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Aula 09 Ecletismo no Brasil

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Arquitetura Brasileira I
Arquitetura brasileira no século XIX: 
ecletismo no Brasil
Prof. Fernanda Alves de Brito Bueno
Aula professor Tito Flávio Rodrigues de Aguiar - DEARQ 
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Escola de Minas – Universidade Federal de Ouro Preto
objetivos desta aula
Analisar criticamente a produção eclética brasileira no século XIX, 
buscando compreender as características estilísticas dessa 
produção arquitetônica e situá-la no contexto histórico, social, 
cultural e econômico.
Estabelecer uma periodização dessa produção arquitetônica no 
Brasil, ao longo da segunda metade do século XIX e, também, na 
primeira metade do século XX, relacionando o ecletismo à 
modernização brasileira nesse período.
linha do tempo - Europa
articulação temporal das produções arquitetônicas européias a partir 
do Renascimento.
Fonte: ROCHA-PEIXOTO, 2000c, p. 7.
linha do tempo – América portuguesa e Brasil
articulação temporal das produções arquitetônicas brasileiras desde 
o início do século XIX.
Fonte: ROCHA-PEIXOTO, 2000c, p. 8.
duas obras
ROCHA-PEIXOTO, Gustavo. O ecletismo e seus contemporâneos na arquitetura do 
Rio de Janeiro. In: CZAJKOWSKI, Jorge (Org.). Guia da arquitetura eclética no Rio 
de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 
2000c. p. 5-24.
FABRIS, Annateresa (Org.). Ecletismo na arquitetura brasileira. São Paulo: 
Nobel/Editora da Universidade de São Paulo, 1987b.
agradecimento
Agradecemos ao professor Paulo Marcos de Barros Monteiro 
(DECAT, Escola de Minas), pela cessão de imagens do acervo do 
fotógrafo Luiz Fontana, atuante em Ouro Preto entre as décadas 
de 1920 e 1970, e pelas preciosas informações.
ecletismo – a palavra ecletismo significa a atitude antiga de formar 
um todo a partir da justaposição de elementos escolhidos entre 
diferentes sistemas. Pode ser eclético um sistema moral ou 
filosófico, uma coleção de objetos ou simplesmente o gosto ao 
vestir-se.
[...] De um modo geral, a palavra derivada do verbo grego έκλέγώ
(eclego, ou seja, escolher, tomar) significa uma atitude de 
acomodação (ROCHA-PEIXOTO, 2000, p. 5).
COMPOR – colocar junto.
acomodação – no século XIX, uma atitude necessária (ROCHA-
PEIXOTO, 2000, p. 5). 
• crescimento das cidades, abrigando pessoas de origens 
culturais muito diversas.
• curiosidade, gosto pelo exótico, movimento e circulação de 
idéias, mercadorias, pessoas.
• máquinas a vapor, locomotivas, navios, telégrafo: diminuição 
das distâncias globais e aproximação de culturas diferentes. 
• novo colonialismo europeu: constituição de novos impérios 
coloniais na África e Ásia. 
essas diferenças culturais deviam ser acomodadas e provocar, 
por bem ou por mal, a coexistência e as trocas (ROCHA-
PEIXOTO, 2000, p. 5).
escolha - tendo à sua disposição o vasto repertório arquitetônico do 
passado, os homens de meados do século XIX escolhem tudo, 
incentivados por algumas atitudes artísticas recentes que parecem vir 
ao encontro de seu gosto pela acumulação.
Se o rococó havia perseguido o fantasioso, se o romantismo baseava 
em associações sentimentais sua busca dum alhures temporal e 
espacial, se o culto das ruínas pretendia, pela emoção, proporcionar 
alegria ao público, é nestes sintomas duma atitude evocativa, mais do 
que estética, que devem ser buscadas as raízes psicológicas do 
poliestilo eclético (FABRIS, 1987, p. 283, grifos nossos).
EVOCAR – trazer á imaginação.
arquitetura eclética – [...] num sentido estrito, a arquitetura que 
associa num mesmo edifício referências estilísticas de 
diferentes origens. Entretanto, no Brasil convencionou-se usar o 
termo numa acepção mais elástica para designar a produção de 
arquitetura inspirada pela academia após o declínio do 
neoclassicismo (ROCHA-PEIXOTO, 2000, p. 6).
composição – modo de projetação baseado na articulação de 
formas arquitetônicas (as partes) para criar o edifício (o todo).
academicismo – vertente que, ao conceber a arquitetura como 
arte, privilegia soluções arquitetônicas formalistas, inspiradas 
em estilos do passado.
ecletismo na Europa – O frenesi do Barroco foi seguido por um 
período de reminiscências no qual a arquitetura se voltou para o 
passado para alimentar o presente. De, aproximadamente, 1775 
a 1880 o ecletismo foi a regra. Essencialmente neoclássica e 
neogrega, a arquitetura historicista que cobriu a Europa durante 
esse período foi também neogótica, neo-românica, neobizantina, 
neoflorentina e mesmo neo-egípcia e neo-angkoriano!
(STIERLIN, 1977, p. 241).
segundo Henri Stierlin, o ecletismo cedeu lugar, na Europa, à um 
novo racionalismo, modernista, marcado pelo uso intenso de 
novas técnicas construtivas: uma arquitetura do ferro.
ecletismo no Brasil – Período que, no Brasil, corresponde ao final 
do século XIX e às três primeiras décadas deste [século XX],
em que a arquitetura foi caracterizada pelo uso simultâneo de 
estilos os mais variados, das mais diversas procedências
(TELLES, 1985, p. 329, grifo nosso).
no Brasil, o ecletismo estaria, então, defasado do ecletismo 
europeu, que teria predominado até 1880.
academia e modernidade na Europa
o fim da tradição barroca na arquitetura européia foi determinado pelas 
transformações sociais, econômicas e culturais acarretadas pela 
industrialização, a partir de meados do século XVIII.
processos de industrialização europeus [Revolução Industrial]: 
Midlands (centro da Inglaterra), início por volta de 1750;
Picardia, Ardenas e Lorena (norte e nordeste da França), a partir de 1790;
Lowlands (sul da Escócia), a partir de 1800;
Valônia (leste da Bélgica), início nos anos 1830;
Renânia (oeste da Alemanha), a partir dos anos 1850;
Boêmia (oeste da atual República Tcheca), por volta de 1860.
academia e engenharia na Europa
surgiram na arquitetura européia duas vertentes paralelas, a partir de 
instituições educacionais francesas:
1 – O chamado academicismo ou beaux-arts, vertente que emergiu da 
antiga Académie royale d’architecture, depois, Ècole nationale 
supérieure des beaux-arts.
tradicionalista, o academicismo afirma uma concepção da arquitetura 
como arte, através da aplicação de critérios formalistas – simetria, 
composição e proporção – e o uso dos estilos do passado. 
FORMA E ARTE.
academia e engenharia na Europa
2 – A chamada arquitetura dos engenheiros, vertente que se constituiu a 
partir de duas escolas francesas, Ècole des ponts et chaussés (Escola 
de Pontes e Estradas, 1750) e a Ècole polytechnique (Escola 
Politécnica, 1793), que instituíram o ensino superior da engenharia.
inovadora, a arquitetura dos engenheiros adota um método científico 
(cientificismo) para solucionar problemas práticos: avaliar, medir, 
reduzir a números e elaborar uma equação matemática que permita 
alcançar uma solução pragmática, que seja funcionalmente adequada 
(funcionalismo), estruturalmente segura (tecnicismo) e 
economicamente compensadora (racionalismo). 
FUNÇÃO E ECONOMIA.
academicismo na Europa
ao longo do século XIX, o neoclassicismo foi perdendo sua posição 
hegemônica nos meados do século XIX, enquanto o ecletismo se
afirmou, mantendo a primazia no campo acadêmico até a Primeira 
Guerra Mundial.
porém, tanto o neoclassicismo quanto o ecletismo sobreviveram e, por 
fim, reafloraram nos anos 1970 e 1980 (pós-modernismo).
com o desenvolvimento do academicismo, e especialmente quando 
o ecletismo passou a preponderar sobre o neoclassicismo, surgiram 
diversas reações antiacadêmicas. Todas se rebelavam contra o
poder de censura exagerado da Beaux-Arts, contra o excesso de 
convencionalismo e contra o historicismo da arquitetura acadêmica(ROCHA-PEIXOTO, 2000, p. 7).
academicismo no Brasil
no Brasil, a vertente acadêmica compreendeu dois subsistemas: o 
neoclassicismo e o ecletismo.
cada um desses subsistemas apresentava referenciais históricos 
distintos:
neoclassicismo – tinha como referência a arquitetura clássica
(Antigüidade greco-romana e o Renascimento).
ecletismo – buscava referenciais em várias produções arquitetônicas 
ocidentais, de tempos diferentes e de espaços diversos.
academia e engenharia na Europa
ao longo do século XIX, a engenharia cresceu continuamente de 
importância, vinculando-se aos chamados processos de 
modernização.
as correntes modernistas na arquitetura, que buscavam responder 
às demandas da modernidade, aproximaram-se dos 
pressupostos da engenharia, afastando-se da academia.
a engenharia foi, de certo modo, assumida pelos arquitetos que 
buscavam uma alternativa moderna para o academismo Beaux-
Arts na virada do século. A elaboração teórica da chamada
estética da máquina esmaeceu os limites entre engenharia e 
arquitetura modernista (ROCHA-PEIXOTO, 2000, p. 7).
progresso
busca deliberada de determinado patamar de desenvolvimento 
material; avanço associado à transformação das condições sociais.
no século XIX e no início do século XX predominou uma visão 
positiva do progresso.
progresso material e progresso científico levariam ao progresso
moral, gerando liberdade e igualdade. 
o progresso ilumina tanto o futuro quanto o passado.
modernização
processo de transformação das condições materiais de vida. Dos 
povos ocidentais, sujeitos à Revolução Industrial, esse processo se 
estendeu, ao longo da segunda metade do século XIX, às áreas mais 
diretamente vinculadas à economia européia (portos, áreas de cultivo 
de produtos agrícolas destinados à exportação, áreas de mineração).
a modernização econômica foi, pautada pelo ideal de progresso, 
muitas vezes associada à reforma política e à reforma social. 
entretanto, foi também empreendida segundo lógicas autoritárias, sem 
implicar mudanças ou reformas sociais, culturais e, especialmente, 
políticas (modernização pelo alto ou modernização autoritária).
modernidade
segundo Marshall Berman, conjunto de experiências de vida 
compartilhado por homens e mulheres que vivem de fluidez e de 
permanente mudança que, desde o início do século XIX, caracteriza 
sociedades modernizadas e que, no fim do século XX, está presente 
em praticamente todos os pontos do mundo.
para Berman, a modernidade pode ser entendida como uma 
condição, associada às sociedades industriais, marcada pelo
compromisso com a mudança e a inovação em caráter permanente
(BERMAN, 1986).
modernismo
ainda de acordo com Marshall Berman, a modernização introduziu na 
vida de homens e mulheres a mudança em caráter permanente, 
despertando uma nova sensibilidade, ou seja, novas formas de 
perceber e de apreender o mundo e a vida moderna.
a expressão dessa nova sensibilidade na cultura e nas artes constitui 
o modernismo (BERMAN, 1986).
academia e modernização no Brasil
no Brasil há uma periodização distinta da européia. 
a hegemonia neoclássica, a partir do final dos anos 1810, manteve-se 
até o fim do Império, na década de 1880. 
o ecletismo, incipiente desde o início do século XIX, segundo Gustavo 
Rocha-Peixoto, se afirmou a partir dos anos 1870, com o processo de 
modernização que têm curso em muitas partes do país (Rio de 
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Paraná e Rio 
Grande do Sul).
academia e modernização no Brasil
a princípio, a atitude eclética na arquitetura brasileira consistiu em 
alterar pontualmente o neoclássico. 
com a República, o ecletismo tornou-se hegemônico e se afirmou 
arquitetônica e urbanisticamente (construção da nova capital de Minas 
Gerais, construção dos portos de Santos e do Rio de Janeiro, 
reformas urbanas do Rio de Janeiro, Santos, Salvador, São Paulo, 
Porto Alegre, Vitória e Recife).
uma variante do ecletismo foi o estilo neocolonial que se afirmou por 
volta de 1922.
ecletismo no Brasil - periodização
1 – ecletismo incipiente – dos anos 1810 à década de 1860.
2 – afirmação do ecletismo no Brasil – nos anos 1870 e 1880.
3 – o ecletismo hegemônico – dos anos 1890 à década de 1930, 
incluindo o neocolonial.
4 – o ecletismo tardio – da década de 1940 aos início dos anos 1970. 
5 – a permanência de um ecletismo pontual - a partir dos meados dos 
anos 1970, presença constante de produções ecléticas (o colonioso, o
rústico, o country, os “estilos de época”, o mediterrâneo, os diversos
classicismos, as influências do new urbanism etc.) em paralelo à 
arquitetura moderna hegemônica e às contestações eruditas ao 
movimento moderno (arquitetura pós-moderna).
características básicas da produção eclética
simetria – uma regra básica. Quase sempre simetria de 
espelhamento, obtida a partir de eixos.
composição – um método projetual. Influência dos compêndios e 
tratados de professores franceses : J. N. L. Durand (da École 
polytechnique, início do século XIX); Julien Guadet (da Beaux-Arts, fim 
do século XIX). Para Guadet, a composição é a reunião, a ligação e a 
combinação das partes de um todo.
proporção – ajuste geométrico das partes entre si e em relação ao 
todo: elementos bem-proporcionados em um todo bem-proporcionado, 
este é o lema academicista.
características da produção eclética
composição
Fonte: ROCHA-PEIXOTO, 2000c, p. 8.
características básicas da produção eclética
ornamentação – no ecletismo, é uma roupagem que veste o edifício, 
ocultando elementos considerados artisticamente inaceitáveis e 
elementos relacionados ao funcionamento mecânico do edifício.
arquitetura parlante – o estilo deve exprimir a função do edifício.
concepções não-acadêmicas da arquitetura
arquitetura dos engenheiros – pragmática e funcional, econômica e 
com uso destacado de estruturas e construções metálicas e de novos 
materiais industrializados: tijolos, telhas e peças de madeira serrada e 
aparelhada com emprego de máquinas.
uma combinação de engenharia e ecletismo – aplicação de formas 
artísticas como roupagem de estruturas funcionais e pragmáticas.
Art Nouveau – produção que intencionalmente busca combinar arte e 
indústria. No Brasil, quase sempre não passou de uma forma 
decorativa, aplicada a construções ecléticas e, mesmo, neoclássicas.
historicismo
Buscar na história da arquitetura as referências estilísticas, 
escolhendo no passado o estilo mais adequado a um edifício do 
presente. 
Essa escolha, no início do neoclassicismo europeu, se dava em 
geral de maneira ideológica, comprometida com uma leitura que 
valorizava determinados momentos do passado em detrimento de 
outros ou com uma narração a respeito da história. 
Ao longo do século XIX, a escolha tornou menos comprometida 
com uma leitura do passado e mais voltada para a produção de 
um efeito muitas vezes cenográfico.
estilos e historicismo
ecletismo classicizante e permanência do neoclássico
ecletismo
Antiga Caixa de Amortização, hoje Banco Central do Brasil, 
projeto de Gabriel Junqueira, arquiteto brasileiro da Comissão 
Construtora da Avenida Central, 1904, construída entre 1905 e 
1906. Imagem de Marc Ferrez, do Álbum da Avenida Central, 
publicado em 1906. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro.
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Biblioteca Nacional, projeto de Héctor 
Pepin, arquiteto francês, construída entre 
1905 e 1910. Avenida Rio Branco, Rio de 
Janeiro.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Biblioteca Nacional, projetoatribuído também ao engenheiro 
brasileiro Francisco Marcelino de 
Souza Aguiar. Avenida Rio Branco, 
Rio de Janeiro.
Biblioteca Nacional, projeto de Héctor 
Pepin, arquiteto francês, construída 
entre 1905 e 1910. Avenida Rio Branco, 
Rio de Janeiro.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Biblioteca Nacional, projeto de Héctor 
Pepin, arquiteto francês, construída 
entre 1905 e 1910. Avenida Rio Branco, 
Rio de Janeiro.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Biblioteca Nacional, projeto de Héctor 
Pepin, arquiteto francês, construída 
entre 1905 e 1910. Avenida Rio Branco, 
Rio de Janeiro.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Associação dos Empregados do 
Comércio, um dos edifícios 
ecléticos da Avenida Central, 
desenvolvidos a partir do traçado 
básico de alinhamento e 
fachadas, feito por Rafael 
Rebecchi, vencedor do concurso 
de fachadas promovido em 1904. 
Edifício já demolido, Avenida Rio 
Branco, Rio de Janeiro.
ecletismo
Concurso de fachadas da Avenida 
Central, hoje Avenida Rio Branco, 
Rio de Janeiro.
O júri foi presidido pelo então ministro da 
Indústria, Viação e Obras Públicas, 
engenheiro militar Lauro Muller e 
composto pelo prefeito do Distrito Federal, 
engenheiro civil Francisco Pereira Passos, 
pelos diretores das escolas de Medicina e 
Politécnica, pelo escultor Rodolfo 
Bernadelli (diretor da Escola Nacional de 
Belas Artes), pelo médicos Osvaldo Cruz, 
Feijó Júnior e Ismael da Rocha e pelos 
engenheiros civis Aarão Reis (autor do 
plano de Belo Horizonte) e Paulo de 
Frontin (chefe da Comissão Construtora da 
Avenida Central).
ecletismo
Jornal do Commércio. Fonte: 
Biblioteca Nacional, galeria digital.
Concurso de fachadas da 
Avenida Central, hoje Avenida 
Rio Branco, Rio de Janeiro.
104 concorrentes apresentaram 
propostas. Rafael Rebecchi recebeu o 
primeiro prêmio (cinco contos de réis). 
Foram distribuídos também um segundo 
prêmio, seis terceiros prêmios e 20 
menções honrosas.
O concurso e a imediata construção dos 
edifícios ao longo da Avenida 
possibilitaram a configuração de uma 
nova paisagem urbana e consagraram a 
hegemonia do ecletismo na arquitetura 
da capital brasileira.
ecletismo
Clube de Engenharia. Fonte: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Concurso de fachadas da 
Avenida Central, hoje 
Avenida Rio Branco, Rio de 
Janeiro.
Fachada da antiga sede do jornal O 
Paiz, projetado por Adolfo Morales 
de los Rios, arquiteto espanhol 
radicado no Rio de Janeiro, em 
conformidade com o traçado básico 
proposto por Rafael Rebecchi, 
1904. Demolido.
ecletismo
O Paiz. Fonte: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Edifícios ecléticos em construção na Avenida Central. 119 edifícios 
foram desenvolvidos por vários arquitetos (em sua maior parte 
egressos da antiga Academia das Belas Artes e da Escola Nacional 
de Belas Artes). Quase todos esses edifícios já foram demolidos. 
Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Antigo abrigo de bondes. Projeto de Luiz Signorelli, 1926, 
premiado em concurso da prefeitura de Belo Horizonte. 
Demolido nos anos 1940. Avenida Afonso Pena, esquina com 
ruas dos Tupis e da Bahia, Belo Horizonte.
ecletismo
Imagem: CEMIG, 
Belo Horizonte, do 
Curral del Rei à 
Pampulha.
estilos e historicismo
estilos franceses (renascentista, barroco classicista, 
rococó, neoclassicismo francês)
Edifícios ecléticos da Avenida Central, com destaque para o Teatro 
Municipal, com a Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) e parte da 
Biblioteca Nacional. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro.
Teatro Municipal, projeto de Francisco de Oliveira Passos, 
engenheiro civil, filho de Francisco Pereira Passos, e do arquiteto 
francês Albert Guilbert, 1904, com influências do chamado estilo 
Napoleão III.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Teatro Municipal, projeto de Francisco de Oliveira Passos, 
engenheiro civil, 1904. Construído entre 1905 e 1909, por Francisco 
de Oliveira Passos, com colaboração do arquiteto brasileiro René 
Barba e dos franceses A. Raffin, Charles Peyroton, E. Bion e J. 
Personnene. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Teatro Municipal, escadaria e forro do foyer (vestíbulo). 
Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, 1905-1909.
ecletismo
Teatro Municipal, foyer (vestíbulo) superior e escadaria 
do vestíbulo inferior. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, 
1905-1909.
ecletismo
Teatro Municipal, plafond (luminária do forro) e vista da 
platéia. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, 1905-1909.
ecletismo
Teatro Municipal, proscênio e pano de boca. Avenida Rio 
Branco, Rio de Janeiro, 1905-1909.
ecletismo
Antiga sede da Escola Nacional de Belas Artes, hoje Museu Nacional 
de Belas Artes. Projeto de Adolfo Morales de los Rios, 1906. 
Construído pela Comissão Construtora da Avenida Central, 1906-
1908. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Edifícios ecléticos da Avenida Central, com destaque para o 
antigo Hotel Avenida, com a Galeria Cruzeiro e o ponto de 
bondes. Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro.
No fundo, parte posterior do Teatro Municipal.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Antigo Hotel Avenida, com a Galeria Cruzeiro e o 
ponto de bondes. Edifício demolido. Avenida Rio 
Branco, Rio de Janeiro.
ecletismo
Imagem: 
Biblioteca 
Nacional, 
galeria digital.
Antigo Hotel Avenida, com a Galeria Cruzeiro e o 
ponto de bondes. Edifício demolido. Avenida Rio 
Branco, Rio de Janeiro.
ecletismo
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Antiga sede do Clube de 
Engenharia. Edifício demolido. 
Avenida Rio Branco, Rio de 
Janeiro.
ecletismo
Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital.
estilos e historicismo
neogótico e neoromânico
Real Gabinete Português de 
Leitura, projetado por Rafael de 
Castro em 1872, construído entre 
1880 e 1887.
neogótico
Imagem: Biblioteca Nacional, galeria digital.
Real Gabinete 
Português de Leitura,
projetado por Rafael 
de Castro em 1872, 
construído entre 1880 
e 1887.
neogótico
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Ilha Fiscal, posto de controle alfandegário do Ministério da Fazenda, 
projeto e construção de Adolfo José Del Vecchio, engenheiro 
brasileiro, posto alfandegário construído entre 1881 e 1889, baía de 
Guanabara, Rio de Janeiro.
neogótico
Imagem: 
panoramio.com.
Antiga sede da Imprensa Nacional, projetado e construído 
por Antônio de Paula Freitas, engenheiro brasileiro, entre 
1874 e 1877, demolido em 1938, Rio de Janeiro.
neogótico
Imagem: 
Biblioteca 
Nacional, 
galeria 
digital.
Antigo Conselho Municipal, anteriormente Escola São José, edifício 
neogótico projetado por volta de 1870 e construído entre 1871 e 
1874 no antigo Largo da Mãe do Bispo, depois Praça Floriano 
Peixoto, Rio de Janeiro. Esse edifício foi ocupado a partir de 1895 
pelo governo municipal, do então Distrito Federal.
neogótico
Imagem: Biblioteca 
Nacional, galeria digital.
Antigo Conselho Deliberativo, 
depois Museu de 
Mineralogia, hoje Centro 
Cultural de Belo Horizonte, 
edifício neogótico projetado 
por Francisco Isidro Monteiro 
por volta de 1910 e 
construído entre 1911 e 1914 
na esquina da Avenida 
Paraopeba,depois Augusto 
de Lima, e Rua da Bahia, 
Belo Horizonte. 
O Conselho Deliberativo era o 
legislativo municipal na época da 
Primeira República.
neogótico
Antigo Conselho Deliberativo, depois Museu de 
Mineralogia, hoje Centro Cultural de Belo 
Horizonte, Belo Horizonte.
neogótico
neogótico
Antigo Conselho 
Deliberativo, depois Museu 
de Mineralogia, hoje Centro 
Cultural de Belo Horizonte, 
Belo Horizonte.
Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, Colégio do 
Caraça, Catas Altas, Minas Gerais. Projetada e 
construída pelo padre Júlio Clavelin, 1876-1883.
neogótico
Catedral de São Pedro de Alcântara, Petrópolis, 
projeto do engenheiro Francisco Caminhoá, 
construída entre 1884 e 1925.
neogótico
Fachada da Igreja matriz da 
Cidade de Minas (hoje Belo 
Horizonte). Projetada em 
1895, por José de 
Magalhães, arquiteto da 
Comissão Construtora da 
Nova Capital.
Essa igreja paroquial se 
localizaria na Praça do Cruzeiro
(atual Praça Milton Campos) e 
não chegou a ser construída, 
pois o governo mineiro 
concordou em conservar de pé a 
velha matriz do arraial de Belo 
Horizonte.
neogótico
Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Projeto de Edgard 
Nascentes Coelho e João Grossi, 1900. Avenida Alfredo 
Balena, com Avenida Carandaí e Rua Rio Grande do 
Norte, Belo Horizonte.
neogótico
Antiga Igreja Metodista, 
demolida nos anos 
1930. Projeto e 
construção, Jaime 
Salse, 1904-1905. 
Avenida Afonso Pena, 
com ruas Espírito Santo 
e dos Tamoios, Belo 
Horizonte.
neogótico
estilos e historicismo
neomourisco
Instituto Osvaldo Cruz, centro de pesquisas na área da saúde 
pública, projeto e construção de Luís de Moraes Júnior, arquiteto 
português, construído entre 1904 e 1918, em Manguinhos, subúrbio 
do Rio de Janeiro.
neomourisco
Pavilhão Mourisco, restaurante e mirante, projeto e 
construção de Alfredo Burnier, arquiteto brasileiro, por volta 
de 1906, praia de Botafogo, baía de Guanabara, Rio de 
Janeiro.
neomourisco
estilos e historicismo
estilos ingleses (georgiano, vitoriano, a influência dos 
edifícios utilitários)
ecletismo
Antigo Colégio Izabela Hendrix, demolido nos anos 1940. Projeto de 
Edgar Nascentes Coelho e construção de Jaime Salse, 1906. Rua 
Espirito Santo, Centro, Belo Horizonte.
ecletismo
Antigo Colégio Izabela Hendrix, demolido nos anos 1940. Projeto de 
Edgar Nascentes Coelho e construção de Jaime Salse, 1906. Rua 
Espirito Santo, Centro, Belo Horizonte.
estilos e historicismo
a influência do art-nouveau
Jornal do Brasil, erguido na Avenida Central 
(1908) e a fachada das Casas Franklin, na 
Avenida Passos (1911). Centro, Rio de 
Janeiro.
ecletismo
Jornal do Brasil. Fonte: 
Biblioteca Nacional, galeria 
digital.
ecletismo em Ouro Preto
arquitetura ouro-pretana na segunda metade do século 
XIX e nas primeiras décadas do século XX
ecletismo
Residência particular, com elementos neoclássicos (pilastra da ordem toscana 
e janelas com arco pleno). Rua Costa Sena com Rua Manoel Cabral, centro 
histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
ecletismo
Residência particular, com elementos neoclássicos (pilastra da ordem toscana 
e janelas com arco pleno). Rua Costa Sena com Rua Manoel Cabral, Centro 
histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
ecletismo
Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro, com elementos 
neoclássicos (pilastras da ordem toscana, janelas com arco pleno, 
platibandas, corpo central na fachada principal). Rua Costa Sena, centro 
histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Imagem: Luiz Fontana
Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro, em imagem 
dos anos 1930, ainda sem o segundo pavimento. Rua Costa 
Sena, centro histórico, Ouro Preto.
Imagem: Luiz Fontana
Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro, em imagem dos anos 
1940, com o segundo pavimento, parcialmente construído. Rua Costa 
Sena, centro histórico, Ouro Preto.
ecletismo
Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro, com ornamentações 
distintas nos dois pavimentos. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro 
Preto.
Imagem: Tito 
Flávio de Aguiar
ecletismo
Escola de Farmácia, 
antigo Congresso mineiro. 
Pilastra da ordem toscana. 
Rua Costa Sena, centro 
histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
ecletismo
Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro. Saguão com 
escada em madeira e duas portas laterais, com bandeira em 
arco pleno. Rua Costa Sena, centro histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
ecletismo
Escola de Farmácia, antigo 
Congresso mineiro. Coluna 
de ferro fundido apoiando o 
patamar da escada em 
madeira do saguão. Rua 
Costa Sena, centro histórico, 
Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
ecletismo
Escola de Farmácia, antigo 
Congresso mineiro. Degrau 
de convite e balaústres do 
lance inferior da escada em 
madeira do saguão. Rua 
Costa Sena, centro histórico, 
Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio de Aguiar
ecletismo
Escola de Farmácia, antigo Congresso mineiro. Capitel e fuste da coluna de 
ferro fundido apoiando o patamar da escada em madeira do saguão. Rua Costa 
Sena, centro histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito 
Flávio de Aguiar
ecletismo
Centro Acadêmico da Escola de Minas, antigo fórum da comarca e, anteriormente, 
Assembléia provincial. Ornamentação com traços neoclássicos. Praça Tiradentes, 
centro histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Imagem: Luiz Fontana
A antiga Praça de Independência, hoje Praça Tiradentes, Ouro Preto. 
Fotografia dos anos 1930, mostrando o antigo Fórum, atual CAEM, reformado 
nos anos 1900 em feições ecléticas, o monumento à Tiradentes (1892) e o 
edifício com platibanda na esquina da Rua Direita.
Imagem: Luiz Fontana
O antigo Fórum, atual CAEM, reformado nos anos 1900, na Praça 
Tiradentes, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1920, com os alpendres 
laterais e a as árvores removidas da praça no fim dessa década.
Imagem: Luiz Fontana
O antigo Fórum, incendiado em março de 1949. Praça Tiradentes, Ouro Preto.
Imagem: Luiz Fontana
O antigo Fórum, incendiado em março de 1949. Praça Tiradentes, Ouro Preto.
ecletismo
Acréscimos feitos no início do século XX no antigo palácio presidencial 
para funcionamento da Escola de Minas. Ornamentação com traços 
neoclássicos, aplicada à soluções pragmáticas, típicas da chamada 
arquitetura dos engenheiros. Rua Padre Rolim, centro histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Imagem: Luiz Fontana
Observatório astronômico da Escola de Minas. 
Fotografia de 1948.
ecletismo
Acréscimos feitos no início do século XX no antigo palácio presidencial 
para funcionamento da Escola de Minas. Ornamentação com traços 
neoclássicos, aplicada à soluções pragmáticas, típicas da chamada 
arquitetura dos engenheiros. Rua Barão de Camargos, centro histórico, 
Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
ecletismo
Acréscimos feitos no início do século XX no antigo palácio presidencial 
para funcionamento da Escola de Minas. Ornamentação com traços 
neoclássicos, aplicada à soluções pragmáticas, típicas da chamada 
arquitetura dos engenheiros. Rua Barão de Camargos, centro histórico, 
Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
ecletismo
Acréscimos feitos no início do século XX no antigo palácio presidencial 
para funcionamento da Escola de Minas. Ornamentação com traços 
neoclássicos, aplicada à soluções pragmáticas, típicasda chamada 
arquitetura dos engenheiros. Rua Barão de Camargos, centro histórico, 
Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Imagem: Luiz Fontana
Vista da lateral direita da Escola de Minas velha, com os 
acréscimos ecléticos feitos no início do século XX. Fotografia 
dos anos 1930.
ecletismo
Sobrado construído nos anos 1890, antiga sede da companhia de força e luz 
ouropretana, hoje agência do Bradesco. Ornamentação com traços neoclássicos. Beiral 
em telhas cerâmicas, acima da cornija, possivelmente acrescentado em reforma dos 
anos 1940 ou 1950. Praça Tiradentes com Rua das Flores, centro histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Anexo da antiga sede da 
companhia de força e luz 
ouro-pretana, construído nos 
anos 1890, como casa de 
máquinas. Hoje loja. 
Ornamentação com traços 
neoclássicos, aplicada a 
solução pragmática, própria 
da chamada arquitetura dos 
engenheiros. Rua das Flores, 
centro histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Escola Estadual D. Pedro II, escola de ensino fundamental e médio. Ornamentação 
com traços neoclássicos. Fachada divida em três partes, com corpos laterais 
destacados. Construído nos anos 1900, quando o governo mineiro se esforçou por 
ampliar o ensino público nas principais cidades do estado. Rua das Flores, centro 
histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Portão em alvenaria e alpendre 
lateral em madeira, com colunas 
de tubos de ferro e grades 
metálicas. Escola Estadual D. 
Pedro II, escola de ensino 
fundamental e médio. 
Ornamentação com traços 
neoclássicos, combinada com 
soluções pragmáticas, próprias 
da chamada arquitetura dos 
engenheiros. Rua das Flores, 
centro histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio de Aguiar
ecletismo
Portão em alvenaria. Escola Estadual D. Pedro II, escola de ensino médio e 
fundamental. Ornamentação com traços neoclássicos. Rua das Flores, centro histórico, 
Ouro Preto.
Imagem: Tito 
Flávio de Aguiar
Imagem: Luiz Fontana
Grupo escolar D. Pedro II. Fotografia dos anos 1930.
Imagem: Luiz Fontana
Grupo escolar D. Pedro II. Fotografia dos anos 1930.
Imagem: Luiz Fontana
Anexos do Grupo escolar D. Pedro II. Fotografia dos anos 1930, 
mostrando também a platibanda do sobrado eclético da esquina do 
Largo dos Contos com a Rua das Flores e parte da fachada do antigo 
Liceu de Artes e Ofícios.
ecletismo
Sobrado, hoje escritório do Ministério Público Estadual. Ornamentação com traços 
neoclássicos. Beiral em telhas cerâmicas, acima da cornija, possivelmente acrescentado 
em reforma dos anos 1950. Praça Reinaldo Alves de Brito com Rua das Flores, centro 
histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Imagem: Luiz Fontana
Esquina da Rua das Flores com o Largo dos Contos. Fotografia 
do anos 1950, com a antiga sede do Banco de Comércio e 
Indústria.
Imagem: Luiz Fontana
Largo dos Contos. Fotografia do anos 1930, mostrando três edifícios ecléticos: a 
antiga sede do Banco de Comércio e Indústria, o antigo Liceu de Artes e Ofícios, 
mais tarde Cine Vila Rica, e o sobrado residencial na esquina da Rua Direita.
Imagem: Luiz Fontana
Antigo Liceu de Artes e Ofícios, escola de formação profissional, no Largo dos 
Contos. Fotografia do anos 1940, antes da reforma que adaptou o prédio como 
cinema, eliminando, por recomendação do SPHAN, os traços ecléticos da fachada.
ecletismo
Sobrado, hoje agência dos 
Correios. Ornamentação com 
traços neoclássicos. Platibanda 
ocultando telhado de telhas 
francesas. Praça Reinaldo Alves de 
Brito com Rua Direita, centro 
histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
ecletismo
Sobrado, hoje agência dos Correios. Ornamentação com traços neoclássicos. 
Platibanda ocultando telhado de telhas francesas. Praça Reinaldo Alves de Brito com 
Rua Direita, centro histórico, Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Casa com porão habitável, 
hoje residência e comércio. 
Ornamentação com traços 
neoclássicos. Janelas com 
arcos plenos e grades 
metálicas nas sacadas. 
Platibanda com balaustrada 
e jarros ornamentais, 
ocultando telhado cerâmico. 
Rua Direita, centro histórico, 
Ouro Preto.
Imagem: Tito Flávio 
de Aguiar
Imagem: Luiz Fontana
Rua Direita, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, mostrando a 
casa eclética, com porão habitável e platibanda ornamentada.
Imagem: Luiz Fontana
Esquina da Praça com a Rua Direita, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, 
mostrando a casa com aberturas em feição colonial e platibanda eclética. Ao lado, 
na Rua Direita, casa eclética com porão habitável e platibanda ornamentada.
Imagem: Luiz Fontana
Antigo mercado eclético na rua do Ouvidor, junto ao largo em frente ao adro da 
capela da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, no Antônio Dias, Ouro 
Preto. Fotografia dos anos 1940.
Imagem: Luiz Fontana
Duas casas ecléticas em meio ao casario de feição tradicional da 
Rua Alvarenga, nas Cabeças, Ouro Preto. Fotografia dos anos 
1940, mostrando platibandas e porões elevados.
Imagem: Luiz Fontana
Sobrados ecléticos em meio ao casario de arquitetura tradicional da Rua Tiradentes, 
hoje Rua de São José, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1950. No edifício da Farmácia 
Central esteve também instalado o estúdio do fotógrafo Luiz Fontana.
Imagem: Luiz Fontana
Casas ecléticas junto ao adro do Rosário dos Pretos, Ouro 
Preto. Fotografia dos anos 1940, mostrando os alpendres 
laterais, com grades e estrutura em metal, e os porões elevados.
Imagem: Luiz Fontana
Trecho do bairro do Rosário, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, mostrando 
o chalé construído por Henrique Dumont, negociante que é considerado o 
introdutor desse tipo arquitetônico em Ouro Preto, no fim do século XIX.
Imagem: Luiz Fontana
Casa em feição de chalé em meio ao casario de arquitetura tradicional da Rua 
Conselheiro Alves, junto ao Carmo, Ouro Preto. Fotografia dos anos 1940, com 
bandeiras triangulares, lambrequins e alpendre com estrutura e gradil em metal. Vê-se, 
também, o gradil eclético do adro da capela da Ordem Terceira do Carmo.
Imagem: Luiz Fontana
Casa eclética em feição de chalé na Rua Diogo de Vasconcelos, no Pilar, Ouro Preto. 
Fotografia dos anos 1940, com porão alto, bandeiras em arco pleno, lambrequins e 
aberturas para ventilação, circulares na empena e ovais no porão. O edifício abrigou ao 
longo do tempo, a antiga Faculdade Livre de Direito (anos 1890) e o destacamento da 
Brigada Policial (hoje PMMG). Hoje é repartição da prefeitura municipal.
Imagem: Luiz Fontana
Chalé residencial (Chalé do Garcia), nas Cabeças, Ouro Preto. Fotografia dos 
anos 1940.
Referências bibliográficas
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da 
modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. Título original: All that is Solid 
melts into Air. Publicado originalmente em 1982.
FABRIS, Annateresa (Org.). Ecletismo na arquitetura brasileira. São Paulo: 
Nobel/Editora da Universidade de São Paulo, 1987b.
ROCHA-PEIXOTO, Gustavo. O ecletismo e seus contemporâneos na arquitetura do 
Rio de Janeiro. In: CZAJKOWSKI, Jorge (Org.). Guia da arquitetura eclética no Rio de 
Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 
2000c. p. 5-24.
Referências bibliográficas
STIERLIN, Henri. L’annonce du monde moderne. In: STIERLIN, Henri. Comprendre 
l’architecture universelle. Cologne: Evergree/Taschen, 1977. p. 241-253.
TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do 
Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro:Ministério da Educação/Fundação de Assistência ao 
Estudante, 1985.
fotografias: Tito Flávio de Aguiar (exceto onde indicado). As imagens produzidas ao 
longo dos anos 1920 a 1970 pelo fotógrafo ouro-pretano Luiz Fontana foram 
gentilmente cedidas pelo professor Paulo Marcos de Barros Monteiro. 
Arquitetura brasileira no século XIX: 
ecletismo no Brasil
Projeto Arquitetônico III
Tito Flávio Rodrigues de Aguiar
Ouro Preto, agosto de 2013.

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