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CROMATOGRAFIA GASOSACROMATOGRAFIA GASOSA Josias MeribJosias Merib Departamento de Farmacociências Departamento de Farmacociências –– UFCSPAUFCSPA Sala 606 Sala 606 –– Prédio 3Prédio 3 josias@ufcspa.edu.brjosias@ufcspa.edu.br 1 M. TSWEET (1903): Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes variados. éter de petróleo Carbonato de cálcio mistura de pigmentos pigmentos separados Cromatografia = kroma [cor] + graph [escrever] (grego) Cromatografia 2 Cromatografia Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido, gás ou fluido supercrítico). 3 FM = Líquido FM = Gás Cromatografia Líquida Cromatografia Gasosa (CG) Quanto à Fase Estacionária Sólida Líquida Cromatografia Gás-Sólido (GCS) Cromatografia Gás-Líquido (GCL) Quanto à fase móvel Classificações da cromatografia 4 Classificações da cromatografia Quanto ao mecanismo de separação 5 Quais misturas podem ser separadas por CG ? Misturas cujos constituintes sejam voláteis (=“evaporáveis”) DE FORMA GERAL: CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300 oC e que sejam termicamente estáveis. Cromatografia a gás (CG) Há exceções! 6 Fase móvel é um gás de alta pureza – CARREADOR E INERTE Analitos: Compostos voláteis/semivoláteis termicamente estáveis Ionização em chama Captura de elétrons Condutividade térmica Espectrometria de massas min. In te n si d ad e /m V Cromatografia a gás (CG) 7 Analitos polares são eluidos mais rapidamente que os analitos apolares com mesmo ponto de ebulição. Analitos polares com baixo ponto de ebulição podem ficar mais retidos que analitos apolares com alto ponto de ebulição. Eluição em cromatografia gasosa Fase estacionária APOLAR Fase estacionária POLAR Ponto de ebulição dos compostos – menor ponto de ebulição eluem primeiro Ponto de ebulição dos analitos Interações intermoleculares (entre FE e analitos) Cromatografia a gás (CG) 8 Influência da interação com a fase estacionária Coluna: diglicerol (POLAR) de 6 m. (separação feita entre 20 – 100 °C) Hidrocarbonetos Alcoóis Exemplo 1: 9 Separação de 10 compostos em colunas capilares (30 m x 0,32 mm x 1 μm), isoterma a 70 C. (a) coluna APOLAR de polidimetilsiloxano (b) Coluna POLAR de polietilenoglicol Exemplo 2: 10 A migração um analito pela coluna provoca inevitavelmente o alargamento da sua banda: TEMPO Efeitos do alargamento excessivo de picos: Separação deficiente de analitos com retenções próximas. Picos mais largos e menos intensos = menor detectabilidade EFICIÊNCIA Capacidade de eluição com o mínimo de dispersão do analito. Eficiência em cromatografia 11 Supondo a coluna cromatográfica como uma série de estágios separados onde ocorre o equilíbrio entre o analito, a FE e o gás de arraste: Cada “estágio” de equilíbrio é chamado de PRATO TEÓRICO O número de pratos teóricos (N) de uma coluna pode ser calculado por: Coluna mais eficiente tR wb N Eficiência em cromatografia 12 ALTURA EQUIVALENTE A UM PRATO TEÓRICO (H) “Tamanho” de cada estágio de equilíbrio Valores típicos de H e N: dC df H N 0.10 0.25 0.081 370370 0.25 0.25 0.156 192308 0.32 0.32 0.200 150000 0.32 0.50 0.228 131579 0.32 1.00 0.294 102041 0.32 5.00 0.435 68966 0.53 1.00 0.426 70423 0.53 5.00 0.683 43924 2.16 10% 0.549 3643 2.16 5% 0.500 4000 Capilares, L = 30 m Empacotadas, L = 2 m (L = comprimento da coluna) Eficiência em cromatografia 13 H u uMAX HMIN O valor de H pode ser minimizado otimizando-se a vazão de gás de arraste Relações algébricas entre H e u: - Colunas Empacotadas: Equação de van Deemter (A, B, C = constantes) (B, CM, CS = constantes) - Colunas Capilares: Equação de Golay Eficiência em cromatografia 14 Eficiência em cromatografia 15 16 Eficiência em cromatografia A (caminhos múltiplos ou Eddy Difusion) B (difusão longitudinal) C (transferência de massa) 1 2 3 4 6 5 1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão 4 - Detector 2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra 5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal 3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna 6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador) Instrumentação em CG 17 Fase Móvel em GC: NÃO interage com a amostra - apenas a carrega através da coluna. GÁS GÁS DEDE ARRASTEARRASTE INERTE Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do instrumento. PURO Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária. oxida / hidroliza algumas FE H2O, O2 hidrocarbonetos ruído no sinal de FID (tipo de detector Instrumentação em CG Gás de Arraste Impurezas 18 Compatibilidade com Detectores Seleção de Gases de Arraste em Função do Detector: He , H2 TCD (detector por condutividade térmica) FID (detector por ionização em chama) N2 , H2 ECD (detector por captura de elétrons) N2 , Ar + 5% CH4 C U S T O PUREZA A B C A = 99,995 % (4.5) B = 99,999 % (5.0) C = 99,9999 % (6.0) Grau de pureza do gás de arraste Instrumentação em CG 19 NATUREZA DO GÁS EFICIÊNCIA Viscosidades e coeficientes de difusão dependem do gás Termos B e C da Equação de van Deemter são altamente dependentes da natureza do gás Velocidade linear (cm s-1) H ( m m ) Instrumentação em CG Em velocidades lineares mais altas, H2 e He são mais indicados Velocidades menores, pode ser utilizado N2 Preço Tipo de detector 20 Componentes necessários à linha de gás: controladores de vazão / pressão de gás dispositivos para purificação de gás (“traps”) 1 2 3 4 5 6 1 - Cilindro de Gás 2 - Regulador de Pressão Primário 3 - “Traps” para eliminar impurezas do gás 4 - Regulador de Pressão Secundário 5 - Regulador de Vazão (Controlador Diferencial de Fluxo) 6 - Medidor de Vazão (Rotâmetro) Nota: Tubos e Conexões: Aço Inox ou Cobre Instrumentação em CG 21 Os dispositivos para injeção (INJETORES ou VAPORIZADORES) devem prover meios de introdução INSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica Injeção instantânea: t = 0 t = x Injeção lenta: 22 Instrumentação em CG (Injeção) Como analisar pesticidas (organoclorados) em amostas de vegetais utilizando CG??? Deve ser aplicada uma técnica de preparo de amostra Extração sólido-líquido (Soxhlet) QuECheRS Instrumentação em CG (Injeção) 23 Injeção de líquidos: Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L êmbolo corpo (pirex) agulha (inox 316) Microseringa de 10 L: Instrumentação em CG (Dispositivos para injeção) 24 TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize-se imediatamente, mas sem decomposição Regra Geral: Tinj = 50 oC acima da temperatura de ebulição do componente menos volátil VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra COLUNAAmostras Gasosas Amostras Líquidas empacotada = 3,2 mm (1/4”) 0,1 ml ... 50 mL 0,2 L ... 20 L capilar = 0,25 mm 0,001 ml ... 0,1 mL 0,01 L ... 3 L Padrões sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e injeta-se a solução Instrumentação em CG (Injetores) 25 9 1 2 3 5 8 6 4 7 1 Corpo aquecido do injetor 2 Controle de vazão total de gás de arraste 4 Misturador (liner) de vidro 3 Septo de silicone 5 Válvula solenóide diversora (no modo split) 7 Manômetro (pressão na cabeça da coluna) 6 Controle de vazão da purga do septo 9 Coluna capilar 8 Controle de pressão na cabeça da coluna Instrumentação em CG (Injetores) Injecão Split: com divisão 26 Ftotal Vazão total de entrada Fsepto Vazão de purga do septo Fpurga Vazão de purga do injetor Fcol Vazão da coluna Ftotal Fsepto Fpurga Fcol Instrumentação em CG (Injetores) 27 Injeção Split: com divisão Agulha de microseringa contendo amostra líquida / gasosa introduzida no injetor através do septo - ponta da agulha deve penetrar no recheio do liner 1 Instrumentação em CG (Injetores) 28 Injeção Split: com divisão Amostra é injetada no recheio do liner 2 Instrumentação em CG (Injetores) 29 Injeção Split: com divisão A amostra vaporizada e diluída no gás de arraste emerge do liner 3 Instrumentação em CG (Injetores) 30 Injeção Split: com divisão O plugue de vapor de amostra diluído no gás de arraste se divide entre os dois fluxos de saída: parte do material entra na coluna e parte vai para a purga do injetor, sendo desprezado 4 Instrumentação em CG (Injetores) 31 Injeção Split: com divisão Operação e otimização de parâmetros operacionais relativamente simples Espécies em concentração reduzida na amostra podem não ser detectadas Exatidão e precisão piores que as de outras técnicas de injeção Tipo de injeção largamente utilizada em CG Instrumentação em CG (Injetores) 32 Injeção Split: com divisão Manipulação correta da microsseringa na injeção 0.5 a 2.0 µL de amostra líquida são tomados com microsseringa Aspiram-se alguns µL de ar Perfura-se o septo; agulha inserida no injetor por 3 - 5 s Injeta-se RAPIDAMENTE a amostra e o ar Após ~1 s remove-se a agulha do injetor 33 LINER LISO LINER COM PLUGUE DE LÃ DE VIDRO LINER COM EMPACOTAMENTO LINER COM “COPO DE JENNINGS” Diversos tipos e modelos Liner : formação de um mistura homogênea de vapor de amostra com o gás de arraste As superfícies internas do liner expostas à amostra devem ser tanto quanto possíveis inertes e não-adsortivas (vidro silanizado) Instrumentação em CG (Liners) 34 Especialmente adequada para amostras com concentrações reduzidas de constituintes de moderada/baixa volatilidades. Utiliza o injetor split/splitless (o mesmo que para injeção com divisão convencional). Envolve injeção de volumes da ordem de µL sem divisão de amostra (o material é quase totalmente transferido para a coluna cromatográfica). Instrumentação em CG (Injetores) Injeção Splitless: sem divisão 35 Imediatamente antes da injeção Imediatamente antes da injeção de amostra, a posição da válvula de amostra, a posição da válvula solenóide é mudada de forma a solenóide é mudada de forma a isolar a linha de purga e impedir isolar a linha de purga e impedir que o gás saindo do que o gás saindo do linerliner escape escape por esse condutopor esse conduto 0 36 Instrumentação em CG (Injetores) Injeção Splitless: sem divisão A amostra é injetada da mesma A amostra é injetada da mesma forma que na injeção com divisão, forma que na injeção com divisão, sendo vaporizada e diluída no gás sendo vaporizada e diluída no gás de arraste que passa pelo linerde arraste que passa pelo liner 1 37 Instrumentação em CG (Injetores) Injeção Splitless: sem divisão A mistura de vapor de amostra e A mistura de vapor de amostra e gás de arraste emerge do linergás de arraste emerge do liner 2 38 Instrumentação em CG (Injetores) Injeção Splitless: sem divisão O vapor de amostra é conduzido O vapor de amostra é conduzido para dentro da coluna para dentro da coluna cromatográfica pelo fluxo de gás cromatográfica pelo fluxo de gás de arraste. Não ocorre descarte de de arraste. Não ocorre descarte de amostra pela linha de purgaamostra pela linha de purga 3 39 Instrumentação em CG (Injetores) Injeção Splitless: sem divisão Decorridos 30 s a 80 s (Decorridos 30 s a 80 s (ttsplitsplit), a ), a válvula solenóide diversora da válvula solenóide diversora da linha de purga é reposicionada e o linha de purga é reposicionada e o excesso de vapor de amostra excesso de vapor de amostra ainda não transferido para a ainda não transferido para a coluna é descartado.coluna é descartado. 4 40 Instrumentação em CG (Injetores) Injeção Splitless: sem divisão 41 Instrumentação em CG (Injetores) Injeção Splitless: sem divisão Facilidade de operação assim como injeção split. Mais propensa a sujeira proveniente da amostra Necessidade maior de limpeza do liner Alternativa para amostras pouco concentradas 1 2 3 4 1 - Septo (silicone) 2 - Alimentação de gás de arraste) 3 - Bloco metálico aquecido 4 - Ponta da coluna cromatográfica Instrumentação em CG (Injetores) Injetor “on column” 42 1 - Ponta da agulha da microseringa é introduzida no início da coluna. 2 - Amostra injetada e vaporizada instantâneamente no início da coluna. 3 - “Plug” de vapor de amostra forçado pelo gás de arraste a fluir pela coluna. 1 2 3 Instrumentação em CG (Injetores) Injeção de uma amostra em injetor “on column” 43 O controle da velocidade de injeção, do volume injetado é essencial e de temperatura da coluna é essencial Injeção Lenta Se a injeção é feita lentamente, o filme de solvente se forma próximo à ponta da agulha; parte da amostra pode permanecer na agulha, o qua pode provocar discriminação Injeção Rápida Com injeção rápida, a amostra é ejetada da agulha como um spray: o filme de solvente formado fica distante da ponta da agulha e não há sobra de material não injetado TEMPERATURA INICIAL DA COLUNA: Diferentemente da injeção splitless, deve estar próxima ou ligeiramente abaixo do ponto de ebulição do solvente (a amostra não precisa se recondensar na coluna) 44 Instrumentação em CG (Injetores) Injeção “on-column” Permite o máximo de sensibilidade e detectabilidade Injetor mais simples comparado ao split/splitless Impurezas não-voláteis da amostra – Danos na coluna Maior experiência do operador 45 Instrumentação em CG (Injetores) Injeção “on-column” Características Desejáveis de um Forno: AMPLA FAIXA DE TEMPERATURA DE USO Pelo menos de Tambiente até 400 o C. Sistemas criogênicos (T < Tambiente) podem ser necessários em casos especiais. TEMPERATURA INDEPENDENTE DOS DEMAIS MÓDULOS Não deve ser afetado pela temperatura do injetor e detector. TEMPERATURA UNIFORME EM SEU INTERIOR Sistemas de ventilação interna muito eficientes para manter a temperatura homogênea em todo forno. FÁCIL ACESSO À COLUNA A operação de troca de coluna pode ser frequente. AQUECIMENTO E ESFRIAMENTO RÁPIDOImportante tanto em análises de rotina e durante o desenvolvimento de metodologias analíticas novas. TEMPERATURA ESTÁVEL E REPRODUTÍVEL A temperatura deve ser mantida com exatidão e precisão de ± 0,1°C. Instrumentação em CG (Forno) 46 EMPACOTADA = 3 a 6 mm L = 0,5 m a 5 m Recheada com sólido pulverizado (FE sólida ou FE líquida depositada sobre as partículas do recheio) CAPILAR = 0,1 a 0,5 mm L = 5 m a 100 m Paredes internas recobertas com um filme fino (expessura de m) de FE líquida ou sólida Instrumentação em CG (Colunas) 47 Instrumentação em CG (Colunas) Empacotada Capilares Tipos de colunas empregadas em CG Componente onde ocorre a separação dos compostos presentes em uma mistura 48 Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0). p0 = f Estrutura química do analito Temperatura da coluna Temperatura da coluna Pressão de vapor Velocidade de migração ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE (MENOR RETENÇÃO) Instrumentação em CG (Colunas) 49 A eficiência na separação depende da temepratura ou “rampa”de temperatura utilizada Instrumentação em CG (Colunas) Temp. baixa Temp. ideal Temp. alta 50 Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE: TCOL BAIXA: - Componentes mais voláteis são separados - Componentes menos voláteis demoram a eluir, saindo como picos mal definidos TCOL ALTA: - Componentes mais voláteis não são separados - Componentes menos voláteis eluem mais rapidamente Instrumentação em CG Efeito da temperatura nas separações 51 PROGRAMAÇÃO DE TEMPERATURA Consegue-se boa separação dos componentes da amostra em menor tempo Parâmetros de programação: TINI Temperatura Inicial TFIM Temperatura Final tINI Tempo Inicial tFIM Tempo Final do Programa R Taxa de Aquecimento TEMPO T E M P E R A T U R A tINI tFIM TINI TFIM R Instrumentação em CG Efeito da temperatura nas separações 52 Possíveis problemas associados à programação de temperatura: VARIAÇÕES DE VAZÃO DO GÁS DE ARRASTE A viscosidade de um gás aumenta com a temperatura. Instrumentação em CG Temperatura muito alta: “Sangramento da coluna” – perda de fase estacionária DERIVA (“DRIFT”) NA LINHA DE BASE Devido ao aumento de volatilização de FE “sangramento” ou “bleeding” 53 Isoterma a 105 °C Isoterma a 50 °C Isoterma a 50 °C (por 3min) após 10 ° C/min até 140 °C Instrumentação em CG Exemplo: Separação de alcoóis utilizando isotermas e programação de temperatura 54 Fases Estacionárias Líquidas Líquidos depositados sobre a superfície de: sólidos porosos inertes (colunas empacotadas) ou de tubos finos de materiais inertes (colunas capilares) Fases Estacionárias Sólidas Colunas recheadas com material finamente granulado (empacotadas) ou depositado sobre a superfície interna do tubo (capilar) Entrecruzada: as cadeias poliméricas são quimicamente ligadas entre si Quimicamente ligadas: as cadeias poliméricas são “presas” ao suporte por ligações químicas SUPORTE Sólido inerte poroso Tubo capilar de material inerte FE líquida Instrumentação em CG Fases estacionárias em CG 55 Seletiva - Deve interagir diferencialmente com os componentes da amostra. Regra geral: a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...) FE Seletiva: separação adequada dos constituintes da amostra FE pouco Seletiva: má resolução mesmo com coluna de boa eficiência Instrumentação em CG Características ideais de uma fase estacionária em CG 56 AMPLA FAIXA DE TEMPERATURAS DE USO Facilita a separação de compostos com características físico-químicas distintas (ponto de ebulição) BOA ESTABILIDADE QUÍMICA E TÉRMICA Maior durabilidade da coluna POUCO VISCOSA Colunas mais eficientes (menor resistência à transferência do analito entre fases) ELEVADO GRAU DE PUREZA Colunas reprodutíveis; ausência de picos “fantasma” nos cromatogramas. Instrumentação em CG Características ideais de uma fase estacionária em CG 57 O fenômemo físico-químico responsável pela interação analito + FE sólida é a ADSORÇÃO A adsorção ocorre na interface entre o gás de arraste e a FE sólida ADSORÇÃO Sólidos com grandes áreas superficiais (partículas finas, poros) Solutos polares Sólidos com muitos sítios ativos (hidroxilas, pares de eletrons...) Instrumentação em CG Tipos de Fases Estacionárias em CG Fases Estacionárias Sólidas 58 Características Gerais: - Sólidos finamente granulados (diâmetros de partículas típicos de 105 µm a 420 µm). - Grandes áreas superficiais (até 102 m2/g). Mais usados Polímeros Porosos Porapak (copolímero estireno-divinilbenzeno), Tenax (polióxido de difenileno) Sólidos Inorgânicos Carboplot, Carboxen (carvões ativos grafitizados), Alumina, Peneira Molecular (argila microporosa) Principais Aplicações: - Separação de gases - Compostos leves Coluna: Peneira molecular ID Plot 5A (30 m x 0,53 mm) TCOL: 5 min a 32 oC 20oC. min-1 1,6 min a 100oC Gás de Arraste: He @ 4 mL.min-1 Detector: TCD 1 – O2 2 – N2 3 – CH4 4 – CO2 Instrumentação em CG Fases Estacionárias Sólidas 59 O fenômemo físico-químico responsável pela interação analito + FE líquida é a ABSORÇÃO (partição) A absorção ocorre no interior do filme de FE líquida (fenômeno INTRAfacial) ABSORÇÃO Filmes espessos de FE líquida Interação forte entre a FE líquida e o analito (grande solubilidade) Grande superfície líquida exposta ao gás de arraste Fases Estacionárias Líquidas Instrumentação em CG 60 PARAFINAS Apolares; alta inércia química; praticamente abandonadas em CG modernos. Principais: esqualano (C30H62). POLIÉSTERES Ésteres de dialcoóis com diácidos. Polares; altamente sensíveis a umidade e oxidação; uso em declínio. Principais: DEGS, EGA, EGS. ÉSTERES METÍLICOS DE ÁCIDOS GRAXOS Coluna: 5%DEGS-PS s/ Supelcoport 100/120 mesh; 6’ x 1/8” TCOL: 200 oC (isotérmico) Gás de Arraste: N2 @ 20 ml.min -1 Detector: FID Amostra: 0,5 L de solução (CHCl3) com 0,5 g de cada éster Tipos de Fases Estacionárias Líquidas Instrumentação em CG 61 POLIGLICÓIS Muito polares; sensíveis a umidade e oxidação; ainda muito importantes. Principais: Polietilenoglicol (nomes comerciais: Carbowax, AT-Wax, Supelcowax, HP-Wax, etc.) CH2 CH2OH OH n Estrutura Química: ACETATOS Coluna: AT-Wax (30 m x 0,32 mm x 1,00 m) TCOL: 5 min a 40 oC 10oC. min-1 180oC Gás de Arraste: He @ 1,6 mL.min-1 Detector: FID Amostra: 0,5 L sol. CS2 / SR = 1:50 1 - C2 2 - t-C4 3 - C3 2 - s-C4 5 - C2 acril. 6 - i-C4 5 - C4 8 - i-C5 9 - C5 10 - 2-etoxietil PIRIDINAS E ANILINAS Coluna: AT-Wax (30 m x 0,53 mm x 1,20 m) TCOL: 40 oC 10oC. min-1 200oC Gás de Arraste: He @ 20 mL.min-1 Detector: FID 1 - Py 2 - 2-MePy 3 - 4-MePy 4 - DMBA 5 - NNDMA 6 - anilina 7 - o-MeAn 8 - 2,6DMA 9 - 2,4DMA 10 - 3,5DMA Tipos de Fases Estacionárias Líquidas 62 SILICONES (polisiloxanas) As FE mais empregadas em CG. Cobrem ampla faixa de polaridades e propriedades químicas diversas. Si CH3 H3C CH3 O Si R1 R2O Si CH3 CH3 CH3 n R1, R2 = qualquer radical orgânico - Ligação Si-O extremamente estável = elevada estabilidade térmica e química das FE. - Praticamente qualquer radical orgânico ou inorgânico pode ser ligado à cadeia polimérica = FE “ajustáveis” a separações específicas - Facilidade de imobilização por entrecruzamento e ligação química a suportes Tipos de Fases Estacionárias Líquidas 63 FE derivadas de polidimetilsiloxano (PDMS) por substituição de -CH3 por radicais orgânicos, em ordem crescente aproximada de polaridade: Tipos de Fases Estacionárias Líquidas 64 Separações em colunas com FE = cianopropilsilicone (polares) ÉSTERES METÍLICOS DE ÁCIDOS GRAXOS Colunas: AT-Silar 90 (30 m x 0,25 mm x 0,20 m) [A] AT-Silar 100 (30 m x 0,25 mm x 0,20 m) [B] TCOL: 185 oC Gás de Arraste: He @ 0,7 mL.min-1 Detector: FID 1 - Palmitato (C16:0) 2 - Palmitelaidato (C16:1 trans) 3 - Palmitoleato (C16:1 cis) 4 - Estearato (C18:0) 5 - Elaidato (C18:1 trans) 6 - Oleato (C18:1 cis) 7 - Linolelaidato (C18:2 trans, trans) 8 - Linoleato (C18:2 cis, cis) 9 - Araquidato (C20:0) 10 - Linolenato (C18:3 cis, cis, cis) A B Exemplos de separações: Fases Estacionárias Líquidas 65 Separação de isômeros ópticos: FÁRMACOS Em muitos fármacos apenas um dos isômeros ópticos têm atividade farmacológica. PRODUTOS BIOLÓGICOS Distinção entre produtos de origem sintética e natural (natural = normal-mente substâncias opticamente puras; sintético = muitas vezes são misturas racêmicas). Propriedades físico-químicas de isômeros ópticos são SIMILARES FE convencionais não interagem diferencialmente com isômeros óticos Separação de misturas de isômeros óticos só é possível com FE oticamente ativas = FE Quirais Fases Estacionárias Quirais 66 FE opticamente ativas mais importantes O Si CH3 CH2 CHCH3 C O N H C* C O H CH CH3 CH3 NH C CH3 CH3 CH3 Si CH3 CH3 O n Chiralsil-Val Derivados de aminoácidos Misturas de compostos formadores de interações de hidrogênio Organometálicos Separação de enantiômeros formadores de complexos n O Si CH3 CH2 Si CH3 CH3 O CH2 O O Ni C3F7 / 2 Chiralsil-Metal Fases Estacionárias Quirais 67 - Introduzidas em 1983 - Ligadas a cadeias de polisiloxano: uso favorável como FE líquida (viscosidade baixa, estabilidade ...) - Podem ser quimicamente imobilizadas nas colunas - Colunas disponíveis comercialmente b-ciclodextrina: Chiralsil-Dex Fases Estacionárias Quirais 68 Aroma de bergamota: distinção entre aroma natural e artificial Óleo essencial natural Essência artificial Coluna: Rt-ßDEXsm (30 m x 0.32 mm x 0.25 µm) TCOL: 1 min a 40°C / 4°C.min -1 / 200°C Gás de Arraste: H2 @ 80 cm.min -1 Detector: MS Exemplo de separação utilizando FE quiral 69 Anfetaminas: resolução dos isômeros Coluna: Rt-ßDEXcst (30 m x 0.32 mm x 0.25 µm) TCOL: 1 min a 120°C / 1,5°C.min -1 / 3 min a 175°C Gás de Arraste: H2 @ 25 cm.min -1 Detector: MS Exemplo de separação utilizando FE quiral 70 Tubo de material inerte recheado com FE sólida granulada ou FE líquida depositada sobre suporte sólido. M A T E R IA L D O T U B O ø = 3 mm a 6 mm L = 0,5 m a 5 m aço inox vidro pirex níquel TEFLON G ra n u lo m e tr ia d o re c h e io 80 - 100 mesh 100 - 120 mesh 60 - 80 mesh 149 - 177 m 125 - 149 m 177 - 250 m MESH dp Eficiência maximizada com: - Diminuição de dC - Diminuição de dp - Recheio regular Limitados pela resistência à passagem de gás de arraste !!! Colunas Empacotadas Instrumentação em CG (Colunas) 71 A FE líquida deve ser disposta sobre um SUPORTE sólido área superficial entre 0,5 e 10 m2.g-1 microporos regulares (~ 1 m) NÃO interagir com a amostra boa resistência mecânica TERRA DIATOMÁCEA Esqueletos fósseis (SiO2 + óxidos metálicos) de algas microscópicas Chromosorb, Anachrom, Supelcoport, ... secagem calcinação fusão com soda lavagem com ácido silanização Colunas Empacotadas Instrumentação em CG (Colunas) 72 Tubo fino de material inerte com FE líquida ou sólida depositada sobre as paredes internas MATERIAL DO TUBO ø = 0,1 mm a 0,5 mm L = 5 m a 100 m sílica fundida vidro pirex aço inox Nylon Silcosteel Colunas de sílica são revestidas externamente com camada de poliimida para aumentar resistência mecânica e química Capilares x Empacotadas: CAPILARES L = N Colunas mais eficientes FC = 1 ... 10 mL.min -1 Controle de vazão mais difícil Vi Dispositivos especiais de injeção Famílias de Colunas Capilares PLOT (Porous layer open tube) Camada de FE sólida presa às paredes internas SCOT (Support coated open tube) Predes internas revestidas com material de recheio similar ao das empacotadas WCOT (Wall coated open tube) FE liquida depositada (ligada // entrecruzada) sobre as paredes internas. Instrumentação em CG (Colunas) 73 dC = Eficiência 0,10 mm 0,25 mm 0,32 mm 0,53 mm 1 2 3 Valores comuns: 1 Colunas de altíssima eficiência (amostras complexas, “Fast GC”); capacidade volumétrica limitada de processamento de amostra 2 Diâmetros mais comuns; capacidade volumétrica limitada de amostra requer dispositivos especiais de injeção 3 Colunas “megabore”: menor eficiência, mas maior capacidade de processamento permite uso de injetores convencionais Instrumentação em CG (Colunas) 74 dC = 0,10 mm dC = 0,25 mm Aumento no diâmetro da coluna causa alargamento de pico e diminuição da retenção = MENOR EFICIÊNCIA = MENOR RESOLUÇÃO © SGE Australia Instrumentação em CG (Colunas) Diâmetro da coluna: dc 75 df = Eficiência mas também df = Retenção df = 0,25 m df = 0,50 m df = 1,00 m © SGE Australia Espessura de Filme: df 76 © SGE Australia L = 15 m L = 30 m L = 60 m L = Tempo de Análise porém L = Seletividade L = Resolução L = Número de pratos Comprimento da coluna: L 77 Dispositivos que examinam continuamente o material eluido, gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma. 78 Instrumentação em CG (Detectores) 79 Sensibilidade adequada. Em geral, as sensibilidades nos detectores atuais situam-se na faixa de 10–8 a10–15 g do soluto. Boa estabilidade e reprodutibilidade. Resposta linear aos solutos que se estenda a várias ordens de grandeza. Faixa de temperatura desde a ambiente até pelo menos 400 oC. Tempo de resposta curto e independente da vazão. Uma alta confiabilidade e facilidade de uso. O detector deve, na medida do possível, tolerar a ação de operadores inexperientes. Instrumentação em CG (Detectores) Mais comuns em CG DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (ECD) Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por eluatos altamente eletrofílicos. DETECTOR POR ESPECTROMETRIA DE MASSAS (MS): Infomação estrutural dos analitos inicialmente separados DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (TCD) Variação da condutividadetérmica do gás de arraste. DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (FID) Íons gerados durante a queima dos eluatos em uma chama. REGISTRO DE SINAL ANALÓGICO Registradores XY DIGITAL Integradores Computadores 80 Instrumentação em CG (Detectores) UNIVERSAIS: Geram sinal para qualquer substância eluida – Espectrômetro de massas, TCD SELETIVOS: Detectam apenas substâncias com determinada propriedade físico-química – ECD (compostos eletrofílicos) ESPECÍFICOS: Detectam substâncias que possuam determinado elemento ou grupo estrutural – Detector NPD (responde a somente moléculas contendo N e P) 81 Instrumentação em CG (Detectores) Classificação Variação na condutividade térmica do gás quando da eluição de um analito. A taxa de transferência de calor entre um corpo quente e um corpo frio depende da condutividade térmica do gás no espaço que separa os corpos Se a condutividade térmica do gás diminui, a quantidade de calor transferido também diminui - o corpo quente se aquece. 82 Instrumentação em CG (Detectores) Detector por Condutividade térmica (TCD) Os filamentos do TCD são montados numa ponte de Wheatstone que transforma a diferença de resistência quando da eluição de amostra numa diferença de voltagem: V Fonte de CC / Bateria (18 V a 36 V, típico) F Ajuste da corrente nos filamentos I Medida da corrente nos filamentos (100 mA - 200 mA, típico) B1 B2 Balanceamento / ajuste de zero R1 R2 Filamentos das celas de referência A1 A2 Filamentos das celas de amostra 83 Instrumentação em CG (Detectores) Detector por Condutividade térmica (TCD) SELETIVIDADE Observa-se sinal para qualquer substância eluida diferente do gás de arraste = UNIVERSAL DETECTABILIDADE/LINEARIDADE Dependendo da configuração particular e do analito: QMD = 0,4 ng a 1 ng com linearidade de 104 (ng - dezenas de g) VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE O sinal é proporcional à concentração do analito no gás de arraste que passa pela cela de amostra. VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE CONSTANTE DURANTE A ELUIÇÃO VARIAÇÃO DA VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE DURANTE A ELUIÇÃO Fc = 0 Com o TCD, a área dos picos cromatográficos é MUITO dependente da vazão do gás de arraste !!! 84 Detector por Condutividade térmica (TCD) Altamente útil para detecção de gases Por ser não-destrutivo, pode ser usado em GC preparativa ou detecção sequencial (dois detectores em “tandem”) Coluna: CP Sil 5CB (50 m x 0.32 mm x 5 µm) Gás de Arraste: He @ 3 ml.min-1 TCOL: 40°C Detector: TCD 1 N2 2 CH4 3 CO2 4 n-C2 5 NH3 6 n-C3 7 i-C4 8 n-C4 Separação de Gases Fixos e Hidrocarbonetos: 85 Detector por Condutividade térmica (TCD) Formação de íons quando um analito é queimado em uma chama de hidrogênio e oxigênio O efluente da coluna é misturado com H2 e O2 e queimado. Como numa chama de H2 + O2 não existem íons, ela não conduz corrente elétrica. Quando um composto orgânico elui, ele também é queimado. Como na sua queima são formados íons, a chama passa a conduzir corrente elétrica 86 Detector por Ionização em Chama (FID) Supressão de um fluxo de eletrons lentos causada pela sua absorção por espécies eletrofílicas Um fluxo contínuo de eletrons lentos é estabelecido entre um anôdo (fonte radioativa b -emissora) e um catodo. Na passagem de uma substância eletrofílica alguns eletrons são absorvidos, resultando uma supressão de corrente elétrica. 87 Detector por Captura de Elétrons (ECD) SENSIBILIDADE / LINEARIDADE QMD = 0,01 pg a 1 pg (organoclorados), linearidade ~ 104 (pg a ng) 10 fg Lindano (C6H6) -ECD HP-6890 PESTICIDAS 1 tetracloro-m-xileno 2 a - BHC 3 Lindano 4 Heptachlor 5 Endosulfan 6 Dieldrin 7 Endrin 8 DDD 9 DDT 10 Metoxychlor 11 decaclorobifenila ~250 fg cada analito O ECD É O DETECTOR PREFERENCIAL PARA ANÁLISES DE TRAÇOS DE ORGANOALOGENADOS E SIMILARES 88 Detector por Captura de Elétrons (ECD) Contaminantes em ar atmosférico detecção paralela FID + ECD FID ECD 1, 2, 3 - Hidrocarbonetos aromáticos 4, 5, 6 - Hidrocarbonetos clorados 89 A amostra é fragmentada e ionizada em um padrão característico da espécie química. 1 Moléculas da amostra são bombardeadas por elétrons (electron impact = EI) ou íons (chemical ionization = CI): ABCDE + e- ABCDE.+ + 2 e- 2 O íon formado se fragmenta: ABCDE.+ AB. + CDE+ ABCDE.+ AB+ + CDE. ABCDE.+ A+ + BCDE. 3 Os fragmentos iônicos formados são separados magneticamente de acordo com suas massas moleculares e contados: A B U N D Â N C IA MASSA / CARGA O gráfico do número de íons formados em função da razão Massa / Carga dos íons é o ESPECTRO DE MASSAS do analito 90 Espectrometria de Massas (MS) 91 Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas 92 CG MS m/z A b u n d â n c ia r e la ti v a Mistura dos compostos A,B,C e D 93 A b u n d â n c ia r e la ti v a - Pico base - Pico do íon molecular - Informações sobre fragmentos 94 Material para consulta SKOOG, D.W. et al., Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte- americana, Editora Cengage Learning, São Paulo-SP, 2008 COLLINS, Carol H.; BRAGA, Gilberto L.; BONATO, Pierina S. (Org.). Fundamentos de cromatografia. Campinas: Unicamp, 2006-2010
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