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Patologias do Joelho I.pdf

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Patologias do Joelho 
Lesões Ligamentares 
 Gera prejuízos importantes 
 Acomete população jovem 
 Rotação interna e desacelaração são suficientes 
para gerar lesão 
 Lesão do LCA é a mais comum 
 60% associado a lesão de compartimento secundário 
 40% lesões isoladas 
 A deficiência do LCA predispõe a lesões 
meniscais e alterações degenerativas 
Mecanismos de Lesão 
 LCA 
 Força póstero anterior sobre a tíbia 
 
 Hiperextensão 
 
 Desaceleração (RI ou RE de tíbia) 
 
 Forte contração de quadríceps 
 
Mecanismos de Lesão 
 LCP 
 
 Força ântero posterior sobre a tíbia 
 
 Hiperextensão com força sobre 
 a tíbia 
 
 hiperflexão 
Mecanismos de Lesão 
 LCM 
 
 Força externa em valgo 
 
 Rotação sobre pé fixado em RE 
 de tíbia 
 
 Impacto direto sobre a parte interna do antepé 
Mecanismos de Lesão 
 LCL 
 
 Força externa em varo 
 
 Rotação sobre pé fixado em RI de tíbia 
 
 Impacto direto sobre a parte externa do antepé 
 
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Testes 
 Stress em valgo 
 Stress em varo 
 Lachmam 
 Gaveta anterior 
 Gaveta posterior 
 Slocum (ântero-medial) 
 Slocum (ântero-lateral) 
 Pivot shift/ Jerk 
 
Sinais e Sintomas 
 Grau I 
 
 Ruptura parcial mínima 
 
 Habilidade funcional preservada 
 
 Ausência de edema 
 
 Testes negativos 
Sinais e Sintomas 
 Grau II 
 
 Ruptura parcial moderada 
 
 Alteração moderada da habilidade 
 
 Edema 
 
 Testes podem ser positivos 
Sinais e Sintomas 
 Grau III 
 Ruptura completa 
 
Grave alteração da habilidade 
 
 Edema intenso 
 
 Presença de hemartrose 
 
 Testes positivos 
Sinergismo - Estabilizadores 
 Anterior 
 Isquiotibiais: prevenir deslizamento anterior da tíbia 
 
 Tríceps: previne hiperextensão 
 
 BIT: previne luxação de tíbia a 30º de flexão 
 
Sinergismo - Estabilizadores 
 Posterior 
Quadríceps: prevenir deslocamento posterior da tíbia 
 
 Tríceps: previne anteriorização do fêmur 
 
 Poplíteo: previne anteriorização do fêmur 
 
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Sinergismo - Estabilizadores 
 Medial 
 Pata de ganso 
 
 Lateral 
 BIT 
 Bíceps femoral 
Sinergismo - Estabilizadores 
 Ântero medial 
 Isquiotibiais (semimembranoso e semitendinoso) 
 Pata de ganso 
 Poplíteo 
 
 Ântero lateral 
 Isquiotibiais (bíceps) 
 BIT 
Sinergismo - Estabilizadores 
 Póstero medial 
Quadríceps 
 
 Tríceps sural 
 
 Bíceps femoral 
 
 BIT 
 
 
 
 Póstero lateral 
 Quadríceps 
 
 Tríceps sural 
 
 Semitendinoso e 
semimembranoso 
 
 Pata de ganso 
 
 Poplíteo 
 
Decisões - Tratamento 
 Verificar a magnitude da lesão primária 
 
 Existe lesões secundárias 
 
 Há instabilidade pré existente 
 
 Expectativa de vida, idade, ocupação 
Discrepância de opiniões 
 Precisa de cirurgia 
 Tipo de reparo adequado 
 Necessidade de imobilização 
 Duração da imobilização 
 Tempo de progressão da reabilitação 
 Tipo de reabilitação 
 Retorno às atividades 
Princípios de Tratamento 
 Mobilização imediata e suporte de peso 
 Aumentar a nutrição da cartilagem 
 
 Aumentar a produção e alinhamento do colágeno 
 
 Reduzir encurtamentos 
 
 Reduzir tempo de retorno às atividades 
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Princípios de Tratamento 
 Enfatizar fortalecimento de estabilizadores 
dinâmicos (excêntricos) 
 
 Exercícios de cadeia fechada 
 
 Treinamento funcional 
 
Princípios de Tratamento 
 Propriocepção 
 Treinamento de mecanoreceptores para diminuição do 
tempo de reação e informação cinestésica e posicional 
 
 Diminuição do feedback sensorial pela lesão 
ligamentar, diminui a coaptação e promove a longo 
prazo processo degenerativo articular 
Tratamento Conservador - Indicações 
 Lesões parciais 
 
 Não combinadas 
 
 Pouca instabilidade 
Tratamento Conservador - Objetivos 
 ADM 
 Força 
 Flexibilidade 
 Equilíbrio articular 
 Capacidade aeróbica 
 Potência muscular 
 Propriocepção 
 
Reabilitação Conservadora 
 Controle da sintomatologia 
 Eletroterapia (US, laser, interferencial... ) 
 
 Manutenção da força e flexibilidade 
 Enfatizar força dos estabilizadores dinâmicos 
 Trabalho de força, resistência e potência 
 
 Controle proprioceptivo 
 Proteção articular 
Tratamento Cirúrgico do LCA 
 Sutura ligamentar 
 Perda de elasticidade e dificuldade de reinserção 
 
 Ligamentos sintéticos 
 Degeneração após 2 anos de cirurgia 
 Irritação da membrana sinovial 
 
 Lemaire 
 Utilização do tendão do tensor da fáscia lata 
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Tratamento Cirúrgico do LCA 
 Kennett Jones / Dejour 
 Utilização do terço médio do tendão patelar 
 Processo de necrose e revascularização 
 Aparência de ligamento normal de 12 a 18 meses 
 Complicações: fraturas, tendinites, crepitação patelar, 
afrouxamento do ligamento, perda de força do 
quadríceps 
Tratamento Cirúrgico - Indicações 
 Pacientes de “risco” 
 
 Possibilidades de lesões degenerativas 
 
 Lesões combinadas ligamentares e meniscais 
 
 Instabilidade intensa 
 
Considerações 
 LCA com lesão crônica leva à mudanças 
degenerativas 
 
 Incidência de lesões meniscais é maior em 
deficiência de LCA 
 
 Cirurgia de LCA diminui instabilidade, embora não 
se tenha conhecimento quanto às mudanças 
degenerativas 
Considerações 
 Pacientes diferem muito quanto à expectativa após 
a cirurgia 
 
 Pode ser recomendado tratamento conservador até 
que paciente faça opção pela cirurgia 
 
 Lesões de LCA podem se tornar sintomáticas após 
lesão meniscal 
Primeiras 12 horas (P.O. imediato) 
 Crioterapia 
 Mobilização de patela 
 Exercícios para tornozelo 
 Mobilização passiva do joelho de 0º a 90º 
 Aparelho: movimento passivo contínuo 
 Contração isométrica de quadríceps 
 
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Primeiro dia (24 horas) 
 Alta hospitalar 
 Apoio para marcha (muletas – segundo critério do 
médico) 
 Fortalecimento isométrico de quadríceps e 
isquiotibiais 
 Orientações para evitar contraturas 
Até o 8º dia 
 Flexão ativa de joelho 
 Extensão passiva do joelho 
 Fortalecimento e alongamento de isquiotibiais 
 Co-contração de isquios e quadríceps 
 Marcha com apoio total 
 Hidroterapia durante todo o período de 
reabilitação 
8º até o 21º dia 
 Início de carga progressiva para isquiotibiais 
 
 Co-contração de isquios e quadríceps 
 
 Mobilização passiva do joelho 
 
 Alongamentos gerais 
1 a 2 meses 
 Exercícios proprioceptivos leves 
 Atividades com carga 
 Mobilização passiva de joelho 
 Treino de flexibilidade 
 Bicicleta estacionária com carga gradual 
 Exercícios resistidos concêntricos e excêntricos 
 
2 a 3 meses 
 Mobilização passiva de joelho 
 Reforço muscular global com ênfase para 
isquiotibiais 
 Início de corrida no plano, sem mudança de direção 
 Exercícios proprioceptivos avançados 
 
3 a 4 meses 
 Reforço muscular intensificado 
 
 Corridas com mudanças de direção 
 
 Saltos 
 
 Atividade esportiva leve (natação) 
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4 a 8 meses 
 Condicionamento cárdiopulmonar 
 
 Retorno ao esporte de competição (atletas de alto 
nível) 
Princípios Importantes 
 Permitir movimento imediato do joelho 
 
 Evitar exercícios vigorosos dos isquios até o 6º mês 
de P.O. 
 
 Evitaratividades que provoquem o deslocamento 
posterior da tíbia 
 
Tratamento P.O. 
 Mobilização passiva do joelho de 0º a 90º 
 
 Ganho de extensão do joelho 
 Cuidado com hiperextensão (rotura) 
 
 Flexão poderá ficar limitada até a 7ª semana de 
P.O. 
 Exercícios de flexão na posição sentada (PASSIVO) 
Tratamento P.O. 
 Fortalecimentos isométricos 
 Cuidado: movimentos que forçam a tíbia 
posteriormente 
 
 Alongamento de todos os músculos que inserem no 
joelho 
 Alongamento leve de isquios 
 
 Corrida e retorno às atividades após o 6º mês de 
P.O. 
Lesões Meniscais 
 Considerações (vascularização e movimentação) 
 
 Funções 
 Absorver impactos 
 Aumentar a congruência articular 
 Dar estabilidade 
 Prevenir processos degenerativos 
 
 
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Mecanismos de Lesão 
 Forças compressivas 
 
 Rotações do joelho 
 
 Lesões degenerativas 
Tipos de Lesão 
 Periféricas 
 Centrais 
 A – longitudinal (alça de balde) 
 B – oblíqua (bico de papagaio) 
 C – Radial 
 D – Clivagem horizontal 
 E - complexa 
Fatores Predisponentes 
 Frouxidão ligamentar 
 
 Fraqueza muscular 
 
 Manutenção de posturas 
 
 Alterações posturais 
 
 Lesões degenerativas 
Sinais e Sintomas 
 Logo após a lesão: travamento 
 Dor 
 Dor ao limite extremo de movimento 
 Dor ao agachamento 
 Edema 
 Sensação de instabilidade 
 Andar “de pato” 
 Testes: McMurray e Apley 
 
 
Tratamento Cirúrgico 
 Meniscectomia parcial 
 
 Meniscectomia total 
Tratamento Conservador 
 Eletrotermoterapia 
 Crioterapia, US, laser, interferencial... 
 Isometria de quadríceps e isquios 
 Flexibilidade de todos os músculos que inserem no 
joelho 
 Fortalecimento (de acordo com o menisco 
lesionado) 
 Treino proprioceptivo 
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Síndrome da Banda Ílio Tibial 
 Irritação da bursa 
 Cruzamento da BIT e a proeminência lateral do côndilo 
lateral do fêmur 
 
 
 
 
 
 
 Comum em esportes de corrida 
 
Considerações Anatômicas e 
Biomecânicas 
 Trato ílio tibial representa a tração dos músculos 
tensor da fáscia lata e glúteo máximo 
 
 BIT insere-se proximalmente na tíbia no tubérculo 
de gerdy 
 
 Durante a flexão/extensão do joelho, a BIT é 
submetida à fricção contra o côndilo lateral do 
fêmur 
Características da Síndrome 
 Induzida pela fricção ou overuse da BIT 
 
 Acomete principalmente indivíduos magros 
 
 Associada ao varismo de joelho 
 
 Pode estar associada ao retro pé varo 
Características da Síndrome 
 Pode ser precipitada por contusão, corridas ou 
movimentos de flexo/extensão repetidas 
 
 Agravada: erros de treinamento, subir escadas, 
mudanças de direção, corridas longas, corridas em 
declive, corridas em terrenos abaulados 
Severidade da Lesão 
 GRAU I - início da dor após corrida sem restringir 
distância ou velocidade 
 GRAU II – dor inicia durante a atividade sem 
restringir distância ou velocidade 
 GRAU III – dor durante atividade com restrição 
da distância e velocidade 
 GRAU IV – dor severa que impede a atividade 
física 
 GRAU V – dor contínua com ou sem atividade 
Etiologia 
 Alteração no alinhamento do MMII 
 
 Erros de treinamento 
 
 Má condição do terreno 
 
 Variações anatômicas (Ober +) 
 
 Homens são mais propensos 
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Tratamento 
 Correção do treinamento 
 
 Evitar corridas em aclives ou declives por 4 semanas 
 
 Calçados adequados 
 
 Medicamentos 
 
 Cirurgia de descompressão é rara 
Fisioterapia 
 Analgésica e antiinflamatória 
 
 Treino de flexibilidade 
 
 Correção de discrepância de membros

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