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AÇAÍ Euterpe oleracea Mart. Discentes: Daniele Cardoso do Reis; Emilly Dias; Evandro Junior; Jean Ribeiro. Docente: Valdique Gilberto de lima. AÇAÍ Euterpe oleracea Mart. Ordem: Arecales Família: Arecaceae Gênero: Euterpe 3 Amazonas; Pará; Maranhão; Tocantins; Amapá; Guianas, Colômbia, Equador e a Venezuela. ORIGEM 4 É uma palmeira na qual produz touceira (estipes) com até 25 metros de altura, cujos perfilho apresentam diferentes estádios de desenvolvimento. AÇAÍ 5 AÇAÍ Cerca de 80% do açaí é obtido de extrativismo, enquanto apenas 20% provêm de açaizais manejados e cultivados. 6 FRUTO Os frutos são globosos, Possuem uma única semente envolta por um tecido fibroso e coberta por uma camada de polpa fina e seca, porém levemente oleosa. CLIMA O açaizeiro é uma espécie tipicamente tropical, que se desenvolve bem em condições de clima quente e úmido e não suporta secas prolongadas. A temperatura média gira em torno de 28 °C; Desenvolver-se bem em regiões que apresentam temperaturas médias mensais acima de18°C. CLIMA Desde que não falte água no solo, a radiação solar representa um dos fatores mais importantes na produção de frutos . CLIMA Os açaizeiros podem ser cultivos à pleno sol ou sob sombreamento; Açaizeiros cultivados à pleno sol são mais produtivos que os mantidos sob sombreamento. CLIMA SOLOS O açaizeiro desenvolve-se bem em uma gama variada de solos, desde o tipo bastante argiloso até o areno-argiloso das áreas de terra firme. SOLOS O açaizeiro pode ser cultivado tanto em solos de várzea, que são ricos em matéria orgânica como em terra firme, os quais são porosos, com boa drenagem, ácidos e de baixa fertilidade, sendo responsivos à adubação. VARIEDADES Devido a consistência e sabor, o açaí roxo e o branco são mais apreciados. AÇAÍ BRANCO Também conhecido como açaí tinga, esta variedade faz bastante sucesso em Belém. Fruto difícil de achar e um pouco mais caro que o roxo, porém muito apreciado por paraenses. Apesar de ser conhecido como açaí branco, sua cor e polpa são verdes que logo lembra o abacate. AÇAÍ PRETO AÇAÍ-AÇU Seus frutos têm coloração roxa e diferenciam-se do comum por apresentar perfilhamento reduzido (3 a 5 estipes/planta), estipes mais grossos, cachos grandes e pesados, atingindo até 15 kg e com maior número de frutos por ráquilas. AÇAÍ-ESPADA Tipo que ocorre principalmente na Ilha do Combu, município de Acará, PA. AÇAÍ-SANGUE-DE-BOI Caracteriza-se pela coloração avermelhada dos frutos maduros, semelhantes ao sangue de boi, polpa com consistência bem menos pastosa que os tipos de ocorrência mais generalizada. AÇAÍ-CHUMBINHO Cuja principal característica é apresentar frutos pequenos, podendo ser roxo ou branco. PALMITO “A partir de 1968, passou-se a dar ao açaí, maior importância econômica, em função do palmito, devido à escassez da Juçara (Euterpe Mart.), palmeira natural das regiões Sul e Sudeste do Brasil.” PALMITO O açaí desenvolve-se em touceiras com numerosos perfilhos, que, quando bem manejados, podem garantir colheitas constantes, sem a eliminação da árvore, pois a touceira se regenera a cada colheita. PALMITO DAP 10 cm; Poupar um estipe por planta; Corte alto (50 a 60 cm); Intervalo de 2 a 4 anos na mesma touceira. COLHEITA DO PALMITO O rendimento de palmito, tipo tolete, para plantas colhidas com o diâmetro entre 7 e 10 centímetros, será em torno de 200 gramas. A PRODUTIVIDADE DA CULTURA Perfilhos Sementes TIPOS DE PROPAGAÇÃO TIPOS DE PROPAGAÇÃO Propagação assexuada - demanda de mão de obra, utiliza-se em programas de melhoramento genético, produção de estipes decresce com ao longo dos anos; Propagação sexuada - maior número de mudas, 1 kg de semente pode variar (435 a 1.250 sementes), sementes sadias e pós processada podem germinar em até 90%. Sementes Recalcitrantes: não suportam redução do grau de umidade sem que haja perda na porcentagem de germinação; Ótimas até 15 dias pós processamento. GERMINAÇÃO E ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES Emergência das plântulas 22 dias após a semeadura e finalizando-se aos 48 dias. Sementes dispostas sobre uma camada de substrato (vermiculita etc.) úmido, ou simplesmente misturadas com este e acondicionadas em caixas de madeira, isopor ou em sacos de plástico. PARA A GERMINAÇÃO: As sementes são embaladas em sacos de plástico com capacidade para 4 kg de sementes, havendo necessidade de tratamento com fungicida e de enxugamento superficial das sementes, de tal forma que o grau de umidade seja reduzido até 35%. Podem ser plantadas diretamente no saquinhos de polietileno, ou sementeiras. Produção de Mudas Antes do semeio deve-se despolpar o fruto. Manual Mecânica Para sementeiras: Linhas espaçadas em 5 e 2 cm entre sementes, com 2 cm de profundidade. Colocar duas a três sementes na mesma profundidade e, se todas germinarem, deixar a mais vigorosa no saco e eliminar ou repicar as demais para outros sacos. Para sacos de polietileno: PLANTIO Escolha e preparo da área; Dimensão e adubação de cova: 40 cm x 40 cm x 40 cm. Mudas mal plantadas trarão problemas mais tarde ao produtor, tais como: tombamento com facilidade, ponto de penetração de insetos e microrganismos, etc. Recomenda-se, após o plantio, o uso de cobertura morta em volta da muda, principalmente em plantios fora de época. varia muito de acordo com o manejo a ser utilizado e nível tecnológico; Mais utilizados são: 5 m x 5 m e 4 m x 4 m; 5mx 3 m. ESPAÇAMENTO ESPAÇAMENTO O espaçamento de 5 m x 5 m, com o manejo de três e quatro estipes/planta, tem sido o mais usado, correspondendo a densidades de 1.200 plantas/ha e 1.600 plantas/ha, respectivamente, e pode ser recomendado para cultivos comerciais. 1 e 2 primeiros anos: 10 a 15 litros de esterco de curral/touceira/ano; 2 a 3 litros de esterco de galinha/touceira/ano, Análise do solo; Solos deficientes em Ca e S aplicação de Sulfatode Cálcio- Gesso. K > Mg > P > N > Ca > S ADUBAÇÃO Durante os dois primeiros anos de implantação da cultura em área de terra firme, recomenda-se a aplicação, em cobertura de: a. 1OOg de sulfato de amônio; b. 1OOg de superfosfato triplo; c. 100g de cloreto de potássio por planta, parcelados em duas vezes. ADUBAÇÃO A partir do terceiro ano, essas quantidades devem ser dobradas, dividindo- se também a aplicação em duas parcelas; A cada dois anos, é preciso aplicar 5 litros de esterco de curral, em torno das plantas. CRESCIMENTO DA PLANTA MÃE EXCESSO DE PERFILHOS Manejo de perfilhos: No máximo quatro plantas por touceira: MÃE, mais três perfilhos em diferentes idades e bem desenvolvidos. Controle de plantas daninhas Pode ser feito capinas, roçagens, ou aplicação de herbicidas; Coroamento; Controle cultural x controle químico x controle mecânico. ƒLançamento contínuo de folha e inflorescência; ƒProdução ininterrupta; Cachos com mais frutos/pesados; ƒNão influenciou na precocidade na produção de frutos; Maior altura da planta/internó/cacho. Açaizeiro Irrigado ƒAlta queda de frutos; ƒFalhas nos lançamentos das espatas, definindo período de entressafras; Menor altura de plantas, baixo nível de sombreamentoe maior ocorrência de invasoras. Açaizeiro não irrigado Bicudo (Rhynchophorus palmarum Linnaeus): Ataca o açaizeiro, no campo, a partir dos três anos de idade, quando as plantas estão com o estipe suficientemente desenvolvido. Sintomas: Porte reduzido, folhas mais curtas e amareladas, pecíolo bronzeado e folhas mais curtas e amareladas; PRINCIPAIS PRAGAS PRINCIPAIS PRAGAS Bicudo (Rhynchophorus palmarum Linnaeus): Controle preventivo: Pinche mais nematicidas. Controle comportamental: Iscas atrativas e feromônios. Pulgões (Cerataphis latanie, Homoptera: Aphididae): Esse inseto provoca o atraso no desenvolvimento das mudas do açaizeiro, tornando-as raquíticas e com as folhas amareladas. Sintoma: Secamento na infrutescência, danos nos frutos. PRINCIPAIS PRAGAS Pulgões (Cerataphis latanie, Homoptera: Aphididae): Controle: Óleo mineral na concentração de 1%, inseticida fosforado na concentração de 0,1% produtos comerciais. Mosca-branca (Alleurodicus cocois): Por se alimentar da seiva, torna a planta amarelada, debilitada e depois clorótica, atrasando o desenvolvimento e a produção, podendo causar a morte do açaizeiro no caso de ataque severo. Sintomas: Planta amarelada, debilitada e depois clorótica. Controle: Vistoria no viveiro de 10 a 15 dias, para ocorrência de pragas. Uso de pano na retirada dos insetos. Mosca-branca (Alleurodicus cocois): Broca das mudas (Xylosandrus compactus): No açaizeiro, essa praga ataca mudas em diferentes fases de crescimento. Sintoma: Atacam na região do coleto, morte severa das mudas. Controle: Não existe métodos de controle eficientes; Inseticidas de contato; Destruição de mudas infectadas por fogo. Cochonilha escama-farinha (Pinnaspis aspidistrae): Insetos sugadores, brancos e minúsculos, que atacam a parte inferior das folhas, principalmente de mudas e plantas jovens, sugando a seiva e retardando seu crescimento. Controle: cultural e químico. Gafanhotos: O mais comum tem sido o TUCURÃO (Tropicaris collaris, Acrididae), cujas ninfas de últimos estádios e adultos são vorazes e devoram as folhas novas de mudas e plantas jovens. Sintoma: Visualmente. Controle: Químico. Antracnose: A única doença registrada, até o momento, no açaizeiro cujo o agente etiológico é o fungo Colletotrichum gloeosporoides. Essa doença, no entanto, tem causado problemas somente na fase de viveiro, já tendo ocorrido perdas de até 70% de mudas. DOENÇAS DO AÇAIZEIRO Sintomas: Encurtamento e deficiência de folhas e folíolos. Nutricional, principalmente de boro. Controle: Adubação em dia, principalmente em boro, e afastada para uma boa ventilação, no mínimo 10 cm uma da outra; Oxicloreto de cobre a 0,15%, intercalado com benomyl a 0,1%, intervalos de 10 a 15 dias. 61 180 dias após a fecundação; Colher frutos pretos e opacos, quase cerosos, na estação seca ; Armazenamento (-18°c a -25°c). COLHEITA E ARMAZENAMENTO COLHEITA E ARMAZENAMENTO COLHEITA Colheita de cachos do açaizeiro é efetuada, aproximadamente, cinco a seis meses após a fecundação das flores; Onde os frutos tem a coloração roxo-escura ou verde- escura, e com uma camada esbranquiçada superficial. Os cachos são colhidos em alguns lugares na entressafra, apresentando frutos em diferentes estádios de maturação; Na região do estuário do Amazonas, a safra de frutos é mais expressiva nos meses de agosto a janeiro. Nesse período são colhidos 87% da produção anual. A colheita é uma operação onerosa e difícil, e deve ser feita sempre pela manhã, com auxilio de facas bem afiadas; Deve se ter um cuidado especial para que não haja desprendimento de frutos; Ainda no campo devem ser estabelecidos padrões de higiene de modo que a qualidade do produto não se perca. PÓS COLHEITA Após a colheita o cacho deve ser depositado em lonas plásticas limpas e não ao solo para evitar a contaminação dos frutos; Logo após deve se retirar todas as sujeiras, frutos verdes ou atacados por insetos, doenças ou animais. Os frutos devem ser colocados em caixas de plástico e cestos confeccionados de fibras vegetais; O processo de debulha deve ser feito em um local limpo e arejado evitando a permanência de animais domésticos. Tendo em vista a contaminação dos frutos. ARMAZENAMENTO A debulha e embalagem dos frutos devem ser realizadas com rapidez; O tempo máximo entre a colheita e o beneficiamento deve ser de 24 horas, para que obtenha um suco sem fermentação; Local deve ser limpo, sem cheiros de óleos, produtos de limpeza, produtos químicos, etc. 69 PRODUÇÃO NACIONAL 70 COMERCIALIZAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO FORMAS DE CONSUMO 74 OBRIGADO
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