Buscar

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 15

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
4a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
	
	 
	Exercício: CCJ0042_EX_A4_201407050419_V3 
	13/05/2018 16:26:38 (Finalizada)
	
	
	Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 
	 
	Ref.: 201408051313
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	A validade do Auto de Prisão em Flagrante (APF) lavrado em desfavor de advogado preso por motivo ligado ao exercício da profissão tem por condição:
		
	 
	a presença dos familiares do advogado preso durante a sua lavratura.
	 
	a  comunicação à OAB para que envie  um representante  para acompanhar o caso, se não chegar a tempo, mantém-se a validade da prisão.
	
	que o flagrante tenha decorrido de prática de crime infamante.
	
	Basta o cumprimento das formalidades previstas no Código de Processo Penal.
	
	que o advogado esteja em dia com o pagamento da anuidade em favor da OAB.
	
Explicação:
 art. 7° , inciso IV  EOAB - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
Na ADI 1127- O Plenário julgou constitucional o dispositivo acima, mantendo a necessidade de representante da OAB para a prisão em flagrante de advogado por motivo relacionado ao exercício da advocacia.  O ministro Marco Aurélio, relator da ADI, ressalvou que se a OAB não enviar um representante em tempo hábil mantém-se a validade da prisão em flagrante. Todos os ministros acompanharam Marco Aurélio.
	
	 
	Ref.: 201408032250
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Cristiano, advogado criminalista, compareceu à Delegacia de Polícia no município X, a fim de colher informações e cópias de inquérito policial em que seu cliente figurava como indiciado. Ao comparecer à Unidade Policial, solicitou vista dos autos, o que lhe foi negado pelo Delegado de Polícia sob dois argumentos: o primeiro, pelo fato de Cristiano não portar procuração outorgada pelo indiciado; o segundo, em virtude de o inquérito policial tramitar em sigilo. À luz das regras estatutárias, assinale a alternativa correta:
		
	 
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que é direito do advogado ter vista de autos de inquérito policial, salvo se conclusos à autoridade, hipótese em que será exigida a procuração
	 
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, pois o sigilo do inquérito policial não constitui obstáculo para que o advogado a ele tenha acesso, independentemente de procuração.
	
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que o direito de vista de autos de inquérito policial é irrestrito aos advogados, independentemente, em qualquer caso, de procuração
	
	Agiu corretamente o Delegado de Polícia, visto que a natureza sigilosa do inquérito policial impede sua consulta por qualquer pessoa, inclusive advogados
	
	Advogados não possuem a prerrogativa, nem mesmo munido de procuração.
	
Explicação:
trata-se de prerrogativa prevista no art. 7°, inciso XIV, EOAB.
	
	 
	Ref.: 201407930254
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Morgano, advogado recém-formado e inscrito na OAB, com aprovação no Exame de Ordem logo após a colação de grau, é contratado para defender cliente em audiência de instrução e julgamento. No recinto forense, depara-se com um tablado onde estão alocados a mesa ocupada pelo juiz e ao seu lado o representante do Ministério Público. Curioso pela situação e ainda inexperiente, questiona se tal arquitetura é comum nos demais recintos e a razão de o advogado estar em plano inferior aos demais agentes do processo. Como resposta, recebe a informação de que a disposição física foi estabelecida em respeito à hierarquia entre magistrados e membros do Ministério Público, que devem permanecer em posição superior à dos advogados das partes. Diante do narrado, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que
		
	
	Não há alternativa correta nesta questão.
	 
	os membros do Ministério Público nos atos processuais são hierarquicamente superiores aos advogados.
	
	a hierarquia é inerente à atividade desenvolvida pelos advogados, que atuam de forma parcial em defesa dos seus clientes.
	
	como dirigente do processo, o magistrado subordina a atuação dos advogados como forma de disciplina da audiência.
	 
	advogados, membros do Ministério Público e magistrados não têm relação de hierarquia entre si.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 6º do RGOAB
	
	 
	Ref.: 201407712766
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Às 15h15, o advogado Armando aguardava, no corredor do fórum, o início de uma audiência criminal designada para as 14h30. A primeira audiência do dia havia sido iniciada no horário correto, às 13h30, e a audiência da qual Armando participaria era a segunda da pauta daquela data. Armando é avisado por um serventuário de que a primeira audiência havia sido interrompida por uma hora para que o acusado, que não se sentira bem, recebesse atendimento médico, e que, por tal motivo, todas as demais audiências do dia seriam iniciadas com atraso. Mesmo assim, Armando informa ao serventuário que não iria aguardar mais, afirmando que, de acordo com o EAOAB, tem direito, após trinta minutos do horário designado, a se retirar do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial. A partir do caso apresentado, assinale a opção correta.
		
	
	Armando poderia se retirar do recinto, pois o advogado tem o direito de não aguardar por mais de trinta minutos para a realização de ato judicial.
	 
	Armando não poderia se retirar do recinto, pois a prerrogativa por ele invocada não é válida para audiências criminais.
	
	Armando nãp possui a prerrogativa, porque inexiste essa situação para o advogado.
	
	Armando poderia se retirar do recinto, pois não deu causa ao atraso da audiência.
	 
	Armando não poderia se retirar do recinto, pois a autoridade que presidiria o ato judicial do qual Armando participaria estava presente.
	
Explicação:
O art. 7°, inciso XIX, do EOAB é o fundamento da questão. Somente a ausência efetiva da autoridade no local nautoriza invocar a prerrogativa.
	
	 
	Ref.: 201407716692
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Um advogado foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso triplamente qualificado de sua convivente. Em defesa, alegou a nulidade da lavratura do auto por não ter a presença de representante da OAB quando preso. Sobre esta alegação é correto afirmar:
		
	
	somente quando preso em razão da profissão terá direito à sala de Estado Maior.
	
	a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante gera a nulidade e lhe concede o direito de ficar em sala de Estado Maior;
	
	Somente quando preso por prática de crime inafiançável terá direito a sala de Estado Maior.
	 
	a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante não gera a nulidade conforme determinado pelo STF em julgamento de ADI 1127-8 em 2006 em que foi decidido a interpretação conforme com redução de texto.
	 
	a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante  gera a nulidade, mas terá direito à sala de Estado Maior;
	
Explicação:
A ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante não gera a nulidade conforme determinado pelo STF em julgamento de ADI 1127-8  - DOU 26-5-2006, com redução de texto. Retira-se a expressão "sob pena de nulidade" do inciso IV do art. 7º do EOAB. 
	
	 
	Ref.: 201407763051
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Um advogado que defende o réu em uma ação que tramita na 13ª Vara Cível da Comarca da Capital, ingressou com pedido de desagravo ante as ofensasque diz ter recebido da juíza do caso, durante uma audiência. Sobre o desagravo público, podemos afirmar que:
I  - o pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento do ofendido ;
II - o relator poderá propor o arquivamento já que ofensa foi proferida por magistrado;
III -  a sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido;
IV - a sessão será, em qualquer hipótese, realizada pelo Conselho federal.
		
	 
	somente o item I está correto.
	
	Os itens I e II estão corretos.
	 
	somente o item III está correto.
	
	Os itens II e III estão corretos.
	
	somente o item IV está correto.
	
Explicação:
O desagravo público está previsto no art. 7°, inciso XVII, EOAB e art. 18 e 19 do RGOAB - é uma sessão pública que possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida  por qualquer pessoa, bem como pelo cliente do advogado ofendido;
	
	 
	Ref.: 201408032981
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Alfredo Rodrigues, advogado, teve seu escritório de advocacia invadido por policiais e oficiais de justiça, em virtude de cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão. O magistrado competente, ao decretar referida medida, fez consignar no mandado que poderiam ser apreendidos todos e quaisquer objetos relevantes para as investigações. À luz das disposições estatutárias:
		
	 
	agiu corretamente o magistrado, visto que a busca e apreensão em escritórios de advocacia é medida que visa à satisfação do princípio in dubio pro societate
	 
	agiu incorretamente o magistrado, visto que o mandado de busca e apreensão deve ser específico e pormenorizado, não se podendo determinar a apreensão de objetos de forma indeterminada
	
	a ausência de representante da OAB gerará a ilegalidade da busca e apreensão, ainda que o magistrado tenha oficiado à entidade comunicando tal medida
	
	todas as questões estão erradas.
	
	o escritório de advocacia é inviolável em qualquer hipótese, não sendo admitida a busca e apreensão, sob pena de restar quebrada a intimidade do advogado e de seus clientes
	
Explicação:
 
Dispõe o art. 7º, inciso II, da Lei 8.906 de 04.7.1994 (EOAB), com a redação que lhe deu a Lei n. 11.767 de 07.8.2008, que é direito do advogado ¿a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia¿.
A regra, portanto, é a da inviolabilidade do escritório, materiais e instrumentos de trabalho do advogado, uma vez que indispensáveis ao exercício da ampla defesa, valor que possui raiz constitucional, e é ¿consectário da inviolabilidade assegurada ao advogado no exercício profissional¿[1]. A inviolabilidade, pois, está ligada ao exercício da advocacia e à garantia da ampla defesa, e não à pessoa ou ao ¿grau¿ do advogado.
A inviolabilidade, todavia, não é ¿ e nem poderia ser - absoluta, pois o que pretende a norma é resguardar a liberdade, o segredo e inviolabilidade profissional, o pleno exercício do direito de defesa, e não o acobertamento ou a prática de crimes.
Nesta esteira, prevê o § 6º, do art. 7º, do EOAB, que, sendo o advogado investigado, isto é, presentes indícios da autoria e materialidade de crime de sua autoria ou que tenha contado com a sua participação, poderá a autoridade judiciária competente decretar a quebra da inviolabilidade do escritório ou local de trabalho, em decisão motivada, expedindo, para tanto, mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais documentos de trabalho que contenham informações sobre clientes
	
	 
	Ref.: 201407921048
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O advogado Ademar é surpreendido por mandado de busca e apreensão dos documentos guardados no seu escritório, de forma indiscriminada. Após pesquisa, verifica que existe processo investigando um dos seus clientes e a ele mesmo. Apesar disso, os documentos de toda a sua clientela foram apreendidos. Diante do narrado, é correto afirmar que
		
	 
	a prática é correta, em função de a investigação atingir o advogado.
	
	a inviolabilidade do escritório de advocacia é absoluta.
	
	O excesso é normal para tal ato realizado.
	 
	houve excesso na apreensão de todos os documentos da clientela do advogado
	
	a proteção ao escritório do advogado não se inclui na hipótese versada.
	
Explicação:
A lei citada pelo referido artigo constitucional é a Lei n.º 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil), a qual sofreu recente alteração pela Lei n.º 11.767/08, que modificou o artigo 7.º, inciso II, e acrescentou o parágrafo sexto e sétimo (6.º e 7.º) ao referido artigo.
O fundamento legal abaixo está com nova redação e com os respectivos comentários para fundamentar a opção correta apontada.
Art. 7. º São direitos do advogado:
II - a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia.
Dessa forma, a regra é a da não entrada (exemplo: por policiais) e da não determinação de entrada por parte de autoridades (delegado de polícia e juiz de direito, por exemplo) em escritórios de advogados, assim como a não apreensão de instrumentos de trabalho (livros, agendas, computadores, disquetes, CD-ROMS, pastas de clientes, etc), de correspondência escrita (cartas, ofícios, etc), eletrônica (e-mails), telefônica (elaboração de escutas, gravações telefônicas, etc) e telemática (por exemplo: comunicação entre computador e telefone celular via SMS), desde que relacionados ao exercício da advocacia.
O artigo ganhou o acréscimo do parágrafo sexto (6.º) que dispõe:
6.º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado , a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes.

Outros materiais