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TERMOS DESCONHECIDOS :
Sinal de Trendelenburg
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sinal de Trendelenburg negativo e positivo
O sinal de Trendelenburg é encontrado em pessoas com fraqueza da musculatura abdutora do quadril. Recebe este nome em homenagem ao cirurgião alemão Friedrich Trendelenburg.
O sinal de Trendelenburg é dito positivo se, quando o quadril de um paciente que está de pé sustentado por somente uma perna, cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em contato com o chão.
O corpo não é capaz de manter o centro de gravidade no lado da perna que está no chão. Normalmente, quando a manobra não é realizada, o corpo desvia seu peso para a perna que permanece no chão durante a manobra, permitindo a mudança do centro de gravidade e consequentemente estabilizando ou equilibrando o corpo. Entretanto, durante a manobra, quando o paciente levanta a perna oposta, a mudança não é criada e o paciente não é capaz de manter o equilíbrio.
Essencialmente, o sinal de Trendelenburg é causado pela paralisia dos músculos glúteo médio e mínimo. A paralisia pode surgir por lesão nervosa do nervo glúteo superior. 
O Teste de Trendelenburg – que relação com a corrida?
Criado pelo médico alemão  Friedrich Trendelenburg, tem como objectivo avaliar a força muscular do médio glúteo
Executa-se da seguinte forma: pede-se ao paciente para ficar sobre uma perna. O médio glúteo do membro em carga deve contrair-se a partir do momento em que o membro oposto fica no ar de modo a equilibrar a bacia do lado contrário. O teste é positivo, se houver desequilíbrio da pélvis, indicando uma fraqueza do médio glúteo ou sinal de Trendelenburg compensado, que é quando o
paciente inclina o tronco para o lado da insuficiência do médio glúteo.
O que este teste tem a ver com a corrida ou marcha? 
Tem tudo, ora vejamos:
Durante a corrida ou marcha, o médio glúteo em conjunto com o piramidal, é o responsável pela estabilização da bacia, evitando assim uma instabilidade pélvica. A fraqueza deste músculo, vai provocar desequilíbrios durante a marcha/corrida, provocando por consequência alterações na biomecânica da bacia e coxofemoral, criando compensações como por ex. compensando com o lado oposto, com o joelho e também com a lombar. Existem várias situações que podem provocar fraqueza deste músculo tais como: disfunções sacro-iliacas, espasmo do piramidal, varismo da coxa, lesão e ou compressão do nervo que enerva o médio glúteo.
Os tratamentos Osteopáticos, visam avaliar e corrigir, os mecanismos de restrição que impede o organismo de efectuar correctamente a sua função. 
Significado de Deambular
verbo intransitivoVaguear ou passear; andar sem rumo certo; caminhar sem destino; passear sem direção determinada: deambulava pela praia.Etimologia (origem da palavra deambular). Do latim deambulare.
Sinônimos de Deambular
Deambular é sinônimo de: passear, perambular, divagar, flanar, vagabundear, vaguear
Significado de Indelével
adjetivoQue não pode ser apagado: tinta indelével.Que não se pode extinguir ou destruir; indestrutível.[Figurado] Que o tempo não corrói; permanente: recordação indelével.Etimologia (origem da palavra indelével). Do latim indelebilis.e.
Sinônimos de Indelével
Indelével é sinônimo de: durável, indestrutível, inextinguível, permanente
https://www.dicio.com.br/
Varizes
		O que são varizes?
Varizes, ou veias varicosas, são veias dilatadas, alongadas e tortuosas. Além de serem prejudiciais à estética, as varizes podem causar dor, cansaço e sensação de peso nas pernas.
As varizes aparecem mais comumente nas pernas, porém podem ocorrer em outras partes do corpo. Veias são vasos sanguíneos que carregam sangue dos tecidos do corpo ao coração. Elas têm válvulas que ajudam o sangue a fluir em direção ao coração. Quando essas válvulas não funcionam corretamente, o sangue retorna e forma poças nas veias. Isso então faz as veias incharem e forma as varizes. Geralmente as varizes não causam problemas médicos. Porém, ocasionalmente podem requerer tratamento para dor, problemas de pele, coágulos sanguíneos ou outras complicações. Pessoas muitas vezes fazem tratamento para varizes por razões cosméticas.
O que causa as varizes?
Para que o sangue possa voltar ao coração, as veias possuem válvulas venosas que impedem seu refluxo. Caso essas pequenas válvulas falhem, o sangue reflui e causa a dilatação das veias devido ao aumento do volume de sanguíneo. As varizes aparecem com mais freqüência nos membros inferiores: pés, pernas e coxas.
Que fatores influenciam o aparecimento de varizes?
A genética tem influência no aparecimento de varizes, além disso pessoas do sexo feminino e de mais de 30 anos de idade são mais susceptíveis. Também há maior propensão de desenvolvimento de varizes durante a gravidez. O uso de pílulas anticoncepcionais e a reposição hormonal podem aumentar a probabilidade de varizes. Outros fatores que contribuem para o aparecimento de varizes são: obesidade, sedentarismo e tabagismo.
Fatores de risco para varizes
Os fatores de risco para varizes incluem:
* Genética. Ter membro da família com varizes pode elevar o risco. Aproximadamente metade das pessoas com varizes têm membros da família que também possuem veias varicosas.
* Idade. O envelhecimento normal pode enfraquecer as válvulas das veias e provocar varizes.
* Sexo. Mulheres são 2 a 3 vezes mais propensas a desenvolver varizes do que homens.
* Gravidez. Durante a gravidez o crescimento do feto eleva a pressão nas veias das pernas. As varizes que ocorrem durante a gravidez costumam melhorar em 3 a 12 meses depois do parto.
* Obesidade e sobrepeso. Ter peso extra no corpo pode colocar pressão adicional nas veias.
* Ficar em pé ou sentado com as pernas cruzadas ou curvadas por tempo prolongado. Quando fica-se de pé ou sentado com as pernas cruzadas ou curvadas, as veias têm que trabalhar mais para bombear o sangue ao coração.
	
		
	
Como evitar o aparecimento de varizes?
Pode-se ajudar a evitar as varizes pelo uso de meias elásticas, manutenção de peso ideal e prática de exercícios aeróbicos.
Como é o tratamento para varizes?
O tratamento de micro-varizes é feito pela escleroterapia  (secar as varizes). Já no caso de varizes maiores a cirurgia é indicada. 
Porém, pessoas com varizes geralmente precisam apenas de medidas de cuidados próprios, como fazer certos exercícios para pernas, usar meias de compressão e evitar ficar em pé ou sentadas por muito tempo.
Conheça o Tratamento com Espuma
Por: Dr. Antônio Vasconcelos, Dr. Carlos Maranhão e Dr. Augusto Brasileiro
Varizes são veias dilatadas e tortuosas que podem provocar desconforto estético, sensação de peso, dor, edema e lesões cutâneas, como hipercromia (pele escura), lipodermatoesclerose (pele endurecida/ grossa) e ulceração.
Entre os fatores predisponentes descritos, os mais comuns são: idade (a partir da adolescência), sexo feminino, número de gestações, obesidade, uso de anticoncepcional, ficar muito tempo em pé parado, hereditariedade.
A escleroterapia é uma técnica usada para tratamento de varizes, frequentemente feita nos membros inferiores, podendo também ser utilizada em outras áreas. Consiste na administração de um medicamento dentro do vaso doente, criando uma reação inflamatória que fará esse vaso desaparecer lenta e progressivamente.
O tratamento com escleroterapia já é utilizado há pelo menos 100 anos, sendo que a utilização da espuma vem se difundindo principalmente nas últimas duas décadas e tem se mostrado uma eficiente alternativa no tratamento das varizes e suas consequências.
Classificação
Podemos classificar o grau da doença de acordo com a dilatação das veias, assim como pelo comprometimento cutâneo, conforme tabela abaixo.
CEAP quanto à classificação clínica (C):
Classe 1 – Veias menores que 3 mm de diâmetro.
Classe 2 – Veias varicosas (veia subcutânea palpável com mais de 3 mm
de diâmetro).
Classe 3 – Edema.
Classe 4 – Alterações tróficas de pele (hiperpigmentação,lipodermatoesclerose, atrofia branca).
Classe 5 – Alterações tróficas com úlcera cicatrizada.
Classe 6 – Alterações tróficas com úlceras abertas.
A partir da classe 2, deve ser solicitado um exame de ultrassonografia (eco-Doppler) para estudo do sistema venoso e melhor programação do tratamento.
A escleroterapia pode ser utilizada em todas as classes, sendo que na classe 1 utiliza-se líquido, enquanto que da classe 2 à classe 6 a aplicação é feita com espuma de polidocanol, em concentração variável de acordo com o que foi observado na ultrassonografia.
O tratamento de varizes com espuma tem o objetivo principal de ajudar os pacientes em melhorar a autoestima, como também em diminuir o desconforto físico. Apesar de provocar alívio dos sinais e sintomas na maioria dos casos e ser feito sem anestesia, cortes ou internação, não é isento de complicações. Portanto, cada caso deve ser analisado individualmente por um especialista a fim de estabelecer qual a melhor opção terapêutica.
Dr. Antônio Vasconcelos / CRM 7114
– Cirurgia Vascular (RQE 4868) e  Radiologia Intervencionista (RQE 4869);
Dr. Carlos Maranhão / CRM 6794
– Cirurgia Vascular (RQE 3791) e Radiologia Intervencionista (RQE 3297);
Dr. Augusto Brasileiro / CRM 5987
– Cirurgia Vascular (RQE 5280) e Eco Doppler.					
http://ecomedicalcenter.com/varizes-de-membros-inferiores/
Sinal de godet
Cacifo, sinal de cacifo ou sinal de Godet é um sinal clínico avaliado por meio da pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5 segundos, a fim de se evidenciar edema. É considerado positivo se a depressão ("cacifo") formada não se desfizer imediatamente após a descompressão. Pode tanto estar relacionado a edemas localizados, mais comumente em membros inferiores, como também a estados de edema generalizado, denominados de anasarca. O edema pode ser quantificado a partir deste sinal, em função do tempo de retorno da pele após a compressão e da profundidade do cacifo formado.
INCHAÇOS E EDEMAS – CAUSAS E TRATAMENTO
Edema é o nome que se dá ao inchaço localizado em alguma parte do corpo. Os edemas mais conhecidos são os que ocorrem nas pernas, mas edemas podem ocorrer em qualquer ponto. Só como exemplo, existem os edemas de pulmão, edema cerebral, edema de glote, edema de língua, etc.
Quando o inchaço ocorre de forma generalizada pelo corpo, ele recebe o nome de anasarca.
Neste artigo vamos explicar como surgem os edemas, quais são as suas causas e como eles devem ser tratados.
COMO SURGE O EDEMA
Ao contrário do que se possa imaginar, os nossos vasos sanguíneos não são impermeáveis e apresentam poros que permitem a saída e entrada de células, bactérias, proteínas e água. O inchaço ocorre quando há uma saída excessiva de líquidos dos vasos para um tecido.
Quando a nossa perna incha, o que ocorre, na verdade, é um acúmulo de líquido no tecido subcutâneo. Os líquidos que deveriam estar dentro nos vasos sanguíneos ou linfáticos extravasam e se acumulam na pele.
Existem basicamente 4 situações que favorecem esse extravasamento de água dos vasos para um tecido. É importante destacar que, na maioria dos casos os pacientes apresentam mais de um desses mecanismos ao mesmo tempo. Vamos a eles:
1) Inflamação dos vasos ou tecidos
Quando existe um processo inflamatório, seja por infecção, processo alérgico ou por trauma, os vasos sanguíneos próximos a este local tornam-se mais permeáveis para facilitar a chegada das células de defesa ao local da inflamação (leia: O que é o pus ? O que é um abscesso? O que é uma inflamação?). Com o alargamento dos poros, há um maior extravasamento de líquidos para os tecidos ao redor. Por isso, quando damos uma topada ou quando alguma região da pele fica inflamada, eles ficam inchados.
Pacientes com doenças muito graves, geralmente internados no CTI, podem estar sofrendo um processo inflamatório generalizado, por isso, podem ficar com o corpo inteiro inchado. Este fato é muito comum em casos de sepse grave, quando os vasos estão com a sua permeabilidade aumentada de forma difusa (leia: O QUE É SEPSE? e ENTENDA O QUE ACONTECE COM PACIENTES NO CTI (UTI)).
Um famoso grupo de drogas usadas no tratamento da hipertensão, chamado de inibidores dos canais de cálcio, cujo membros mais conhecidos são a nifedipina e a amlodipina, também podem causar edemas nos membros inferiores por aumentarem a permeabilidade dos vasos.
2) Aumento da pressão dentro das veias e capilares
Quando há um aumento da pressão dentro das veias, chamada pressão hidrostática, a tendência é que a água no interior dos vasos seja “empurrada” em direção aos poros, facilitando o seu extravasamento.
O aumento da pressão dentro das veias nada tem a ver com hipertensão arterial, que é a elevação da pressão nas artérias. Não custa lembrar que as artérias levam os sangue do coração aos órgãos e tecidos, enquanto as veias fazem o caminho inverso, recebem o sangue dos tecidos e o leva de volta ao coração.
O aumento da pressão venosa costuma ocorrer por dois motivos: excesso de água dentro dos vasos ou quando há uma dificuldade no escoamento do sangue de volta ao coração, conhecido como retorno venoso.
2.1) Problemas no retorno venoso
Um conhecido exemplo que ilustra bem um problema no retorno venoso é quando surge edema nas pernas formado pela presença de varizes.
As varizes são veias defeituosas que apresentam dificuldade de drenar o sangue das pernas de volta ao coração. As veias das pernas precisam agir contra a gravidade, quando elas estão doentes, como no caso das varizes, a tendência é que parte do sangue fique represado nos membros inferiores. O sangue acumulado nas veias, aumenta a pressão dentro das mesmas e facilita o extravasamento de líquidos para o tecido subcutâneo. Este quadro é chamado de insuficiência venosa dos membros inferiores (leia: VARIZES | Causas e Tratamento). Além do inchaço é comum haver também um escurecimento da pele, que ocorre porque alguns pigmentos do sangue também extravasam para a pele. Se a estase for prolongada, a pele também tende a ficar avermelhada e brilhosa.
Outro mecanismo semelhante ocorre na insuficiência cardíaca, pois um coração fraco não consegue bombear o sangue de modo eficaz, principalmente nas pernas, que estão na extremidade do corpo e precisam de força para vencer a gravidade (leia: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA). 
Tanto na insuficiência cardíaca quanto na insuficiência venosa dos membros inferiores, o edema surge e piora quando o paciente fica muito tempo em pé e tende a desaparecer após algumas horas deitado, quando a gravidade não exerce força contrária. Por isso, é tão comum o paciente acordar sem edemas, mas ao final da tarde já ter as pernas todas inchadas.
Um dos sinais típicos do edema nas pernas é o cacifo, também chamado de sinal de Godet, que é a presença de um pequeno afundamento na pele quando a pressionamos com o dedo. Este é um sinal de excesso de líquido no tecido subcutâneo. Repare que na foto que ilustra o início do artigo, a paciente, além do inchaço nos pés e nas pernas, apresenta também cacifo, pele avermelhada e manchas escurecidas típicas da insuficiência venosa.
Uma outra situação comum que pode provocar edema por obstrução do retorno venoso é a trombose venosa profunda. Nesta doença, há  formação de um trombo dentro de uma grande veia dos membros inferiores, obstruindo a drenagem do sangue em direção ao coração.  O quadro clínico da trombose venosa nas pernas é um edema assimétrico, que acomete apenas em uma das pernas. Ele costuma ser duro, quente, de início súbito e doloroso. Para saber mais sobre a trombose venosa profunda, leia: TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP).
2.2) excesso de líquidos nos vasos
Em algumas doenças, principalmente as de origem renal, pode ocorrer um acumulo de sódio (sal) no organismo. Esse excesso de sal aumenta a quantidade de água corporal, que, consequentemente, aumenta não só a pressão arterial, mas também a pressão venosa, favorecendo o aparecimento de inchaços ( leia: SAL E HIPERTENSÃO).
O paciente com insuficiência cardíaca também costuma apresentaresse mecanismo de formação de edema. O que ocorre, de forma bem resumida, é que quando o coração está fraco, menos sangue chega aos rins. A redução do aporte de sangue é equivocadamente interpretado pelos rins como um baixo volume de sangue nos vasos. Como resposta, os rins passam a reter mais sódio e água, numa tentativa de restabelecer o volume de sangue. Como o problema é a capacidade do coração bombear o sangue e não um baixo volume de sangue, essa reposta do rim leva a uma grande retenção de líquidos, que só agrava os edemas.
3) Redução da pressão oncótica
Um outro mecanismo para a formação dos inchaços é a diminuição da viscosidade sanguínea, chamada de pressão oncótica. Essa pressão oncótica é criada pela concentração de proteínas no sangue. Quando o sangue tem uma concentração de proteínas menor que os tecidos, ou seja, quando a pressão oncótica encontra-se baixa, a tendência é que a água extravase do sangue para os tecidos por osmose. Portanto, enquanto o aumento da pressão dentro das veias (pressão hidrostática) favorece o extravasamento de líquidos, a pressão oncótica faz o trabalho inverso.
Quando o paciente tem alguma doença que diminua as proteínas sanguíneas, como cirrose, desnutrição ou síndrome nefrótica, a tendência é que ele forme edemas pela baixa pressão oncótica, mesmo que a pressão hidrostática dentro das veias seja normal. Neste caso, o edema costuma ser generalizado, já que a falta de proteína ocorre por todo o corpo. Além do edema nas pernas, também é muito comum a ocorrência de ascite, nome que damos ao acúmulo de líquido dentro da cavidade abdominal.
As duas doenças que mais provocam edemas por falta de proteínas são a cirrose e a síndrome nefrótica. Na cirrose, o fígado doente torna-se incapaz de produzir quantidades adequadas de proteínas, principalmente a albumina, que  é a principal proteína do sangue. Na síndrome nefrótica o que ocorre é uma perda exagerada de proteínas pela urina, o que resulta em níveis baixos se proteínas no sangue.
Essas duas doenças são as principais causas, mas, na verdade, qualquer doença crônica grave e prolongada pode inibir a produção de albumina pelo fígado e causar edema.
4) Linfedema
Outro tipo edema, esse menos comum, é o de origem linfática. É chamado de linfedema e ocorre por obstrução dos vasos linfáticos.
O linfedema é comum na elefantíase, nos cânceres e na obesidade mórbida. Edema de origem linfática também é comum nos braços de pacientes que fazem mastectomia com retirada dos gânglios da axila. Na insuficiência venosa grave e não tratada, pode ocorrer também linfedema associado.
O linfedema não costumar ter cacifo, é mais deformante que o edema venoso e costuma acometer os membros de forma assimétricPRINCIPAIS CAUSAS DE EDEMA:
Vamos resumir as principais causas de edema de acordo com o seu mecanismo.
a) Aumento da pressão hidrostática e/ou retenção de sódio:
Insuficiência venosa.
Insuficiência cardíaca (leia: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA | Causas e sintomas).
Insuficiência renal (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA | Sintomas e tratamento).
Gravidez.
Trombose venosa.
Medicamentos (anti-inflamatórios, corticoides, pílula anticoncepcional, insulina, rosiglitazona, tamoxifeno, hidralazina, minoxidil…)
Gravidez.
Estado pré-menstrual.
b) Diminuição da pressão oncótica:
Cirrose e doenças hepáticas (leia: CIRROSE HEPÁTICA | Sintomas e causas).
Síndrome nefrótica (leia: PROTEINÚRIA, URINA ESPUMOSA E SÍNDROME NEFRÓTICA).
Doenças crônicas.
Desnutrição.
c) Aumento da permeabilidade vascular:
Sepse (leia: O QUE É SEPSE).
Grandes queimados (leia: QUEIMADURAS | Graus e complicações).
Inflamações (edema local).
Traumas.
Reação alérgica (leia: ANAFILAXIA).
Medicamentos (inibidores do canal de cálcio, hidralazina e metildopa).
Diabetes mellitus (leia: SINTOMAS DO DIABETES).
d) Linfedemas:
Câncer (leia: CÂNCER | Sintomas e tipos).
Ressecção cirúrgica de gânglios (como no tratamento do câncer de mama).
Elefantíase (filariose).
Obesidade (leia: OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA).
Hipotireoidismo grave (mixedema) (leia: HIPOTIREOIDISMO (TIREOIDITE DE HASHIMOTO)).
TRATAMENTO DO EDEMA
Um dos maiores erros ao se tratar um edema é achar que diuréticos devem sempre ser prescritos. Os diuréticos só servem se a causa do edema for um acúmulo de líquidos. Se o paciente tem uma trombose, um edema linfático, uma infecção ou qualquer outra causa que o mecanismo principal não seja retenção de sal e líquidos, os diuréticos podem fazer mais mal do que bem.
Os diuréticos costumam ser muito importantes no tratamento do edema provocado por insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou cirrose. Nas outras situações, o seu uso pode ser indicado, mas é preciso ter cuidado para não desidratar o paciente e provocar lesão nos rins. É muito comum vermos pacientes com insuficiência venosa por varizes serem entupidos de diuréticos. Uma dose baixa pode até ajudar, mas doses levadas com certeza são desnecessárias.
O mais importante antes de indicar um tratamento é tentar entender a causa e os mecanismos envolvidos na formação do inchaço. Nos casos dos pacientes que usam amlodipina, por exemplo, basta reduzir a dose ou suspender o medicamento par ao inchaço sumir. Nos obesos, a simples perda de peso costuma ajudar. Em muitos casos, uma dieta pobre em sal é capaz de reduzir bastante o inchaço nas pernas.
EDEMA SEM CAUSA APARENTE (EDEMA IDIOPÁTICO)
Existe um tipo de edema, chamado edema idiopático, que ocorre principalmente em mulheres jovens e sadias, normalmente associado ao período menstrual. Também está associado à obesidade e à depressão. A origem desse tipo de edema ainda não foi totalmente esclarecida, mas acredita-se que seja uma junção de retenção de líquidos com aumento da permeabilidade dos vasos.
O edema idiopático costuma ser cíclico, vai e volta de acordo com o período menstrual. Muitas mulheres tratam esse edema por conta própria tomando diuréticos próximo ao período menstrual para alívio dos sintomas. Na verdade, tomar diurético para esse tipo de edema só PIORA o quadro. Uso crônico de diurético sem indicação é uma causa de edema por mais paradoxal que isso possa parecer. (leia: PARA QUE SERVEM OS DIURÉTICOS?).
O diurético mal indicado aumenta a retenção de sódio, principalmente nos intervalos entre as tomadas. O doente acaba ficando dependente do remédio e não consegue estabelecer uma ligação causal da persistência do edema com o diurético. Na verdade, o paciente acha que só o diurético alivia seu edema, pois, quando ele suspende o diurético, o inchaço piora.  O que esse paciente não sabe é que após algumas semanas sem diurético, o edema tende a regredir sozinho.
Portanto, não se usa diuréticos em pessoas saudáveis com pequenos edemas nos membros inferiores, principalmente se associados ao período menstrual. O melhor é reduzir o consumo de sal e suspender drogas que possam causar edemas como Nifedipina, amlodipina, rosiglitazona, anti-inflamatórios e minoxidil. Naqueles com excesso de peso, emagrecer é necessário.
Tipos de Edemas Localizados
Postural – MMII, discreto, mole, indolor e desaparece rapidamente ao deitar, sendo simétrico. Causado, também, por viagens longas, devido ao aumento da pressão hidrostática.
Varicoso – piora com a posição ereta; unilateral; não é intenso; pode ser mole ou duro, dependendo do tempo; pele inelástica, ocre, espessa e grosseira. O da TROMBOSE VENOSA é mole, e apele costuma estar pálida, podendo chegar a cianótica. Ambos são causados pelo aumento da pressão hidrostática.
Flebite – leve, elástico e doloroso; pele lisa, brilhante, quente e vermelha. Causado pelo aumento da permeabilidade capilar. (A ultrassonografia ajuda a diagnosticar os coágulos que bloqueiam o fluxo sanguíneo. Se a flebite progride para tromboflebite, ao apalpamento encontra-se uma corda dura por baixo da pele, é o sangue coagulado no interior da veia e, assim, o diagnóstico fica mais ou menos óbvio.
Linfedema –  causado por obstrução dos vasos linfáticos; predomina no MMII e MMSS. Duro, inelástico e indolor. Peletorna-se grossa e áspera. Pode ser gerado por filariose, pós-radioterapia, erisipela, esvaziamento ganglionar linfático metástase e fibrose pós-inflamatória.
Mixedema – causado pelo hipotireoidismo, havendo acúmulo de glicoproteínas, o que leva a uma aumento da osmolaridade extra-vascular, havendo certa retenção hídrica. É um edema pouco depressível, inelástico, não muito intenso, e apele apresenta alterações próprias da insuficiência tireoidiana.
Edema Pulmonar – amento da pressão hidrostática causado por: insuficiência cardíaca esquerda e estenosa mitral; aumento da permeabilidade capilar devido ao SARA (infecções GRAM -, traumas, drogas, aspiração gástrica, afogamento, gases, eclampsia, uremia e pancreatite); ou diminuição da drenagem linfática. É súbito, acompanhado de dispneia intensa, taquipnéia, esforço, tosse, expectoração rosada e espumosa, ortopnéia, face angustiada, diaforese, e palidez/cianose.( A radiografia do tórax confirma o excesso de líquido nos pulmões.
NTRODUÇÃO
Fonte: http://unibiotica.files.wordpress.com/2009/05/edema.jpg
O termo edema significa um acúmulo anormal de líquido no espaço localizado entre as nossas células, conhecido como interstício. Esse líquido é composto pela água e sais minerais do plasma sanguíneo, ou seja, é um ultrafiltrado do plasma, já que esse é composto por outras substâncias. O mecanismo básico que envolve o processo de geração do edema consiste em alterações, em um ou mais, componentes do conjunto de forças que determinam o movimento de fluido através da membrana dos capilares. Essas forças são denominadas de Forças de Starling e são representadas pela pressão hidrostática e oncótica, que serão melhor explicadas no decorrer do texto.
COMPARTIMENTOS DE FLUÍDOS CORPÓREOS
O corpo humano é composto aproximadamente por 60% de água. Esse total de líquido está distribuído em dois grandes compartimentos: o espaço intracelular (2/3) e o espaço extracelular (1/3). O espaço extracelular pode, ainda, ser subdivido em espaços intravascular – no interior dos vasos (5L) - e intersticial – entre células (3L). O primeiro é representado pelo volume total de sangue do nosso corpo.
OSMOLARIDADE
A osmolaridade é defina pela concentração de solutos em um meio aquoso. A diferença de osmolaridade entre dois espaços contendo líquidos, separados por uma membrana semipermeável – que permite a passagem de água, mas não de solutos-, cria uma pressão osmótica, que, determina passagem de água do meio menos concentrado (hipoosmolar) para o meio mais concentrado (hiperosmolar), até que se obtenha um equilíbrio osmolar entre os compartimentos. No corpo humano, como era de se esperar, existe equilíbrio osmolar entre o líquido intracelular e extracelular. O principal soluto responsável pela osmolaridade plasmática é o sódio, enquanto o potássio é responsável pela osmolaridade intracelular. Outros solutos podem influencia a osmolaridade plasmática: CL, HCO3, glicose e uréia. Desequilíbrios entre as osmolaridades intra e extravascular determinam deslocamento anômalo de líquido para o compartimento com maior osmolaridade. O objetivo disso é diluir o soluto e manter constante a osmolaridade.
REGULAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS VOLUMES EM SEUS COMPARTIMENTOS
Volume Intravascular
O volume intravascular é regulado de maneira fina, principalmente porque, mínimas alterações de volume nesse compartimento 
Fonte: http://www.anatomiaonline.com/angio/linfatico5.jpg
resultam em alterações significativas na pressão arterial. E, essa necessita ser mantida dentro da faixa da normalidade para evitar danos ao organismo.
A pressão arterial deve ser entendia como a pressão exercida pelo sangue contra as artérias, no momento em que é bombeado pelo coração. A partir dessa compreensão podemos inferir que aumento do volume sanguíneo resulta também em aumento da pressão arterial, e o contrário também é verdadeiro. A pressão arterial e, portanto, o volume intravascular são regulados por dois mecanismos principais.
Regulação Rápida: Quando o nosso corpo percebe uma elevação na pressão arterial ele envia sinais ao cérebro para que aja uma expansão do volume das artérias – vasodilatação e, então, o volume de sangue seja melhor acomodado no interior do vaso. Esse evento reduz a pressão arterial.
Regulação lenta: Realizada principalmente pelos rins, os quais variam a taxa eliminação de sódio (sal) e água, com o intuito de manter a pressão arterial normal.
Quando aumenta a concentração de sal em qualquer compartimento, aumenta também o volume de água. Quando o sal é eliminado pelos rins a água também é eliminada. Isso ocorre para que não haja mudança entre a relação de quantidade de sal e de água e, portanto, não haja alteração de osmolaridade – objetivo do nosso corpo.
Pressão arterial alta: O organismo entende que existe volume de líquido excessivo no meio intravascular e, portanto, os rins atuam aumentando a eliminação urinária de sal e água, reduzindo esse volume e normalizando a pressão.
Pressão arterial baixa: O organismo entende que o volume de líquido intravascular está insuficiente, então, os rins passam a reter sal e água, aumentando o volume sanguíneo e elevando a pressão para níveis normais.
Volume Intersticial
Em indivíduos saudáveis o volume intersticial é mantido constante, a despeito da movimentação contínua de líquido entre o espaço intravascular e intersticial. O deslocamento de fluido ocorre através da membrana dos capilares sistêmicos. Essa membrana é semipermeável e separa os dois grandes compartimentos de líquido do nosso corpo: o intracelular do extracelular. O volume intersticial é mantido constante, pois grande parte do líquido que sai do capilar em um primeiro momento retorna a ele em seguida. A pequena quantidade de líquido que permanece no interstício é captada – drenada –pelos vasos linfáticos e devolvida para a circulação.
FORÇAS DE STARLING
As forças de Starling são as responsáveis pelo movimento de fluido entre os compartimentos. Entre as forças de Starling existe a pressão hidrostática e a pressão oncótica. A pressão hidrostática é uma força exercida pelos líquidos que tende a expulsar o líquido de seu compartimento. A pressão oncótica é uma força que atrai água para o compartimento. Ambas as pressão existem nos dois compartimentos: intravascular e intersticial. A resultante entre elas é que determina se o líquido irá entrar ou sair de cada compartimento. Na primeira metade do capilar, a resultante dessas forças faz com que o líquido tenda a extravasar para o interstício, processo chamado de ultrafiltração. Na segunda metade do capilar, a resultante das pressões é tal que o líquido tende a voltar para o interior do vaso – reabsorção. O principal objetivo do deslocamento de fluido pela parede capilar é o de levar nutrientes aos tecidos e dele retirar produtos do metabolismo da célula – como o CO2.
FATOR DE PROTEÇÃO CONTRA A FORMAÇÃO DE EDEMA EM ORGANISMO SAUDÁVEL
A ultrafiltração na primeira metade do capilar é sempre um pouco superior ao processo de reabsorção que ocorre na segunda metade. Isso gera um pequeno acúmulo, normal, de líquido no interstício. Os capilares linfáticos removem continuamente esse pequeno excesso não reabsorvido, redirecionando-o para a circulação. Apesar de esse volume ser mínimo, a incapacidade de drenagem pelos vasos linfáticos, no decorrer de algumas horas a dias, levaria a um acúmulo de líquido significativo no espaço intersticial, ocasionando o edema.
Fonte: http://www.auladeanatomia.com/linfatico/l2.jpg
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DO EDEMA - ALTERAÇÃO DAS FORÇAS DE STARLING
O desequilíbrio entre as forças de Starling é o mecanismo que desencadeia a formação de todo o tipo de edema. Esse desequilíbrio pode ser devido:
1. Aumento da pressão hidrostática no interior do capilar: o que determina uma maior saída de fluido do capilar para o interstício. A partir do momento em que a capacidade de os vasos linfáticos de retornar o líquido em excesso para a circulação sanguínea é ultrapassada, teremos o desenvolvimentode edema.
2. Aumento da pressão oncótica intersticial: Se a pressão oncótica intersticial aumentar haverá uma maior atração de água para o interstício – maior ultrafiltração. Se o acúmulo de ultrafiltrado ultrapassar a capacidade de drenagem dos capilares linfáticos, teremos, também, o desenvolvimento de edema.
TIPOS DE EDEMA
Edema Localizado
O principal exemplo de edema localizado consiste no edema de membros inferiores por dificuldade do sangue em retornar das pernas para o coração. Uma causa possível para um evento como esse é a falta de movimentação. O retorno de sangue prejudicado aumenta o volume de sanguíneo no capilar, que aumenta também a pressão hidrostática e determina uma maior ultrafiltração. O resultado é uma saída grande de líquido para o interstício e a geração de edema.
Edema Generalizado por Retenção Renal – Overflow
Nesse tipo de edema o que observamos é uma retenção de fluído aumentada por uma incapacidade do rim de excretar de maneira suficiente os íons de Sódio. Como mencionado anteriormente, os íons de sódio determinam a osmolaridade plasmática. Um aumento da concentração de íons de sódio causa aumento na osmolaridade plasmática. Com isso, vários mecanismos entram em ação para equilibrar as osmolaridades intra e extravascular. Grande quantidade de água é retida para que isso aconteça. O resultado é, então, um aumento do volume intravascular e conseqüente elevação da pressão hidrostática, elevação essa, que irá determinar maior ultrafiltração e, conseqüente formação de edema.
Edema Generalizado por Queda do Volume Sanguíneo – Underfilling
Quando o organismo não está sendo idealmente perfundido, ou seja, quando a distribuição de oxigênio e outros nutrientes não está adequada, como em casos de problemas no coração, o corpo entende que o volume sanguíneo está reduzido. É lançado mão, então, de um mecanismo para aumentar o volume de sangue circulante. Esse mecanismo consiste na retenção de sal e água pelos rins. Como o volume de sangue estava normal, e ele estava apenas sendo mal distribuído, teremos um aumento significativo de líquido intravascular e correspondente aumento da pressão hidrostática. Aumento da pressão hidrostática resulta em aumento de ultrafiltração que levará ao surgimento de edema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUYTON & HALL. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. São Paulo: Editora Saunders Elsevier, 2006. cap. 25, p. 302-305.
ZATZ, Roberto. Fisiopatologia renal. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2000. cap.9, p.151-172.
SKORECKI, K, AUSIELLO, D. Disorders of sodium and water homeostasis. In Cecil Medicine. 23a ed. Philadelphia. Saunders 2008, p. 820 – 838.
PRIMEIRO OBJETIVO 
ESQUEMATIZAR O SISTEMA CIRCULATORIO VENOSO E ARTERIAL 
CORAÇÃO
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. Sua massa é, em média, de 250 g, nas mulheres adultas, e 300 g, nos homens adultos.
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites. A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita.
Limites do Coração: A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente.
	LIMITES DO CORAÇÃO
	
 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Camadas da Parede Cardíaca:
Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele.
O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamada epicárdio, adere fortemente à superfície do coração.
Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso.
	SACO PERICÁRDIO
	
 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sanguíneos.
Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração.
CONFIGURAÇÃO EXTERNA:
O coração apresenta três faces e quatro margens:
Faces
Face Anterior (Esternocostal) – Formada principalmente pelo ventrículo direito.
Face Diafragmática (Inferior) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada principalmente com o tendão central do diafragma.
Face Pulmonar (Esquerda) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo.
Margem
Margem Direita – Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias cavas superior e inferior.
Margem Inferior – Formada principalmente pelo ventrículo direito e, ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo.
Margem Esquerda – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e, ligeiramente, pela aurícula esquerda.
Margem Superior – Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio.
 
Externamente os óstios atrioventriculares correspondem ao sulco coronário, que é ocupado por artérias e veias coronárias, este sulco circunda o coração e é interrompido anteriormente pelas artérias aorta e pelo tronco pulmonar.
O septo interventricular na face anterior corresponde ao sulco interventricular anterior e na face diafragmática ao sulco interventricular posterior.
O sulco interventricular termina inferiormente a alguns centímetros do à direita do ápice do coração, em correspondência a incisura do ápice do coração.
O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos interventriculares anteriores.
Este sulco é ocupado pelos vasos interventriculares posteriores.
Osulco interventricular posterior parte do sulco coronário e desce em direção à incisura do ápice do coração.
TESTE SEUS CONHECIMENTOS SOBRE SISTEMA CARDIOVASCULAR
 
CONFIGURAÇÃO INTERNA:
O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os Átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os Ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração
Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão).
O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo interventricular.
	CONFIGURAÇÃO CARDÍACA INTERNA
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ÁTRIO DIREITO
O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário.
A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito.
Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido a presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados.
O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma válvula chamada tricúspide (formada por três folhetos – válvulas ou cúspides).
Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval.
Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio.
Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das veias cavas.
O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio coronário e encontramos também uma lâmina que impede que o sangue retorne do átrio para o seio coronário que é denominada de válvula do seio coronário.
ÁTRIO ESQUERDO
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da Valva Bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides.
O átrio esquerdo também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda.
VENTRÍCULO DIREITO
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas carnosas.
No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado Valva Tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do ventrículo por intermédio de filamentos.
Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra posterior e outra septal.
O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados Cordas Tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de Músculos Papilares.
A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior, esquerda e direita).
 
 
No centro da borda livre de cada uma das válvulas encontramos pequenos nódulos denominados nódulos das válvulas semilunares (pulmonares).
 
VENTRÍCULO ESQUERDO
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares.
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a Valva Bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando pela Valva Aórtica – constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda e posterior. Daí, parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir da aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta descendente levam sangue para todo o corpo.
O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue para a circulação sistêmica.
	GRANDES VASOS CARDÍACOS
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ciclo Cardíaco
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole.
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração.
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	 Valvas na Diástole Ventricular
	       Dinamismo das Valvas
	   Valvas na Sístole Ventricular
Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o ventrículo – atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam sangue para fora do coração – semilunares (valva pulmonar e aórtica).Complemento: As valvas e válvulas são para impedir este comportamento anormal do sangue, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem do sangue.
Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de sangue.
	SÍSTOLE VENTRICULAR – AÇÃO DAS VALVAS ÁTRIO-VENTRÍCULARES
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	DIÁSTOLE VENTRICULAR – AÇÃO DAS VALVAS ÁTRIO-VENTRICULARES
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Em conclusão disso podemos dizer que o ciclo cardíaco compreende:
1- Sístole atrial
2- Sístole ventricular
3- Diástole ventricular
Vascularização:
A irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio coronário.
As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria aortas.
A artéria, logo depois da sua origem, dirige-se para o sulco coronário percorrendo-o da direita para a esquerda, até ir se anastomosar com o ramo circunflexo, que é o ramo terminal da artéria coronária esquerda que faz continuação desta circundado o sulco coronário.
A Artéria Coronária Direita: da origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita e a parte posterior do coração, são ela artéria marginaldireita e artéria interventricular posterior.
A Artéria Coronária Esquerda, de início, passa por um ramo por trás do tronco pulmonar para atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas proximidades do ápice da aurícula esquerda.
Logo em seguida, emite um ramo interventricular anterior e um ramo circunflexo que da origem a artéria marginal esquerda.
Na face diafragmática as duas artéria se anastomosam formando um ramo circunflexo.
O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do coração, que inicia ao nível do ápice do coração, sobe o sulco interventricular anterior e segue o sulco coronário da esquerda para a direita passando pela face diafragmática, para ir desembocar no átrio direito.
A porção terminal deste vaso, representada por seus últimos 3 cm forma uma dilatação que recebe o nome de seio coronário.
O seio coronário recebe ainda a veia média do coração, que percorre de baixo para cima o sulco interventricular posterior e a veia pequena do coração que margeia a borda direita do coração.
Há ainda veias mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas cavidades cardíacas.
Inervação:
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior.
A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático.
Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais e quatro ou cinco torácicos.
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam nervos cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e um torácico.
Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos.
A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto-excitáveis.
A excitação cardíaca começa no nodo sino-atrial (SA), situado na parede atrial direita, inferior a abertura da veia cava superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Após ser conduzido ao longo do feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo, que cruzam o septo interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as miofibras condutoras (fibras de Purkinge), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do miocárdio ventricular.
	SISTEMA ELÉTRICO DO CORAÇÃO
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão fechadas.
SISTEMA VENOSO
É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação.
O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica.
Algumas veias importantes do corpo humano:
Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares.
São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior.
As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares.
Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração.
	VEIAS PULMONARES, CAVAS SUPERIOR E INFERIOR E SEIO CORONÁRIO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Veia Cava Superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5 cm e diâmetro de 2 cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e esquerda).
Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço).
Veia Cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de 3,5 cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos membros inferiores.
Seio Coronário e Veias Cardíacas:
O seio coronário é a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio. Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso para onde drenam as veias. Recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente para o átrio direito.
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais intercomunicantes denominados seios da dura-máter.
Seios da dura-máter:
São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta, é a membrana mais externa das meninges.
Estes canais são forrados por endotélio.
Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares.
	SEIOS DA DURA-MÁTER
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	SEIOS DA DURA-MÁTER
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SEIOS ÍMPARES (6): são três relacionados com a calvaria craniana e três com a base do crânio.
Seios da Calvaria Craniana:
1 – Seio Sagital Superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do cérebro em toda sua extensão.
2 – Seio Sagital Inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da foice do cérebro.
3 – Seio Reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo.
Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é formada pelas veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência dos seios.
Seios da Base do Crânio:
1 – Seio Intercavenoso Anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos. Situado na parte superior da sela túrcica, passando diante e por cima da hipófise.
2 – Seio Intercavernoso Posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios cavernosos, passando por trás e acima da hipófise.
3 – Plexo Basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do occipital.
Este plexo desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos inferiores (direito e esquerdo).
SEIOS PARES: são situados na base do crânio.
1 – Seio Esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenoide.
2 – Seio Cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela túrcica.
Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média profunda do cérebro e o seio esfenoparietale, posteriormente, se continua com o seios petrosos superior e inferior.
3 – Seio Petroso Superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso, situa-se na borda superior da parte petrosa do temporal.
4 – Seio Petroso Inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso, recebe parte do plexo basilar, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna.
5 – Seio Transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco transverso do osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso superior e se continua com o seio sigmoide.
6 – Seio Sigmoide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro “S” na borda posterior da parte petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna, após atravessar o forame jugular.
A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmoide, sendo que o seio petroso inferior atravessa o forame jugular para ir desembocar naquela veia.
7 – Seio Occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda posterior da foice do cerebelo.
Posteriormente termina na confluência dos seios ao nível da protuberância occipital interna.
Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica se anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar na veia jugular interna.
O plexo pterigoideo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o seio cavernoso.
Os diversos ramos do plexo pterigoideo se anastomosam com a veia temporal superficial, para constituir a veia retromandibular.
Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar origem à veia jugular externa.
A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão desembocar no seio cavernoso.
A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial.
Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior.
Veia Jugular Interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco braquiocefálico venoso.
Veia Jugular Externa: desemboca na veia subclávia.
Veia Jugular Anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-hioidea e desemboca na terminação da veia jugular externa.
Veia Jugular Posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.
VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
Tórax: encontramos duas exceções principais:
– A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito.
– A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos.
As veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por todas as veias intercostais posteriores.
O sistema de ázigo forma um verdadeiro “H” por diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna vertebral.
O ramo vertical direito do “H” é chamado veia ázigos.
O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um superior e outro inferior.
O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória.
O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito.
Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava superior.
Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta.
A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica superior.
A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica inferior.
Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda e prepilórica.
Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado.
No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira rede.
Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização.
Em seguida os capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem sucessivamente para formar as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior.
A veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca perpendicularmente na veia renal.
RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO: A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior.
	VEIAS QUE FORMAM A VEIA PORTA – SISTEMA PORTA-HEPÁTICO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	VEIAS QUE FORMAM A VEIA CAVA SUPERIOR E O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros superiores.
As veias superficiais dos membros superiores:
A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.
A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial.
A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias cefálica e basílica.
Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica
.VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros inferiores.
As Veias Superficiais dos Membros Inferiores:
Veia Safena Magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.
A Veia Safena Parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das veias poplíteas.
A veia safenaparva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos anastomóticos. SISTEMA ARTERIAL
Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam sucessivamente distribuindo-se para todo o organismo. Do coração saem o tronco pulmonar (relaciona-se com a pequena circulação, ou seja leva sangue venoso para os pulmões através de sua ramificação, duas artérias pulmonares uma direita e outra esquerda) e a artéria aorta (carrega sangue arterial para todo o organismo através de suas ramificações).
Algumas artérias importantes do corpo humano:
1 – Sistema do Tronco Pulmonar: o tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares.
Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno alvéolos nos pulmões. O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue. Esse mecanismo é denominado HEMATOSE.
2 – Sistema da Artéria Aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente.
O começo da aorta contém as válvulas semilunares aórticas.
A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração.
A Artéria Coronária Esquerda passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar. Divide-se em dois ramos: ramo interventricular anterior (ramo descendente anterior esquerdo) e um ramo circunflexo. A ramo interventricular anterior passa ao longo do sulco interventricular em direção ao ápice do coração e supre ambos os ventrículos. O ramo circunflexo segue o sulco coronário em torno da margem esquerda até a face posterior do coração, originando assim a artéria marginal esquerda que supre o ventrículo esquerdo.
A Artéria Coronária Direita corre no sulco coronário ou atrioventricular e dá origem ao ramo marginal direito que supre a margem direita do coração à medida que corre para o ápice do coração. Após originar esses ramos, curva-se para esquerda e contínuo o sulco coronário até a face posterior do coração, então emite a grande artéria interventricular posterior que desce no sulco interventricular posterior em direção ao ápice do coração, suprindo ambos os ventrículos.
	ARTÉRIAS CORONÁRIAS
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda dando origem a três artérias (artérias da curva da aorta) sendo elas:
1 – Tronco Braquiocefálico Arterial
2 – Artéria carótida Comum Esquerda
3 – Artéria Subclávia Esquerda
O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias:
4 – Artéria Carótida Comum Direita
5 – Artéria Subclávia Direita
 
 
ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA
As artérias vertebrais direita e esquerda e as artérias carótida comum direita e esquerda são responsáveis pela vascularização arterial do pescoço e da cabeça.
Antes de entrar na axila, a artéria subclávia dá um ramo para o encéfalo, chamada artéria vertebral, que passa nos forames transversos da C6 à C1 e entra no crânio através do forame magno. As artérias vertebrais unem-se para formar a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte e ouvido interno), que dará origem as artérias cerebrais posteriores, que irrigam a face inferior e posterior do cérebro.
Na borda superior da laringe, as artérias carótidas comuns se dividem em artéria carótida externa e artéria carótida interna.
A artéria carótida externa irriga as estruturas externas do crânio. A artéria carótida interna penetra no crânio através do canal carotídeo e supre as estruturas internas do mesmo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a artéria cerebral anterior (supre a maior parte da face medial do cérebro) e artéria cerebral média (supre a maior parte da face lateral do cérebro).
 
Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. Seus ramos colaterais são: artéria tireoide superior, artéria lingual, artéria facial, artéria occipital, artéria auricular posterior e artéria faríngea ascendente. Seu ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar.
Polígono de Willis:
A vascularização cerebral é formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas artérias carótidas internas direita e esquerda.
As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.
As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior.
As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior.
As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores.
Para saber mais sobre o Polígono de Willis, veja Sistema Nervoso (Vascularização do Encéfalo).
	POLÍGONO DE WILLIS
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	POLÍGONO DE WILLIS – ESQUEMA
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
Explicação da tabela acima: a artéria subclávia (direita ou esquerda), logo após o seu início, origina a artéria vertebral que vai auxiliar na vascularização cerebral, descendo em direção a axila recebe o nome de artéria axilar, e quando, finalmente atinge o braço, seu nome muda para artéria braquial (umeral). Na região do cotovelo ela emite dois ramos terminais que são as artérias radial e ulnar que vão percorrer o antebraço. Na mão essas duas artérias se anastomosam formando um arco palmar profundo que origina as artérias digitais palmares comuns e as artérias metacarpianas palmares que vão se anastomosar.
 
 
	ARTÉRIAS DO MEMBRO SUPERIOR
	
	Fonte:  SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Artéria Aorta – Porção Torácica:
Após a curva ou arco aótico, a artéria começa a descer do lado esquerdo da coluna vertebral dado origem aos ramos:
Viscerais (nutrem os órgãos):
1- Pericárdicos
2- Bronquiais
3- Esofágicos
4- Mediastinais
Parietais (irrigam a parede dos órgãos):
5- Intercostais posteriores
6- Subcostais
7- Frênicas superiores
Artéria Aorta – Porção Abdominal:
Ao atravessar o hiato aórtico do diafragma até a altura da quarta vértebra lombar, onde termina, a aorta é representada pela porção abdominal.
Nesta porção a aorta fornece vários ramos colaterais e dois terminais.
Os ramos terminas da artéria aorta são artéria ilíaca comum direita e artéria ilíaca comum esquerda.
	ARTÉRIAS DA PORÇÃO ABDOMINAL DA AORTA
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	TRONCO CELÍACO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	RAMOS DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	RAMOS DA ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	PRINCIPAIS RAMOS DAS ARTÉRIAS MESENTÉRICAS
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES
	
 
	ARTÉRIAS DO MEMBRO INFERIOR
	 
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
VASOS SANGUÍNEOS
Formam uma rede de tubosque transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sanguíneos podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso:
Sistema Arterial:
Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares.
Sistema Venoso:
Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração.
Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração são as artérias. Estas se ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos determinados arteríolas.A partir destes vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos.
Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. Esta passagem de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Estrutura dos Vasos:
1- Túnica Externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente.
2- Túnica Média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo.
3- Túnica Íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais.
 
 
Os vasos sanguíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais.
Anastomose: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um vaso mais calibrosos. Freqüentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral.
O Polígono de Willis (melhor estudado em “Vascularização do SNC”) é um exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso.

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