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Anatomia e Avaliação do Tornozelo e Pé

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06/11/2012 
1 
Curso de Fisioterapia 
Articulação do Tornozelo e 
Pé 
Anatomia 
Movimentos 
• Articulação do tornozelo 
– FP e DF 
• Articulação subtalar 
– Inversão e eversão 
• Articulação médio társica 
– Inversão e eversão 
• Articulações metatarsofalangeanas e 
interfalangianas 
– Combinação de movimentos 
Movimentos de inversão e eversão 
em cadeia fechada 
 Inversão/Supinação 
◦ Joelho estende 
◦ MI roda externamente 
◦ Táluz abduz e DF 
◦ Calcâneo inverte 
 
 Eversão/Pronação 
◦ joelho flete 
◦ MI roda internamente 
◦ Táluz aduz e FP 
◦ Calcâneo everte 
Função 
• Absorção de choque 
• Base de suporte 
• Braço rígido para impulsão na marcha 
• Adaptação ao terreno 
• Absorção das rotações da perna e tronco 
• Controle da estabilidade 
Pontos práticos 
 Alterações em quadril e joelho podem levar à 
alterações no pé 
 
 Para manter o contato do pé ao solo a pronação 
ou supinação da subtalar é compensada pela 
supinação ou pronação do ante pé 
respectivamente 
 
 Pronação ou supinação excessiva: maior 
movimento no ante pé 
06/11/2012 
2 
Pontos práticos 
• Pronação excessiva 
 
– aumenta a mobilidade e absorção de choque 
 
– Diminui a estabilidade com dificuldade na 
impulsão 
• Stress nos tecidos moles 
 
 
Pontos práticos 
• Pé supinado 
– Facilidade na impulsão 
– Baixa capacidade para absorção de choque 
• Entorse de tornozelo é frequente na FP 
• Influência do terreno e sobrecarga nas 
patologias do tornozelo e pé 
Pronação excessiva 
 Responsável por sintomatologias em outras articulações 
 
 Deficiência muscular com pé flexível e instável 
 
 Subluxações das articulações 
 
 Ante pé hipermóvel, instabilidade e aumento de carga 
devido à má distribuição 
 
 Cisalhamento das cabeças do MTT sobre os tecidos moles 
DEFORMIDADES 
ESTRUTURAIS 
Pé Equino 
• Hálux valgo 
• Restrição de DF menor que 10º 
• Calo no segundo, terceiro e quarto MTT 
• Artelho sobreposto 
• Compensação de pronação da subtalar 
 
Pé Cavo 
06/11/2012 
3 
Pé cavo 
Aumento do arco longitudinal medial 
Associação com supinação 
Redução da absorção de choque 
Redução da rotação interna da perna 
 Fraqueza de fibulares 
 Stress em LTFA, LTFP, LCF 
 Fasceíte plantar, dedos em garra 
Calosidades MTT e entorses de tornozelo 
Pé Plano 
Pé plano 
 Pronação subtalar 
 Redução do arco longitudinal medial 
Normal até 2/3 anos 
 Reduz estabilidade muscular 
 Associado à anteversão do colo do fêmur e genu 
valgo 
 Stress em ligamento deltóide 
 Esporão do calcâneo e fasceíte plantar 
Disfunção fêmoro patelar e tendinite de tibial 
posterior 
Avaliação do Tornozelo e Pé 
• Anamnese 
– Lesões traumáticas específicas 
– Lesões por situações já existentes 
• Inspeção 
– Comportamento do pé estático e durante e a 
marcha 
– Deformidades lógicas ou não 
 
Avaliação do Tornozelo e Pé 
• Palpação 
 
• Movimentos ativos 
 
• Movimentos passivos 
 
• Testes especiais 
– Gaveta anterior 1 
– Gaveta anterior 2 
– Tilt talar 
– Testes de Thompson 
Podoscópio 
06/11/2012 
4 
Amplitudes de movimento 
• FP: 20º 
 
• DF: 45º 
 
• Inversão: 60º 
 
• Eversão:30º 
Fasceíte plantar 
• Fáscia Plantar 
– Tecido conectivo 
 
– Forma triangular 
 
– IP: tubérculo medial do calcâneo 
 
– ID: articulações metatarso-falangianas 
 
– Estabilização passiva do arco longitudinal medial do 
pé 
Causas 
 Fatores Intrínsecos: 
Pronação excessiva/ pé plano 
Redução da DF normal 
Redução da força da musculatura intrínseca 
Pés cavos 
Obesidade 
 
 Fatores Extrínsecos: 
Erros de treinamento 
Superfícies irregulares 
Calçado inadequado 
 
Alterações 
Intrínsecas e Extrínsecas 
Repetitivos estiramentos 
da fáscia plantar 
Fraqueza do tecido Microlesões Degenerações císticas 
Resposta inflamatória localizada 
Dor na base do calcâneo 
 
Quadro Clínico 
 Sintomatologia mais evidente pela manhã, após repouso, 
após corridas e durante sustentação do peso corporal 
 Palpação dolorosa: tubérculo medial do calcâneo 
 Pontos dolorosos: região média panturrilha e tendão do 
calcâneo 
 Dor durante movimento de DF 
 Marcha antálgica 
 Edema local 
 
 Obs: Esporão do Calcâneo 
 
Objetivos da fisioterapia 
 Redução da dor e inflamação 
 
 Redução do estresse tecidual 
 
Melhorar condições do tecido contrátil e não-
contrátil 
 
 Correção das alterações biomecânicas 
 
Modificações de atividades 
 
06/11/2012 
5 
Fisioterapia 
• Estágio Agudo 
Repouso 
Recursos eletroterápicos 
Massagem tecidual profunda 
Crioterapia 
 
Fisioterapia 
• Estágios Subagudo e Crônico 
Massagem progressiva com fricção transversal 
Mobilização talocrural 
 Alinhamento de MMII 
 Alongamento e mobilização da fáscia plantar 
 Alongamento de gastrocnêmio e sóleo 
 
Fisioterapia 
• Fortalecimento do tibial anterior e extensor 
dos dedos (controle excêntrico) 
• Fortalecimento da musculatura intrínseca do 
pé 
 
 
Fisioterapia 
• Uso de bandagens 
• Talas/imobilizadores noturnos 
• Uso de palmilhas 
• Uso de calçados adequados 
• Controle do peso corporal 
• Atletas: prática desportiva em terrenos apropriados, corrida 
na piscina, redução da distância percorrida. 
 
Lesão Ligamentar do Tornozelo/ 
Entorses de tornozelo 
• Estabilidade do tornozelo 
– Posição de suporte de peso: principal 
estabilizador é a estrutura óssea 
 
– O Ligamento Talofibular anterior e ligamento 
deltóide são as estruturas ligamentares chave 
 
– A posição de FP é a mais vulnerável 
 
Mecanismos de lesão 
 Saltos, quedas sobre o pé de outro jogador 
 
Mudanças de direção, sobrecargas, terrenos 
irregulares 
 
 Lesão de LTFA: inversão excessiva acompanhado 
de FP ou rotação 
 
 Lesão de deltóide: eversão excessiva, 
acompanhada de FP ou rotação 
06/11/2012 
6 
Trauma em inversão Fatores contribuintes 
 Encurtamento do tendão de Aquiles 
 
 Lesões prévias do tornozelo 
 
 Calçados 
 
 Frouxidão ligamentar 
 
Musculatura fraca 
 
Sinais e sintomas 
Dor, edema, hematoma 
Dor à palpação 
Diminuição da movimentação 
Dificuldade de descarregar peso 
 Fraqueza muscular 
 Aderência articular 
 Testes ligamentares positivos 
 Alteração do equilíbrio (Romberg +) 
Diminuição da capacidade proprioceptiva 
Princípios de tratamento 
 Imobilização rigorosa não é necessária ou 
desejável 
 
Sucesso do tratamento conservador depende 
de proteção adequada, diminuição de edema, 
movimentação e suporte de peso precoce 
 
Proteção e reabilitação inadequadas 
produzem instabilidade crônica 
Fisioterapia 
 Estágio I (1 a 7 dias) 
◦ Repouso, compressão e elevação 
◦ Eletrotermoterapia 
◦ Movimentação leve 
◦ Exercícios isométricos 
◦ Alívio da descarga de peso (muletas) 
 
 Estágio II (2 a 3 semanas) 
◦ Aumentar a descarga de peso 
◦ Isométricos a isotônicos 
◦ Restaurar a ADM (CUIDADO com movimentos do trauma) 
◦ Órteses para tornozelo 
◦ Hidroterapia/ turbilhão 
Fisioterapia 
 Estágio III (4 a 6 semanas) 
◦ Aumentar exercícios de resistência 
◦ Treino de força 
◦ Ganho total de ADM 
◦ Trabalho proprioceptivo 
 
 Estágio IV (a partir de 6 semanas) 
◦ Treino funcional 
◦ Controle da efusão crônica 
◦ Órteses 
 
06/11/2012 
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TREINO DE FORÇA 
Trauma em inversão 
◦ Estabilizadores primários: fibulares 
◦ Estabilizadores secundários: tibial anterior, 
extensor comum dos dedos, extensor do hálux 
 
Traumaem eversão 
◦ Estabilizadores primários: tibial posterior 
◦ Estabilizadores secundários: panturrilha e flexores 
dos dedos 
 
Ruptura do Tendão de Aquiles 
 Causas 
◦ Tendão com processo degenerativo 
 
◦ Saltos – quedas (excêntrica) 
 
◦ Contração súbita e intensa 
 
◦ Alongamento excessivo 
 
◦ Trauma direto ou repetitivo 
 
◦ Infiltrações de corticóides para tendinites 
Quadro Clínico 
Dor repentina e violenta na face posterior do 
tornozelo 
 Palpação característica 
 Edema e equimose 
 FP fraca 
 Incapacidade de ficar na ponta do pé 
Deambulação dificultada com claudicação visível 
 Espasmo no ventre muscular 
 Teste de Thompson + 
Tratamento Conservador 
• Pacientes mais velhos ou sedentários 
• Aparelho gessado após reaproximação dos 
fragmentos 
• Imobilização por 8 semanas aproximadamente 
de gesso longo 
• Reabilitação é comprometida devido à 
imobilização 
• Tratamento cirúrgico: reparo do tendão 
Fisioterapia 
 Eletroestimulação e laserterapia (“janelas” no gesso) 
 Fortalecer gastrocnêmio e sóleo precocemente (intra 
gesso) 
 ADM precoce do pé e tornozelo (a partir da segunda 
semana) 
 Drenagem linfática 
 Mobilização articulares 
 CNT de quadril e joelho 
 Reeducar marcha 
 Hidroterapia após 6ª semana 
 Prática esportiva após 12 semanas

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