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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 9

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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
3a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
	
	 
	Exercício: CCJ0042_EX_A3_201407050419_V2 
	13/05/2018 16:05:01 (Finalizada)
	
	
	Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 
	 
	Ref.: 201408112937
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	O artigo 6º e seu parágrafo único do EOAB ressalta o princípio constitucional da isonomia e independência que visam garantir o efetivo exercício profissional da advocacia.
Devemos combiná-los com os artigos 133, CR/88, art. 2°, 27 e 28, CED que tratam da importante atuação do advogado na administração da justiça e do seu dever de urbanidade.
Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a aletrnativa incorreta:
		
	 
	No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se apenas processo ético-disciplinar.
	
	O advogado tem o dever de urbanidade, ou seja, deve tratar a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
	
	O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil.
	
	As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho.
	
	O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
	
Explicação:
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal.
	
	 
	Ref.: 201407825008
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Bernardo recebe comunicação do seu cliente Eduardo de que este havia desistido da causa que apresentara anteriormente, por motivo de viagem a trabalho, no exterior, em decorrência de transferência e promoção na sua empresa. Houve elaboração da petição inicial, contrato de prestação de serviços e recebimento adiantado de custas e honorários advocatícios. Nesse caso, nos termos do Código de Ética da Advocacia, deve o advogado
		
	
	devolver os honorários antecipados sem abater os custos para o escritório
	 
	prestar contas ao cliente de forma pormenorizada
	
	realizar contrato vinculando o cliente ao escritório
	
	arquivar os documentos no escritório como forma de garantia
	
Explicação:
O advogado precisa agir de forma clara e objetiva com relação aos honorários, seja no momento da contratação, seja após a finalização do processo. Para isso, é necessário formalizar, sempre que possível, as instruções com relação aos valores a serem recebidos, caso a causa contratada tenha êxito. Elaborar um contrato de honorários explicitando valores dos serviços, como se dará o andamento do processo e de que maneira serão realizados os cálculos dos valores a serem apurados é a melhor estratégia para evitar problemas no futuro.
Para evitar desconfianças busque sempre explicitar quais serviços foram prestados e por qual motivo o cliente esta pagando por aquele valor.
O timesheet é uma ferramenta bastante conhecida no mercado jurídico e que auxilia diversos profissionais a fazerem esse tipo de prestação de contas, demonstrando ao cliente absoluto rigor e respeito com relação ao investimento feito em um profissional.
Esse tipo de ferramenta permite ao advogado contabilizar todos os gastos feitos na elaboração de peças, diligencias junto aos fóruns, telefonemas necessários, cópias e outros gastos decorrentes do patrocínio de uma causa. O esclarecimento desses custos em uma fatura possibilita tranquilizar o cliente deixando-o mais satisfeito com relação à atenção que vem dada a sua demanda e também aos recursos que vem depositando no profissional.
	
	 
	Ref.: 201408112913
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A respeito da conduta ilibada e sigilo profissional, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	A conduta do advogado que muda de endereço inviabilizando contado do constituinte e deixa o cliente em desamparo, sem realizar ato algum processual. Esta situação difere daquele que por esquecimento não informa o novo endereço, mas continua diligente realizando atos necessários para o andamento processual.
	
	É dever do advogado revelar circunstâncias ao ser procurado, portanto, declinando seu impedimento ético.
	 
	O prazo mínimo entre a extinção do mandato e a possibilidade de advogar contra ex-cliente é de no mínimo 3 a 4 anos.
	 
	Os princípios da conduta ilibada e do sigilo profissional expressos no art. 21 e 22 do CED observam a hipótese de sigilo profissional ao postular em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-empregador.
	
	O advogado que atua para a constituição de determinado ato jurídico não pode, após constituído o ato, impugnar-lhe a validade ou legitimidade, uma vez que tal ato iria de encontro a sua atuação anterior, violando o próprio sigilo da relação mantida anteriormente.
	
Explicação: Não há consenso sobre o prazo mínimo entre a extinção do mandato e a possibilidade de advogar contra ex-cliente, em algumas Seccionais encontramos a sugestão de prazo de dois anos.
	
	 
	Ref.: 201408032973
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A cessação do mandato judicial é presumida:
		
	 
	após a sentença judicial não transitada em julgado.
	
	com o trânsito em julgado da decisão interlocutória.
	 
	após o arquivamento do processo.
	
	após a decisão judicial favorável às pretensões do cliente.
	
	após o pagamento dos honorários advocatícios pelo cliente.
	
Explicação: Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato.
	
	 
	Ref.: 201407880109
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Em conformidade com as disposições do Código de Ética e Disciplina acerca (CED) dos deveres dos advogados públicos, marque a opção ERRADA:
		
	 
	Os advogados públicos devem submeter-se às normas constantes da Lei 8.906/94 (EOAB), do CED e demais atos normativos editados pela OAB, salvo quando colidirem com as normas específicas dos seus cargos.
	
	Preservar suas prerrogativas e zelar pelo direito de receber igual tratamento das pessoas com as quais se relacione.
	 
	Com base na garantia constitucional da liberdade profissional, a advocacia pública não se vincula com a OAB.
	
	Exercer suas funções com independência técnica, contribuindo para a solução ou redução de litigiosidade, sempre que possível.
	
	Os advogados públicos podem participar de conselhos da OAB.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 3º  e parágrafo único do EOAB, art. 9º e 10 do RGOAB, bem como no Prov. 114.
	
	 
	Ref.: 201407718368
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Convidado por um Cliente para ingressar num processo cível que tramita na 19ª. Vara Cível do Rio de Janeiro, em substituição ao Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, o que Você faria?
		
	
	(a) Primeiramente, entraria em contacto com o Colega/Advogado e solicitaria um substabelecimento ou nova procuração e, por fim, examinaria os autos do processo para nele atuar;
	 
	(b) Primeiramente, examinaria os autos do processo; a seguir, aceitando o convite, entraria em contato com o Colega/Advogado e solicitariaum substabelecimento ou sua renúncia ao mandato e, por fim, havendo a recusa do Colega/Advogado, o notificaria de sua destituição do mandato;
	 
	(d) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente. A seguir, ingressaria nos autos daquele processo, requerendo a juntada da procuração e a notificação do Colega/Advogado de sua destituição do mandato.
	
	(c) Primeiramente, aceitaria a procuração do Cliente; a seguir, entraria em contacto com o Colega/Advogado, comunicando-lhe a sua substituição no processo e solicitando a devolução dos documentos do Cliente;
	
Explicação:
As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. Por isso, o advogado deve sempre informar o seu constituinte dos riscos de sua pretensão e das consequências da demanda. O advogado não se subordina a intenções contrárias do cliente, mas deve procurar esclarecê-lo quanto à estratégia traçada.
O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Também não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato.
 
	
	 
	Ref.: 201408032225
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O substabelecimento sem reserva de poderes:
		
	
	É considerado direto do advogado, podendo fazê-lo sem o conhecimento do cliente
	 
	Corresponde à transferência total do mandato por um advogado a outro, exigindo, contudo, que o advogado dê prévio e inequívoco conhecimento de tal fato ao cliente
	
	Não poderá utilizá-lo a pós a fase de citação.
	
	Extingue o mandato judicial, devendo o advogado, contudo, atender a eventuais intimações judiciais nos 10 dias subseqüentes à juntada do termo de substabelecimento nos autos do processo
	 
	Diferentemente da renúncia, não é causa de extinção do mandato judicial
	
Explicação:
O fundamento está no art. 26 do Código de Ética de 2015. O substabelecimento poderá ser com ou sem reservas.
	
	 
	Ref.: 201407966451
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(CESPE/UNB/2010/adaptada) - Em obediência ao que dispõe o Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado que, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando determinada causa deve:
		
	 
	renunciar ao mandato e continuar representando seu cliente por trinta dias, salvo se este constituir novo advogado antes do término do prazo.
	
	fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar o fato ao cliente
	
	comunicar ao cliente a desistência do mandato e indicar outro advogado para a causa, o qual deve ser, obrigatoriamente, contratado pelo cliente.
	 
	comunicar ao cliente a renúncia ao mandato e funcionar no processo nos dez dias subsequentes, caso outro advogado não se habilite antes.
	
	apenas notificar a parte interessada e apresentar em juízo uma justificativa acerca da renúncia judicial.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 5º, § 3º do EOAB combinado com art. 6º do RG.

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