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Lesões degenerativas e síndromes compressivas de MMSS (1)

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Lesões degenerativas e síndromes compressivas de MMSS
Renata SORAYA
Epicondilite lateral e medial
A causa mais comum de dor no cotovelo (a lateral)
Cotovelo do Tenista ou do Golfista. Outro termo utilizado é a tendinose, com alterações degenerativas e fibrose dos tendões
Inflamação na inserção dos supinadores e extensor do punho e dedos/ ou dos flexores
Prevalência 3ª e 4ª décadas de vida, doença ocupacional
Fisiopatologia
Movimentos repetitivos causam lesões e rupturas microscópicas da região com necrose por falência do aporte sanguíneo
QP: dor que piora aos esforços e se localiza no epicôndilo lateral com irradiação para o antebraço, punho e eventualmente para mão
Diagnóstico
Essencialmente clínico: dor aguda à palpação do epicôndilo, edema local
RX: diagnóstico de exclusão, pode identificar osteófitos e lesões degenerativas
USG: edema + inflamação e ruptura
Testes Clínicos: Phalen, phalen invertido, Cozen, Mill
Tratamento clínico
TOC: existe muita controvérsia sobre sua real eficácia. Além disso, a heterogeneidade quanto a frequência, energia e número de pulsos utilizados, dificulta os resultados;
Infiltrações de corticoides são muito empregadas, mas também controversas;
Ao se comparar o uso da TOC com infiltração local de corticóide, a infiltração mostrou-se mais efetiva;
Uso de Braces para estabilização
Tratamento fisioterapêutico
US (parâmetros??)
Laser
Flexibilização tecidual (liberação miofascial, alongamento, crochetagem, etc)
Treinamento excêntrico
Síndrome de quervain
síndromes neurocompressivas do membro superior 
São comuns na clínica médica e na reabilitação
Entre as causas estão os fatores traumáticos e ocupacionais. Entre os nervos do MS mais acometidos estão o mediano, radial e ulnar.
Como resultado, o nervo perde sua mobilidade ao longo do canal neural devido à formação de tecido fibroso, provocando dores crônicas, parestesia e paresia (CUNHA et al, 2014).
Síndrome do túnel do carpo
A Síndrome do Túnel do Carpo 
Dor e “formigamento” dos dedos e das mãos, frequentemente com piora noturna ou matinal;
Doença compressiva mais comum (4% a 5% da população), sobretudo entre 40 e 60 anos, sexo feminino, bilateral em quase metade dos casos
A compressão se faz no túnel duro e inelástico onde passam 9 tendões e o nervo (mediano). O canal tem em média, 3cm de largura. Formado por pequenos ossos do carpo, que servem de base, e um ligamento transverso, que compõe o teto do túnel. 
Causas
Todas as situações que provocam aumento do tecido sinovial, que reveste os tendões e serve para nutri-los, causas traumáticas, inflamatórias, tumorais ou medicamentosas, aumentam também a pressão dentro desse canal
Trabalho manual com movimentos repetidos (L.E.R)
Alterações hormonais como menopausa e gravidez
Diabetes mellitus, por causa da alteração do tecido sinovial e neuropatia periférica
Artrite reumatóide, doenças da tireóide dentre outras.
Diagnóstico: Testes Clínicos, emg, usg
tratamento
Clínico
Cirúrgico
Fisioterapêutico
síndrome do túnel cubital
É a segunda neuropatia compressiva mais comum do MS, após a síndrome do túnel do carpo;
Etiologia: fraturas-luxações do cotovelo, anomalias congênitas, alterações metabólicas, osteoartrite e estresse valgo, entre outras;
Quadro clínico: dor, parestesia, déficit sensorial intermitente no território do ulnar, que se acentuam com a abdução do ombro e flexão do cotovelo
Diagnóstico
Sinal de Wartenburg: 5o dedo abduzido quando em repouso (déficit na adução).
Sinal de Fromet: ao segurar um papel, o paciente com nervo ulnar íntegro é capaz de usar o adutor do polegar (A); quando há déficit, o paciente faz compensação com o flexor longo do hálux, território de inervação do mediano (B)
Exames Complementares
Rx de cotovelo: para excluir deformidade, osteófitos e instabilidade decorrente de trauma.
USG: exame dinâmico, pode evidenciar compressão e subluxação do nervo ulnar com a flexão do antebraço. 
ENMG: importante para confirmar o diagnóstico clinico. Queda na velocidade de condução do nervo na região do cotovelo abaixo de 50 m/s é diagnóstico. Pacientes com sintomas leves podem ser falso negativo, porém em paciente com sintomas graves, a ENMG pode sugerir o prognóstico
A Síndrome de Guyon 
Neuropatia compressiva do nervo ulnar
LER pouco descrita na literatura, porém de importância clinica pelos distúrbios funcionais e sensitivos que provoca
Causada por qualquer alteração que leve a um estreitamento da passagem do nervo pelo canal de Guyon.  Alterações estas variadas, mas na sua maioria relacionadas ao trabalho.
A Síndrome de Guyon 
Causas
Não-ocupacional
Traumatismo - as contusões sobre a região hipotenar 
Processo expansivo tipo lipoma e cisto
Tumefação edematosa devido artrite ou osteoartrite
Trombose da artéria cubital
Ocupacional
Uso de ferramentas, instrumentos de trabalho ou atividades que comprimam mecanicamente a base da mão, Vibração, movimentos repetitivos com força associada
Sintomas
Queixas de alteração de sensibilidade no 4º e 5º dedo com ou sem presença marcante de dor e hipoestesia.
Alterações de força e dificuldades de mobilidade da mão (intrínsecos).
Força de preensão e pinça diminuídas.
Fraqueza e hipotrofia muscular, sensação de frio e intolerância ao calor distribuídos na região cubital da mão.
A Síndrome Complexa de Dor Regional de tipo I (SCDR I) 
Dor intensa que acomete uma extremidade do corpo, sem etiologia definida
1994 (Associação Internacional para o Estudo da Dor - IASP), numerosos nomes (Distrofia Simpático Reflexa, Causalgia, Algodistrofia ou Atrofia de Sudeck): critérios para o diagnóstico e classificou: 
Tipo I. Conhecida como síndrome de DSR. Doença ou lesão que não afetou diretamente os nervos (90% dos casos)
Tipo II. Conhecida como causalgia, esse tipo sucede lesões distintas aos nervos 
incidência 
Sexo feminino, a partir da quarta década, em apenas um membro
57% no primeiro mês pós-lesão. Autores MMSS outros MMII
Sinais e sintomas sensitivos, neurovegetativos e motores. 
A dor em queimação, latejamento ou peso, intensa e espontânea e hiperalgesia.
Espasmos musculares, limitação na ADM, tremores, déficit de força, distonia, edema, mudança na temperatura e coloração da pele. Alterações tróficas como retração tendínea e ligamentar e amiotrofia na fase crônica. Preensão e função de pinça, comumente estarão comprometidos.
Tratamento
Bloqueio do sistema nervoso neurovegetativo simpático
Tratamento farmacológico, bloqueios anestésicos, terapia psíquica e comportamental, programa de educação cognitivo comportamental em dor crônica, neurocirúrgico funcional, neurólise, descompressão, tratamento fisioterapêutico e terapêutico ocupacional.
Diante da complexidade, observa-se a necessidade de uma atenção multidisciplinar

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