderar sobre o neoclassicismo, surgiram diversas reações antiacadêmicas. Todas se rebelavam contra o poder de censura exagerado da Beaux-Arts, contra o excesso de convencionalismo e contra o historicismo da arquitetura acadêmica(ROCHA-PEIXOTO, 2000, p. 7). academicismo no Brasil no Brasil, a vertente acadêmica compreendeu dois subsistemas: o neoclassicismo e o ecletismo. cada um desses subsistemas apresentava referenciais históricos distintos: neoclassicismo – tinha como referência a arquitetura clássica (Antigüidade greco-romana e o Renascimento). ecletismo – buscava referenciais em várias produções arquitetônicas ocidentais, de tempos diferentes e de espaços diversos. academia e engenharia na Europa ao longo do século XIX, a engenharia cresceu continuamente de importância, vinculando-se aos chamados processos de modernização. as correntes modernistas na arquitetura, que buscavam responder às demandas da modernidade, aproximaram-se dos pressupostos da engenharia, afastando-se da academia. a engenharia foi, de certo modo, assumida pelos arquitetos que buscavam uma alternativa moderna para o academismo Beaux- Arts na virada do século. A elaboração teórica da chamada estética da máquina esmaeceu os limites entre engenharia e arquitetura modernista (ROCHA-PEIXOTO, 2000, p. 7). progresso busca deliberada de determinado patamar de desenvolvimento material; avanço associado à transformação das condições sociais. no século XIX e no início do século XX predominou uma visão positiva do progresso. progresso material e progresso científico levariam ao progresso moral, gerando liberdade e igualdade. o progresso ilumina tanto o futuro quanto o passado. modernização processo de transformação das condições materiais de vida. Dos povos ocidentais, sujeitos à Revolução Industrial, esse processo se estendeu, ao longo da segunda metade do século XIX, às áreas mais diretamente vinculadas à economia européia (portos, áreas de cultivo de produtos agrícolas destinados à exportação, áreas de mineração). a modernização econômica foi, pautada pelo ideal de progresso, muitas vezes associada à reforma política e à reforma social. entretanto, foi também empreendida segundo lógicas autoritárias, sem implicar mudanças ou reformas sociais, culturais e, especialmente, políticas (modernização pelo alto ou modernização autoritária). modernidade segundo Marshall Berman, conjunto de experiências de vida compartilhado por homens e mulheres que vivem de fluidez e de permanente mudança que, desde o início do século XIX, caracteriza sociedades modernizadas e que, no fim do século XX, está presente em praticamente todos os pontos do mundo. para Berman, a modernidade pode ser entendida como uma condição, associada às sociedades industriais, marcada pelo compromisso com a mudança e a inovação em caráter permanente (BERMAN, 1986). modernismo ainda de acordo com Marshall Berman, a modernização introduziu na vida de homens e mulheres a mudança em caráter permanente, despertando uma nova sensibilidade, ou seja, novas formas de perceber e de apreender o mundo e a vida moderna. a expressão dessa nova sensibilidade na cultura e nas artes constitui o modernismo (BERMAN, 1986). academia e modernização no Brasil no Brasil há uma periodização distinta da européia. a hegemonia neoclássica, a partir do final dos anos 1810, manteve-se até o fim do Império, na década de 1880. o ecletismo, incipiente desde o início do século XIX, segundo Gustavo Rocha-Peixoto, se afirmou a partir dos anos 1870, com o processo de modernização que têm curso em muitas partes do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul). academia e modernização no Brasil a princípio, a atitude eclética na arquitetura brasileira consistiu em alterar pontualmente o neoclássico. com a República, o ecletismo tornou-se hegemônico e se afirmou arquitetônica e urbanisticamente (construção da nova capital de Minas Gerais, construção dos portos de Santos e do Rio de Janeiro, reformas urbanas do Rio de Janeiro, Santos, Salvador, São Paulo, Porto Alegre, Vitória e Recife). uma variante do ecletismo foi o estilo neocolonial que se afirmou por volta de 1922. ecletismo no Brasil - periodização 1 – ecletismo incipiente – dos anos 1810 à década de 1860. 2 – afirmação do ecletismo no Brasil – nos anos 1870 e 1880. 3 – o ecletismo hegemônico – dos anos 1890 à década de 1930, incluindo o neocolonial. 4 – o ecletismo tardio – da década de 1940 aos início dos anos 1970. 5 – a permanência de um ecletismo pontual - a partir dos meados dos anos 1970, presença constante de produções ecléticas (o colonioso, o rústico, o country, os “estilos de época”, o mediterrâneo, os diversos classicismos, as influências do new urbanism etc.) em paralelo à arquitetura moderna hegemônica e às contestações eruditas ao movimento moderno (arquitetura pós-moderna). características básicas da produção eclética simetria – uma regra básica. Quase sempre simetria de espelhamento, obtida a partir de eixos. composição – um método projetual. Influência dos compêndios e tratados de professores franceses : J. N. L. Durand (da École polytechnique, início do século XIX); Julien Guadet (da Beaux-Arts, fim do século XIX). Para Guadet, a composição é a reunião, a ligação e a combinação das partes de um todo. proporção – ajuste geométrico das partes entre si e em relação ao todo: elementos bem-proporcionados em um todo bem-proporcionado, este é o lema academicista. características da produção eclética composição Fonte: ROCHA-PEIXOTO, 2000c, p. 8. características básicas da produção eclética ornamentação – no ecletismo, é uma roupagem que veste o edifício, ocultando elementos considerados artisticamente inaceitáveis e elementos relacionados ao funcionamento mecânico do edifício. arquitetura parlante – o estilo deve exprimir a função do edifício. concepções não-acadêmicas da arquitetura arquitetura dos engenheiros – pragmática e funcional, econômica e com uso destacado de estruturas e construções metálicas e de novos materiais industrializados: tijolos, telhas e peças de madeira serrada e aparelhada com emprego de máquinas. uma combinação de engenharia e ecletismo – aplicação de formas artísticas como roupagem de estruturas funcionais e pragmáticas. Art Nouveau – produção que intencionalmente busca combinar arte e indústria. No Brasil, quase sempre não passou de uma forma decorativa, aplicada a construções ecléticas e, mesmo, neoclássicas. historicismo Buscar na história da arquitetura as referências estilísticas, escolhendo no passado o estilo mais adequado a um edifício do presente. Essa escolha, no início do neoclassicismo europeu, se dava em geral de maneira ideológica, comprometida com uma leitura que valorizava determinados momentos do passado em detrimento de outros ou com uma narração a respeito da história. Ao longo do século XIX, a escolha tornou menos comprometida com uma leitura do passado e mais voltada para a produção de um efeito muitas vezes cenográfico. estilos e historicismo ecletismo classicizante e permanência do neoclássico ecletismo Antiga Caixa de Amortização, hoje Banco Central do Brasil, projeto de Gabriel Junqueira, arquiteto brasileiro da Comissão Construtora da Avenida Central, 1904, construída entre 1905 e 1906. Imagem de Marc Ferrez, do Álbum da Avenida Central, publicado em 1906. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Biblioteca Nacional, projeto de Héctor Pepin, arquiteto francês, construída entre 1905 e 1910. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Biblioteca Nacional, projetoatribuído também ao engenheiro brasileiro Francisco Marcelino de Souza Aguiar. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. Biblioteca Nacional, projeto de Héctor Pepin, arquiteto francês, construída entre 1905 e 1910. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Biblioteca Nacional, projeto de Héctor Pepin, arquiteto francês, construída entre 1905 e 1910. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Biblioteca Nacional, projeto de Héctor Pepin, arquiteto francês, construída entre 1905 e 1910. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Associação dos Empregados do Comércio, um dos edifícios ecléticos da Avenida Central, desenvolvidos a partir do traçado básico de alinhamento e fachadas, feito por Rafael Rebecchi, vencedor do concurso de fachadas promovido em 1904. Edifício já demolido, Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Concurso de fachadas da Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. O júri foi presidido pelo então ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas, engenheiro militar Lauro Muller e composto pelo prefeito do Distrito Federal, engenheiro civil Francisco Pereira Passos, pelos diretores das escolas de Medicina e Politécnica, pelo escultor Rodolfo Bernadelli (diretor da Escola Nacional de Belas Artes), pelo médicos Osvaldo Cruz, Feijó Júnior e Ismael da Rocha e pelos engenheiros civis Aarão Reis (autor do plano de Belo Horizonte) e Paulo de Frontin (chefe da Comissão Construtora da Avenida Central). ecletismo Jornal do Commércio. Fonte: Biblioteca Nacional, galeria digital. Concurso de fachadas da Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. 104 concorrentes apresentaram propostas. Rafael Rebecchi recebeu o primeiro prêmio (cinco contos de réis). Foram distribuídos também um segundo prêmio, seis terceiros prêmios e 20 menções honrosas. O concurso e a imediata construção dos edifícios ao longo da Avenida possibilitaram a configuração de uma nova paisagem urbana e consagraram a hegemonia do ecletismo na arquitetura da capital brasileira. ecletismo Clube de Engenharia. Fonte: Biblioteca Nacional, galeria digital. Concurso de fachadas da Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. Fachada da antiga sede do jornal O Paiz, projetado por Adolfo Morales de los Rios, arquiteto espanhol radicado no Rio de Janeiro, em conformidade com o traçado básico proposto por Rafael Rebecchi, 1904. Demolido. ecletismo O Paiz. Fonte: Biblioteca Nacional, galeria digital. Edifícios ecléticos em construção na Avenida Central. 119 edifícios foram desenvolvidos por vários arquitetos (em sua maior parte egressos da antiga Academia das Belas Artes e da Escola Nacional de Belas Artes). Quase todos esses edifícios já foram demolidos. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Antigo abrigo de bondes. Projeto de Luiz Signorelli, 1926, premiado em concurso da prefeitura de Belo Horizonte. Demolido nos anos 1940. Avenida Afonso Pena, esquina com ruas dos Tupis e da Bahia, Belo Horizonte. ecletismo Imagem: CEMIG, Belo Horizonte, do Curral del Rei à Pampulha. estilos e historicismo estilos franceses (renascentista, barroco classicista, rococó, neoclassicismo francês) Edifícios ecléticos da Avenida Central, com destaque para o Teatro Municipal, com a Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) e parte da Biblioteca Nacional. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. Teatro Municipal, projeto de Francisco de Oliveira Passos, engenheiro civil, filho de Francisco Pereira Passos, e do arquiteto francês Albert Guilbert, 1904, com influências do chamado estilo Napoleão III. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Teatro Municipal, projeto de Francisco de Oliveira Passos, engenheiro civil, 1904. Construído entre 1905 e 1909, por Francisco de Oliveira Passos, com colaboração do arquiteto brasileiro René Barba e dos franceses A. Raffin, Charles Peyroton, E. Bion e J. Personnene. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Teatro Municipal, escadaria e forro do foyer (vestíbulo). Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, 1905-1909. ecletismo Teatro Municipal, foyer (vestíbulo) superior e escadaria do vestíbulo inferior. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, 1905-1909. ecletismo Teatro Municipal, plafond (luminária do forro) e vista da platéia. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, 1905-1909. ecletismo Teatro Municipal, proscênio e pano de boca. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, 1905-1909. ecletismo Antiga sede da Escola Nacional de Belas Artes, hoje Museu Nacional de Belas Artes. Projeto de Adolfo Morales de los Rios, 1906. Construído pela Comissão Construtora da Avenida Central, 1906- 1908. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Edifícios ecléticos da Avenida Central, com destaque para o antigo Hotel Avenida, com a Galeria Cruzeiro e o ponto de bondes. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. No fundo, parte posterior do Teatro Municipal. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Antigo Hotel Avenida, com a Galeria Cruzeiro e o ponto de bondes. Edifício demolido. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Antigo Hotel Avenida, com a Galeria Cruzeiro e o ponto de bondes. Edifício demolido. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Antiga sede do Clube de Engenharia. Edifício demolido. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro. ecletismo Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. estilos e historicismo neogótico e neoromânico Real Gabinete Português de Leitura, projetado por Rafael de Castro em 1872, construído entre 1880 e 1887. neogótico Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Real Gabinete Português de Leitura, projetado por Rafael de Castro em 1872, construído entre 1880 e 1887. neogótico Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Ilha Fiscal, posto de controle alfandegário do Ministério da Fazenda, projeto e construção de Adolfo José Del Vecchio, engenheiro brasileiro, posto alfandegário construído entre 1881 e 1889, baía de Guanabara, Rio de Janeiro. neogótico Imagem: panoramio.com. Antiga sede da Imprensa Nacional, projetado e construído por Antônio de Paula Freitas, engenheiro brasileiro, entre 1874 e 1877, demolido em 1938, Rio de Janeiro. neogótico Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Antigo Conselho Municipal, anteriormente Escola São José, edifício neogótico projetado por volta de 1870 e construído entre 1871 e 1874 no antigo Largo da Mãe do Bispo, depois Praça Floriano Peixoto, Rio de Janeiro. Esse edifício foi ocupado a partir de 1895 pelo governo municipal, do então Distrito Federal. neogótico Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital. Antigo Conselho Deliberativo, depois Museu de Mineralogia, hoje Centro Cultural de Belo Horizonte, edifício neogótico projetado por Francisco Isidro Monteiro por volta de 1910 e construído entre 1911 e 1914 na esquina da Avenida Paraopeba,depois Augusto de Lima, e Rua da Bahia, Belo Horizonte. O Conselho Deliberativo era o legislativo municipal na época da Primeira República. neogótico Antigo Conselho Deliberativo, depois Museu de Mineralogia, hoje Centro Cultural de Belo Horizonte, Belo Horizonte. neogótico neogótico Antigo Conselho Deliberativo, depois Museu de Mineralogia, hoje Centro Cultural de Belo Horizonte, Belo Horizonte. Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, Colégio do Caraça, Catas Altas, Minas Gerais. Projetada e construída pelo padre Júlio Clavelin, 1876-1883. neogótico Catedral de São Pedro de Alcântara, Petrópolis, projeto do engenheiro Francisco Caminhoá, construída entre 1884 e 1925. neogótico Fachada da Igreja matriz da Cidade de Minas (hoje Belo Horizonte). Projetada em 1895, por José de Magalhães, arquiteto da Comissão Construtora da Nova Capital. Essa igreja paroquial se localizaria na Praça do Cruzeiro (atual Praça Milton Campos) e não chegou a ser construída, pois o governo mineiro concordou em conservar de pé a velha matriz do arraial de Belo Horizonte. neogótico Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Projeto de Edgard Nascentes Coelho e João Grossi, 1900. Avenida Alfredo Balena, com Avenida Carandaí e Rua Rio Grande do Norte, Belo Horizonte. neogótico Antiga Igreja Metodista, demolida nos anos 1930. Projeto e construção, Jaime Salse, 1904-1905. Avenida Afonso Pena, com ruas Espírito Santo e dos Tamoios, Belo Horizonte. neogótico estilos e historicismo neomourisco Instituto Osvaldo Cruz, centro de pesquisas na área da saúde pública, projeto e construção de Luís de Moraes Júnior, arquiteto português, construído entre 1904 e 1918, em Manguinhos, subúrbio do Rio de Janeiro. neomourisco Pavilhão Mourisco, restaurante e mirante, projeto e construção de Alfredo Burnier, arquiteto brasileiro, por volta de 1906, praia de Botafogo, baía de Guanabara, Rio de Janeiro. neomourisco estilos e historicismo estilos ingleses (georgiano, vitoriano, a influência dos edifícios utilitários) ecletismo Antigo Colégio Izabela Hendrix, demolido nos anos 1940. Projeto de Edgar Nascentes Coelho e construção de Jaime Salse, 1906. Rua Espirito Santo, Centro, Belo Horizonte. ecletismo Antigo Colégio Izabela Hendrix, demolido nos anos 1940. Projeto de Edgar Nascentes Coelho e construção de Jaime Salse, 1906. Rua Espirito Santo, Centro, Belo Horizonte. estilos e historicismo a influência do art-nouveau Jornal do Brasil, erguido na Avenida Central (1908) e a fachada das Casas Franklin, na Avenida Passos (1911). Centro, Rio de Janeiro. ecletismo Jornal do Brasil. Fonte: Biblioteca Nacional, galeria digital. ecletismo em Ouro Preto arquitetura ouro-pretana na segunda metade do século XIX e nas primeiras décadas do século XX ecletismo Residência particular, com elementos neoclássicos (pilastra da ordem toscana e janelas com arco pleno). Rua Costa Sena com Rua Manoel Cabral, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Residência particular, com elementos neoclássicos (pilastra da ordem toscana e janelas com arco pleno). Rua Costa Sena com Rua Manoel Cabral, Centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro, com elementos neoclássicos (pilastras da ordem toscana, janelas com arco pleno, platibandas, corpo central na fachada principal). Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Imagem: Luiz Fontana Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro, em imagem dos anos 1930, ainda sem o segundo pavimento. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Luiz Fontana Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro, em imagem dos anos 1940, com o segundo pavimento, parcialmente construído. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto. ecletismo Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro, com ornamentações distintas nos dois pavimentos. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro. Pilastra da ordem toscana. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro. Saguão com escada em madeira e duas portas laterais, com bandeira em arco pleno. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro. Coluna de ferro fundido apoiando o patamar da escada em madeira do saguão. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro. Degrau de convite e balaústres do lance inferior da escada em madeira do saguão. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro. Capitel e fuste da coluna de ferro fundido apoiando o patamar da escada em madeira do saguão. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Centro Acadêmico da Escola de Minas, antigo fórum da comarca e, anteriormente, Assembléia provincial. Ornamentação com traços neoclássicos. Praça Tiradentes, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Imagem: Luiz Fontana A antiga Praça de Independência, hoje Praça Tiradentes, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1930, mostrando o antigo Fórum, atual CAEM, reformado nos anos 1900 em feições ecléticas, o monumento à Tiradentes (1892) e o edifício com platibanda na esquina da Rua Direita. Imagem: Luiz Fontana O antigo Fórum, atual CAEM, reformado nos anos 1900, na Praça Tiradentes, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1920, com os alpendres laterais e a as árvores removidas da praça no fim dessa década. Imagem: Luiz Fontana O antigo Fórum, incendiado em março de 1949. Praça Tiradentes, Ouro Preto. Imagem: Luiz Fontana O antigo Fórum, incendiado em março de 1949. Praça Tiradentes, Ouro Preto. ecletismo Acréscimos feitos no início do século XX no antigo palácio presidencial para funcionamento da Escola de Minas. Ornamentação com traços neoclássicos, aplicada à soluções pragmáticas, típicas da chamada arquitetura dos engenheiros. Rua Padre Rolim, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Imagem: Luiz Fontana Observatório astronômico da Escola de Minas. Fotografia de 1948. ecletismo Acréscimos feitos no início do século XX no antigo palácio presidencial para funcionamento da Escola de Minas. Ornamentação com traços neoclássicos, aplicada à soluções pragmáticas, típicas da chamada arquitetura dos engenheiros. Rua Barão de Camargos, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Acréscimos feitos no início do século XX no antigo palácio presidencial para funcionamento da Escola de Minas. Ornamentação com traços neoclássicos, aplicada à soluções pragmáticas, típicas da chamada arquitetura dos engenheiros. Rua Barão de Camargos, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Acréscimos feitos no início do século XX no antigo palácio presidencial para funcionamento da Escola de Minas. Ornamentação com traços neoclássicos, aplicada à soluções pragmáticas, típicasda chamada arquitetura dos engenheiros. Rua Barão de Camargos, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Imagem: Luiz Fontana Vista da lateral direita da Escola de Minas velha, com os acréscimos ecléticos feitos no início do século XX. Fotografia dos anos 1930. ecletismo Sobrado construído nos anos 1890, antiga sede da companhia de força e luz ouropretana, hoje agência do Bradesco. Ornamentação com traços neoclássicos. Beiral em telhas cerâmicas, acima da cornija, possivelmente acrescentado em reforma dos anos 1940 ou 1950. Praça Tiradentes com Rua das Flores, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Anexo da antiga sede da companhia de força e luz ouro-pretana, construído nos anos 1890, como casa de máquinas. Hoje loja. Ornamentação com traços neoclássicos, aplicada a solução pragmática, própria da chamada arquitetura dos engenheiros. Rua das Flores, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Escola Estadual D. Pedro II, escola de ensino fundamental e médio. Ornamentação com traços neoclássicos. Fachada divida em três partes, com corpos laterais destacados. Construído nos anos 1900, quando o governo mineiro se esforçou por ampliar o ensino público nas principais cidades do estado. Rua das Flores, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Portão em alvenaria e alpendre lateral em madeira, com colunas de tubos de ferro e grades metálicas. Escola Estadual D. Pedro II, escola de ensino fundamental e médio. Ornamentação com traços neoclássicos, combinada com soluções pragmáticas, próprias da chamada arquitetura dos engenheiros. Rua das Flores, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Portão em alvenaria. Escola Estadual D. Pedro II, escola de ensino médio e fundamental. Ornamentação com traços neoclássicos. Rua das Flores, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Imagem: Luiz Fontana Grupo escolar D. Pedro II. Fotografia dos anos 1930. Imagem: Luiz Fontana Grupo escolar D. Pedro II. Fotografia dos anos 1930. Imagem: Luiz Fontana Anexos do Grupo escolar D. Pedro II. Fotografia dos anos 1930, mostrando também a platibanda do sobrado eclético da esquina do Largo dos Contos com a Rua das Flores e parte da fachada do antigo Liceu de Artes e Ofícios. ecletismo Sobrado, hoje escritório do Ministério Público Estadual. Ornamentação com traços neoclássicos. Beiral em telhas cerâmicas, acima da cornija, possivelmente acrescentado em reforma dos anos 1950. Praça Reinaldo Alves de Brito com Rua das Flores, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Imagem: Luiz Fontana Esquina da Rua das Flores com o Largo dos Contos. Fotografia do anos 1950, com a antiga sede do Banco de Comércio e Indústria. Imagem: Luiz Fontana Largo dos Contos. Fotografia do anos 1930, mostrando três edifícios ecléticos: a antiga sede do Banco de Comércio e Indústria, o antigo Liceu de Artes e Ofícios, mais tarde Cine Vila Rica, e o sobrado residencial na esquina da Rua Direita. Imagem: Luiz Fontana Antigo Liceu de Artes e Ofícios, escola de formação profissional, no Largo dos Contos. Fotografia do anos 1940, antes da reforma que adaptou o prédio como cinema, eliminando, por recomendação do SPHAN, os traços ecléticos da fachada. ecletismo Sobrado, hoje agência dos Correios. Ornamentação com traços neoclássicos. Platibanda ocultando telhado de telhas francesas. Praça Reinaldo Alves de Brito com Rua Direita, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar ecletismo Sobrado, hoje agência dos Correios. Ornamentação com traços neoclássicos. Platibanda ocultando telhado de telhas francesas. Praça Reinaldo Alves de Brito com Rua Direita, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Casa com porão habitável, hoje residência e comércio. Ornamentação com traços neoclássicos. Janelas com arcos plenos e grades metálicas nas sacadas. Platibanda com balaustrada e jarros ornamentais, ocultando telhado cerâmico. Rua Direita, centro histórico, Ouro Preto. Imagem: Tito Flávio de Aguiar Imagem: Luiz Fontana Rua Direita, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, mostrando a casa eclética, com porão habitável e platibanda ornamentada. Imagem: Luiz Fontana Esquina da Praça com a Rua Direita, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, mostrando a casa com aberturas em feição colonial e platibanda eclética. Ao lado, na Rua Direita, casa eclética com porão habitável e platibanda ornamentada. Imagem: Luiz Fontana Antigo mercado eclético na rua do Ouvidor, junto ao largo em frente ao adro da capela da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, no Antônio Dias, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940. Imagem: Luiz Fontana Duas casas ecléticas em meio ao casario de feição tradicional da Rua Alvarenga, nas Cabeças, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, mostrando platibandas e porões elevados. Imagem: Luiz Fontana Sobrados ecléticos em meio ao casario de arquitetura tradicional da Rua Tiradentes, hoje Rua de São José, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1950. No edifício da Farmácia Central esteve também instalado o estúdio do fotógrafo Luiz Fontana. Imagem: Luiz Fontana Casas ecléticas junto ao adro do Rosário dos Pretos, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, mostrando os alpendres laterais, com grades e estrutura em metal, e os porões elevados. Imagem: Luiz Fontana Trecho do bairro do Rosário, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, mostrando o chalé construído por Henrique Dumont, negociante que é considerado o introdutor desse tipo arquitetônico em Ouro Preto, no fim do século XIX. Imagem: Luiz Fontana Casa em feição de chalé em meio ao casario de arquitetura tradicional da Rua Conselheiro Alves, junto ao Carmo, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, com bandeiras triangulares, lambrequins e alpendre com estrutura e gradil em metal. Vê-se, também, o gradil eclético do adro da capela da Ordem Terceira do Carmo. Imagem: Luiz Fontana Casa eclética em feição de chalé na Rua Diogo de Vasconcelos, no Pilar, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, com porão alto, bandeiras em arco pleno, lambrequins e aberturas para ventilação, circulares na empena e ovais no porão. O edifício abrigou ao longo do tempo, a antiga Faculdade Livre de Direito (anos 1890) e o destacamento da Brigada Policial (hoje PMMG). Hoje é repartição da prefeitura municipal. Imagem: Luiz Fontana Chalé residencial (Chalé do Garcia), nas Cabeças, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940. Referências bibliográficas BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. Título original: All that is Solid melts into Air. Publicado originalmente em 1982. FABRIS, Annateresa (Org.). Ecletismo na arquitetura brasileira. São Paulo: Nobel/Editora da Universidade de São Paulo, 1987b. ROCHA-PEIXOTO, Gustavo. O ecletismo e seus contemporâneos na arquitetura do Rio de Janeiro. In: CZAJKOWSKI, Jorge (Org.). Guia da arquitetura eclética no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2000c. p. 5-24. Referências bibliográficas STIERLIN, Henri. L’annonce du monde moderne. In: STIERLIN, Henri. Comprendre l’architecture universelle. Cologne: Evergree/Taschen, 1977. p. 241-253. TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro:Ministério da Educação/Fundação de Assistência ao Estudante, 1985. fotografias: Tito Flávio de Aguiar (exceto onde indicado). As imagens produzidas ao longo dos anos 1920 a 1970 pelo fotógrafo ouro-pretano Luiz Fontana foram gentilmente cedidas pelo professor Paulo Marcos de Barros Monteiro. Arquitetura brasileira no século XIX: ecletismo no Brasil Projeto Arquitetônico III Tito Flávio Rodrigues de Aguiar Ouro Preto, agosto de 2013.
Compartilhar