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EXECUÇÕES Conceito Satisfazer uma prestação devida, daquela obrigação que o devedor assumiu; Prazo para cumprir voluntariamente; Meios coercitivos em caso de não satisfação no prazo legal); Processo de Conhecimento X Processo de execução Apresentar fatos e provas, conhecimento dos direitos alegados; Não tem direito certo (apurando o direito); Direito Líquido e certo; Momento devido que a obrigação precisa ser cobrada; 6 meses para prescrição; Classificação A – Quanto ao procedimento Comum – Generalidade de créditos; Especial – Tem lei própria para tratar (Alimentos, Execução fiscal) Princípios Efetividade: Alcançar o objetivo buscado de forma célere, cumprindo todos os seus requisitos; Atipicidade; Responsabilidade Patrimonial; Contraditório; Fase de execução – Legitimidades das partes na execução; Legitimidade ativa Art. 778 - O credor e quem a lei confere titulo executivo, detentor do direito de provocar o poder judiciário; O credor originário, seja um tit. Executivo ou extrajudicial é que esta legitimado a propor a execução ou o cumprimento de sentença Par. 1º - Pessoas ou entidade que podem propor ou promover a execução, ou seguir nela; Descritos nos incisos. MP: Legitimidade ativa extraordinária, exequente em determinados casos. Confere ao MP, para promover a execução. Nos casos específicos em lei. Ex: Ação Popular. (Lei próprio), Ação Civil Pública. Espólio, Herdeiros, Sucessores: Legitimidade ativa derivada, podem propor execução após a morte. É uma entidade jurídica, a partir do momento que causa o evento morte. Cessionário: Legitimidade ativa derivada, não deriva de evento morte. O credor cedeu o direito de receber aquele crédito para terceira pessoa “inter vivos”, desde que respeitado todas as regras, vai ser o novo legitimado ativo derivado e vai pode propor ou continuar na execução Sub-rogado legal ou convencional: Quando o terceiro paga a dívida ao credor, assume o direito de cobrar o devedor. Ex: Fiador de dívida; Parágrafo. 2º - Não há necessidade de consentimento do executado; Legitimidade passiva Art. 779 – I – Aquela pessoa que estava prevista como devedor, e legitimado; II – Espólio, herdeiros, sucessores (de empresa por exemplo)– Depois que foi constituído o tit. Executivo, sucessão “causa mortis”; Se não houve partilha ainda o espólio será o inventariante; O credor tem a liberdade de pedir a abertura do inventário, para que os herdeiros e sucessores possam responder pelas dividas do devedor. Os sucessores responderam na proporção do seu quinhão, não respondem com seus bens próprios, apenas do fruto da partilha. III – Novo devedor, uma pessoa que assume a dívida mas isso só pode acontecer com consentimento do credor. IV - Fiador do débito – Pode ser judicial ou extrajudicial a garantia. Precisa da concordância do cônjuge. V – Responsável Titular do bem – Foi dado em garantia em determinada dívida, vai ser legitimado em provável execução (eventualmente). Responsabilidade dessa pessoa, vai até o montante do bem. (BEM DE TERCEIRO) Hipoteca; Penhor; Anticrese; VI – Responsável Tributário – art. 128 á 138 do CTB; pode ser legitimada passiva. Individuo determinado pela lei para cumprir a obrigação tributária. Art. 780 – Respeito de cumular várias execuções; - Regras gerais de cumulações de ações, aprendido no processo de conhecimento; III- Causa de pedir: pedir dentro da ação. Inadimplência da obrigação pelo devedor: Não pagou, executar obrigação vencida; Existência de tít. Liquido, certo e exigível: Cumpriu todas as formalidades legais exigidas; Certeza - Validade Liquidez - Valores Corretos/certo, especificar o que tem que ser executado; *título de execução prescreve em 6 meses* Exigibilidade - Tornar certo o direito do credor, colocar certo o direito do crédito; Pedido - Imediato: Ferramentas processuais para cumprir a obrigação, indicar qual o meio de execução vai ser utilizado. Mediato: Causa de pedir futura. Responsabilidade Patrimonial Regra Geral: Não pode atingir a pessoa do devedor, apenas seu patrimônio, exceto em ação de alimentos. Não pode impedir a constrição do seu patrimônio; Obrigação do devedor de pagar, fazer, não pode evitar que o ESTADO faça a constrição dos seus bens, por meio judicial para fazer o pagamento da dívida; Art. 789 – Responde com todo seu patrimônio, exceto previsto em lei; (estabelece uma responsabilidade executiva primaria, responsabilidade do bens do devedor) Bens presentes no momento da execução; Extensão patrimonial para todos os seus bens; Art. 790 - Estabelece uma responsabilidade executiva secundária; Reponsabilidade Patrimonial de Terceiros I – Sucessor ao titular singular: execução para entrega de coisa, perseguir a coisa aonde que quer ela esteja, aquele patrimônio está nas mãos de terceira pessoa, o ESTADO vai intervir; II – Do sócio, nos termos da lei: Legislação fixa o sócio como responsável solidário; III – Do devedor: Imóvel alugado em posse de outra pessoa, o imóvel pode ser atingido pela execução em caso de penhora, propriedade do imóvel pode ser transferido para outra pessoa quem adquiri tem que respeitar o direito de locação; IV – Do cônjuge ou companheiro: Pode responder por dívidas contraídas; V- Alienados ou gravados: Essa transferência de propriedade, foi feita mediante a fraude à execução. Eles estão com a terceira pessoa, mas mesmo assim responde pelas dívidas; VI- Alienação ou gravação anulada: Os bens vão responder; VII – Caso de desconsideração da personalidade jurídica; FRAUDE Á EXECUÇÃO Conceito Fraude Contra Credores Disposição livre de bens com objetivo de prejudicar credores, provocando insolvência do devedor. *Dois requisitos para verificar a fraude* Eventus dami – insolvência, mais dividas do que bens; (ônus da prova) Consitium fraudis – Intenção fraudulenta bilateral, intenção de fraudar, “desfaz do patrimônio, porque não quer honrar a dívida.” Do devedor e do adquirente. - Forma de combater: Propor ação pauliana, demonstrar os dois requisitos, descrito no Código Civil. Patrimônio do adquirente é atingido; (terceira pessoa responsabilizada, anulando o ato) Fraude à execução Frustra não só o direito do credor, o ato de fraudar a execução frustra a atuação da própria justiça; Requisitos: Não precisa haver intenção de lesar credores é uma questão mais objetiva; Pode acontecer no decorrer da fase de conhecimento/execução também, se desfaz com medo de sofrer a insolvência; OBSERVAÇÃO Para combater, não precisa de uma ação própria. Só alega na própria ação que está em andamento, provando a fraude à execução. Terceira pessoa que adquiriu o bem sem está ciente, o bem que adquiriu pode ser retirado, podendo o terceiro entrar como contraditório no processo; O ato permanece válido, mas não possui efeitos; O terceiro naquele momento não perde imediatamente a propriedade do bem, havendo a penhora o valor caso seja suficiente para pagar dívida ok, caso sobre pague o terceiro, caso ao contrário deverá cobrar daquele que o vendeu; Art. 792 – I – Direitos reais (art. 1225, CC: propriedade, superfície, laje, anticrese, hipoteca, usufruto), determinado imóvel objeto de ação, se vender para terceira pessoa a presença de fraude à execução. II – Averbação, art. 828; Propõe execução sendo admitida é com essa certidão vai no registro de imóveis, para dá publicidade a existência daquela execução contra aquela pessoa; Quando o comprador for adquirir o imóvel indo nos registros e tendo ciência da restrição e mesmo assim comprar, configura fraude à execução. Comprovar boa-fé em relação ao parágrafo 2º. Se no ato da compra não existia ação de execução. III – Hipoteca judiciária, vai funcionar como efeito da sentença, cartório de registro para dá publicidade, para a ciência de atos futuros como cumprimento de sentença. Caso haja ciência é transmissão desse imóvel, há fraude à execução. IV- Quanto ao tempo da alienação ou oneração é no decorrer existia processos tramitando. Negócios jurídicosVenda, doação, ato de oneração de bens; (pode caracterizar fraude à execução); Como terceiro pode se defender nesses casos, utilizando-se dos embargos de terceiro; parágrafo 3º (comprovar que não houve). ESPÉCIES DE EXECUÇÃO Obrigação de fazer e Não fazer (art. 536, CPC) – A requerimento da parte ou de ofício, para implementar a ordem de fazer ou não fazer. Mecanismos para que haja a obrigação de cumprir. Parágrafo 1º - Rol de situações que autorizam o juiz, para satisfazer a medida; Responsabilidade do executado que não cumpre a obrigação (parágrafo. 3º) – Litigância de má-fé, precisa haver justificativa para não cumprir. Havendo justo motivo não será aplicado a penalidade. Impugnação (parágrafo. 4º) A multa independe de requerimento da parte, e poderá ser aplicado na fase de conhecimento também, desde que seja suficiente a razoabilidade para satisfazer a determinação judicial. Entrega de coisa certa – O devedor será citado para em 15 dias satisfazer a obrigação EXECUÇÃO DE ALIMENTOS Título judicial – art. 528, parágrafo 8 e art. 533 Intimação, prazo de 3 dias para quitar o débito e provar que fez, na falta da quitação deverá justificar a impossibilidade. Título extrajudicial – art. 911 e 913 Citação, no prazo de 3 dias para efetuar o pagamento das parcelas anteriores ao início da execução e das que venceram no seu curso. Para pagar; PRAZO Comprovar o pagamento; Justificar a impossibilidade de pagamento. Possibilidade de desconto em folha; Para que haja prisão conforme a súmula 309 do STJ, são três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo. EXECUÇÃO DE QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE
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