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By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA FISIOLOGIA ➢ Contratilidade do miocárdio O que seria o processo de contratilidade cardíaca? É o processo de contração mesmo do coração, ou seja, o processo de ejeção, processo sistólico, processo de relaxamento (depende também da contração da musculatura), lembrando que como eu falei ontem a musculatura é controlada pela atividade elétrica. Então primeiro eu tenho a atividade elétrica que é o sinal para cada camera cardíaca se contrair. Nós temos um batimento a cada 0.8 segundos, o que dá em torno de 70 batimentos por minuto, e o que nós iremos ver bastante são alterações de pressão e volume, em várias câmeras cardíacas durante um ciclo cardíaco. Então é tudo controlado pelo marcapasso, se eu tirar por exemplo o coração e colocar em cima da mesa ele vai continuar batendo por causa do marcapasso, e é claro que esse marcapasso vai ter uma influência do Sistema nervosa autônomo simpático e parassimpático, logo temos um potencial de ação lento ou um pontencial de ação rápido. Através das sinapses elétricas o coração irá tornar-se um sincicio, ou seja, todas as células tem a mesma função que é a propriedade de contração. ➢ Atividade elétrica By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA A despolarização abre canais de cálcio voltagem dependente, aumenta cálcio citoplasmático, cálcio interage com a troponina C exibindo o sitio de interação actina e miosina, para ocorrer então a contração, lembrando que tudo começou com o sinal de despolarização lá no marcapasso. Portanto, a atividade elétrica tem início no nó sinoatrial que controla todos os batimentos e então o potencial de ação percorre o átrio, atinge o atrioventricular, percorre o feixe de HIS e despolariza todo ventrículo para contrair. É uma atividade cíclica, terminou volta a se repetir. Essa rápida propagação é graças a existência das junções comunicantes. O potencial de ação tenta transmitir principalmente sinal de despolarização que percorre todas as células e contrai todas as células. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA O que seria um ciclo cardíaco? São um conjunto de eventos que ocorre entre o inicio de um batimento e o inicio do próximo batimento, basicamente então, a atividade elétrica é cíclica, inicia lá no marcapasso, despolariza as fibras, realiza a contração e volta todo o processo novamente. O Foco da aula de hoje: • Alterações de volume. • Alterações de pressão. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA Esse gráfico parece bem complexo, mas é o mais simples porque a gente consegue juntar tudo que acontece ao mesmo tempo. Primeira parte: Essa linha vermelha, são as bulhas cardíacas, no gráfico aparece até 4. Adultos geralmente só tem 2 o tum/tum. Recém-nascidos ou crianças de 2 a 3 anos tem três bulhas cardíacas, então conseguimos ouvir 3 sons/barulho cardíaco. Segunda parte: Essa parte em azul só está retratando o volume do ventrículo esquerdo, uma hora o ventrículo está cheio então ele tá na fase de diástole, outra hora cai o volume então ele tá em sístole, e segue um processo cíclico e continuo, aumentando e diminuindo o volume, e esse volume nunca zera, sempre haverá uma quantidade residual, então mesmo ele ejetando o máximo possível, terá uma quantidade mínima. Esse pontilhado em preto é a pressão atrial. Por enquanto eu só expliquei o que é cada coisa do gráfico. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA Normalmente o volume do ventrículo está baixo e vai começar a entrar, isso é a diástole ventricular. O sangue circula por uma diferença de pressão, no pontilhado em preto a pressão atrial está maior q a pressão ventricular, por isso o sangue tá fluindo do átrio para o ventrículo, porque o volume tá aumentando; O enchimento do ventrículo não se dá somente quando o átrio contrai, vamos cortar isso do nosso pensamento, porque 70% a 80% do enchimento ventricular ou diástole ventricular só ocorre por diferença de pressão. A partir do momento que a valva atrioventricular se abre, ocorre o enchimento ventricular por diferença de pressão. Em algumas patologias a pressão do ventrículo é maior que a do átrio e aí o que acontece? O sangue volta. O certo é o sangue fluir do átrio para o ventrículo, porque sempre a pressão do átrio será maior que a do ventrículo. O enchimento ventricular tem três estágios: ESTÁGIO 1 E 2: A maior parte de 70-80% vai ocorrer o enchimento devido a diferença de pressão. ESTÁGIO 3: Os outros 20% vai representar a sístole atrial, a contração do átrio em repouso só representa 20% do enchimento ventricular. Vai chegar um momento em que a pressão do ventrículo vai superar a pressão do átrio, nesse momento, a valva mitral se fecha, cessa o enchimento; A partir do momento que acaba a diástole já vai ter ejeção? Não, porque a aorta vai ter uma pressão 120 mmHg e 80 mmHg é o famoso 12/8 quando vamos aferir pressão. Maior pressão 120 quando o ventrículo ejeta e menor pressão 80 onde a artéria não tá recebendo sangue. Ela não tá recebendo sangue, porque o ventrículo tem que se encher de novo. A pressão do ventrículo tem que ser quase zero para ocorrer a diferença de pressão e ele se encher de novo. A valva atrioventricular se fecha quando a pressão do ventrículo for maior que a do átrio, para que o sangue não retorne para o átrio. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA Qual a importância da contração isovolumétrica? Aumentar a pressão do ventrículo, mas tá aumentando? Não as duas valvas estão fechadas, mas tá contraindo continuamente fazendo a pressão aumentar, a partir do momento que a pressão do ventrículo supera a pressão da aorta a valva aórtica abre, logo está ocorrendo o que? A ejeção ventricular, ou seja, a pressão do vetriculo está diminuindo e a pressão da aorta está aumentando. Quando a pressão da aorta for maior que a do ventrículo a valva aórtica se fecha, acabou então o processo de ejeção. Fase do relaxamento isovolumétrico é importante para a pressão do ventrículo cair continuamente até ficar menor que a pressão atrial. Quando a pressão atrial for maior que a pressão ventricular a sim a valva se abre, e a valva se abrindo o ventrículo se enche e começou todo o ciclo novamente... Ciclo cardíaco Conjunto de eventos que ocorre entre o início de um batimento e o início de outro batimento. A propagação do potencial de ação e contração fazem parte de um ciclo, termina e repete as atividades. Sístole- ejeção de sangue Diástole- recebimento de sangue Sístole atrial- sangue passa do átrio para o ventrículo (que vai estar na diástole para receber esse sangue). Sístole ventricular- contrai para ejetar sangue para artérias aorta e pulmonar. FIXANDO MELHOR... Tudo inicia com o nó sinoatrial. Olhando parao eletrocardiograma, não verificamos isso, porque ele tem uma massa muito pequena e não é possível ver sua despolarização. Mas já se sabe que é no intervalo isoelétrico (sem formação de onda). A onda P é a despolarização atrial, depois ocorre a contração e observamos o aumento da pressão (pontilhado) de mais ou menos 4 mm Hg. Na despolarização atrial o volume do ventrículo está alto. Normalmente a contração atrial colabora By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA somente com 20% do enchimento ventricular. Para o ventrículo receber sangue a válvula mitral tem que tá aberta e a pressão do átrio tem que tá maior que o do ventrículo. O sangue vai parar de entrar no ventrículo quando a pressão do ventrículo for maior que a do átrio, e a válvula fecha. Nós vamos ter uma fase chamada de contração isovolumétrica, que é uma fase em que o ventrículo só vai aumentar sua pressão, para poder depois ele poder expulsar o sangue de dentro dele. Quando a pressão do ventrículo for maior que a pressão da aorta, abre a válvula aórtica. Primeiro eu tenho a despolarização ventricular para depois eu ter o aumento de pressão. Quando a válvula abre, o volume ventricular cai, a pressão da aorta vai aumentando (tá errado essa parte no gráfico). A medida que a pressão na aorta fica maior que no ventrículo, a válvula aórtica fecha, porque se ela não fechar vai voltar o sangue. Agora a pressão do ventrículo tá próxima a pressão da aorta, se a válvula abrir agora, mesmo que tenha pouco sangue no ventrículo, vai ir sangue do ventrículo pro átrio. Vai acontecer o chamado relaxamento isovolumétrico, a pressão do ventrículo vai cair até ser menor que a pressão do átrio, aí vai abrir a válvula pra ocorrer o enchimento ventricular. A maior parte do enchimento ventricular (isso em repouso) tá relacionado a diferença de pressão entre o átrio e o ventrículo (cerca de 80%). 1.O coração pode produzir até 4 sons(bulhas), 2 são audíveis, 3 são normais para crianças e 4 pode ou não ser patológico. 2.Nunca o volume da sangue na câmara cardíaca fica nulo, sempre tem um volume residual, inclusive na sístole. 3.O pontilhado em cima é a pressão da aorta, o pontilhado em baixo é a pressão no átrio. O vermelho é a pressão do ventrículo, que varia entre próximo a pressão da aorta e do átrio. O ventrículo sempre está renovando sua forca. 4.O nó sino atrial está antes da onda p. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA 1- O enchimento do ventrículo depende da sístole atrial. Mas apenas 20% do volume ventricular é preenchido pela sístole, a maior parte é pela diferença de pressão. 2- Para o ventrículo começar a receber sangue a válvula atrioventricular tem que estar aberta. 3- Por que o fluxo sanguíneo é unidirecional? Pois passa de onde tem maior pressão para onde tem menor pressão (isso é controlado pelas válvulas) 4- O átrio direito é a câmara com menor pressão o sangue tende a passar da veia para o átrio. Por que não as veias? Pois o sangue iria passar do átrio para as veias e não o contrário. 5- O átrio tem a capacidade de aumentar ou diminuir a pressão. O ventrículo também tem essa capacidade. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA 6- Quanto maior a diferença de pressão entre as câmaras maior o volume de sangue. 7- O sangue flui de que tem maior pressão para quem tem menor pressão. Normalmente os átrios tem maiores pressões em relação aos ventrículos. Para o sangue sair dos ventrículos existem mecanismos de contração para que os ventrículos consigam aumentar suas pressões. ● Átrio direito para ventrículo direito ● Ventrículo direito para artéria pulmonar ● Átrio esquerdo para ventrículo esquerdo ● Ventrículo esquerdo para aorta 8- Na sístole atrial não tem contração isovolumétrica pois sua pressão geralmente é mais alta. VENTRÍCULO Diástole ventricular Qual importância da diástole ventricular? Baixar pressão, abrir a válvula, encher ventrículo (MENOS a parte da diástole isovolumétrica) ✓ Antes de tudo acontecer vamos ter a diástole isovolumétrica para reestabelecer padrões após uma contração anterior. (Vai ser explicada daqui a pouco para não confundir os processos) ✓ Fases do enchimento ventricular: ● Rápido enchimento, aumenta rápido o volume (alta diferença de pressão entre o átrio e o ventrículo) ● Enchimento lento (menor diferença de pressão, o ventrículo já tem maior volume de sangue do que no início, apesar do átrio ainda ter maior pressão) ● Sístole atrial (20% do volume de sangue), nessa parte a pressão do átrio aumenta um pouco para fazer a ejeção em direção ao ventrículo. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA ● Obs: Pressão do ventrículo fica maior que a do átrio, fechando a válvula atrioventricular. Vermelho ultrapassa o preto. No ventrículo temos no final o volume diastólico final, não aumenta mais pois a válvula fechou. Sístole ventricular Qual sua importância? Ejetar sangue para a aorta e aumentar a pressão no ventrículo (para ejetar) 1- Contração isovolumétrica (aumenta a pressão para sair de um valor próximo ao do átrio para um valor que ultrapasse a pressão na artéria aorta, quando for maior abre a válvula aórtica) 2- Ejeção (quando a pressão do ventrículo for maior que a da aorta, a válvula aórtica se abre e tem a ejeção por diferença de pressão). ● Chega um momento que a pressão da aorta é maior que a do ventrículo, então a válvula se fecha. Isso marca o termino da ejeção. Diástole Diástole isovolumétrica- sair da pressão próxima à da aorta e passar a ter uma pressão menor que atrial. Relaxa sem alterar volume. Uma grande queda na pressão do ventrículo, fazendo com que a do átrio torne-se maior novamente, o que abre a válvula atrioventricular. REPOLARIZA A MUSCULATURA PARA RELAXAR. ÁTRIO Ciclo: Contrai, relaxa, recebe sangue Realiza contração (sístole atrial) contribuindo para a parte final do enchimento ventricular e depois entra em um estado de relaxamento, pressão do átrio caindo ao mesmo tempo o ventrículo contrai. Depois sua pressão torna a aumentar pois entra em diástole e recebe sangue. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA Qual a diferença do ventrículo esquerdo para o direito? A intensidade da resposta, o esquerdo exerce pressão de até 120mmHg pois tem que levar sangue para o corpo todo. Enquanto que o direito só vai levar sangue até pulmão então pressão de 40mmHg é suficiente. Fonocardiograma (sons cardíacos) última linha do gráfico. Esse barulho que ouvimos do coração é quando as válvulas fecham. 1°bulha- fechamento das atrioventriculares 2°bulha-fechamento das semilunares 3°bulha-vibração das câmaras cardíacas devido ao rápido enchimento do ventriculo. Mais comum em recém nascidos. 4° bulha- não se sabe muitoa respeito se apresenta na sístole atrial. Não está no gráfico. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA Ejeção: é quando o volume do ventrículo diminui. Tem a ejeção rápida, porque a diferença de pressão é alta. A lenta, porque a pressão é menor. A ejeção diastólica é quando a pressão do ventrículo é maior que a da aorta. DÉBITO CARDÍACO Representa a quantidade de sangue que cada ventrículo lança na circulação numa determinada unidade de tempo, basicamente a todo batimento há uma diferença, nós podemos falar na quantidade de sangue que sai por batimento e X batimentos por minuto. Bati uma vez, qual a quantidade de sangue que saiu? Volume sistólico; Eu ejetei uma vez, saiu do 135 e foi pro 65 , tenho 70 ml, então o volume sistólico de um único batimento é igual a 70 ml e isso em REPOUSO. Quando eu falo X batimentos, e pergunto qual o meu volume por minuto? Aí eu estou falando de débito cárdico. O Débito cardíaco está relacionado com: ✓ FREQUÊNCIA CARDÍACA ✓ VOLUME SISTOLICO VOLUME SISTÓLICO = VOLUME EM UM BATIMENTO DÉBITO CARDÍACO = O VOLUME POR MINUTO DC= FC (batimento/min) x VS (ml / batimento) DC= 70 batimentos/min x 70 ml / batimento DC= 4900 ml / min ( 5 L / min) By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA Se eu tenho 70 batimentos por minuto e em cada batimento o meu volume sistólico é de 70 ml, então o meu débito cardíaco é de aproximadamente 5L , isso em uma situação de repouso. No gráfico abaixo a linha vermelha representa o volume sistólico e a linha azul o débito cardíaco. Se eu tenho frequência cardíaca baixa, eu tenho volume sistólico lá em cima, se eu tenho frequência cardíaca alta eu tenho volume sistólico lá em baixo, por que isso ocorre? R= Se o meu batimento lento, minha câmera vai encher bastante, se o meu batimento tá rápido minha câmera vai encher e ejetar pouco, só isso. Se eu tiver relacionando com volume sistólico, a medida que eu aumento a frequência cardíaca, eu vou diminuindo o volume sistólico A partir do momento que eu aumento a frequência cardíaca o meu debito cardíaco tá aumentando por que? Seguinte, durante a o exercício físico nossa frequência aumenta, pra lançar mais sangue pra circulação, porque o aumento frequência cardíaca compensa o meu volume sistólico, mas dependendo do aumento, se a frequência aumentar demais o débito começa a cair, porque mesmo com a frequência muito alta meu volume sistólico tá meio baixo, não compesa porque não está ejetando quase nada. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA DC = VS x FC Um fator importantíssimo que controla o debito cardíaco é a contração, a força de contração do coração. Pensando no gráfico o aumento da contratiladade aumentou a sístole, qual sístole? A sístole da ejeção e não a sístole isovolumétrica, e potencializou a sístole da ejeção, porque houve mais contração e aumentou a pressão do ventrículo, sendo Volume sistólico Débito cardíaco By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA está pressão maior que a da aorta por muito mais tempo, e então ejetou por mais tempo. Dentro do volume sistólico deve-se analisar a contratilidade cardíaca. Há diferença entre aumentar a frequência cardíaca e aumentar a força de contração, se aumenta a força de contração à ejeção ocorre de forma mais “intensa”, logo o débito cardíaco aumenta. A Contratilidade é uma variável diretamente proporcional ao débito cardíaco. Os níveis de contratilidade dependem principalmente da disponibilidade de cálcio no interior da célula. Fatores que influenciam o debito cardíaco: ✓ Frequência; ✓ Contratilidade; ✓ Sistema nervoso autônomo; ✓ Idade; A modulação do sistema nervoso autônomo é dada pelo simpático, responsável por inervar todo o coração, podendo controlar tanto as células de trabalho quanto aquelas do nó sinoatrial, é capaz de aumentar a contratilidade e a frequência cardíaca e o parassimpático, que inerva apenas o nó sinoatrial, é capaz de diminuir a frequência cardíaca. O Sistema nervoso simpático é o único componente do SNA que inerva os vasos sanguíneo como um todo. O fator idade contribui com alterações do débito cardíaco da seguinte forma: enquanto a pessoa está em fase de crescimento o débito cardíaco é máximo , porque a pessoa está em crescimento, como o passar da idade e consequente redução do metabolismo, o volume sanguíneo diminui, gerando redução do débito cardíaco. By GEOVANA RIBEIRO e BEATRIZ COSTA O segundo fator que influência a regulação do débito cardíaco é aumento da pré-carga que é o aumento do volume diastólico final, ou seja, sempre que eu tiver uma pré-carga eu vou ter um débito cardíaco maior. Então se o ventrículo encher mais ele ejetará mais, e a pressão dele será maior que a da aorta. O volume ventricular diastólico final é chamado de pré-carga volume de carga presente no ventrículo após o enchimento. O fator que aumenta a pré-carga é o volume sanguíneo vindo do corpo inteiro retorno venoso. Situações como beber água e etc. Se o volume de enchimento é maior, aumenta também a ejeção e, por consequência, débito cardíaco. E o terceiro fator que pode alterar o débito cardíaco é o pós-carga que é a resistência à força contra o ventrículo para lançar o sangue na aorta. Vamos exemplificar ... Um paciente hipertenso: tenho ventrículo esquerdo e tenho a aorta, se a pressão na aorta é 80 mmHg, vamos imaginar que no hipertenso a pressão tá 100 mmHg, vai ser mais difícil ejetar no 100 mmHg, porque o ventrículo teve uma dificuldade maior de ejetar sangue, por exemplo, um aumento de pressão na aorta, isso faz com que o ventrículo tenha uma contração isovolumétrica maior, ele vai passar mais tempo na pressão isovolumétrica para que o ventrículo tente superar a pressão da aorta, consequentemente ele perde força pra ejetar. aumento a pós-carga--- diminui a ejeção -- que diminui o débito cardíaco. ➢ O que pode alterar o débito cardíaco -Contração -Pré-carga -Pós-carga
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