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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ADMINISTRAÇÃO
MARCOS ROBERTO BARRETO VICENTE
LOGÍSTICA AÉREA
Retenção de Clientes na Exportação de Perecíveis
RIO DE JANEIRO
2017
MARCOS ROBERTO BARRETO VICENTE
LOGÍSTICA AÉREA
Retenção de Clientes na Exportação de Perecíveis
Projeto de TCC apresentado ao Curso de Administração da Universidade Estácio de Sá como pré-requisito para a obtenção do Título de Bacharel em Administração sob a orientação do professor Ulisses de Almeida.
RIO DE JANEIRO
2017
AGRADECIMENTOS
A Deus por me dar saúde e muita força para superar todas as dificuldades.
A esta Universidade e todo seu corpo docente, além da direção e administração que me proporcionaram as condições necessárias para que eu alcançasse meus objetivos.
Ao meu orientador Ulisses de Almeida, por todo o tempo que dedicou a me ajudar durante o processo de realização deste trabalho.
Aos meus pais, por todo o amor que me deram, além da educação, ensinamentos e apoio.
E enfim, a todos que contribuíram para a realização deste trabalho, seja de forma direta ou indireta, fica registrado aqui, o meu muito obrigado!
INTRODUÇÃO 
Para se obter um bom resultado na exportação de perecíveis e reter os seus clientes exportadores, é necessário que as empresas de agenciamento de carga aérea façam uma logística de qualidade com rapidez e eficiência, para que o produto chegue ao importador da melhor maneira possível e em perfeito estado de comercialização.
Neste mercado cada vez mais competitivo, tornou-se essencial utilizar o transporte aéreo para colocar mercadorias no mercado global. As mercadorias perecíveis são as mais transportadas por via aérea, porque necessitam de cuidados especiais e é importante chegarem ao destino o mais rapidamente possível, para não perderem as suas propriedades durante a viagem. O transporte aéreo permite percorrer longas distâncias, sendo considerado seguro, cómodo e rápido.
Essas empresas de agenciamento de carga aérea pegam o pedido do exportador e conseguem espaço nas companhias aéreas, para exportarem os seus produtos mundo à fora. 
Em alguns casos, a companhia aérea entrega a carga até o aeroporto de destino, em que os custos de desembaraço e de transporte rodoviário são por conta do importador. 
Porém em muitas ocasiões, a carga é entregue até o armazém do importador pela própria companhia aérea, onde está arca com os procedimentos de desembaraço e contrata um caminhão para entregar a carga até o armazém do importador. Para que esse processo door to door aconteça, a companhia aérea exige uma quantidade mínima de carga para ser exportada para compensar o custo deste caminhão. Nesta parte da logística, o agente de carga deve garantir ao exportador e ao importador que este caminhão fará essa conexão do aeroporto até o armazém sem atraso.
O agente de carga também deve se atentar a questões fitossanitárias com o objetivo de assegurar que os vegetais, partes de vegetais e seus produtos, bem como embalagens e suportes de madeira, nas operações de exportação, encontram-se livres de pragas. Por exemplo, há muitas restrições para o embarque de limão para Paris, com isso, o agente de carga deve conversar com o exportador e importador para que, juntos, elaborem uma logística para receber a carga em outra cidade que não seja Paris, tal como Amsterdam na Holanda, pois a fiscalização no aeroporto de Amsterdam é mais flexível para a liberação da carga do que em Paris.
A escolha da rota oferecida pela companhia aérea é essencial para que se tenha uma boa logística. Uma rota que tenha muitas conexões e muito tempo de trânsito entre a origem e o destino final não é interessante para o exportador, fazendo com que este busque outras alternativas com os concorrentes daquele agente de carga. Logo, oferecer ao exportador a opção de enviar a sua mercadoria em um voo direto ou com o menor tempo de trânsito é um dos grandes fatores que levam a fidelização daquele cliente. 
A exportação de produtos perecíveis exige um cuidado muito especial com a sua instalação para serem armazenados. Logo, qualidade no quesito armazenamento é fundamental para manter a carga refrigerada o maior tempo possível. Os processos de armazenagem também demandam muita atenção da equipe envolvida, pois é na hora do armazenamento que os alimentos são bastante manuseados, o que aumenta as chances de sua embalagem ser danificada. Desta maneira, o agente de carga poderá perder o seu cliente exportador se não se atentar a estocagem bem feita do produto, pois, obviamente, nenhum cliente estará satisfeito ao ver sua carga sendo mal armazenada, o que fará com que as vendas para o importador sejam prejudicadas. 
Dinamismo, pro-atividade, e comunicação entre todas as partes envolvidas neste processo de exportação é que o faz a diferença para que o trabalho saia da melhor maneira possível. Uma informação errada ou mesmo imprecisa pode comprometer e muito toda a operação. Correr atrás das informações corretas é a prioridade de uma empresa de agenciamento de carga aérea, para que toda a operação e o embarque da carga do exportador saia de acordo com o planejado. Com isso, a satisfação do cliente estará garantida. 
A comunicação entre o agente de carga e o importador também é essencial para a realização de um bom trabalho nesta logística. O conhecimento de um idioma que seja comum entre eles, que geralmente é o inglês, torna mais fácil as suas trocas de informações. Por exemplo, se uma carga não embarcar por conta de um problema técnico no avião, o importador deve ser avisado pelo agente de carga que o embarque daquela mercadoria ficará para o dia seguinte e o motivo pelo qual a carga não embarcou, sendo usado, geralmente, um e-mail em inglês como forma de comunicação, passado do agente de carga para o importador, para que este reprograme suas vendas no mercado daquele país de destino. 
A busca por espaços nos aviões das companhias aéreas é uma tarefa incessante e diária de uma empresa de agenciamento de carga aérea e deve ser feita com o máximo de antecedência para que o agente de carga consiga tal espaço e oferte para o seu cliente exportador. Para ajudar os agentes de carga na aquisição das reservas e diminuir os transtornos causados pela falta de espaço, é acordado o chamado allotment, ou seja, um espaço concedido por certas companhias aéreas ao agente de carga para embarques de exportadores que possuem exportações com frequência em determinados dias da semana, mediante um acordo de tarifas entre a transportadora aérea e a empresa de agenciamento de carga aérea. Com isso todos saem ganhando: a companhia aérea por ter vendido tal espaço para o agente de carga, o agente de carga por ter conseguido ofertar o espaço ao exportador, ganhando cada vez mais a sua confiança e o exportador por conseguir exportar o seu produto. 
Estar antenado aos fatos que acontecem pelo mundo é fundamental para se programar quanto às reservas de espaço. Na Semana Santa, por exemplo, há um grande consumo de peixe em muitos países, com isso, o agente de carga deve resevar tais espaços antecipadamente nas companhias aéreas para a realização destes embarques com maiores quantidades. 
Portanto, para se ter eficiência nesta logística de exportação de perecíveis e consequentemente ganhar cada vez mais a credibilidade e fidelidade dos seus clientes é necessário que se trabalhe muito bem em conjunto os quatro fatores-chave dentro desta gestão de cadeia de suprimentos: estoque, instalação, transporte e informação. 
PROBLEMATIZAÇÃO 
Um dos maiores problemas para a exportação de perecíveis é o no-show, ou seja, quando ocorre do agente de cargas reservar um espaço nos aviões das companhias aéreas para os exportadores exportarem os seus produtos, e estes não utilizarem a totalidade do espaço reservado, consequentemente, a companhia aérea deixa de vender aquele espaço para outro cliente agente de carga, tendo, dessa forma, um certo prejuízo, o que acarretará, futuramente, na diminuição dos espaços que a companhia aérea cede para aquele agente de cargaque não cumpriu com o combinado. Como manter o agenciamento de cargas de clientes exportadores que costumam dar no-show?
HIPÓTESE
A produção de frutas e peixes depende de muitos fatores tais como condições climáticas e condições pesqueiras, fazendo com que o exportador tenha apenas uma estimativa de quanto será produzido para exportar. Contudo, para minimizar casos de no-show, é necessário que o agente de carga converse constantemente com o exportador, buscando atualizações de quantidades/peso de quanto realmente será embarcado.
OBJETIVO
Objetivos Gerais
Analisar os problemas de cargas no-show reservadas, mas não embarcadas, para minimizar tais ocorrências.
Objetivos Específicos
Identificar qual a frequência de cargas no-show de determinados clientes
Analisar a relação de má comunicação entre exportador e agente de carga X quantidade de cargas no-show
Estabelecer uma relação com a alta e baixa temporada na produção de frutas e peixes X quantidade de cargas no-show
Verificar os motivos que levam o importador a desistir do pedido gerando o no-show. 
JUSTIFICATIVA
Trazer para o centro de discussões uma proposta para melhorar a eficiência nos serviços de agenciamento de carga aérea para a exportação de perecíveis como frutas e peixes, e com isso reter os clientes já conquistados. Deve ser levado em consideração que frutas e peixes, por se tratarem de perecíveis, são cargas muito sensíveis e requerem todo e qualquer cuidado, e devem ser entregues ao importador no menor tempo e no menor custo possível, apresentando boas condições de comercialização. 
Com isso, administrar esse tipo de exportação não é uma tarefa simples, e deve ser executada com agilidade e eficiência, desde o pedido até a sua entrega no país de destino, passando pelos processos de colheita, produção, transporte rodoviário até o aeroporto, despacho da mercadoria para ser colocada no avião, transporte aéreo para o país de destino, despacho de importação e a sua entrega ao importador. 
Investigar a complexidade de todos esses processos significa buscar a melhor maneira de se obter qualidade dentro do agenciamento de carga aérea para a exportação de perecíveis, reservando e ajustando com o exportador e com a companhia aérea aquilo que realmente irá embarcar para que se diminuam os casos de no-show, ou seja, quando ocorre do agente de cargas reservar um espaço nos aviões das companhias aéreas para os exportadores exportarem os seus produtos, e estes não utilizarem a totalidade do espaço reservado, e ao mesmo tempo buscando sempre a satisfação do cliente exportador e do seu importador, e a maximização do lucro da empresa.
REFERENCIAL TEÓRICO 
Para se obter um bom resultado na exportação de perecíveis e reter os seus clientes, é necessário que as empresas de agenciamento de carga aérea façam uma logística de qualidade com rapidez e eficiência, para que o produto chegue ao importador da melhor maneira possível e em perfeito estado de comercialização. Ou seja, é preciso ter um excelente desempenho operacional nas atividades desta logística aérea. 
Segundo Robles e Nobre (2016, p.71)
Desempenho operacional está atrelado ao tempo exigido para entrega dos pedidos aos clientes e envolve rapidez e consistência na entrega. Aqui se destaca a integração entre os elos, com confiabilidade em cada operação, para que não exista retrabalho ou perda de informações.
Neste mercado cada vez mais competitivo, tornou-se essencial utilizar o transporte aéreo para colocar mercadorias no mercado global. As mercadorias perecíveis são as mais transportadas por via aérea, porque necessitam de cuidados especiais e é importante chegarem ao destino o mais rapidamente possível, para não perderem as suas propriedades durante a viagem. O transporte aéreo permite percorrer longas distâncias, sendo considerado seguro, cómodo e rápido.
De acordo com a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil
 As vantagens associadas ao transporte aéreo de carga fazem com que esse tipo de transporte tenha um maior valor percebido por seus usuários em comparação aos modais terrestre, marítimo e ferroviário. Como pontos fortes da utilização do modal aéreo, tem-se: a rapidez do transporte (especialmente para longas distâncias como as intercontinentais), a segurança e ainda o baixo risco de perda ou danificação da mercadoria transportada.
Essas empresas de agenciamento de carga aérea pegam o pedido do exportador e conseguem espaço nas companhias aéreas, para exportarem os seus produtos mundo à fora.
Em alguns casos, a companhia aérea entrega a carga até o aeroporto de destino, em que os custos de desembaraço e de transporte rodoviário são por conta do importador. 
Porém em certas ocasiões, a carga é entregue até o armazém do importador pela própria companhia aérea, onde esta arca com os procedimentos de desembaraço e contrata um caminhão para entregar a carga até o armazém do importador, em que o custo do desembaraço e o transporte rodoviário já é dilúido na tarifa aérea. Para que esse processo chamado de entrega door to door aconteça, a companhia aérea exige uma quantidade mínima de carga para ser exportada para compensar o custo deste caminhão. Nesta parte da logística, o agente de carga deve garantir ao exportador e ao importador que este caminhão fará essa conexão do aeroporto até o armazém sem atraso.
Conforme Robles e Nobre (2016, p.140)
Esses agentes exercem função semelhante à dos agentes de viagem no transporte de passageiros, e seus serviços prestados englobam desde o acompanhamento das datas de entrega e das ordens de compra – podendo abranger a coleta das mercadorias em pontos de origem designados, sua movimentação até os armazéns e dentro deles (por exemplo: centros de consolidação ou distribuição) – até a entrega da mercadoria (encomenda) no cliente final.
	
É de suma importância que o agenciador de cargas tenha em seu quadro de funcionários um bom despachante aduaneiro para que o mesmo tenha um bom relacionamento junto à Receita Federal para agilizar o seu desembaraço aduaneiro. 
	Segundo Carlos Araújo em seu artigo publicado na Comunidade Adm (2009), 
O despachante aduaneiro é um profissional que representa os importadores, exportadores, transportadores, armazéns alfandegados, perante aos diversos órgãos intervenientes governamentais e entidades comerciais, nos procedimentos aduaneiros, fiscais, tributários, logísticos e comerciais, visando à liberação aduaneira da carga importada ou exportada.
	O agente de carga também deve se atentar a questões fitossanitárias com o objetivo de assegurar que os vegetais, partes de vegetais e seus produtos, bem como embalagens e suportes de madeira, nas operações de exportação e, encontram-se livres de pragas. Por exemplo, há muitas restrições para o embarque de limão para Paris, com isso, o agente de carga deve conversar com o exportador e importador para que, juntos, elaborem uma logística para receber a carga em outra cidade que não seja Paris, tal como Amsterdam na Holanda, pois a fiscalização no aeroporto de Amsterdam é mais flexível para a liberação da carga do que em Paris. 
	De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2017)
A proteção sanitária vegetal é o conjunto de medidas adotadas pela agricultura para evitar a propagação de pragas e doenças, especialmente as exóticas, em biomas, plantações ou áreas livres em que os organismos não contam com defesas ou mecanismos naturais de controle.
O Certificado Fitossanitário Internacional (CFI) atesta a condição fitossanitária da partida de plantas, partes de vegetais, produtos de origem vegetal e outros artigos regulamentados. No Brasil, o CFI é emitido exclusivamente pelos Auditores Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, lotados nos portos, aeroportos internacionais, postos de fronteira e aduanas especiais.
O exportador deverá realizar contato com o comprador, para conhecer as regras para comercializaçãode produtos para o país de destino. Em seguida, o interessado deve procurar as instituições brasileiras para a obtenção dos documentos necessários, dentro as quais o MAPA, na esfera de sua competência.
 	A escolha da rota oferecida pela companhia aérea é essencial para que se tenha uma boa logística. Uma rota que tenha muitas conexões e muito tempo de trânsito entre a origem e o destino final não é interessante para o exportador, fazendo com que este busque outras alternativas com os concorrentes daquele agente de carga. 	Logo, oferecer ao exportador a opção de enviar a sua mercadoria em um voo direto ou com o menor tempo de trânsito é um dos grandes fatores que levam a fidelização daquele cliente, em outras palavras, sempre deve ser oferecida a melhor logística para o cliente. 
As palavras de Campos e Brasil (2012, p.10) reforçam a importância dessa logística: “A logística é responsável pelo processo que faz com que o produto final ou serviço chegue ao consumidor na hora certa, no lugar certo, da forma correta, ao menor custo possível e mantendo os padrões de qualidade exigidos pelo cliente. ”
Paola Mara, em seu artigo A importância da Logística para as Empresas (2013) também faz um ressalto para a importância da logística nas organizações
É necessário realizar um bom trabalho em operações logísticas para que os custos sejam reduzidos e para que traga vantagens e benefícios para as empresas. Por isso, consideramos que os estoques dos insumos e dos produtos acabados, a infraestrutura de transporte e a capacidade de gestão logística são cruciais para o desempenho das organizações e o sucesso das operações logísticas
A exportação de produtos perecíveis exige um cuidado muito especial com a sua instalação para serem armazenados. Algumas frutas tais como o mamão, figo e manga amadurecem muito rápido e devem ser estocados a uma temperatura inferior a dez graus centígrados. Logo, qualidade no quesito armazenamento é fundamental para manter a carga refrigerada o maior tempo possível. Desta maneira, o agente de carga poderá perder o seu cliente exportador se não se atentar a estocagem bem-feita do produto, pois, obviamente, nenhum cliente estará satisfeito ao ver sua carga sendo mal armazenada, o que fará com que as vendas para o importador sejam prejudicadas. 
	Antonio Carlos da Silva Rezende, gerente da IMAM Consultoria, instrutor e autor de diversos livros relacionados à área de logística, em seu artigo publicado na Revista Logística (2011), destaca sobre a importância do acondicionamento de perecíveis:
Genericamente os alimentos perecíveis são aquelas sensíveis a qualquer tipo de deterioração, seja biológica, física ou química e que podem ter prejudicadas as suas qualidades para comercialização e consumo se não forem devidamente acondicionados na origem, conservados, transportados, dispostos adequadamente nos pontos de venda e nos locais de utilização.
E para complementar, Gonçalves (2013, p.165) aborda sobre a influência da qualidade no armazenamento de produtos para uma organização:
A competição e mesmo a prospecção de novos mercados acabou por transformar as atividades de armazenagem de materiais em uma estratégia importante na busca da eficiência operacional e da capacidade de atender aos mercados em franca expansão.
Dinamismo, pro-atividade, e comunicação entre todas as partes envolvidas neste processo de exportação é que o faz a diferença para que o trabalho saia da melhor maneira possível. Uma informação errada ou mesmo imprecisa pode comprometer e muito toda a operação. Correr atrás das informações corretas é a prioridade de uma empresa de agenciamento de carga aérea, para que toda a operação e o embarque da carga do exportador saia de acordo com o planejado. Com isso, a satisfação do cliente estará garantida. 
Para Matos (2009, pág. 72), 
Comunicação empresarial é a relação da empresa com o seu público interno e externo, envolvendo um conjunto de procedimentos e técnicas destinados à intensificação do processo de comunicação e a difusão de informações sobre as suas atuações, resultados, missão, objetivos, metas, projetos, processos, normas, procedimentos, instruções de serviço etc. É um recurso estratégico de gestão, que, quando bem aproveitado, pode garantir o funcionamento coeso, integrado e produtivo da empresa.
	Para complementar a importância da comunicação nas empresas, Chiavenato (2000, p.142), destaca que
Comunicação é o processo de transmitir a informação e compreensão de uma pessoa para outra. Se não houver esta compreensão, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida pela outra pessoa, a comunicação não se efetivou. 
Debora Alves, em seu artigo “Comunicação” O Meio Mais Eficaz para um Bom Relacionamento, destaca que
Atualmente, nas organizações, a comunicação possui grande valia e afeta diretamente o desempenho dos colaboradores, portanto uma informação passada de forma adequada e clara resultará em uma atividade bem executada, uma comunicação objetiva e eficiente entre os setores reverterá em troca de informações corretas, entendimento e afinidade entre os trabalhadores em que todos se comunicam e interagem, melhorando a motivação, o relacionamento entre os funcionários e consequentemente o Clima Organizacional, eliminando as falhas e deficiências na comunicação. 
A comunicação entre o agente de carga e o importador também é essencial para a realização de um bom trabalho nesta logística. O conhecimento de um idioma que seja comum entre eles, que geralmente é o inglês, torna mais fácil as suas trocas de informações. Por exemplo, se uma carga não embarcar por conta de um problema técnico no avião, o importador deve ser avisado pelo agente de carga que o embarque daquela mercadoria ficará para o dia seguinte e o motivo pelo qual a carga não embarcou, sendo usado, geralmente, um e-mail em inglês como forma de comunicação, passado do agente de carga para o importador, para que este reprograme suas vendas no mercado daquele país de destino. 
Jean dos Santos, em seu artigo publicado no Jornal Noroeste (2017), fala da importância da língua inglês no comércio exterior
Falamos cada vez mais em importação e exportação, temos produtos de diversas partes do mundo, assim como enviamos produtos nossos para outros países, a indústria, o comércio, as relações diplomáticas, a ciência, etc. necessitam de um idioma oficial para comunicação, ou seja, a língua Inglesa. 
	Portanto, para se ter eficiência nesta logística de exportação de perecíveis e consequentemente ganhar cada vez mais a credibilidade e fidelidade dos seus clientes é necessário que se trabalhe muito bem em conjunto os fatores-chave dentro desta gestão de cadeia de suprimentos: estoque, instalação, transporte e informação. 
De acordo com Chopra e Meindl (2010, pág. 45)
Esses fatores interagem para determinar o desempenho da cadeia de suprimentos em termos de responsividade e eficiência. O objetivo é estruturar os fatores-chave para atingir o nível desejado de responsividade ao menor custo possível. 
METODOLOGIA
A experiência profissional do autor, adquirida durante um ano e quatro meses trabalhando na Cargolink Logistic, uma empresa atuante no mercado de agenciamento de carga aérea para a exportação de perecíveis, será de suma importância para a realização do projeto, tornando essa pesquisa do tipo qualitativa, pois é um método de investigação científica que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas particularidades e experiências individuais e será preciso entender profundamente sobre tal tema. 
Também serão utilizadas pesquisas em sites e em livros de autores renomados que abordam principalmente sobre logística e comunicação, tais como Luiz Fernando Rodrigues Campos, Caroline V. De Macedo Brasil, Leo Tadeu Robles, Marisa Nobre, Edelvino Razzolini Filho, Gustavo Gomes de Matos, Sunil Chopra, Peter Meindl e Paulo Sérgio Gonçalves,com o objetivo de dar fundamentos ao tema abordado e aos pontos de vista do autor. 
CRONOGRAMA
	Cronograma de Elaboração do TCC
	Ano 2018
	Item
	Atividades
	FEV
	MAR
	ABR
	MA
I
O
	JUN
	JUL
	1
	Revisão Bibliográfica
	
	
	
	
	
	
	2
	Determinação dos Objetivos
	
	
	
	
	
	
	3
	Localização das fontes de dados coletados
	
	
	
	
	
	
	4
	Consolidação dos dados coletados
	
	
	
	
	
	
	5
	Análise de dados
	
	
	
	
	
	
	6
	Desenvolvimento do TCC
	
	
	
	
	
	
	7
	Revisão do TCC
	
	
	
	
	
	
	8
	Divulgação do resultado da pesquisa
	
	
	
	
	
	
REFERÊNCIAS
ALVES, Débora. Comunicação: O Meio Mais Eficaz Para Um Bom Relacionamento, 2014. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_49591/artigo_sobre_comunicaao-o-meio-mais-eficaz-para-um-bom-relacionamento>. Acesso em: 13 de Novembro de 2017.
ARAUJO, Carlos. O que faz um despachante aduaneiro, 2009. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-faz-um-despachante-aduaneiro/35328/>. Acesso em: 14 de novembro de 2017.
CAMPOS, Luiz Fernando Rodrigues; BRASIL, Caroline V. De Macedo. Logística: Teia de Relações, – 1ª Edição. Curitiba: Editora Intersabereres, 2012, Página 10 e 27.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000, página 142.
CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gestão da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, Planejamento e Operações. 4ª Edição. São Paulo: Editora Pearson, 2010, página 45. 
DALCOLMO, Bruno Silva. Estudo Sobre Transporte Aéreo Internacional: Transporte Aéreo Internacional de Carga, 2013. Disponível em: <http://www.anac.gov.br/A_Anac/internacional/publicacoes/b-estudos/nt-transporte-carga.pdf>. Acesso em: 10 novembro 2017.
Disponível em: <https://www.imam.com.br/logistica/noticias/movimentacao/107-logistica-de-distribuicao-de-alimentos-pereciveis>. Acesso em: 14 novembro 2017.
GONÇALVES, Paulo Sérgio. Logística e Cadeia de Suprimentos: o essencial. 1ª Edição. Barueri: Editora Manole Ltda, 2013, página 165. 
MARA, Paola. A importância da logística para as empresas, 2013. Disponível em: <https://www.administradores.com.br/artigos/academico/a-importancia-da-logistica-para-as-empresas/72607/>. Acesso em: 14 de novembro de 2017.
MATOS, Gustavo Gomes de; Comunicação Empresarial Sem Complicação. 2ª Edição. Barueri. Editora Manole Ltda, 2009, página 72. 
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Requisitos SPS para países com Adidos Agrícolas. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/relacoes-internacionais/negociacoes-nao-tarifarias/requisitos-sps>. Acesso em: 14 novembro 2017.
RAZZOLINO FILHO, Edelvino. Gerência de Serviços para a Gestão Comercial: Um Enfoque Prático. 1ª Edição. Curitiba: Editora Intersaberes, 2012, página 97. 
REZENDE, Antonio Carlos da Silva. Logística de Distribuição de Alimentos Perecíveis, 2011.
ROBLES, Leo Tadeo; NOBRE, Marisa. Logística Internacional: Uma abordagem para a Integração de Negócios. 1ª Edição. Curitiba: Editora Intersaberes, 2016, páginas 71, 91 e 140.
ANEXOS
ANEXO I – Termo de Responsabilidade Autoral
ANEXO II – Documentação Comprobatória de Atividade Profissional
ANEXO III – Declaração de Atividade Profissional
ANEXO IV – Auto Avaliação de Habilidades
ANEXO V – Relatório de Experiência Profissional / Plano de Carreira
ANEXO VI – Atividade Estruturada

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