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PROINTER II FINAL (1) 2 semestre

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Universidade Anhanguera – Uniderp
Curso de tecnologia em GESTÃO COMERCIAL
POLO:GUARULHOS
Nome do Acadêmico e RA:
PAULO CORREIA DA SILVA – RA:6037324217
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM gestão comercial
(PROINTER II) - RELATÓRIO final
GUARULHOS
2017
Universidade Anhanguera – Uniderp
Curso de tecnologia em GESTÃO COMERCIAL
POLO: GUARULHOS
Nome do Acadêmico e RA:
PAULO CORREIA DA SILVA – RA: 6037324217
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM gestão comercial
(PROINTER II) - RELATÓRIO final
Projeto apresentado ao Curso Superior em Tecnologia em Gestão Comercial da Universidade Anhanguera - UNIDERP, como requisito para a avaliação da Disciplina Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial (PROINTER II), sob a orientação do (a) Professor (a) a distância: Fábio Cerqueira.
GUARULHOS
2017	�
RESUMO
Inaugurada em outubro de 2014, a unidade de São Paulo - SP é o mais novo empreendimento Cimento MIZU (empresa da organização empresarial Polimix) no mercado brasileiro. O cimento fabricado é o CPIII 40 RS, com alto desempenho e qualidade com produto a granel e ensacado, proporciona às empreiteiras, pré-moldados, construtoras, lojistas e distribuidores, um produto diferenciado. A empresa trabalha com a fabricação de cimento que o mesmo depende, principalmente, para sua fabricação, dos seguintes materiais: calcário, argila, minério de ferro e gesso. Durante o processo de fabricação, os materiais são analisados por diversas vezes, de forma a alcançar a composição química desejada. A empresa trabalha com a fabricação de cimento que o mesmo depende, principalmente, para sua fabricação, dos seguintes materiais: calcário, argila, minério de ferro e gesso. O assunto referido é abordado através de sistema de gestão e avaliação do sistema da qualidade implantado em uma empresa do setor, bem como sua interação com o meio ambiente. Esse sistema consiste em um planejamento de atividades, visando à eliminação ou minimização dos impactos ao meio ambiente, por meio de ações preventivas. Também possibilita uma abordagem estruturada para estabelecer e atingir objetivos e metas, além de estabelecer procedimentos, instruções de trabalho e controle, assegurando que a execução da política possa se transformar em realidade.
Palavras-chave: Sistema de Gestão Ambiental. Meio Ambiente. Sustentabilidade. 
SUMÁRIO
�Introdução com embasamento teórico	4
1. LEVANTAMENTO DE CAMPO	6
1.1 Políticas socioambiental da organização	7
2. RESULTADOS	9
1.1 Propostas de melhorias	10
considerações finais	13
REFERÊNCIAS	14
�
Introdução com embasamento teórico
Este Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia II (PROINTER II) tem por finalidade Analisar a política socioambiental da organização pesquisada e apresentar propostas de melhorias, a empresa escolhida foi a Cimentos Mizu localizada na cidade de São Paulo.
Cada vez mais a crescem a inter-relação do setor produtivo industrial e o meio ambiente surgindo à necessidade de incluir a gestão ambiental no planejamento global da organização. O termo gestão ambiental é bastante abrangente, sendo usado para designar ações ambientais em determinados espaços geográficos, como por exemplo: gestão ambiental de bacias hidrográficas, de parques e reservas florestais, entre outras modalidades de gestão que incluam impactos ambientais.
Inaugurada em outubro de 2014, a unidade de São Paulo - SP é o mais novo empreendimento Cimento MIZU (empresa da organização empresarial Polimix) no mercado brasileiro. O cimento fabricado é o CPIII 40 RS, com alta performance e qualidade com produto a granel e ensacado, proporciona às empreiteiras, pré-moldados, construtoras, lojistas e distribuidores, um produto diferenciado. Tem o seu diretor José Antero dos Santos, engenheiro de produção e pós graduado em engenharia civil. Seu público alvo é todo o segmento de construção civil, seja em empreendimentos grandes ou até mesmo residências.
Instalada em Manaus, a Cimento Mizu, empresa da organização empresarial Polimix, iniciou a produção de cimento na capital. Esta é a segunda fabricante do produto no Estado. Inicialmente, a produção atenderá os comércios de São Paulo e região. Até então, o cimento consumido no Estado era produzido pela fábrica de cimento Nassau e outra parte importada da Venezuela, Rússia e Portugal. O processo de fabricação da MIZU iniciou há um mês com uma produção de 80 toneladas de cimento por hora, quantidade que equivale a 2,4 mil sacos de 42,5 kg. O cimento produzido pela nova empresa é Mizu CPIII-40 RS. A empresa conta com mais de 300 funcionários. 
Na nova fábrica o cliente pode adquirir um saco de cimento por R$ 25,00, enquanto no comércio esse valor chega a R$ 28. “Apesar da elevação dos custos, houve uma diminuição de R$ 2,00 em média sobre o valor do produto”, aponta. “A empresa vai contribuir na questão da autossuficiência em cimento no Estado. Sem esse produto a cidade não cresce”, complementa. A fabricação do cimento tem como base a utilização das seguintes matérias-primas: clinquer, escória e gesso. A empresa tem dois galpões com capacidade para armazenamento de 50 mil toneladas cada um; um secador de escória com capacidade para 60 toneladas por hora e um moinho de cimento com capacidade para 70 toneladas por hora, o equivalente a 450 mil toneladas por ano.
Missão: Ser uma fábrica e um distribuidor que proporcione serviços de qualidade aos nossos revendedores, e atendendo com eficiência as necessidades de nosso cliente.
Visão: Assegurar crescimento e perenidade como um grupo familiar de grande porte, respeitado e reconhecido na comunidade em que atua, com foco na criação de valor econômico, ambiental e social.
Negócio altamente competitivos;
Busca de solução criativa e inovadora;
Pessoas motivadas para alto desempenho.
Valores: Os valores permeiam todas as ações, decisões e relacionamento da Mizu com seu público.
Solidez: busca crescimento sustentável com geração de valor 
Ética: atuar de forma responsável e transparente
Empreendedorismo: crescer com coragem para fazer, inovar e inverter
União: o todo é mais forte.
A empresa trabalha com a fabricação de cimento que o mesmo depende, principalmente, para sua fabricação, dos seguintes materiais: calcário, argila, minério de ferro e gesso. Durante o processo de fabricação, os materiais são analisados por diversas vezes, de forma a alcançar a composição química desejada.
Cimento Mizu tem como principal objetivo o uso da escória de alto-forno, uma alternativa de matéria-prima, em substituição à utilização do clínquer na fabricação de cimento no Cimento Mizu. O clínquer, basicamente, resulta de um processo de calcinação e sinterização a elevadas temperaturas (1350-1500°C) de compostos químicos de uma mistura de matérias-primas naturais, tais como calcários, margas, argilas, areias ou, minoritariamente, compostos de ferro e alumínio, devidamente dosificados e moídos até alcançar tamanho adequado.
Ambos são extraídos da natureza. As pedras de calcário passam por um processo de quebra para ficarem menores. Em seguida, elas são misturadas com a argila em doses previamente estabelecidas e recebem alguns aditivos para que haja quantidades necessárias de alumínio e ferro na composição do cimento. 
A produção de cimento consome muito combustível. Geralmente utiliza-se uma combinação de diversos produtos como óleo, coque de petróleo e resíduos industriais. Cerca de 7% das emissões de CO2 (gás carbônico) no planeta são decorrentes da produção de cimento, devido à combustão e ao processo de descarbonização da matéria-prima.
A Mizu extrai recursos naturais, a produção de materiais de construção também gera poluição:poeira, CO2. O processo produtivo do cimento necessariamente gera CO2, gás importante no efeito estufa, sendo o setor de construção civil responsável por 15 a 50% do consumo dos recursos naturais extraídos do meio ambiente.
A integração da responsabilidade ambiental à estrutura organizacional da empresa é um acontecimento relativamente recente, assume distintas formas no organograma da organização: desde uma simples divisão de controle da poluição na linha de produção até a coordenação geral de uma holding (ALMEIDA, 2000).
Para as empresas se adaptarem com o contexto de leis mudanças da legislação e cultura da sociedade em questão da preservação do meio ambiente, elas têm que criar suas políticas ambientas para colaborar com meio ambiente, a empresa Mizu Cimentos, também se adaptou e criou suas políticas ambientais para suas filiais e a unidade pesquisada nesse relatório. “Para tanto, é preciso assumir um compromisso com ações benéficas ao meio ambiente, procurando minimizar os impactos negativos e intensificar os positivos (DONAIRE, Atlas, 1999)”.
levantamento de campo
O processo produtivo do cimento tem sido apontado como gerador de impactos tanto ambientais, como sociais. Impactos relacionados com as comunidades no entorno das fábricas eram corriqueiros e alguns deles causavam conflitos com seus habitantes, tanto por gerarem problemas no meio natural como por questões relacionadas à saúde humana, tais como: contaminações no ar, na água ou no solo.
A fabricação de cimento não é simples. São diversas fases e, como existe mais de um tipo de cimento, a quantidade de alguns componentes pode mudar. Mas a base para todas as variedades tem dois materiais principais: calcário e a argila. E com isso será exposto a política ambiental da empresa.
1.1 Política socioambiental da organização
A indústria de cimento, visando contribuir para o desenvolvimento sustentável, promove ações de responsabilidade socioempresarial, ambiental e em seus processos produtivos.
A MIZU reconhece que a perpetuação de nossos negócios depende de nossa relação sadia com o ambiente, e que utilizar os recursos naturais de maneira adequada e respeitar a biodiversidade são fatores fundamentais para o equilíbrio da relação “ser humano/natureza”.
A Política Ambiental consiste na orientação geral para o sistema de gestão ambiental de qualquer empresa, sendo importante por sistematizar os objetivos e metas da responsabilidade ambiental das empresas. 
A política tem por finalidade definir os objetivos e metas organizacionais, assegurar seu entendimento, implementação e manutenção por todos na empresa. 
Existem na ISO 14001 três itens: 
(a) comprometimento com a melhoria contínua; 
(b) comprometimento com a prevenção de poluição; 
(c) comprometimento com o atendimento à legislação e normas ambientais aplicáveis. 
Afirmar-se que a Mizu se utiliza da pratica de gestão ambiental pode atingir a sua grande vantagem competitiva, pois hoje num mercado globalizado, competitivo e de constantes mudanças, os consumidores estão cada vez mais exigentes e na hora de escolher uma empresa para aquisição de produtos ou serviços, são simpáticas àquelas que têm boas práticas sociais, principalmente com relação a este tema que ocupa cada vez mais espaço no cotidiano das pessoas.
Em relação ao processo de integração, a área de planejamento será, provavelmente, a mais difícil de alcançar, pois a correlação entre os requisitos das duas normas em questão não é tão clara (CULLEY, 1998). Na ISO 14001 o planejamento pode ser em duas etapas: 
(a) avaliar a situação ambiental da empresa, definido seus aspectos ambientais e requisitos legais; 
(b) estabelecer o programa ambiental, através de objetivos e metas a serem seguidos por todos da organização.
O Meio Ambiente é o espaço em que um ser vive e se desenvolve, trocando energia e interagindo com ele, sendo transformado e transformando-o. Neste processo, é essencial que o homem se preocupe com a conservação e recuperação dos recursos naturais, mantendo a qualidade e o equilíbrio do meio em que vive.
A Mizu tem como objetivo nortear os seus esforços para o desenvolvimento sustentável, com o uso de tecnologias limpas, baixas emissões, preservação do meio ambiente e respeito ás comunidades locais e aos colaboradores.
Podemos definir a política ambiental com práticas sustentáveis, aqui alguns exemplos das práticas ambientais realizadas, que pode ser chamada as “Regras Verdes”;
Preservar a vegetação;
Preservar os cursos d’agua;
Destinar Corretamente os resíduos;
Comunicar qualquer problema na operação dos sistemas de controle de poluição;
Não maltratar nem capturar animais silvestres;
Não realizar queimadas;
Não lavrar nem armazenar insumos em áreas não autorizadas;
Fazer uso consciente dos recursos naturais.
A empresa tem sua preocupação em amenizar os impactos ambientais no ambiente que ela se situa, com responsabilidade e com senso tratar as questões ambientais não somente como fatores de risco, mas também como oportunidades vindas de iniciantes como a de eficiência energética e obtenção de vantagens competitivas.
A Equipe Temática de Meio Ambiente é responsável por garantir que essas ações sejam realizadas e, também, por propor novas alternativas para os Negócios. As operações investem em tecnologias para transformar resíduos em energia e novos produtos, o que gera redução de custo e, consequentemente, o aumento de receita
As Unidades utilizam o Índice de Desempenho Ambiental (IDA) para consolidar os valores de resíduos gerados, que são analisados periodicamente na busca de soluções. O método de disposição é definido seguindo os requisitos da legislação vigente e com a avaliação dos riscos envolvidos nesse processo.
Essas práticas são resultado de uma política de resíduos interna alinhada com o que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o que contribui para a definição de iniciativas e compromissos futuros.
A Mizu investe no desenvolvimento de técnicas que contribuem para a gestão de seus resíduos. O Sistema de Tratamento de Águas Residuárias, das Unidades de Matão e Araras, geram o denominado lodo biológico. Esse resíduo, devidamente transformado em composto orgânico, torna-se um fertilizante agrícola. 
Na Unidade de Catanduva, as cinzas provenientes do processo de queima de biomassa em caldeira e geradores de gás quente também apresentam o mesmo interesse agrícola. Buscando a eliminação do impacto ambiental, a Mizu implantou uma usina de compostagem para tratar esses resíduos e utilizá-los como fonte alternativa de nutrientes e matéria orgânica. Dessa forma, consegue aproveitar os resíduos sem nenhum risco ambiental.
A capacidade da Mizu em utilizar diferentes fontes de energia para suprir suas necessidades de consumo gera benefícios para os negócios, como: aumento na segurança energética, redução de custos e, eventual - mente, redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Em Niquelândia (GO), investimos na produção de vapor por meio de caldeiras elétricas. O balanço de custo X benefício X disponibilidade de energia elétrica é constantemente monitorado para viabilizar seu uso, o que evita a utilização das caldeiras a óleo, possibilitando uma menor emissão de carbono.
A Mizu possui capacidade na área de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), equipes criativas e flexíveis, e têm apresentado habilidades em se antecipar e reagir de forma rápida à legislação ambiental e as mudanças do mercado. Essas habilidades proporcionam criatividade e desempenho em elaborar novos produtos e novos processos ou transformar os existentes. Além de converter este know-how em práticas de consultoria para outras organizações, e criar amplas oportunidades de negócios.
RESULTADOS
Conforme apresentado, a indústria cimenteira é fonte poluidora e por sua vez geradora de impactos à saúde. Seus impactos no meio ambiente vão desde a contaminação do ar, na britagem da pedra calcária, até o ensacamento do produto final. Pode-se afirmar queuma fábrica de cimento polui praticamente ao longo de todo seu processo industrial.
Dentre as estratégias identificadas, será demonstrado os resultado e proposta de melhorias neste tópico, com isso verificasse que as fábricas de cimento são muito adequadas ao fechamento de ciclos com outras plantas de fabricação, o que pode gerar processos cada vez mais aproximados dos naturais, com a implantação de novos processos produtivos como a reciclagem, a reutilização e reaproveitamento.
Propostas de melhorias
Para o desenvolvimento dos sistemas de gerenciamentos, a primeira atitude que se deve tomar é definir a estrutura e as responsabilidades, bem como documenta-la e comunica-la às pessoas envolvidas no processo. É extremamente importante que cada funcionário entenda a sua responsabilidade e a extensão de sua autoridade. 
A alta administração deve prover os recursos (humano, tempo e financeiro) necessários. Para os dois sistemas deverá ser designado o representante da administração que terá a responsabilidade de estabelecer, implementar e manter os processos necessários aos sistemas, bem como relatar à alta administração o desempenho.
A empresa Mizu não possuiu um sistema de gestão ambiental (SGA), somente uma política ambiental que não engloba o SGA, e com isso a empresa dessa a desejar em relação a questão socioambiental, com isso a primeira proposta será a implementação do SGA.
Ao implementar um SGA em seu empreendimento, as vantagens vão muito além do ganho de marketing, pois há uma redução de gastos associados ao uso de recursos e redução de riscos com multas e acidentes ambientais. Abaixo estão listadas a principais vantagens de um SGA:
Cumprimento da legislação ambiental aplicável e redução dos riscos associados ao seu descumprimento.
Redução de custos com o aumento da eficiência nos diversos processos da empresa através do menor consumo de insumos (água, energia, entre outros) e redução na geração de resíduos.
Aumento da motivação e participação dos colaboradores na gestão interna.
Maior conhecimento dos processos do empreendimento, o que proporciona uma melhor capacidade de inovação.
Melhoria da imagem da organização junto à sociedade.
Ganhos de competitividade e melhor posicionamento no mercado, além de maior credibilidade com alguns stakeholders, como instituições financeiras.  
A implementação passar por seis estágios primordiais:
Treinamento, conscientização e competência: Os procedimentos e as estruturas do SGA que tratam da área de instrução e treinamento constituem um fundamento adequado para cumprir também às exigências da ISO 14001.4 Em ambas, deve-se identificar a necessidade e prover treinamento para os funcionários desempenharem suas funções.
Comunicação: De acordo com DYLLICK (2000), diretamente não há interseções disponíveis. Referentemente à comunicação interna, eventualmente pode-se recorrer estruturas gerenciais e de informações já existentes.
Documentação do sistema de gestão ambiental: Nas duas normas existe a necessitam registrar, identificar e documentar vários tipos de informações. No entanto, a organização deverá acrescentar ao manual da qualidade existente alguns requisitos específicos do sistema de gestão ambiental, tais como: melhoria contínua e prevenção da poluição; identificação dos impactos ambientais; objetivos e metas ambientais dentre outros.
Controle de Documentos: Os documentos devem ser armazenados de forma que toda a documentação possa ser encontrada de forma rápida. Os documentos devem obedecer a procedimentos de controle como: analisar e atualizar periodicamente as leis e regulamentos adotados pela empresa.
Controle Operacional: Nessa etapa a empresa deve identificar os processos em que possa ser potencialmente poluidora, assim a serem levados em conta àqueles processos que esteja ligada diretamente ao controle ambiental como: resíduos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas, consomem de água e energia. Tudo para visar um bom desempenho ambiental da empresa.
Preparação e atendimento a emergências: Nos casos de emergência a empresa devem manter mecanismos onde possa controlar o desastre. Entre outras medidas devem-se também identificar possíveis situações de emergência na qual provocara impactos ambientais.
Para que o sistema funcione, é essencial o envolvimento de todos os colaboradores. As ações de sensibilização/formação devem divulgar a política e os objetivos que se pretendem atingir e explicar claramente o que se espera dos contributos de cada um para o sucesso do SGA, recolhendo ideias, sugestões, retendo situações e ocorrências indicadoras da necessidade de ação corretiva imediata ou de uma atitude preventiva. É importante sublinhar que qualquer colaborador pode propor melhorias ao sistema, mas que todas as alterações têm que ser devidamente estudadas e aprovadas.
Para a produção ecológica do cimento a proposta de melhoria é a seguinte, desenvolver o CP III 40 NBR 11578, Caracterizado por apresentar maior impermeabilidade, durabilidade, baixo calor de hidratação e alta resistência à expansão devido à reação álcali-agregado. Comporta adições de 35 a 70% de Escória e até 5% de material cabornático. Sendo o cimento mais ecológico de todos os cimentos produzidos no Brasil. A adição de escória no cimento agrega, além das propriedades comuns, características especificas de uso.
Em grandes volumes de concreto: para redução do calor de hidratação;
Em ambientes agressivos: por possuir maior resistência a sulfatos;
Durabilidade: melhora e aumento a durabilidade das estruturas de concreto.
Baseada na crença no Ser Humano, a Mizu preocupa-se também com as comunidades no entorno dos seus polos produtivos e vem implantando Projetos de Educação Continuada para jovens dessas regiões. 
Uma das formas de descartar os Resíduos oriundos de outras indústrias que são passíveis de reciclagem e podem se reintegrar ao processo produtivo diminuindo substancialmente a extração de matéria-prima, e a queima de materiais em fornos de altas temperaturas, diminuindo-se a emissão de gases de efeito estufa e a deposição destes resíduos no meio ambiente. Esta reciclagem e transformação são muito propícias e representam um novo setor para a indústria da construção, configurando-se como um produto de menor impacto ambiental e por sua vez à saúde humana.
Para o controle da poluição gerada na fabricação de cimento serão estabelecidos padrões de emissão para material particulado, metais pesados, cloretos, monóxido de carbono, dioxinas e furanos. De forma geral, o material particulado proveniente dos fornos, moinhos e resfriador de clínquer são direcionados para chaminés e retidos em coletores com ciclone, filtros de manga e precipitados eletrostáticos.
Na empresa não existe um sistema de captura de gás carbônico (CO2), e com o aumento da demanda por cimento no país deverá ocorrer em taxas maiores que o aumento da disponibilidade de recursos para abatimento de suas emissões (escórias, cinzas, resíduos, biomassa).
As ações esperadas pela MIZU visam, basicamente, satisfazer necessidades técnicas e socioeconômicas, porém sem comprometer a qualidade de vida da população atual ou das futuras gerações, a saber:
Aperfeiçoamento do processo produtivo;
Maior eficiência na alimentação de forno;
Redução do consumo de matérias-primas e de energia;
Reaproveitamento de resíduos de outros setores;
Sistema interno de avaliação e de gestão ambiental;
Levantamento de flora e fauna;
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos dias atuais, as empresas buscam cada vez mais criar vantagens competitivas, sejam elas através de soluções para os seus problemas, melhoria dos seus processos, produtos inovadores, etc. Para a definição da melhor estratégia, a mesma precisa estar alinhada principalmente com as oportunidades do negócio, pois estas podem levar a empresa ao sucesso. Por outro lado, deve-se evitar as ameaças, mas se enfrentá-las, é necessário estar bem preparado.
A fase mais delicada de todo o processo será a transiçãoentre a implantação e a implementação, porque no início, parecia que estava sendo realizado um grande levantamento sobre o que é necessário atender em termos de legislação e sobre os principais pontos fracos da empresa; mas depois, na fase de implementação, é necessário inserir tudo isso no dia a dia da empresa.
Mas diante dos impactos causados pela fábrica de cimento, com base nas medidas do controle ambiental, é possível mitigar os impactos de forma satisfatória, como por exemplo os estes resíduos gerados são passíveis de reciclagem, sendo uma boa representação no ramo de construção podendo ser identificado como um impacto de nível menos elevado. Tudo isso oferece para a Mizu compensações e prosperidade econômica, responsabilidade social, respeito ao meio ambiente, além de diversas outras vantagens.
Sugere-se que seja feito uma análise dos resíduos gerados em relação à quantidade e grau de impacto dos ruídos, geração de poeira, materiais particulados, consumo de água para fabricação do concreto, lançamentos de esgoto que foram os impactos mais elevados, para que estes sejam minimizados e com isso a fábrica de concreto seja um empreendimento de mínimo impacto, atendendo apenas as necessidades presentes, sem comprometer as necessidades futuras.
REFERÊNCIAS 
CULLEY, William C. Environmental and quality systems integration. Florida: Lewis Publishers, 1998.
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo. Ed. Atlas, 1999.
Indústria de Cimento. Disponível em: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_18/2013/09/23/4970/20131002162355200901e.pdf. Acesso em 25 de Agosto de 2017.
Fabricação de cimento. Disponível em: https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1276.pdf. Acesso em 18 de Agosto de 2017.
Relatório. Disponível em: http://www.votorantim.com.br/relatoriosustentabilidade/Relat%C3%B3rio_sustentabilidade_2010.pdf. Acesso em 25 de Agosto de 2017.
SERRA, F.; TORRES, M. C. S.; TORRES, A. P. Administração estratégica. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2004.

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